Este documento discute estratégias de nutrição para pomares de macieira. Ele fornece recomendações sobre épocas e quantidades de aplicação de fertilizantes, considerando fatores como tipo de solo, clima e características da plantação. O documento também apresenta dados sobre composição mineral de gemas em diferentes estágios fenológicos.
7. Exportação pelos frutos
Produção de ramos, raízes e folhas
Perdas – lixiviação, volatilização e erosão
Eficiência da aplicação
Eficiência do nutriente
Manejo do solo e plantas
Climáticas
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8. Saber que tipo de pomar se tem ou se quer
Saber como e onde quero chegar
Saber que este pomar estará aqui por 20 anos
(Dr.Terence)
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22. Estrutura de planta (copa/raízes)
PROGRAMAR a planta para produzir precocemente
Clima
Estruturas Reprodutivas
Áreas de Replantio, “Olho
Gordo”, Crescimento “Antena” 22
23. Adubação de Solo
Quando: sempre!?
Quanto: depende do sistema, replantio ou
não, localização, chuva...
-Altas doses de N, problemas com dano
de frio (plantas e gemas) = compensar
com K
N, K , Ca e Mg - (Nitratos)
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28. Época Aplicação:
Brotação – Floração até final crescimento ramos
Pós-Colheita – reservas para próximo ciclo
Quanto Aplicar:
Análises
Sistema de produção (porta-
enxerto, variedade, densidade, vigor)
Poda
Fornecimento natural do solo
Eficiência e tipo de fertilizante
Cobertura vegetal (competição ou perdas)
Chuva e temperatura....?!
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30. Época Aplicação:
Início frutificação até final raleio (ajuste)
Pós-Colheita
Quanto Aplicar:
Extração pela colheita, ramos, folhas e raízes
Reposição teores no solo
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31. Macieira não é tão eficiente para obter o Ca do solo
e também em translocar das raízes para as folhas e
frutos
Com aplicações superficiais não se obtém bons
resultados e imediatos, porém se há problemas
temos que intervir
Stress hídrico
Calcário, Gesso, Cal (resíduo câmaras), Nitrato de
Cálcio X Uréia
Rever manejo:
Adubação (N=vigor, K e Mg=competição e B=redução
translocação do Ca)
Poda
Polinização
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32. Carências ou necessidades pontuais(visual/análises) – ao longo do ciclo vegetativo
Prevenção de desordens fisiológicas
Suplementação das adubações de solo diretamente às folhas (gemas), flores, ou frutos
Aumento reservas das plantas
Fácil execução – juntamente com tratamentos fitossanitários
Foto: Dr. Boneti
Foto: Dr. Boneti
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33. Garantir um bom armazenamento e conservação dos frutos
Frutificação Pré-Colheita
Ca Qz, Nitrato de Cálcio e Cloreto de Ca
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34. Pré-floração floração
Foto: Celito Soldá
- Início ciclo: ajuda no desenvolvimento de ramos e folhas;
- Germinação do grão de pólen e crescimento tubo polínico;
- Auxilia na translocação do Ca no interior da planta.
Ác. Bórico, Solubor, Bórax
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35. Brotação Desenvolvimento Frutos Pós-Colheita
Foto: Dr. Boneti
Sulf. Zinco Quelatos de Zinco Sulf. Zinco + Uréia
- Brotação - pegamento frutos:
- Importante para crescimento de folhas e brotos novos, bem como para
o desenvolvimento do tubo polínico.
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36. Queda Pétalas Desenvolvimento Frutos
Foto: Celito Soldá
Foto: Dr. Boneti
- - Componente da molécula de clorofila (queda prematura folhas);
- - Ajuda a reduzir queimaduras por sol em frutos!?
Sulf. Magnésio, Quelatos de Mg
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37. Foto: Celito Soldá
Melhora tamanho e coloração dos frutos
Plantas e flores mais suscetíveis aos danos por frio em caso de deficiência
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38. Brotação Floração Pós-Colheita
Foto: Dr. Boneti
-Ajuda no “arranque”,
primaveras frias.
- Melhora pegamento e
desenvolvimento frutos.
- Def. acelera a degeneração - Aumenta as reservas
dos óvulos – reduzindo e ajuda decomposição folhas.
período de polinização (frio).
Uréia, Nit. Cálcio e Potássio 38
39. Reforço áreas fracas e nos pomares em
formação
2 a 5 t/ha
Desconsiderar para a adubação química (N!?)
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40. VACARIA FRAIBURGO
BASES: BASES:
• Análises solo e folha • Análises solo e folha
• Produção • Produção
• Aspecto Visual
• Vigor das plantas
PROGRAMA (PIM):
PROGRAMA:
• Via Solo: N: 50% inchamento
• Via Solo: manutenção dos de gemas e 50% pós-colheita.
índices de P e K; P: setembro. K: dezembro e
• Cama aves – áreas fracas aplicações de gesso ou
calcário em junho/julho.
• Via Foliar: Ác. Bórico em
botão rosado, Cl. Cálcio • Via Foliar: Solubor no
(1)florescimento e (2)pós-
durante o ciclo e Uréia e colheita, Ca: a partir de plena
Ác. Bórico em pós- flor até colheita, (3)Sulfato de
colheita. Zn em pós-colheita e Sulfato
de Magnésio em Dez e Jan.
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41. COMPOSIÇÃO MINERAL – GEMAS MACIEIRA
ESPORÕES -GALA
BRINDILAS-GALA
25,00
25,00
20,00 20,00
15,00 15,00
GALA ESPORÃO GALA BRINDILA
g/Kg
g/Kg
VEGETATIVO VEGETATIVA
10,00 10,00
GALA ESPORÃO GALA BRINDILA
FLORÍFERO FLORÍFERA
5,00 5,00
0,00
0,00
N P K Ca Mg
N P K Ca Mg
ESPORÕES-FUJI BRINDILAS-FUJI
25,00 25,00
20,00 20,00
15,00 15,00
FUJI ESPORÃO FUJI BRINDILA
g/Kg
VEGETATIVO g/kg VEGETATIVA
10,00 FUJI ESPORÃO 10,00 FUJI BRINDILA
FLORÍFERO FLORÍFERA
5,00 5,00
0,00 0,00
N P K Ca Mg N P K Ca Mg
Colaboração: Dr. Petri 41
42. RELAÇÃO C/N
ESPORÃO GALA - C/N ESPORÃO FUJI - C/N
37,13
32,42 29,67 29,23
VEGETATIVO FLORÍFERO
VEGETATIVO FLORÍFERO
BRINDILA GALA - C/N BRINDILA FUJI - C/N
32,29 32,67
35,6
28,73
VEGETATIVA FLORÍFERA VEGETATIVA FLORÍFERA
GALA: > 95% FERTILIDADE FUJI: 89% FERTILIDADE Colaboração: Dr. Petri 42
43. Climáticas
Distribuição em uma única vez – logística +
custo
Alternância produção
Moda em fertilizar: não preciso mais de
N, tenho K suficiente no solo....
Adubação foliar – não tenho resultados....
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44. Perseguirmos incansavelmente o equilíbrio das plantas e qualidade dos
frutos;
Analisarmos o conjunto de fatores;
Termos conhecimento do pomar e região e entendermos que é relevante;
Buscarmos continuamente conhecimento e técnicas novas;
Pesquisa para nossas diferentes regiões, variedades, porta-enxerto e
sistema, nos ajudará a:
Definir quais as melhores estratégias;
Escolher o melhor fertilizante,
Para:
Melhorarmos a qualidade;
Economizarmos dinheiro;
Protegermos o meio ambiente;
Termos mais rentabilidade.
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