Este projeto propõe que os alunos do 2o e 3o ano produzam vídeos de 1 minuto divulgando direitos ou deveres relacionados aos três poderes do Distrito Federal: Poder Legislativo, Poder Executivo e Poder Judiciário. O objetivo é ensinar sobre esses poderes e promover a cidadania. Os alunos aprenderão sobre produção audiovisual na disciplina de Arte.
Projeto do 2º Bim para os 2º e 3º Anos: Voce Tem 3 Poderes
1. Governo do Distrito Federal
Secretaria de Estado de Educação
Diretoria Regional de Ensino do Recanto das Emas
Centro de Ensino Médio 111
Telefone 3901.3355
“Brasília – Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade”
www.ferreira18.blogspot.com
PROJETO DE ARTE- 2º BIMESTRE
VOCÊ TEM 3 PODERES. NÃO É
SUPER-HERÓI. MAS, TEM 3
PODERES. USE-OS. CIDADANIZE-
SE. A ARTE AJUDA.
Prof. Francisco Ferreira
Brasília- Recanto das Emas - DF
2011
2. "O que mais preocupa não é o grito dos corruptos, dos
violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética. O que
mais preocupa é o silêncio dos bons."
Martin Luther King
3. ARTE
Apresentação
As manifestações e produções artísticas devem ser entendidas como objetos culturais.
Foram construídas pelo homem ao longo de sua vida e carregam dentro de si inúmeros
significados que devem ser desvendados na escola. O estudo da Arte deve ser entendido
como a reconstrução do próprio objeto artístico, suas condições de produção e recepção
(autoria, finalidade, momento e lugar histórico da criação, materiais utilizados, recursos
utilizados, agentes financiadores, público-alvo, comercialização, usos etc.). Cada objeto
artístico tem uma história que precisa ser recuperada para dar-se um sentido a ele. Essa
história muda muito de acordo com o valor que se atribui socialmente a esse objeto Isso
significa que esse objeto vai se transformando e adquirindo a forma de um objeto
cultural. O ensino de Arte na escola, em todos os anos escolares, respeitando a faixa
etária dos alunos, tem por objetivos: ampliar as formas de ver e sentir os objetos
artísticos; reconhecer outros objetos artísticos que não fazem parte de seu acervo
imediato; preservar esses objetos como representação de culturas, de identidades, de
patrimônio da humanidade.
Enfim, que o aluno desenvolva o letramento em Arte, aprendendo a dar significado aos
seus objetos e, se possível, produzi-los, com base nesse conhecimento. Semelhante aos
estudos realizados em língua portuguesa, sobre os textos literários (objetos de Arte), os
alunos vão recuperar a intertextualidade desses objetos que vão além do próprio objeto.
A Arte na escola deve ser vista como o direito de os alunos usufruírem o patrimônio
artístico da humanidade, de terem acesso a ele, valorizando as experiências estéticas
como representações culturais de luta e de construção de identidades em diferentes
tempos e lugares e, ao mesmo tempo, reconstruindo-as frente às suas expectativas
pessoais. O estudo da Arte faz parte de uma filosofia de mundo. Os conteúdos de Arte
devem ser vistos como modos de ampliar o conhecimento de mundo do aluno. Não há
subordinação entre esses conteúdos, se forem colocados em cheque com o caráter
transitório da Arte, porque nunca um objeto artístico será igual ao outro, envolvendo
muitas leituras sujeitas à perspectiva de quem lê, porque aprendeu a ler. De início,
indica-se o estudo da Arte como linguagens construídas com códigos e materiais
próprios (artes visuais, música, teatro e dança), de acordo com suas funções sociais.
As artes visuais são identificadas por sua linguagem visual.
A música é identificada por sua linguagem musical.
O teatro é identificado por sua linguagem teatral.
A dança é identificada por sua linguagem corporal.
Considerando a conceituação dos Parâmetros Curriculares Nacionais, as expectativas de
aprendizagem relacionam-se ao desenvolvimento de habilidades relativas à:
1. Produção: percepção, experimentação, criação, produção.
2. Fruição ( apreciação): comunicação, leitura, compreensão, análise e interpretação.
3. Reflexão (contextualização): pesquisa, reflexão, crítica, autocrítica.
4. A faixa etária dos alunos é um diferencial no desenvolvimento desses processos porque
envolvem aspectos cognitivos, interesses pessoais, conhecimentos prévios. A seguir, são
apresentadas as expectativas de aprendizagem em cada um dos tópicos. A leitura das
expectativas de aprendizagem deve considerar os conteúdos de ensino a que se referem.
As expectativas de aprendizagem não pretendem reduzir os conhecimentos a serem
ensinados / aprendidos, mas, sim, indicar os limites sem os quais o aluno teria
dificuldades para prosseguir seus estudos, bem como participar ativamente na vida
social.
PCN - Parâmetros Curriculares Nacionais 2009.
5. CEM 111 - Ensino Médio 2011 RECANTO DAS EMAS
Projeto do 2° bimestre: Você tem 3 Poderes
Projeto Você tem 3 poderes. Não é super herói. Mas, tem 3 poderes. Use-os. Cidadanize-
se. A Arte ajuda.
Público Alunos do 2º e 3º anos
Professor Francisco Ferreira
Atividade Fazer um vídeo/propaganda de 1 minuto divulgando direitos ou
deveres.
Tema: Você tem 3 poderes. Não é super herói. Mas, tem 3 poderes. Use-os.
Cidadanize-se. A Arte ajuda.
1. Justificativa:
Este projeto foi fruto de observações em sala de aula, sabendo que o conhecimento
em Arte deve abarcar não só o teatro, o cinema, a dança, mas também a propaganda.
Sabendo que a ação pedagógica de avaliação no CEM 111 – Diurno RECANTO DAS
EMAS seria mais eficaz se os alunos fossem avaliados com um modelo mais próximo
deles, tanto no que tange a facilidade de fazer a avaliação como se apropriar ou está
inserido fisicamente na própria. Justamente por a clientela do CEM 111 – Diurno do
RECANTO das EMAS-DF ser de alunos de faixa etária entre 13 e 20 anos se pensou
esse trabalho para a aprendizagem ser mais significativa.
2. Objetivos do trabalho:
Fazer com que os alunos entendam o saber e o fazer artísticos a partir de um tema tão
distante e ao mesmo tempo tão perto, pois nos afeta e os afeta mais ainda a falta desses
poderes e muito mais sua omissão e mais ainda o total desconhecimento de sua
existência. Acredita-se numa real interação dos três poderes: CLDF/Cidadão, GDF/ RA-
XV e TJDFT/Fórum se fazendo presente na escola e diminuindo esse abismo
existencial, além que em contra partida essas instituições estariam sendo retratadas em
seus vídeos/propagandas divulgando direitos e deveres.
2.1 Objetivos específicos:
Conhecer os três poderes do DF para melhor compreender suas atuações;
6. Aprender que todo aluno/cidadão tem seus direitos e deveres;
Observar que os três poderes são importantes para toda a sociedade, desde que
os conheçamos;
Entender que todo processo artístico, mesmo no vídeo/propaganda é sempre
impregnado de saberes e fazeres artísticos e demanda tempos de estudos;
Saber que a cidadania nos liberta quando a buscamos e a levamos à busca de
direitos e deveres;
Expor para o CEM 111 Ensino Médio - Diurno – em parceria com as
intuições supracitadas todos os vídeos/propagandas das turmas.
3. Conteúdos Curriculares
O que mais se utilizará será a integração entres as instituições e os alunos, pois o
aluno aprenderá nas aulas e colocará os conhecimentos em prática, cada um com sua
especificidade (2º e 3º anos), seu olhar em relação aos 3 poderes, de si mesmo e
consequentemente de sua reflexão de cidadão ou cidadã.
Utilizaram-se os PCN-ARTE Ensino Fundamental e Ensino Médio-EJA,
www.tjdft.jus.br, www.cl.df.gov.br, www.df.gov.br e Orientações Curriculares-Ensino
Médio.
O importante será que os alunos aprendam que seus vídeos sejam criados com maior
facilidade a partir das observações das aulas do professor e das correlativas visitas
institucionais.
4. Metodologias
O primeiro passo para esse projeto dar certo será sua sensibilização. Serão usados os
seguintes procedimentos:
a) Receber uma visita-palestra institucional chamada: “Você tem 3 poderes”;
b) Mostrar a todas as turmas do CEM 111 Ensino Médio-Diurno num total de 14
turmas que o vídeo/propaganda institucional também é possível ser arte;
7. c) Relativizar que os trabalhos devem ser criados a partir da realidade de cada
turma;
d) Demonstrar nas aulas que as Instituições supracitadas e as Orientações
Curriculares são os principais sustentáculos dos trabalhos, que aliados, claro, à
organização, criatividade e imaginação dos educandos;
e) Criar os trabalhos a partir dos seguintes recursos: câmera digital ou não,
figurino, cenografia, iluminação, sonoplastia, etc. Utilizar qualquer recurso
que seja um facilitador do seu trabalho e dê um retorno de qualidade desejado;
f) Apresentar os trabalhos na escola ou instituições parceiras já devidamente
editados e preparados;
g) Lembrar que os parceiros da escola são peças-chaves no sucesso deste projeto:
TJDFT, CLDF, GDF, RA-XV, Direção do CEM 111, Professores do CEM
111 e Alunos (as).
5. Avaliação
A avaliação do processo de aprendizagem do aluno será efetuada a partir de três
perguntas: o que de fato eles aprenderam? Como foi considerado seu desenvolvimento
no vídeo/propaganda? E como medir a qualidade “arte” dos trabalhos apresentados?
I. O que de fato eles aprenderam?
Esse processo será avaliado no dia-a-dia, pois o professor regente usará
expedientes da própria aula para instigar os alunos e as turmas à pesquisa in loco
e a experimentação;
II. Como foi considerado seu desenvolvimento no trabalho?
A justa avaliação periódica e o acompanhamento dos trabalhos e o
desenvolvimento dos mesmos;
III. E como medir a qualidade dos trabalhos?
Comparando seu desenvolvimento no bimestre, observando as orientações
curriculares e sua pertinência no tema dos trabalhos, bem como a observação do
professor regente à avaliação.
8. 6. Cronograma:
Meses
Ações Maio Junho Julho
Aulas dadas
e vídeos
Observações
em sala
Orientações
Análise dos
Vídeos
Exposição
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
9. BARBOSA, Ana Mae Tavares Bastos. Teoria e prática da educação artística. 3 ed. São
Paulo: Cultrix, 19. 115p.
BOAL, Augusto. Teatro do oprimido e outras poéticas políticas. 7 ed. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileiria, 2005.
CARLSON, M. Teorias do teatro: estudo histórico-crítico, dos gregos à atualidade. São
Paulo: UNESP, 1997.
COHEN, Renato. Performance como linguagem. São Paulo: Perspectiva, 2002.
PAVIS, P. A análise dos espetáculos. São Paulo: Perspectiva, 1999.
SPOLIN, Viola. Jogos Teatrais: O fichário de Viola Spolin. 2 ed. São Paulo:
Perspectiva, 2006.
Sites
www.cl.df.gov.br
www.df.gov.br
www.portacurtas.com.br
www.tjdft.jus.br
www.smec.salvador.ba.gov.br/site/documentos/espaco-virtual/espaco