SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 16
Descargar para leer sin conexión
INSTITUTO FEDERAL DE 
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
SUL DE MINAS GERAIS 
Câmpus Muzambinho 
EFEITO DO CALCÁRIO LÍQUIDO, CAL 
VIRGEM DOLOMÍTICA E CALCÁRIO 
COMUM NA CORREÇÃO DO SOLO 
Leonardo Dias do Carmo, Felipe Campos 
Figueiredo, Priscila Pereira Botrel
Introdução Material e Métodos Resultados Conclusão 
• Segundo a instrução Normativa no 34 de 4 de julho de 
2006, corretivos são produtos que corrigem a acidez do 
solo e fornecem cálcio e magnésio ou ambos. 
Perguntas frequentes: 
E o calcário líquido, o que você me fala? 
E a cal dolomita, é boa mesmo?
Introdução Material e Métodos Resultados Conclusão 
O objetivo desse trabalho foi avaliar a 
capacidade de correção do solo do calcário 
líquido, cal virgem dolomítica em relação ao 
calcário comum.
Introdução Material e Métodos Resultados Conclusão 
• O experimento foi conduzido no IFSULDEMINAS, Câmpus 
Muzambinho 
• Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico, textura muito argilosa, 
proveniente do município de Cabo Verde, MG, altitude de 1100m. 
• Após a coleta, o solo foi seco a sombra por 72 horas, destorroado 
e peneirado com malha de 2 mm. 
• Foi retirada uma amostra composta de 500 g deste solo para 
realização das análises químicas e físicas no Laboratório de Solos e 
Folhas do IFSULDEMINAS, Câmpus Muzambinho.
Introdução Material e Métodos Resultados Conclusão 
Tabela 1. Análise do solo anterior a incubação das doses dos corretivos testados. 
pH 
P K Ca Mg Al H+Al t T SB M.O. V m Areia Silte Argila 
mg/dm³ ------------------ cmolc/dm³ -------------- ------------------- % --------------------- 
5,58 1,8 197 0,4 0,14 0,03 2,89 1,1 3,9 1 1,07 26,5 2,8 36 3 61 
Necessidade de calcário: 1,7 t/ha
Introdução Material e Métodos Resultados Conclusão 
Corretivos utilizados: 
• Calcário comum (Agrimig): PRNT 85,08%; 36,4% de CaO; 14% de MgO 
• Cal virgem dolomítica (GEOX): PRNT 175%; 60% CaO; 30% de MgO 
• Calcário líquido (FERTEC): ---------------- 16,5% de Ca; 11% de Mg 
• O delineamento experimental utilizado foi de blocos inteiramente casualizados 
em um esquema fatorial 3 (fontes) x 5 (doses) + 1 (testemunha) com 4 repetições, 
totalizando 16 tratamentos e 64 parcelas.
Introdução Material e Métodos Resultados Conclusão 
Tratamentos 
Doses 
equivalentes (NC) 
Cal virgem 
dolomítica 
Calcário 
comum 
Calcário 
Líquido* 
PRNT 100 PRNT 175 PRNT 85 - 
---------------------------------- toneladas/ha --------------------------- L/ha 
0 0 0 0 
0,6 0,34 0,71 3 
1,2 0,69 1,41 6 
1,7 0,97 2,00 8,5 
2,3 1,31 2,70 11,5 
2,9 1,66 3,41 14,5 
* Para calcário liquido utilizou-se a recomendação da empresa: 5L/t de calcário 
recomendado 
Quantidade a ser aplicada do corretivo = NC x 100/PRNT
Introdução Material e Métodos Resultados Conclusão 
• A umidade foi mantida próximo a capacidade de campo 
• As leituras de pH foram realizadas semanalmente durante 91 dias totalizando 12 
leituras ao longo do experimento
Introdução Material e Métodos Resultados Conclusão 
A 
A 
A 
A 
A 
A A 
A 
A A 
A 
A 
C 
C 
C 
C 
C C 
B 
C 
C 
C 
C 
C 
5,6 
B 
B 
B 
B 
A B B 
B B 
B 
B 
B 
6,4 
6,3 
6,2 
6,1 
6,0 
5,9 
5,8 
5,7 
5,6 
5,5 
5,4 
5,3 
5,2 
5,1 
5,0 
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 
Dias após a aplicação do corretivo 
pH do solo 
Cal dolomita 
Calcário líquido 
Calcário comum 
• O experimento obteve alta precisão constatada pelo coeficiente de variação para pH de 
1,7% e para os demais atributos foi inferior a 9% 
• A cal virgem dolomítica proporcionou valores de pH superiores que o calcário comum ao 
longo do período de incubação. 
• O calcário líquido não aumentou o pH e ao final de 87 dias o pH foi menor do início do 
experimento
Introdução Material e Métodos Resultados Conclusão 
-◊- cal dolomita y = 0,4122x +5,4344 R2=0,97 
-□- calcário comum y = 0,3357x +5,4078 R2=0,96 
-○- calcário líquido y = 0,0711x2 -0,2604x +5,4859 R2=0,79 
7,0 
6,8 
6,6 
6,4 
6,2 
6,0 
5,8 
5,6 
5,4 
5,2 
5,0 
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 
Doses Calcário equivalente a PRNT 100% 
pH do solo 
Após 90 dias de incubação verificou-se: 
• A cal virgem dolomítica eleva o pH na 
proporção de 0,41 unidade de pH por 
tonelada 
• O calcário comum eleva 0,34 unidades por 
tonelada. 
• O calcário líquido chegou a reduzir os 
valores de pH do solo com o aumento das 
doses
Introdução Material e Métodos Resultados Conclusão 
-◊- cal dolomita y = 13,703x +26,14 R2=0,98 
-□- calcário comum y = 11,702x +24,966 R2=0,96 
70 
65 
60 
55 
50 
45 
40 
35 
30 
25 
20 
15 
10 
5 
0 
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 
Doses Calcário equivalente a PRNT 100% (t/ha) 
saturação por bases (%) 
A saturação por bases também elevou na 
proporção de: 
• 13,7%/t de cal virgem dolomítica 
• 11,7%/t de calcário comum. 
• O calcário liquido não alterou a saturação por 
bases (V%) 
• Mesmo sendo constatado melhor 
desempenho da cal virgem dolomítica a 
saturação por bases não atingiu 70% do 
desejado.
Introdução Material e Métodos Resultados Conclusão 
-◊- cal dolomita y = 0,369x +0,2992 R2=0,99 
-□- calcário comum y = 0,3599x +0,3035 R2=0,99 
1,6 
1,4 
1,2 
1,0 
0,8 
0,6 
0,4 
0,2 
0,0 
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 
Doses Calcário equivalente a PRNT 100% (t/ha) 
Ca no solo (cmolc/dm3) 
Os teores de cálcio aumentaram na 
proporção de: 
• 0,37 cmolc/dm3 por tonelada de cal 
virgem dolomítica e de calcário comum. 
• O calcário líquido não alterou o teor de Ca 
no solo
Introdução Material e Métodos Resultados Conclusão 
-◊- cal dolomita y = 0,315x +0,1632 R2=0,99 
-□- calcário comum y = 0,2287x +0,1793 R2=0,96 
1,2 
1,1 
1,0 
0,9 
0,8 
0,7 
0,6 
0,5 
0,4 
0,3 
0,2 
0,1 
0,0 
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 
Doses Calcário equivalente a PRNT 100% (t/ha) 
Mg no solo (cmolc/dm3) 
• A cal virgem dolomítica foi mais 
eficiente em fornecer Mg: 
• Aumento de 0,31 cmolc/dm3 de Mg/ 
t de cal virgem dolomítica 
• Aumento de 0,22 cmolc/dm3 para o 
calcário comum. 
• O Calcário líquido não alterou os 
teores de Mg mesmo usando o dobro 
da dose recomendada pelo fabricante
Introdução Material e Métodos Resultados Conclusão 
1 – A cal virgem dolomítica proporciona valores de pH 
mais elevados ao longo do tempo e possui uma maior 
intensidade na elevação dos teores de Mg e saturação por 
bases e não difere na intensidade de elevação dos teores de 
Ca em relação ao calcário comum. 
2 – Nenhum calcário foi capaz de elevar a saturação por 
bases ao desejado de 70%. 
3 – As doses de calcário líquido não alteram o pH, Ca, Mg 
e saturação por bases e, portanto, não possui características 
de um corretivo de solo nas condições experimentais 
utilizadas.
Agradecimentos 
INSTITUTO FEDERAL DE 
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
SUL DE MINAS GERAIS 
Câmpus Muzambinho 
Contato: 
Professor Felipe Campos Figueiredo 
felipe.figueiredo@muz.ifsuldeminas.edu.br

Más contenido relacionado

Similar a 2 efeito do calcário líquido, cal virgem dolomítica e calcário comum na correção do solo

RECOMENDACAO DE ADUBOS CORRETIVOS.pdf
RECOMENDACAO DE ADUBOS CORRETIVOS.pdfRECOMENDACAO DE ADUBOS CORRETIVOS.pdf
RECOMENDACAO DE ADUBOS CORRETIVOS.pdfAlessonLelis
 
(2) 01. avaliação da fertilidade do solo fernando freire
(2) 01. avaliação da fertilidade do solo   fernando freire(2) 01. avaliação da fertilidade do solo   fernando freire
(2) 01. avaliação da fertilidade do solo fernando freireigorjlc
 
Corretores da acidez superficial do solo
Corretores da acidez superficial do solo Corretores da acidez superficial do solo
Corretores da acidez superficial do solo Geagra UFG
 
Adubação racional econômica do cafeeiro josé braz matiello – fundação procafé
Adubação racional  econômica do cafeeiro josé braz matiello – fundação procaféAdubação racional  econômica do cafeeiro josé braz matiello – fundação procafé
Adubação racional econômica do cafeeiro josé braz matiello – fundação procaféManejo Da Lavoura Cafeeira
 
Correção do solo e adubação na soja
Correção do solo e adubação na sojaCorreção do solo e adubação na soja
Correção do solo e adubação na sojaGeagra UFG
 
Workshop - Estudo de Tratabilidade para Definição de Processo
Workshop - Estudo de Tratabilidade para Definição de ProcessoWorkshop - Estudo de Tratabilidade para Definição de Processo
Workshop - Estudo de Tratabilidade para Definição de ProcessoGrupo EP
 
Estequiometria 2014 csa
Estequiometria 2014 csaEstequiometria 2014 csa
Estequiometria 2014 csaLuciane Soares
 
Tamele et al., 2021 Apresentacao - jornadas cientica Actualizado.pptx
Tamele et al., 2021 Apresentacao - jornadas cientica Actualizado.pptxTamele et al., 2021 Apresentacao - jornadas cientica Actualizado.pptx
Tamele et al., 2021 Apresentacao - jornadas cientica Actualizado.pptxLucas Tamele Jr
 
Seminario taa artigo vf_07.06
Seminario taa artigo vf_07.06Seminario taa artigo vf_07.06
Seminario taa artigo vf_07.06Felipe Palma
 
Recomendação de calagem e adubação mineral
Recomendação de calagem e adubação mineralRecomendação de calagem e adubação mineral
Recomendação de calagem e adubação mineralLeidiane Fernandes
 
Cap7-Preparacao de Catalisadores-7.pdf
Cap7-Preparacao de Catalisadores-7.pdfCap7-Preparacao de Catalisadores-7.pdf
Cap7-Preparacao de Catalisadores-7.pdfLabCat
 

Similar a 2 efeito do calcário líquido, cal virgem dolomítica e calcário comum na correção do solo (20)

RECOMENDACAO DE ADUBOS CORRETIVOS.pdf
RECOMENDACAO DE ADUBOS CORRETIVOS.pdfRECOMENDACAO DE ADUBOS CORRETIVOS.pdf
RECOMENDACAO DE ADUBOS CORRETIVOS.pdf
 
(2) 01. avaliação da fertilidade do solo fernando freire
(2) 01. avaliação da fertilidade do solo   fernando freire(2) 01. avaliação da fertilidade do solo   fernando freire
(2) 01. avaliação da fertilidade do solo fernando freire
 
Calagem
CalagemCalagem
Calagem
 
Relatorio analitica ii_04
Relatorio analitica ii_04Relatorio analitica ii_04
Relatorio analitica ii_04
 
478
478478
478
 
Corretores da acidez superficial do solo
Corretores da acidez superficial do solo Corretores da acidez superficial do solo
Corretores da acidez superficial do solo
 
Adubação racional econômica do cafeeiro josé braz matiello – fundação procafé
Adubação racional  econômica do cafeeiro josé braz matiello – fundação procaféAdubação racional  econômica do cafeeiro josé braz matiello – fundação procafé
Adubação racional econômica do cafeeiro josé braz matiello – fundação procafé
 
Correção do solo e adubação na soja
Correção do solo e adubação na sojaCorreção do solo e adubação na soja
Correção do solo e adubação na soja
 
Workshop - Estudo de Tratabilidade para Definição de Processo
Workshop - Estudo de Tratabilidade para Definição de ProcessoWorkshop - Estudo de Tratabilidade para Definição de Processo
Workshop - Estudo de Tratabilidade para Definição de Processo
 
Gessagem
GessagemGessagem
Gessagem
 
Estequiometria 2014 csa
Estequiometria 2014 csaEstequiometria 2014 csa
Estequiometria 2014 csa
 
Estequiometria 2014 csa
Estequiometria 2014 csaEstequiometria 2014 csa
Estequiometria 2014 csa
 
Determinação de-cloretos
Determinação de-cloretosDeterminação de-cloretos
Determinação de-cloretos
 
Tamele et al., 2021 Apresentacao - jornadas cientica Actualizado.pptx
Tamele et al., 2021 Apresentacao - jornadas cientica Actualizado.pptxTamele et al., 2021 Apresentacao - jornadas cientica Actualizado.pptx
Tamele et al., 2021 Apresentacao - jornadas cientica Actualizado.pptx
 
Seminario taa artigo vf_07.06
Seminario taa artigo vf_07.06Seminario taa artigo vf_07.06
Seminario taa artigo vf_07.06
 
Calagem
CalagemCalagem
Calagem
 
Recomendação de calagem e adubação mineral
Recomendação de calagem e adubação mineralRecomendação de calagem e adubação mineral
Recomendação de calagem e adubação mineral
 
IAS 2023 REC.pptx
IAS 2023 REC.pptxIAS 2023 REC.pptx
IAS 2023 REC.pptx
 
Cap7-Preparacao de Catalisadores-7.pdf
Cap7-Preparacao de Catalisadores-7.pdfCap7-Preparacao de Catalisadores-7.pdf
Cap7-Preparacao de Catalisadores-7.pdf
 
Estequiometria - Apresentação
Estequiometria - ApresentaçãoEstequiometria - Apresentação
Estequiometria - Apresentação
 

2 efeito do calcário líquido, cal virgem dolomítica e calcário comum na correção do solo

  • 1. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SUL DE MINAS GERAIS Câmpus Muzambinho EFEITO DO CALCÁRIO LÍQUIDO, CAL VIRGEM DOLOMÍTICA E CALCÁRIO COMUM NA CORREÇÃO DO SOLO Leonardo Dias do Carmo, Felipe Campos Figueiredo, Priscila Pereira Botrel
  • 2. Introdução Material e Métodos Resultados Conclusão • Segundo a instrução Normativa no 34 de 4 de julho de 2006, corretivos são produtos que corrigem a acidez do solo e fornecem cálcio e magnésio ou ambos. Perguntas frequentes: E o calcário líquido, o que você me fala? E a cal dolomita, é boa mesmo?
  • 3. Introdução Material e Métodos Resultados Conclusão O objetivo desse trabalho foi avaliar a capacidade de correção do solo do calcário líquido, cal virgem dolomítica em relação ao calcário comum.
  • 4. Introdução Material e Métodos Resultados Conclusão • O experimento foi conduzido no IFSULDEMINAS, Câmpus Muzambinho • Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico, textura muito argilosa, proveniente do município de Cabo Verde, MG, altitude de 1100m. • Após a coleta, o solo foi seco a sombra por 72 horas, destorroado e peneirado com malha de 2 mm. • Foi retirada uma amostra composta de 500 g deste solo para realização das análises químicas e físicas no Laboratório de Solos e Folhas do IFSULDEMINAS, Câmpus Muzambinho.
  • 5. Introdução Material e Métodos Resultados Conclusão Tabela 1. Análise do solo anterior a incubação das doses dos corretivos testados. pH P K Ca Mg Al H+Al t T SB M.O. V m Areia Silte Argila mg/dm³ ------------------ cmolc/dm³ -------------- ------------------- % --------------------- 5,58 1,8 197 0,4 0,14 0,03 2,89 1,1 3,9 1 1,07 26,5 2,8 36 3 61 Necessidade de calcário: 1,7 t/ha
  • 6. Introdução Material e Métodos Resultados Conclusão Corretivos utilizados: • Calcário comum (Agrimig): PRNT 85,08%; 36,4% de CaO; 14% de MgO • Cal virgem dolomítica (GEOX): PRNT 175%; 60% CaO; 30% de MgO • Calcário líquido (FERTEC): ---------------- 16,5% de Ca; 11% de Mg • O delineamento experimental utilizado foi de blocos inteiramente casualizados em um esquema fatorial 3 (fontes) x 5 (doses) + 1 (testemunha) com 4 repetições, totalizando 16 tratamentos e 64 parcelas.
  • 7. Introdução Material e Métodos Resultados Conclusão Tratamentos Doses equivalentes (NC) Cal virgem dolomítica Calcário comum Calcário Líquido* PRNT 100 PRNT 175 PRNT 85 - ---------------------------------- toneladas/ha --------------------------- L/ha 0 0 0 0 0,6 0,34 0,71 3 1,2 0,69 1,41 6 1,7 0,97 2,00 8,5 2,3 1,31 2,70 11,5 2,9 1,66 3,41 14,5 * Para calcário liquido utilizou-se a recomendação da empresa: 5L/t de calcário recomendado Quantidade a ser aplicada do corretivo = NC x 100/PRNT
  • 8.
  • 9. Introdução Material e Métodos Resultados Conclusão • A umidade foi mantida próximo a capacidade de campo • As leituras de pH foram realizadas semanalmente durante 91 dias totalizando 12 leituras ao longo do experimento
  • 10. Introdução Material e Métodos Resultados Conclusão A A A A A A A A A A A A C C C C C C B C C C C C 5,6 B B B B A B B B B B B B 6,4 6,3 6,2 6,1 6,0 5,9 5,8 5,7 5,6 5,5 5,4 5,3 5,2 5,1 5,0 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 Dias após a aplicação do corretivo pH do solo Cal dolomita Calcário líquido Calcário comum • O experimento obteve alta precisão constatada pelo coeficiente de variação para pH de 1,7% e para os demais atributos foi inferior a 9% • A cal virgem dolomítica proporcionou valores de pH superiores que o calcário comum ao longo do período de incubação. • O calcário líquido não aumentou o pH e ao final de 87 dias o pH foi menor do início do experimento
  • 11. Introdução Material e Métodos Resultados Conclusão -◊- cal dolomita y = 0,4122x +5,4344 R2=0,97 -□- calcário comum y = 0,3357x +5,4078 R2=0,96 -○- calcário líquido y = 0,0711x2 -0,2604x +5,4859 R2=0,79 7,0 6,8 6,6 6,4 6,2 6,0 5,8 5,6 5,4 5,2 5,0 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 Doses Calcário equivalente a PRNT 100% pH do solo Após 90 dias de incubação verificou-se: • A cal virgem dolomítica eleva o pH na proporção de 0,41 unidade de pH por tonelada • O calcário comum eleva 0,34 unidades por tonelada. • O calcário líquido chegou a reduzir os valores de pH do solo com o aumento das doses
  • 12. Introdução Material e Métodos Resultados Conclusão -◊- cal dolomita y = 13,703x +26,14 R2=0,98 -□- calcário comum y = 11,702x +24,966 R2=0,96 70 65 60 55 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 Doses Calcário equivalente a PRNT 100% (t/ha) saturação por bases (%) A saturação por bases também elevou na proporção de: • 13,7%/t de cal virgem dolomítica • 11,7%/t de calcário comum. • O calcário liquido não alterou a saturação por bases (V%) • Mesmo sendo constatado melhor desempenho da cal virgem dolomítica a saturação por bases não atingiu 70% do desejado.
  • 13. Introdução Material e Métodos Resultados Conclusão -◊- cal dolomita y = 0,369x +0,2992 R2=0,99 -□- calcário comum y = 0,3599x +0,3035 R2=0,99 1,6 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 Doses Calcário equivalente a PRNT 100% (t/ha) Ca no solo (cmolc/dm3) Os teores de cálcio aumentaram na proporção de: • 0,37 cmolc/dm3 por tonelada de cal virgem dolomítica e de calcário comum. • O calcário líquido não alterou o teor de Ca no solo
  • 14. Introdução Material e Métodos Resultados Conclusão -◊- cal dolomita y = 0,315x +0,1632 R2=0,99 -□- calcário comum y = 0,2287x +0,1793 R2=0,96 1,2 1,1 1,0 0,9 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0,0 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 Doses Calcário equivalente a PRNT 100% (t/ha) Mg no solo (cmolc/dm3) • A cal virgem dolomítica foi mais eficiente em fornecer Mg: • Aumento de 0,31 cmolc/dm3 de Mg/ t de cal virgem dolomítica • Aumento de 0,22 cmolc/dm3 para o calcário comum. • O Calcário líquido não alterou os teores de Mg mesmo usando o dobro da dose recomendada pelo fabricante
  • 15. Introdução Material e Métodos Resultados Conclusão 1 – A cal virgem dolomítica proporciona valores de pH mais elevados ao longo do tempo e possui uma maior intensidade na elevação dos teores de Mg e saturação por bases e não difere na intensidade de elevação dos teores de Ca em relação ao calcário comum. 2 – Nenhum calcário foi capaz de elevar a saturação por bases ao desejado de 70%. 3 – As doses de calcário líquido não alteram o pH, Ca, Mg e saturação por bases e, portanto, não possui características de um corretivo de solo nas condições experimentais utilizadas.
  • 16. Agradecimentos INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SUL DE MINAS GERAIS Câmpus Muzambinho Contato: Professor Felipe Campos Figueiredo felipe.figueiredo@muz.ifsuldeminas.edu.br