SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 19
Descoberta do
Ouro
Em meados do século XVII Portugal vivia uma
crise econômica devido à queda internacional
do preço do açúcar.
Entre 1693 e 1695 os bandeirantes paulistas
encontram os primeiros vestígios de ouro de
aluvião.
Escravos africanos especialistas na mineração
foram utilizados na exploração do ouro.
Tensão entre os paulistas, que descobriram as
jazidas, e os portugueses vindos de outras
partes da Colônia e do Reino (emboabas).
A tensão aumentou quando os portugueses
começaram a controlar o abastecimento de
mercadorias para a região das minas.
Após vários confrontos armados entre paulistas
e emboabas, o conflito teve fim em 1709, sem
vencedores.
Os africanos trouxeram para o Brasil várias
técnicas de mineração que eles já
conheciam e utilizavam na África. Eles
também introduziram no Brasil ferramentas
como a bateia e o almocafre. O ouro
retirado das margens dos rios era chamado
de ouro de aluvião.
Utilização da bateia nos dias
de hoje
Representação artística do
almocafre
Além do ouro do aluvião, havia também o
ouro escondido nas rochas, cuja exploração
demandava escavações de grupiara.
Administração das Minas
O controle da exploração pela Coroa
A circulação do ouro em pó ou em pepitas dificultava
a cobrança do quinto e facilitava o contrabando.
Para acabar com esse problema, foram criadas, por
volta de 1720, as casas de fundição.
Ali o ouro era transformado em barras e recebia o selo
real, o que comprovava que o imposto havia sido
recolhido.
Quem fosse encontrado com ouro em pó, em
pepitas ou em barras não quintadas poderia perder
todos os seus bens e até ser condenado ao degredo.
O quinto não era o único imposto cobrado pela
Coroa portuguesa. Havia também impostos
sobre mercadorias e produtos trazidos de
outras regiões da colônia.
Muitos mineradores tentavam contrabandear o
ouro, escondendo-o em suas botas, chapéus,
armas ou debaixo da sela dos cavalos.
Foram encontradas jazidas de diamantes (1729) no Arraial
do Tijuco (atual Diamantina).
Como era difícil controlar o contrabando e a cobrança de
impostos sobre os diamantes, a Coroa decidiu, em 1739,
entregar a extração a particulares, mediante um contrato.
O contratador deveria entregar a parte relativa à Coroa.
A partir de 1771, porém, a Coroa assumiu diretamente a
exploração diamantina, chamada Real Extração dos
Diamantes.
Tal órgão tinha amplos poderes sobre a população de
Diamantina, podendo mesmo controlar quem entrava
e saía do distrito.
Calcula-se que foram encontrados cerca de 160 kg de
diamantes entre 1730 e 1830 em Minas Gerais.
Para os mineradores, as casas de fundição só
facilitavam a cobrança dos impostos, mas dificultavam
a circulação e o comércio de ouro dentro da capitania.
Descontentes, cerca de 2 mil revoltosos (donos de
grandes lavras, partes da população e mesmo
escravos) liderados pelo tropeiro Filipe dos Santos
exigiram do governador da capitania de MG o fim das
casas de fundição.
O governador fingiu aceitar as reivindicações, mas
depois de ganhar tempo e organizar suas tropas,
acabou com o movimento. Seu líder foi enforcado e
esquartejado em praça pública (16/07/1720).

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Brasil Colônia - Séc. XVIII (Ciclo do Ouro)
Brasil Colônia - Séc. XVIII (Ciclo do Ouro)Brasil Colônia - Séc. XVIII (Ciclo do Ouro)
Brasil Colônia - Séc. XVIII (Ciclo do Ouro)isameucci
 
Do bandeirantismo à exploração aurífera.
Do bandeirantismo à exploração aurífera.Do bandeirantismo à exploração aurífera.
Do bandeirantismo à exploração aurífera.Privada
 
Invasões estrangeiras no Brasil
Invasões estrangeiras no BrasilInvasões estrangeiras no Brasil
Invasões estrangeiras no BrasilThiago Leal
 
Período pre colonial e colonial
Período pre colonial e colonialPeríodo pre colonial e colonial
Período pre colonial e colonialmundica broda
 
A União Ibérica e o Brasil holandês
A União Ibérica e o Brasil holandêsA União Ibérica e o Brasil holandês
A União Ibérica e o Brasil holandêsRamiro Bicca
 
Brasil pré colonial (1500-1530).ppt
Brasil pré colonial (1500-1530).pptBrasil pré colonial (1500-1530).ppt
Brasil pré colonial (1500-1530).pptdmflores21
 
3º ano - Mineração, expansão territorial e escravidão.
3º ano - Mineração, expansão territorial e escravidão.3º ano - Mineração, expansão territorial e escravidão.
3º ano - Mineração, expansão territorial e escravidão.Daniel Alves Bronstrup
 

La actualidad más candente (20)

Expansão colonial na américa portuguesa
Expansão colonial na américa portuguesaExpansão colonial na américa portuguesa
Expansão colonial na américa portuguesa
 
Brasil Colônia - Séc. XVIII (Ciclo do Ouro)
Brasil Colônia - Séc. XVIII (Ciclo do Ouro)Brasil Colônia - Séc. XVIII (Ciclo do Ouro)
Brasil Colônia - Séc. XVIII (Ciclo do Ouro)
 
Brasil Colônia - economia
Brasil Colônia - economiaBrasil Colônia - economia
Brasil Colônia - economia
 
Do bandeirantismo à exploração aurífera.
Do bandeirantismo à exploração aurífera.Do bandeirantismo à exploração aurífera.
Do bandeirantismo à exploração aurífera.
 
Invasões estrangeiras no Brasil
Invasões estrangeiras no BrasilInvasões estrangeiras no Brasil
Invasões estrangeiras no Brasil
 
Mineração no brasil
Mineração no brasilMineração no brasil
Mineração no brasil
 
Os bandeirantes
Os bandeirantesOs bandeirantes
Os bandeirantes
 
Grandes Navegações
Grandes NavegaçõesGrandes Navegações
Grandes Navegações
 
Ciclo do ouro
Ciclo do ouroCiclo do ouro
Ciclo do ouro
 
Invasões holandesas
Invasões holandesasInvasões holandesas
Invasões holandesas
 
Revoltas Coloniais
Revoltas ColoniaisRevoltas Coloniais
Revoltas Coloniais
 
Período pre colonial e colonial
Período pre colonial e colonialPeríodo pre colonial e colonial
Período pre colonial e colonial
 
Ciclo do ouro
Ciclo do ouroCiclo do ouro
Ciclo do ouro
 
A União Ibérica e o Brasil holandês
A União Ibérica e o Brasil holandêsA União Ibérica e o Brasil holandês
A União Ibérica e o Brasil holandês
 
Revoluções inglesas
Revoluções inglesasRevoluções inglesas
Revoluções inglesas
 
Sociedade Mineradora
Sociedade MineradoraSociedade Mineradora
Sociedade Mineradora
 
Uniao iberica slide
Uniao iberica slideUniao iberica slide
Uniao iberica slide
 
Brasil pré colonial (1500-1530).ppt
Brasil pré colonial (1500-1530).pptBrasil pré colonial (1500-1530).ppt
Brasil pré colonial (1500-1530).ppt
 
3º ano - Mineração, expansão territorial e escravidão.
3º ano - Mineração, expansão territorial e escravidão.3º ano - Mineração, expansão territorial e escravidão.
3º ano - Mineração, expansão territorial e escravidão.
 
Brasil invasões estrangeiras - francesas e holandesas
Brasil invasões estrangeiras - francesas e holandesasBrasil invasões estrangeiras - francesas e holandesas
Brasil invasões estrangeiras - francesas e holandesas
 

Destacado

A exploração do ouro no brasil
A exploração do ouro no brasilA exploração do ouro no brasil
A exploração do ouro no brasilStephani Coelho
 
A Mineração no Brasil Colonial - Ensino Fundamental
A Mineração no Brasil Colonial - Ensino FundamentalA Mineração no Brasil Colonial - Ensino Fundamental
A Mineração no Brasil Colonial - Ensino FundamentalAlinnie Moreira
 
Coletânea de dinâmicas de grupo e textos reflexivos soe-colinas-2010
Coletânea de dinâmicas de grupo e textos reflexivos soe-colinas-2010Coletânea de dinâmicas de grupo e textos reflexivos soe-colinas-2010
Coletânea de dinâmicas de grupo e textos reflexivos soe-colinas-2010francisleide
 

Destacado (7)

A época do ouro no brasil
A época do ouro no brasilA época do ouro no brasil
A época do ouro no brasil
 
Ouro em minas gerais
Ouro em minas geraisOuro em minas gerais
Ouro em minas gerais
 
O Ciclo do ouro
O Ciclo do  ouroO Ciclo do  ouro
O Ciclo do ouro
 
Ciclo do Ouro
Ciclo do OuroCiclo do Ouro
Ciclo do Ouro
 
A exploração do ouro no brasil
A exploração do ouro no brasilA exploração do ouro no brasil
A exploração do ouro no brasil
 
A Mineração no Brasil Colonial - Ensino Fundamental
A Mineração no Brasil Colonial - Ensino FundamentalA Mineração no Brasil Colonial - Ensino Fundamental
A Mineração no Brasil Colonial - Ensino Fundamental
 
Coletânea de dinâmicas de grupo e textos reflexivos soe-colinas-2010
Coletânea de dinâmicas de grupo e textos reflexivos soe-colinas-2010Coletânea de dinâmicas de grupo e textos reflexivos soe-colinas-2010
Coletânea de dinâmicas de grupo e textos reflexivos soe-colinas-2010
 

Similar a A exploração do ouro

Mineração no Brasil Colonial.pptx
Mineração no Brasil Colonial.pptxMineração no Brasil Colonial.pptx
Mineração no Brasil Colonial.pptxGabrielDominguesRoch
 
Apogeu de desagregação do sistema colonial (Mineração)
Apogeu de desagregação do sistema colonial (Mineração)Apogeu de desagregação do sistema colonial (Mineração)
Apogeu de desagregação do sistema colonial (Mineração)isameucci
 
Mineração no Brasil Colonial
Mineração no Brasil ColonialMineração no Brasil Colonial
Mineração no Brasil ColonialTalita Barreto
 
O controle sobre ouro- Sociedade mineradora
O controle sobre ouro- Sociedade mineradoraO controle sobre ouro- Sociedade mineradora
O controle sobre ouro- Sociedade mineradorajessica Nogueira
 
Sociedades mineiras
Sociedades mineirasSociedades mineiras
Sociedades mineirastyromello
 
A economia do brasil colonial
A economia do brasil colonialA economia do brasil colonial
A economia do brasil colonialhistoriando
 
Goiás para concursos: século XVIII
Goiás para concursos: século XVIIIGoiás para concursos: século XVIII
Goiás para concursos: século XVIIIGabriel da Silva
 
A mineração no período colonial e as atividades subsidiárias.
A mineração no período colonial e as atividades subsidiárias.A mineração no período colonial e as atividades subsidiárias.
A mineração no período colonial e as atividades subsidiárias.Lara Lídia
 
Ciclo do Ouro - A mineração no Brasil Colonial
Ciclo do Ouro - A mineração no Brasil ColonialCiclo do Ouro - A mineração no Brasil Colonial
Ciclo do Ouro - A mineração no Brasil ColonialLeandroDiniz36
 
A descoberta e a exploração do ouro
A descoberta e a exploração do ouroA descoberta e a exploração do ouro
A descoberta e a exploração do ouroLucas Degiovani
 
13 O Ciclo Da Mineração
13 O Ciclo Da Mineração13 O Ciclo Da Mineração
13 O Ciclo Da MineraçãoRenato Coutinho
 
Minas Período do Ouro e Era Pombalina
Minas Período do Ouro e Era PombalinaMinas Período do Ouro e Era Pombalina
Minas Período do Ouro e Era PombalinaMarcos Mamute
 
ciculo do ouro.pdf
ciculo do ouro.pdfciculo do ouro.pdf
ciculo do ouro.pdfDenisBrito16
 
Presenca europeia em mocambique
Presenca europeia em mocambiquePresenca europeia em mocambique
Presenca europeia em mocambiqueHerminio Banze
 

Similar a A exploração do ouro (20)

Mineração no Brasil Colonial.pptx
Mineração no Brasil Colonial.pptxMineração no Brasil Colonial.pptx
Mineração no Brasil Colonial.pptx
 
Apogeu de desagregação do sistema colonial (Mineração)
Apogeu de desagregação do sistema colonial (Mineração)Apogeu de desagregação do sistema colonial (Mineração)
Apogeu de desagregação do sistema colonial (Mineração)
 
Mineração no Brasil Colonial
Mineração no Brasil ColonialMineração no Brasil Colonial
Mineração no Brasil Colonial
 
O controle sobre ouro- Sociedade mineradora
O controle sobre ouro- Sociedade mineradoraO controle sobre ouro- Sociedade mineradora
O controle sobre ouro- Sociedade mineradora
 
Sociedades mineiras
Sociedades mineirasSociedades mineiras
Sociedades mineiras
 
A economia do brasil colonial
A economia do brasil colonialA economia do brasil colonial
A economia do brasil colonial
 
Goiás para concursos: século XVIII
Goiás para concursos: século XVIIIGoiás para concursos: século XVIII
Goiás para concursos: século XVIII
 
A mineração no período colonial e as atividades subsidiárias.
A mineração no período colonial e as atividades subsidiárias.A mineração no período colonial e as atividades subsidiárias.
A mineração no período colonial e as atividades subsidiárias.
 
Ciclo do Ouro - A mineração no Brasil Colonial
Ciclo do Ouro - A mineração no Brasil ColonialCiclo do Ouro - A mineração no Brasil Colonial
Ciclo do Ouro - A mineração no Brasil Colonial
 
As bandeiras de ouro e diamante
As bandeiras de ouro e diamanteAs bandeiras de ouro e diamante
As bandeiras de ouro e diamante
 
A descoberta e a exploração do ouro
A descoberta e a exploração do ouroA descoberta e a exploração do ouro
A descoberta e a exploração do ouro
 
A economia do brasil colonial
A economia do brasil colonialA economia do brasil colonial
A economia do brasil colonial
 
Economia colonial
Economia colonialEconomia colonial
Economia colonial
 
13 O Ciclo Da Mineração
13 O Ciclo Da Mineração13 O Ciclo Da Mineração
13 O Ciclo Da Mineração
 
O ciclo da mineração
O ciclo da mineraçãoO ciclo da mineração
O ciclo da mineração
 
Mineração 8º ano
Mineração 8º anoMineração 8º ano
Mineração 8º ano
 
Minas Período do Ouro e Era Pombalina
Minas Período do Ouro e Era PombalinaMinas Período do Ouro e Era Pombalina
Minas Período do Ouro e Era Pombalina
 
ciculo do ouro.pdf
ciculo do ouro.pdfciculo do ouro.pdf
ciculo do ouro.pdf
 
Mineração
MineraçãoMineração
Mineração
 
Presenca europeia em mocambique
Presenca europeia em mocambiquePresenca europeia em mocambique
Presenca europeia em mocambique
 

Último

UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxIsabelaRafael2
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
Caixa jogo da onça. para imprimir e jogar
Caixa jogo da onça. para imprimir e jogarCaixa jogo da onça. para imprimir e jogar
Caixa jogo da onça. para imprimir e jogarIedaGoethe
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfcartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfIedaGoethe
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdfJorge Andrade
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptxpamelacastro71
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaaulasgege
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresaulasgege
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxBiancaNogueira42
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirIedaGoethe
 

Último (20)

UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
Caixa jogo da onça. para imprimir e jogar
Caixa jogo da onça. para imprimir e jogarCaixa jogo da onça. para imprimir e jogar
Caixa jogo da onça. para imprimir e jogar
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfcartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
 

A exploração do ouro

  • 1.
  • 3. Em meados do século XVII Portugal vivia uma crise econômica devido à queda internacional do preço do açúcar. Entre 1693 e 1695 os bandeirantes paulistas encontram os primeiros vestígios de ouro de aluvião. Escravos africanos especialistas na mineração foram utilizados na exploração do ouro.
  • 4. Tensão entre os paulistas, que descobriram as jazidas, e os portugueses vindos de outras partes da Colônia e do Reino (emboabas). A tensão aumentou quando os portugueses começaram a controlar o abastecimento de mercadorias para a região das minas. Após vários confrontos armados entre paulistas e emboabas, o conflito teve fim em 1709, sem vencedores.
  • 5.
  • 6. Os africanos trouxeram para o Brasil várias técnicas de mineração que eles já conheciam e utilizavam na África. Eles também introduziram no Brasil ferramentas como a bateia e o almocafre. O ouro retirado das margens dos rios era chamado de ouro de aluvião.
  • 7. Utilização da bateia nos dias de hoje Representação artística do almocafre
  • 8.
  • 9. Além do ouro do aluvião, havia também o ouro escondido nas rochas, cuja exploração demandava escavações de grupiara.
  • 10.
  • 11. Administração das Minas O controle da exploração pela Coroa
  • 12. A circulação do ouro em pó ou em pepitas dificultava a cobrança do quinto e facilitava o contrabando. Para acabar com esse problema, foram criadas, por volta de 1720, as casas de fundição. Ali o ouro era transformado em barras e recebia o selo real, o que comprovava que o imposto havia sido recolhido. Quem fosse encontrado com ouro em pó, em pepitas ou em barras não quintadas poderia perder todos os seus bens e até ser condenado ao degredo.
  • 13.
  • 14.
  • 15. O quinto não era o único imposto cobrado pela Coroa portuguesa. Havia também impostos sobre mercadorias e produtos trazidos de outras regiões da colônia. Muitos mineradores tentavam contrabandear o ouro, escondendo-o em suas botas, chapéus, armas ou debaixo da sela dos cavalos.
  • 16.
  • 17. Foram encontradas jazidas de diamantes (1729) no Arraial do Tijuco (atual Diamantina). Como era difícil controlar o contrabando e a cobrança de impostos sobre os diamantes, a Coroa decidiu, em 1739, entregar a extração a particulares, mediante um contrato. O contratador deveria entregar a parte relativa à Coroa. A partir de 1771, porém, a Coroa assumiu diretamente a exploração diamantina, chamada Real Extração dos Diamantes. Tal órgão tinha amplos poderes sobre a população de Diamantina, podendo mesmo controlar quem entrava e saía do distrito. Calcula-se que foram encontrados cerca de 160 kg de diamantes entre 1730 e 1830 em Minas Gerais.
  • 18.
  • 19. Para os mineradores, as casas de fundição só facilitavam a cobrança dos impostos, mas dificultavam a circulação e o comércio de ouro dentro da capitania. Descontentes, cerca de 2 mil revoltosos (donos de grandes lavras, partes da população e mesmo escravos) liderados pelo tropeiro Filipe dos Santos exigiram do governador da capitania de MG o fim das casas de fundição. O governador fingiu aceitar as reivindicações, mas depois de ganhar tempo e organizar suas tropas, acabou com o movimento. Seu líder foi enforcado e esquartejado em praça pública (16/07/1720).