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Souza Cruz S.A. e
                                                                                                                                                                             Souza Cruz S.A. e Sociedades Controladas
                                                                                                                                                                                                                                             CNPJ 33.009.911/0001-39
                                                                                                                                                                                                                                                NIRE 33.300.136.860


                                                                                                  RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
                                                                                            Exercício findo em 31 de dezembro de 2009

Senhores Acionistas,                                                                                                 Evolução dos volumes de exportação de fumo:
Em atendimento às disposições societárias, apresentamos o Relatório da Administração da Souza Cruz S.A.
referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2009.                                                                                 Fumo (mil tons)
                                                                                                                                                                                                                                127,8
1) Contexto do Negócio
Mercado de Cigarros
O volume total de cigarros comercializados no mercado brasileiro em 2009, estimado em cerca de 117,3
                                                                                                                                                                                           121,0
bilhões de unidades, apresentou uma redução de 7,3% em relação a 2008 (126,5 bilhões de unidades). Essa
redução decorre principalmente dos aumentos de preços dos cigarros promovidos pelas empresas a fim de
compensar a elevação média das tributações do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI), ocorrida em maio                          117,1
de 2009, e do PIS/COFINS, ocorrida em julho de 2009, em 23,5% e 72,5%, respectivamente. Essa redução dos                                                           115,0
volumes reflete a elasticidade média histórica do setor a aumentos de preços.
                                                                                                                                                                                                                                                                   113,4
A forte carga tributária sobre a produção e venda de cigarros continua sendo o principal fator de incentivo à
comercialização informal do produto no Brasil. Nos últimos anos o Governo Federal vem tomando diversas
medidas de combate a essas atividades ilegais, tais como maior fiscalização, a implantação da nota fiscal
eletrônica e a adoção do Sistema de Controle e Rastreamento da Produção de Cigarros (Scorpios).                                       2005                         2006                              2007                         2008                       2009
Em que pese o progresso obtido pelas autoridades brasileiras, estima-se que o mercado ilegal de cigarros no
Brasil, compreendido pelo contrabando e pela comercialização sem o pagamento de todos os tributos, ainda             3) Resultados Financeiros
representa cerca de 27% do consumo brasileiro de cigarros e equivale a aproximadamente R$ 2 bilhões de
evasão de impostos federais, estaduais e municipais.                                                                 Receita Líquida de Vendas
A redução da oferta de produtos contrabandeados e/ou oriundos da evasão fiscal é fundamental para reduzir            A receita líquida de vendas no exercício de 2009 cresceu 9,3%, alcançando R$ 5.792,7 milhões, em decorrência
o acesso de pessoas de faixa etária inferior a 18 anos, bem como para minimizar a comercialização de                 do melhor desempenho das marcas de cigarro no segmento “Premium” e dos maiores preços praticados em
produtos de baixa qualidade.                                                                                         2009. Além disso, no segmento de exportação de fumo, os melhores preços em dólar combinados com a
Estudo desenvolvido pela Fundação Getúlio Vargas revela que o preço relativo de cigarros vendidos legalmente         depreciação média do real em relação a moeda americana influenciaram positivamente as receitas desse
no Brasil está entre os seis mais caros do mundo.                                                                    segmento.
A Souza Cruz tem continuamente apoiado todas as iniciativas governamentais que visam a redução da                    Evolução da Receita Líquida de Vendas:
concorrência desleal provocada pelo não pagamento de tributos no setor, além de incentivar fortemente a
adoção de práticas de sustentabilidade tais como a campanha contra venda de cigarros a menores de 18                                  R$ Milhões




                                                                                                                                                                                                                              5.792,7
anos.




                                                                                                                                                                                                               5.300,6
Mercado de Fumo
Cerca de 90% do tabaco brasileiro é produzido nos três estados da Região Sul. O Estado do Rio Grande do Sul




                                                                                                                                                                                           4.846,7
tem a maior participação, com 54% da área plantada, seguido de Santa Catarina, com 29% e Paraná com 17%.
Na safra 2008/09 foram gerados R$ 4,0 bilhões em receita para os produtores de fumo brasileiros (safra 2007/




                                                                                                                                                                       4.241,0
2008 – R$ 3,8 bilhões). (Fonte: Anuário Brasileiro do Tabaco 2009).
Estima-se que a produção de fumo seja a fonte complementar de renda de cerca de 223 mil pequenos produtores




                                                                                                                                                       3.727,0
rurais nesses estados, com importante contribuição social, envolvendo direta e indiretamente mais de 2,4
milhões de pessoas no processo. (Fonte: Associação dos Fumicultores do Brasil - Afubra).
A boa produtividade e o clima favorável elevaram a safra 2008/09 para além das expectativas. A Associação dos
Fumicultores do Brasil – Afubra revelou que a produção total atingiu 793 mil toneladas o que representa um
crescimento de 10% em relação a 2008, quando foram produzidas aproximadamente 720 mil toneladas.
O Sindicato da Indústria do Fumo – SindiTabaco estima que haverá um aumento de 2% a 6% nas áreas de plantio
de fumo no Brasil para a safra 2009/10 e abrangerá uma área superior a 400 mil hectares.
O Brasil, além de ser o 2º maior produtor de tabaco do mundo, é o líder na exportação mundial do produto há
mais de 15 anos. Cerca de 85% do fumo produzido no Brasil é destinado à exportação com cerca de 675 mil
toneladas de fumo exportadas em 2009. O volume é 2,5% inferior ao do ano anterior quando os embarques
atingiram 692 mil toneladas. Por outro lado, o faturamento cresceu cerca de 11% tendo alcançado US$ 3,1
bilhões contra US$ 2,8 bilhões de 2008. (Fonte: Ministério da Agricultura).                                                                                         2005                 2006           2007               2008               2009

Principais clientes do fumo brasileiro (Fonte: SindiTabaco - 2008):                                                  Tributos sobre Vendas
                                                  União Européia                     Leste                           A Souza Cruz posiciona-se entre os 10 maiores contribuintes de tributos no Brasil, gerando tributos sobre vendas
                América                                                                                              em 2009 de aproximadamente R$ 6.328,6 milhões, uma elevação de 10,1% em relação a 2008 (R$ 5.745,8 milhões).
                do Norte                          Europa Outros                     Europeu
                                                       40%                            12%                            Nos últimos cinco anos, somente os tributos sobre vendas da Souza Cruz aumentaram em mais de R$ 2 bilhões
                  13%                                                                                                e totalizaram aproximadamente R$ 26 bilhões.
                                                                                                                     Evolução dos tributos sobre as vendas:

                                                                                       Extremo                                                                                                                                             R$ Milhões
                                                                                       Oriente
                                                                                         21%
                                                                                                                                                                                                                                                                       6.328,6
                                                                                                                              2009

                                                                 Àfrica
                          América                                Oriente                                                      2008                                                                                                                           5.745,8
                           Latina                                Médio
                            5%                                     9%
                                                                                                                              2007                                                                                                                5.111,3



                                                                                                                              2006                                                                                                 4.458,5

2) Desempenho Operacional da Companhia
Cigarros                                                                                                                      2005                                                                                          4.238,0

A Companhia manteve ao longo de 2009 ações de marketing voltadas principalmente para as marcas do segmento
“Premium”, com lançamento de marca, oferta de edições limitadas e diversificação do portfolio de marcas com o
objetivo de alavancar oportunidades no mercado. Além disso, a Souza Cruz continuou implementando diversas
iniciativas nos segmentos “Value for Money” no sentido de defender volume e market share em face à pressão           Lucro Operacional
do mercado ilegal após o aumento de preços.
                                                                                                                     O lucro operacional consolidado antes do resultado financeiro foi de R$ 1.889,6 milhões, sendo 17,8%
Essas ações contribuíram para a Companhia atingir o volume de 72,8 bilhões de cigarros comercializados em            superior ao registrado no ano anterior (R$ 1.603,5 milhões), e reflete principalmente:
2009, 7,4% inferior aos 78,6 bilhões vendidos no ano 2008. No entanto, esse desempenho deve ser considerado
excelente dado o crescimento no preço médio dos cigarros em cerca de 23% para compensar os aumentos de                 Melhores preços de cigarros praticados em 2009 – aumento médio de 23% em relação a 2008 – parcialmente
impostos de aproximadamente 41%.                                                                                     compensados pelos aumentos do IPI e do PIS/COFINS em aproximadamente 41% e pelo menor volume de
Com isso, a participação da Companhia no mercado total alcançou 62,0%, praticamente em linha em relação a            vendas;
2008 (62,1%).                                                                                                          Melhores preços praticados em dólar nas exportações de fumo em cerca de 17%;
Evolução da participação no mercado e do volume de vendas:                                                             Depreciação média de 10% do real em relação ao dólar em 2009, o que impactou positivamente as receitas
                                                                                                                     com exportações de fumo;
                                                                                                                       Acréscimo no custo dos produtos vendidos, sobretudo em função dos aumentos nos materiais cujos preços
                                                   78,8                                                              estão sujeitos à variação cambial e do aumento do custo do fumo adquirido nas safras de 2008 e 2009 em
                                    78,2                              78,6                                           aproximadamente 9%.
                  75,9
                                                                                    72,8                             Lucro Líquido do Exercício
                                                                             62,1          62,0
                                           60,4           60,9                                                       O aumento de 17,8% no lucro operacional contribuiu para que o lucro líquido consolidado atingisse o montante
                         59,2                                                                                        de R$ 1.484,9 milhões o qual foi 18,8% superior em relação ao obtido no ano anterior.
                                                                                                                     Evolução do lucro operacional e do lucro líquido do exercício:


                                                                                                                                             Lucro Operacional                                           Lucro Líquido
                                                                                                                                                                                                                                                  1.889,6
                                                                                                                                     R$ Milhões
                                                                                                                                                                                                                         1.603,5
                                                                                                                                                                                                                                                             1.484,9
                                                                                                                                                                                           1.309,1
                                                                                                                                                                                                                                        1.249,6
                                                                                                                                                                 1.101,8
                                                                                                                                                                                                         1.033,6
                                                                                                                                       965,9
                                                                                                                                                                                 824,1
Resultados das principais marcas em 2009:
                                                                                                                                                    692,7
• Dunhill/Carlton – A marca Dunhill, lançada no terceiro trimestre de 2008 no âmbito do programa-piloto intitulado
“Carlton by Dunhill”, apresentou desempenho positivo em 2009, apesar da redução do volume de vendas da
Companhia em 7,4%. A participação consolidada de Dunhill/Carlton no mercado total alcançou 7,1%, mantendo-
se em linha com o ano de 2008, demonstrando excelente resiliência ao substancial aumento de preços ocorrido
em abril de 2009.
                                                                                                                                              2005                    2006                            2007                    2008                      2009
• Free – Apresentou uma performance positiva em 2009 e encerrou o ano com uma participação de 9,4% no
mercado total, em linha também com o ano de 2008. As ações ao longo do ano associadas à nova plataforma da
marca e aos lançamentos das versões “Free Fresh” e “Free Mix” contribuíram de forma significativa para essa          EBITDA
performance.
                                                                                                                     O EBITDA (lucro antes dos efeitos financeiros, impostos sobre a renda, depreciação e amortização) atingiu
• Hollywood – A participação da marca no mercado total encerrou 2009 com 10,4%, 0,6 p.p. abaixo de 2008 em
                                                                                                                     R$ 2.033,7 milhões, apresentando um crescimento de 16,9% em relação a 2008 (R$ 1.739,5 milhões),
função da maior atratividade do comércio ilegal de cigarros, a partir do substancial aumento de preços/impostos,
                                                                                                                     principalmente como conseqüência do crescimento no lucro operacional.
e da migração parcial de consumidores para a marca Derby.
• Derby – Apesar das pressões exercidas pelo comércio ilegal de cigarros, a marca atingiu um volume de vendas        Evolução do EBITDA:
de 33,3 bilhões de cigarros em 2009 com uma participação de 28,3% no mercado total, o que representou um
aumento de 0,4 p.p. em relação a 2008.
                                                                                                                                                EBITDA (R$ Milhões)                                     Margem EBITDA
• Lucky Strike – A marca se consolidou no mercado brasileiro ao longo do ano por meio do desenvolvimento de
atividades de marketing focadas no segmento “Full Flavor” e por diversas promoções oferecidas aos consumidores.
Essas ações contribuíram para a marca manter seu volume de vendas e participação no mercado nos mesmos                                                                                                                                                  2.033,7
níveis de 2008.
                                                                                                                                                                                                                             1.739,5
• Vogue – No final de 2008 a Souza Cruz lançou em todo o território nacional a marca Vogue, considerada uma
das marcas internacionais que mais cresce globalmente, sendo comercializada em mais de 50 países. A marca                                                                                            1.430,1
apresenta excelente desempenho com crescimento de cerca de 52% em seu volume de vendas quando                                                                       1.231,9
comparada a Capri, a qual substituiu, em função da ampliação de sua disponibilidade e visibilidade no mercado.                          1.099,2
                                                                                                                                                                                                                                                            35%
Exportação de Fumo                                                                                                                                                                                                             33%
                                                                                                                                                                     29%                              30%
As exportações de fumo em 2009 totalizaram 113,4 mil toneladas, 11,3% inferiores àquelas realizadas em 2008                                  29%
(127,8 mil toneladas). O maior volume em 2008 decorreu de vendas e embarques de estoques excedentes
naquele ano e também em função de diferentes cronogramas de entrega do produto estabelecidos pelos
clientes.
Por outro lado, os melhores preços em dólar praticados em 2009 e a depreciação do real em relação ao dólar
americano, em aproximadamente 10%, impactaram positivamente as receitas de exportação de fumo da Companhia                                   2005                    2006                             2007                     2008                         2009
que totalizaram R$ 1.460,8 milhões (R$ 1.277,7 milhões no mesmo período de 2008).
Souza Cruz S.A. e
                                                                                                                                                                        Souza Cruz S.A. e Sociedades Controladas
                                                                                                                                                                                                            CNPJ 33.009.911/0001-39
                                                                                                                                                                                                               NIRE 33.300.136.860



Geração de Caixa                                                                                                            Prêmio ABRASCA de Criação de Valor – A Souza Cruz recebeu o Prêmio Destaque Setorial na categoria
                                                                                                                            Alimentos, Bebidas e Fumo durante o 2º Prêmio Abrasca de Criação de Valor. A condecoração é concedida às
A geração de caixa operacional continua sendo a principal fonte de recursos da Companhia e alcançou R$ 1.615,8
                                                                                                                            empresas que obtiveram o maior índice de sustentabilidade nos resultados, controle de riscos, transparência
milhões em 2009, inferior em 1% em relação a 2008. A forte geração de caixa continuou a permitir uma agressiva
                                                                                                                            e atuação social.
política de pagamento de dividendos.
                                                                                                                            6) Negociações das Ações na Bovespa
Evolução do fluxo de caixa:
                                                                                                                                                       Quantidade
                                                                                                                                                         de ações        Número de             Valor           Cotação            Índice
                                                                                                     R$ Milhões                                        negociadas         negócios        negociado                 R$          BOVESPA
                                                                                                                                                         (Milhões)            (Mil)     (R$ Milhões)       Fechamento        Fechamento
                                                                                                           1.615,8          2008                                 85,2           239,3          3.832,1              44,10            37.550
       2009
                                                                                                                            2009                                 83,9           300,7          4.595,9              57,76            68.588
                                                                                                                            Variação %                         -1,4%           25,6%            19,9%              31,0%              82,7%
                                                                                                           1.626,3
       2008
                                                                                                                            Em 2009, a cotação das ações da Souza Cruz apresentou um crescimento de 31,0% em relação a 2008,
                                                                                                                            quando esses papéis se desvalorizaram em 8,5%. Essa performance contribuiu para a valorização do índice
                                                                      1.132,3                                               BOVESPA em 82,7% no mesmo período (2008 – desvalorização de 41,2%), o que demonstra fortes sinais de
       2007                                                                                                                 recuperação após a crise financeira mundial de 2008.

                                                                                                                            Além disso, em 2009 houve crescimento de cerca de 25% no número de negócios na BOVESPA envolvendo
                                                854,7
       2006                                                                                                                 ações da Souza Cruz.

                                                                                                                            7) Remuneração dos Acionistas
                                        706,5
       2005                                                                                                                 Em 31 de dezembro de 2009, a administração da Companhia propôs o pagamento de dividendos no montante
                                                                                                                            de R$ 561,9 milhões com base no lucro apurado no exercício de 2009, a ser referendado pela Assembléia
                                                                                                                            Geral de Acionistas.

                                                                                                                            Assim, considerando os juros sobre o capital próprio (JCP) de R$ 27,4 milhões declarados em dezembro de 2009
Valor Adicionado                                                                                                            e a remuneração intermediária (JCP e dividendos) paga durante o ano de R$ 846,8 milhões, a remuneração total
                                                                                                                            dos acionistas por conta dos lucros obtidos no exercício de 2009 totalizará a R$ 1.436,1 milhões (R$ 4,697887
A Souza Cruz gerou um valor adicionado consolidado de R$ 8.840,1 milhões em 2009, 10,5% superior ao de
2008 (R$ 8.003,0 milhões), o qual representa a riqueza criada pela Companhia e suas controladas.                            por ação), representando 96,7% do lucro líquido consolidado do exercício de 2009.

Distribuição do valor adicionado:                                                                                           Os dividendos propostos e os juros sobre o capital próprio declarados serão atualizados pela taxa SELIC a
                                                                                                                            partir de 31 de dezembro de 2009 até a data dos seus respectivos pagamentos.

2009                                                       2008                                                             8) Instituto Souza Cruz

                       Financiadores                                                    Financiadores                       Seguindo firme sua missão de educar e formar jovens empreendedores no meio rural brasileiro, o Instituto
                           0,4%                                  Colaboradores              1,0%                            Souza Cruz destaca suas principais iniciativas realizadas no ano de 2009:
 Colaboradores
                                        Reinvestimento               6,3%                                 Reinvestimento
     6,1%
                                             0,6%                                                              0,6%         • O Programa Empreendedorismo do Jovem Rural (PEJR), implementado em parceria com o Centro de
                                                                                                                            Desenvolvimento do Jovem Rural (Cedejor), formou 66 novos “Agentes de desenvolvimento rural” nos três
                                                                                                                            núcleos onde o Programa é implementado. Atualmente, estão em formação 85 jovens, incluindo a turma do
Acionistas                                                 Acionistas                                                       PEJR do território paranaense Caminhos do Tibagi, fruto da parceria entre o Instituto Souza Cruz e o Ministério
  16,2%                                                      15,0%                                                          do Desenvolvimento Agrário (MDA).

                                                                                                                            • O Instituto Souza Cruz passou a integrar o GIFE, primeira associação da América do Sul a reunir empresas,
                              Governo                                                        Governo                        institutos e fundações que praticam investimento social privado. Como associado do GIFE, o Instituto Souza
                               76,7%                                                          77,1%                         Cruz passa a fazer parte de uma rede com diversas vantagens e ganha mais visibilidade entre as organizações
                                                                                                                            congêneres e perante a opinião pública.
Principais Indicadores Financeiros                                                                                          • Realização da III Jornada Nacional do Jovem Rural, reunindo cerca de 800 jovens e educadores rurais de
Resumo dos principais indicadores financeiros consolidados da Companhia nos exercícios de 2009 e 2008:                      todos os estados brasileiros, para debater o tema “Trabalho e sustentabilidade do campo”, em Pernambuco.
                                                                                                                            Além de palestras, minicursos e oficinas em que eram expostas metodologias e técnicas próprias para o
                                                                                 2009              2008                %    campo, os participantes trouxeram produtos de agricultura familiar de suas regiões para uma feira de troca e
                                                                                                                            comercialização.
Lucro líquido do exercício (R$ milhões)                                    1.484,9            1.249,6                19%
Lucro líquido por ação (R$)                                                   4,86               4,09                       • Na área de produção e difusão de conhecimento, o Instituto lançou o livro “Vozes e visões do campo”, um
Patrimônio líquido (R$ milhões)                                            1.895,4            2.128,3                -11%   registro em textos e fotos do II Intercâmbio da Juventude Rural Brasileira, e a décima edição da revista Marco
Patrimônio líquido por ação (R$)                                              6,20               6,96                       Social, cujo tema foi “Trabalho e sustentabilidade do campo”.
EBITDA (R$ milhões)                                                        2.033,7            1.739,5                17%
                                                                                                                            9) Sustentabilidade
EBITDA por ação (R$)                                                          6,65               5,69
Geração operacional de caixa (R$ milhões)                                  1.615,8            1.626,3                -1%    O ano de 2009 foi marcado pela implementação da nova estratégia de Sustentabilidade da Souza Cruz, que tem
                                                                                                                            como principal diferencial a atuação da empresa em todos os componentes de sua cadeia de valor. Alinhado
4) Programa de Investimentos                                                                                                às mais modernas práticas de gestão da Sustentabilidade, o novo modelo torna este tema uma disciplina
Em 2009, os investimentos alcançaram R$ 189 milhões (R$ 198 milhões em 2008) e foram aplicados,                             transversal na empresa e o integra à sua estratégia, garantindo maior engajamento de todas as áreas de
principalmente, na modernização do parque industrial, frota de veículos e em projetos para atualização de                   negócio na implementação das iniciativas relacionadas às suas atividades.
processos e da plataforma de marcas. Como parte destes investimentos, destacam-se:
                                                                                                                            Ao atuar em toda a cadeia de valor, a empresa desenvolveu diversas iniciativas junto aos seus principais
• Transferência e renovação do parque gráfico para Cachoeirinha (RS) que atenderá toda a demanda interna                    fornecedores e clientes – os fumicultores e varejistas – para reforçar a importância do respeito às questões
da Souza Cruz;                                                                                                              socioambientais e contribuir para a sua capacitação gerencial, visando o desenvolvimento sustentável dos
• Renovação da frota de veículos;                                                                                           seus negócios. São exemplos dessas iniciativas o estímulo à preservação ambiental das pequenas propriedades
                                                                                                                            de fumo e a conscientização dos varejistas quanto ao seu compromisso em coibir a venda de cigarros para
• Atualização do sistema integrado de processamento de dados SAP, com aquisição de novos módulos de                         menores de 18 anos.
Faturamento, Prestação de Contas, Contas a Receber e Movimentações de Estoques de Cigarros;
• Projetos relacionados às novas plataformas de marcas, notadamente Dunhill/Carlton e portfolio Free.                       Signatária do Pacto Global da ONU, a Souza Cruz sempre foi comprometida com a mitigação de seus impactos.
                                                                                                                            Resultado de décadas de postura ambiental responsável, a empresa quantificou suas emissões de Gases do
Esses investimentos foram distribuídos da seguinte forma:                                                                   Efeito Estufa e concluiu, em 2009, que suas operações não contribuem para o aquecimento global.

                                                                                                                            Todas as ações de Sustentabilidade desenvolvidas e seus resultados demonstram que a estratégia definida
                          Máquinas e equipamentos                    Edifícios                                              pela empresa adiciona valor ao seu negócio, além de reforçar o seu compromisso em colaborar com o
                          Hardware e software                        Veículos                                               desenvolvimento sustentável do país.
                          Outros                                                                                            10) Instrução CVM n° 381/03
                                                     20%
                                                                                                                            Em atendimento à Instrução CVM n° 381/03, incisos I a IV do artigo 2°, a Souza Cruz informa que o Grupo possui
                                                                                                                            outros contratos de prestação de serviços com seus Auditores Independentes cujos honorários representam
                        10%
                                                                                                                            menos de 5% da remuneração pelos serviços de auditoria externa.

                                                                                                                            11) Mensagem do Presidente

                                                                                                                            O ano de 2009 apresenta evidências claras de nosso progresso frente a estratégia “construindo nossa
                                                                                                                            sustentabilidade”. Tais evidências podem ser observadas nas diversas iniciativas promovidas nas “alavancas
                                                                                             40%
                              20%                                                                                           estratégicas”, Crescimento, Produtividade, Responsabilidade e Organização Vencedora, respaldados por
                                                                                                                            uma excelente capacidade competitiva e de execução.
                                                           10%
                                                                                                                            O ano foi marcado pela ampliação de ofertas e consolidação de versões em grande parte do nosso portfolio
                                                                                                                            de marcas. Destaco as ações na marca Free e a extensão do bem sucedido lançamento das marcas
5) Premiações                                                                                                               internacionais Dunhill e Vogue, que contribuíram especialmente para qualificar o resultado dos segmentos
Como resultado da dedicação de seus colaboradores e às suas ações sustentáveis, a Souza Cruz vem sendo                      Premium e Internacional.
permanentemente reconhecida como uma organização de excelência no meio empresarial brasileiro e
internacional. Esse reconhecimento pode ser comprovado por meio das premiações recebidas ao longo dos                       As inovações em nosso portfólio, aliadas às diversas ações realizadas com os varejistas, contribuíram para
últimos anos.                                                                                                               consolidar a nossa liderança de mercado com 62% de participação e 72,8 bilhões de cigarros comercializados.

Em 2009, a Companhia foi homenageada com 21 prêmios, que reforçam ainda mais seu compromisso com a                          Essa liderança de mercado é pautada por uma atuação responsável da Souza Cruz em todas as suas
sociedade e com altos padrões de qualidade, produtividade e governança corporativa. Os principais prêmios                   atividades. Neste sentido, vale destacar o amplo programa de conscientização implementado junto aos varejistas
recebidos pela Souza Cruz em 2009 foram:                                                                                    sobre a proibição de venda de cigarros para menores de 18 anos, lançado pelas entidades do setor, com total
                                                                                                                            apoio da Companhia.
Prêmio Época de Mudanças Climáticas – A Souza Cruz foi uma das 21 empresas premiadas pela revista
Época, em parceria com a PricewaterhouseCoopers. Este prêmio reconhece as empresas líderes em iniciativas                   Ainda no ambiente do mercado de cigarros, cabe ressaltar que o mercado ilegal continua afetando fortemente
e contribuições socioambientais. Este é o segundo ano consecutivo que a Companhia é premiada nessa indicação.               a sociedade, com impactos negativos adicionais decorrentes da elevação da carga tributária.
Anuário Valor Econômico 1.000 – A Souza Cruz foi escolhida a campeã do setor de Bebidas e Fumo da nona
edição do anuário Valor 1000. Publicado pelo jornal Valor Econômico, o anuário lista as 1.000 maiores companhias            A ilegalidade acaba gerando um efeito perverso à sociedade por deixar de arrecadar impostos, diminuir a
por receita líquida no país e escolhe, entre elas, a melhor de cada setor com base nos dados de balanço. Este               geração de empregos e promover uma competição desleal com a indústria que cumpre com suas obrigações
é o sexto ano que a Companhia ganha este prêmio.                                                                            fiscais. Além disso, o preço muito mais baixo do produto ilegal é um estímulo ao jovem e ao público de menor
                                                                                                                            poder aquisitivo a adquirir estes produtos que não observam os mínimos critérios de qualidade estabelecidos
Prêmio IstoÉ Dinheiro – A Souza Cruz ficou entre as cinco melhores empresas no setor Bebidas e Fumo do                      pela ANVISA.
prêmio da Revista IstoÉ Dinheiro, que audita dados das 500 melhores companhias do país. A Souza Cruz se
destacou em três dos cinco quesitos que avaliam as empresas: sustentabilidade financeira, responsabilidade                  Vale ressaltar que o aumento de impostos do último ano colocou o cigarro brasileiro entre os mais caros do
socioambiental e governança corporativa.                                                                                    mundo.
Melhores do Agronegócio – A Souza Cruz foi eleita a melhor empresa do setor de Fumo, Cigarros e                             No segmento fumo, obtivemos resultado positivo decorrente de uma gestão financeira eficaz em um ano de
Bebidas Alcoólicas na quinta edição do Prêmio “As Melhores do Agronegócio”. A escolha foi feita com base em                 crise internacional, combinada com a ampliação de ações direcionadas para o desenvolvimento sustentável
critérios técnicos e objetivos desenvolvidos conjuntamente pela revista Globo Rural, da Editora Globo, e pelo               do produtor rural e sua propriedade, visando fortalecer, cada vez mais, o sistema integrado de produção.
Serasa, levando em consideração índices de desempenho, como rentabilidade, lucratividade e endividamento.
Certificado IDHO – A Souza Cruz recebeu o certificado das “100 Melhores Empresas em Indicador de                            No que se refere ao desenvolvimento sustentável, a Souza Cruz tem implementado uma série de ações que
                                                                                                                            demonstra sua responsabilidade na condução de seus negócios. Um exemplo disso é a publicação do nosso
Desenvolvimento Humano Organizacional (IDHO)” após pesquisa nacional concebida pela Gestão & RH Editora.
                                                                                                                            balanço de emissões de carbono que assegura que 91% de nossas emissões são neutras e o restante,
O estudo destaca as organizações que unem suas marcas a atitudes éticas, boa imagem institucional e uma
                                                                                                                            compensado por ações de preservação ambiental.
atuação socioambiental responsável. Esta foi a segunda edição deste prêmio.
Prêmio Consumidor Moderno de Excelência em Serviços ao Cliente – O Prêmio Consumidor Moderno                                Em relação aos investimentos, menciono com destaque a transferência e modernização do Parque Gráfico
tem como objetivo identificar e difundir as melhores práticas em serviços ao cliente no Brasil, reconhecendo as             para Cachoeirinha, no Rio Grande do Sul. Este investimento possibilitará a geração de maior eficiência operacional
empresas que privilegiam a excelência não só no atendimento, mas também aquelas que conseguem manter                        a partir da sua integração logística com a fábrica e o Centro de Pesquisas naquela localidade.
altos índices de satisfação e fidelidade. Os resultados são obtidos por meio de auditoria de qualidade, verificados
pelo Instituto GFK Indicator. A Souza Cruz venceu o “X Prêmio Consumidor Moderno de Excelência em Serviços                  Ao concluir esta mensagem, expresso a certeza de que seguiremos investindo firmemente neste país, como
ao Cliente” na categoria Indústria. Há dez anos invicta nesse prêmio, a Companhia também foi eleita a Empresa               fazemos há mais de um século. Construir a nossa sustentabilidade junto com o Brasil, em um ambiente de
da Década.                                                                                                                  diálogo democrático, responsável e respeitoso, sempre será motivo de orgulho e motivação para os milhares
                                                                                                                            de integrantes da nossa cadeia produtiva e para o nosso grupo de colaboradores.
Prêmio Respeito ao Investidor Individual – Pela sexta vez consecutiva, a Souza Cruz ganhou o Prêmio
Respeito ao Investidor Individual. A política de relacionamento e comunicação da Companhia com seus                         Dante João Letti
investidores permitiu mais esta conquista.                                                                                  Presidente
Souza Cruz S.A. e
                                                                                                                                                                                  Souza Cruz S.A. e Sociedades Controladas
                                                                                                                                                                                                                            CNPJ 33.009.911/0001-39
                                                                                                                                                                                                                               NIRE 33.300.136.860


                                                                           BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO - Em milhões de reais

                                              Consolidado - IFRS                     Controladora - BRGAAP                                                                              Consolidado - IFRS                       Controladora - BRGAAP
                                               31 de       31 de                31 de        31 de      1º de                                                                            31 de       31 de                 31 de         31 de       1º de
                                           dezembro dezembro                dezembro dezembro         janeiro                                                                        dezembro dezembro                 dezembro dezembro           janeiro
                                   Nota      de 2009    de 2008               de 2009      de 2008 de 2008                                                             Nota            de 2009    de 2008                de 2009       de 2008 de 2008
ATIVO CIRCULANTE:                                                                                                                    PASSIVO CIRCULANTE:                                                                           (Reapresentados Nota 2.2)
 Caixa e Equivalentes de Caixa       (5)      1.035,3          969,3              775,8                   889,3        441,1          Empréstimos e Financiamentos      (11)                212,8              51,7        212,8           51,7      205,6
 Contas a Receber                    (6)        401,1          454,4              328,4                   370,1        410,5          Fornecedores                                           68,4              81,5          65,5          79,4       90,4
 Adiantamentos                                   25,7           23,8               25,6                    23,8          1,6          Imposto de Renda e
 Estoques                            (7)        897,3          833,9              892,6                   818,6        862,4            Contribuição Social                                 84,9            58,9              84,6               60,0          72,3
 Tributos a Recuperar                            34,4           23,1               33,2                    22,3         18,0          Tributos a Recolher sobre Vendas                     672,2           376,6             672,2              376,6         298,7
                                                                                                                                      Remuneração dos Acionistas       (15f)                30,9            36,1              30,9               36,1          32,7
 Despesas e Impostos Antecipados                183,1           97,9              182,3                    97,2         89,2          Salários e Encargos Sociais                          195,1           173,6             195,1              173,6         137,2
 Outros                                           7,1            6,2                7,1                     6,2          5,0          Adiantamentos de Clientes                             14,0            60,3              72,9               36,8           5,9
                                              2.584,0        2.408,6            2.245,0                 2.227,5      1.827,8          Outros Passivos Operacionais      (12)                45,9            66,8              45,6               66,4          71,9
                                                                                                                                      Outras Contas a Pagar                                 81,9            81,7              72,5               70,6          93,6
ATIVO NÃO CIRCULANTE:                                                                                                                                                                    1.406,1           987,2           1.452,1              951,2       1.008,3
 Contas a Receber                  (6)           12,1              13,8               12,1                13,8          13,8         PASSIVO NÃO CIRCULANTE:
                                                                                                                                      Sociedade Ligada                 (23)                     -              -           1.081,6           1.393,0          838,8
 Estoques                          (7)            9,5               3,3                9,5                 3,3          16,4          Provisões para Contingências    (13b)                 147,2          141,2             134,8             129,7          105,9
 Tributos a Recuperar                            14,7              16,2               14,7                16,2          12,8          Outros Passivos Operacionais     (12)                  48,8           48,1              40,5              42,5           42,0
 Imposto de Renda e Contribuição                                                                                                      Imposto de Renda e Contribuição
   Social Diferidos              (20a)          177,3            177,7            170,1                  171,7         178,7            Social Diferidos              (20a)                   0,1            0,1               0,1                   0,1        0,1
 Empréstimos a Receber                           19,0             27,7                -                      -             -          Incentivos Fiscais               (14)                 310,8          296,6             100,2                  51,4          -
 Depósitos Judiciais             (13c)          113,8             81,3            110,6                   78,1          66,8          Tributos a Recolher e
                                                                                                                                        Outras Contas a Pagar                                 8,7           12,2               8,7              12,2           25,0
 Despesas Antecipadas                            37,6             45,0             37,6                   45,0          49,2                                                                515,6          498,2           1.365,9           1.628,9        1.011,8
 Investimentos em Sociedades                                                                                                         PATRIMÔNIO LÍQUIDO:                      (15)
   Controladas e Coligada          (8)           12,1              4,2          1.502,7                 1.584,3      1.057,5          Capital Social Realizado                             854,7          625,3              854,7             625,3          625,3
 Imobilizado                       (9)          766,4            745,8            757,0                   734,3        670,5          Reservas de Capital                                    1,9            1,9              553,7             553,7          553,7
 Intangível                       (10)           66,2             83,5             66,1                    83,2         74,4          Reservas de Lucros                                   187,1          350,6              187,1             350,6          342,3
 Outros                                           4,4              6,6              1,7                     2,7          5,2          Ajustes de Avaliação Patrimonial                     289,8          439,3              (48,3)            139,2              -
                                                                                                                                      Lucros Acumulados                                        -           54,4                  -              54,4           54,4
                                              1.233,1        1.205,1            2.682,1                 2.732,6      2.145,3          Dividendo Adicional Proposto                         561,9          656,8              561,9             656,8          377,3
                                                                                                                                                                                         1.895,4        2.128,3            2.109,1           2.380,0        1.953,0
                                                                                                              TOTAL DO PASSIVO E
TOTAL DO ATIVO                                3.817,1       3.613,7      4.927,1        4.960,1    3.973,1     PATRIMÔNIO LÍQUIDO                                                        3.817,1         3.613,7           4.927,1            4.960,1       3.973,1
                                                               As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

                           DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS                                                                                                          DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA
                EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO - Em milhões de reais                                                                               EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO - Em milhões de reais
                                                        Consolidado - IFRS               Controladora - BRGAAP                                                                                       Consolidado - IFRS           Controladora - BRGAAP
                                              Nota       2009         2008                     2009        2008                                                                                       2009         2008                2009         2008
RECEITA LÍQUIDA DAS VENDAS                    (16)      5.792,7             5.300,6                5.475,2           5.198,7         Lucro líquido do exercício                                     1.484,9            1.249,6           1.447,0           1.212,1
Custo dos Produtos Vendidos                   (18)      2.348,7             2.287,1                2.331,0           2.277,5         Ajustes para reconciliar o lucro
LUCRO BRUTO                                             3.444,0             3.013,5                3.144,2           2.921,2           líquido com recursos provenientes
Despesas (Receitas) Operacionais                                                                                                          de atividades operacionais:
 Com Vendas                                   (18)       847,5               782,8                  833,7             774,7
 Gerais e Administrativas                     (18)       750,3               709,4                  745,9             705,4           Depreciações e amortizações                                     136,2             127,4              136,1             125,8
 Outras (Receitas) Despesas, Líquidas         (19)       (43,4)              (82,2)                   1,5             (27,7)
LUCRO OPERACIONAL ANTES DO                                                                                                            Resultado de equivalência patrimonial                            (7,9)             (8,6)            (365,7)           (189,0)
 RESULTADO FINANCEIRO E DAS                                                                                                           Provisão para impairment de contas a receber                      9,7              (6,6)               9,7              (6,6)
   PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS                            1.889,6             1.603,5                1.563,1           1.468,8          Provisões para litígios fiscais e trabalhistas                    6,0              25,1                5,1              23,8
RESULTADO FINANCEIRO                          (17)                                                                                    Provisão para ajuste ao valor de recuperação de
 Receitas Financeiras                                      93,7                84,4                   88,5             76,0             ativos (“impairment”)                                          (2,3)              0,2                 0,2             (2,2)
 Despesas Financeiras                                     (45,2)              (40,8)                (119,0)          (122,5)
 Receitas com Variações Cambiais, Líquidas                 19,1                40,5                   20,6             39,9           Demais provisões                                                 (0,6)            (12,0)               (3,2)           (12,6)
PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS                                                                                                             Baixa de produtos avariados e obsoletos                          22,0              13,5                22,0             13,5
 Resultado de Equivalência Patrimonial         (8)         7,9                  8,6                 365,7             189,0           Valor residual do ativo permanente baixado                        3,0               0,2                 3,0              0,2
LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE                                                                                                             Juros s/empréstimos com sociedades ligadas                          -                 -                74,2             82,0
 RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL                         1.965,1             1.696,2                1.918,9           1.651,2          Juros s/empréstimos em moeda nacional e estrangeira               7,3               9,3                 7,3              9,3
Imposto de Renda e Contribuição Social       (20b)                                                                                                                                                    173,4             148,5              (111,3)            44,2
 Corrente                                                 479,6               442,5                  471,1             433,3
 Diferido                                                   0,6                 4,1                    0,8               5,8         Variações nos ativos e passivos operacionais
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO                              1.484,9             1.249,6                1.447,0           1.212,1          Contas a receber                                                 30,8               42,6              13,1              51,7
Lucro líquido por ação (básico e diluído)                                                                                             Adiantamentos efetuados                                          14,8              (44,0)              6,8             (36,3)
  do capital social no fim do exercício - R$  (24)         4,86                 4,09                     4,73           3,97          Estoques                                                        (91,6)              40,6            (102,2)             43,3
                                                                                                                                      Tributos antecipados e a recuperar                             (100,9)              (9,8)           (100,6)             (9,5)
       As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.                                     Despesas antecipadas                                             11,2               (0,2)             11,3               0,4
                                                                                                                                      Outros ativos                                                     9,8                4,9              14,1               3,2
                      DEMONSTRAÇÕES DOS VALORES ADICIONADOS                                                                           Depósitos judiciais                                             (32,4)             (11,3)            (32,4)            (11,3)
                EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO - Em milhões de reais                                                             Fornecedores                                                    (12,3)             (18,7)            (11,4)            (28,4)
                                                                                                                                      Adiantamento de clientes                                        (46,2)             (25,9)             36,1              30,9
                                                                                             Controladora - BRGAAP                    Impostos e contribuições a recolher, salários a
                                                                             2009             %        2008      %                      pagar e outros                                                147,9             256,7              244,4            280,0
1 - RECEITAS                                                                                                                          Imposto de renda e contribuição social                           26,4              (6,7)              26,2             (5,3)
 Receita Bruta (Nota 16)                                                  11.803,8           100         10.944,5        100                                                                          (42,5)            228,2              105,4            318,7
 Provisão para devedores duvidosos                                            (9,7)            -              6,6          -         Recursos provenientes das
 Outras (Receitas)/Despesas                                                  (23,8)            -             13,5          -           atividades operacionais                                      1.615,8            1.626,3           1.441,1           1.575,0
2 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS
     (inclui os valores dos impostos - ICMS e IPI)                                                                                   Atividades de investimento
 Matérias-primas consumidas                                                1.511,8           13           1.425,5         13          Recursos obtidos na venda de ativos permanentes                    1,8               1,7                1,8              1,7
 Custo das mercadorias e serviços vendidos                                   759,6            6             806,2          7          Dividendos recebidos de controladas e aumento de
 Materiais, energia, serviços de terceiros e outros                          920,3            8             935,9          9            capital em coligada                                             8,0                  -              12,5              11,0
 (Perda) Recuperação de valores ativos                                        17,9            -             (45,5)         -          Adições ao imobilizado e intangível                            (188,3)            (198,0)           (188,3)           (198,0)
3 - VALOR ADICIONADO BRUTO ( 1 - 2 )                                       8.560,7           73           7.842,5         71
                                                                                                                                     Recursos aplicados nas atividades de
4 - RETENÇÕES                                                                                                                          investimento                                                  (178,5)            (196,3)           (174,0)           (185,3)
 Depreciações e amortizações                                                 136,1            1             125,8          1
5 - VALOR ADICIONADO LÍQUIDO ( 3 - 4 )                                     8.424,6           72           7.716,7         70         Atividades de financiamento
6 - RECEBIDO DE TERCEIROS                                                                                                             Empréstimos e financiamentos                                     164,3            (159,2)             155,0            (20,6)
 Resultado de equivalência patrimonial                                      365,7             3             189,0          2          Dividendos e juros sobre o capital próprio distribuídos       (1.535,6)           (920,9)          (1.535,6)          (920,9)
 Receitas financeiras                                                        72,2             1             129,6          1         Recursos aplicados nas atividades de
7 - VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5 + 6)                           8.862,5            76           8.035,3         73           financiamento                                                (1.371,3)         (1.080,1)          (1.380,6)          (941,5)
8 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO                                                                                                 Aumento (redução) no caixa e
 Colaboradores                                                              538,8              6            500,4          6          equivalentes de caixa                                            66,0             349,9              (113,5)          448,2
 Governo                                                                  6.773,2             77          6.166,0         77
 Financiadores                                                              103,6              1            156,8          2         Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício              969,3            619,4              889,3            441,1
 Acionistas                                                               1.436,1             16          1.204,4         15         Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício             1.035,3            969,3              775,8            889,3
 Reinvestimento                                                              10,8              -              7,7          -
                                                                                                                                     Aumento (redução) no caixa e equivalentes de caixa                 66,0            349,9              (113,5)           448,2
VALOR ADICIONADO DISTRIBUIDO                                              8.862,5            100          8.035,3        100
       As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.                                               As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

                                               DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (CONSOLIDADO - IFRS) - Em milhões de reais
                                                                                                                                                            Reservas de Lucros   Ajuste de                                                Dividendo
                                                                               Capital Social Reserva de Capital-                           Manutenção de Investi- Incentivos     Avaliação                               Lucros           Adicional
                                                                                  Realizado Venda de Imóveis                          Legal Capital de Giro mentos      Fiscais Patrimonial                           Acumulados          Proposto            Total
Saldos em 31 de dezembro de 2007                                                        625,3                1,9                       49,7           117,6    175,0          -        262,7                                 54,4              377,3       1.663,9
 Variação Cambial sobre Empréstimos de Longo Prazo em
   US$ com investida no exterior (IAS 21)                                                           -                            -          -                     -           -                 -       (333,7)                   -                    -    (333,7)
 Variação Cambial sobre Empréstimos em Moeda Estrangeira                                            -                            -          -                     -           -                 -          4,0                    -                    -       4,0
 Imposto de Renda e Contribuição Social sobre os efeitos de
   Variação Cambial sobre Empréstimos                                                               -                            -          -                     -           -                 -        112,1                    -                 -   112,1
 Variação Cambial sobre Investimentos no Exterior                                                   -                            -          -                     -           -                 -        324,1                    -                 -   324,1
 Ganhos e Perdas Resultantes de Conversão de Moeda Estrangeira                                      -                            -          -                     -           -                 -         32,7                    -                 -    32,7
 Reversão de Dividendos Prescritos                                                                  -                            -          -                     -           -                 -            -                  0,5                 -     0,5
 Dividendos Pagos (AGO de 14/03/08)               (R$ 1,234397 por    ação)                         -                            -          -                     -           -                 -            -                    -            (377,3) (377,3)
 Lucro Líquido do Exercício                                                                         -                            -          -                     -           -                 -            -              1.249,6                 - 1.249,6
 Realocação da parcela não societária do resultado do exercício                                     -                            -          -                     -           -                 -         37,4                (37,4)                -       -
 Destinações do Lucro Líquido do Exercício:
  Incentivos Fiscais Realizados                                                                  -                               -         -                     -          -               8,3             -                  (8,3)                -            -
  Juros sobre o Capital Próprio Intermediário     (R$ 0,250829 por    ação)                      -                               -         -                     -          -                 -             -                 (76,7)                -        (76,7)
  Dividendo Intermediário                        (R$ 1,432457 por     ação)                      -                               -         -                     -          -                 -             -                (437,9)                -       (437,9)
  Juros sobre o Capital Próprio - Complementar (R$ 0,108006 por       ação)                      -                               -         -                     -          -                 -             -                 (33,0)                -        (33,0)
  Dividendo Adicional Proposto                   (R$ 2,148615 por     ação)                      -                               -         -                     -          -                 -             -                (656,8)            656,8            -
                                                                                                 -                               -      49,7                 117,6      175,0               8,3             -                     -                 -            -
Saldos em 31 de dezembro de 2008                                                             625,3                             1,9                               350,6                                  439,3                  54,4             656,8      2.128,3
 Aumento de capital aprovado em AGE realizada em 19 de março de 2009                         229,4                               -          -                    -     (175,0)                  -           -                 (54,4)                -            -
 Variação Cambial sobre Empréstimos de Longo Prazo em
   US$ com investida no exterior                                                                    -                            -          -                     -           -                 -        376,3                       -                 -    376,3
 Variação Cambial sobre Empréstimos em Moeda Estrangeira                                            -                            -          -                     -           -                 -         10,5                       -                 -     10,5
 Imposto de Renda e Contribuição Social sobre os efeitos de
   Variação Cambial sobre Empréstimos                                                               -                            -          -                     -           -                 -       (131,5)                   -                 -  (131,5)
 Variação Cambial sobre Investimentos no Exterior                                                   -                            -          -                     -           -                 -       (395,8)                   -                 -  (395,8)
 Ganhos e Perdas Resultantes de Conversão de Moeda Estrangeira                                      -                            -          -                     -           -                 -        (46,9)                   -                 -   (46,9)
 Reversão de Dividendos Prescritos                                                                  -                            -          -                     -           -                 -            -                  0,6                 -     0,6
 Dividendos Pagos (AGO de 19/03/09)               (R$ 2,148615 por ação)                            -                            -          -                     -           -                 -            -                    -            (656,8) (656,8)
 Lucro Líquido do Exercício                                                                         -                            -          -                     -           -                 -            -              1.484,9                 - 1.484,9
 Realocação da parcela não societária do resultado do exercício                                     -                            -          -                     -           -                 -         37,9                (37,9)                -       -
 Destinações do Lucro Líquido do Exercício:
  Incentivos Fiscais Realizados                                                                  -                               -         -                     -            -          11,5                -                 (11,5)               -            -
  Juros sobre o Capital Próprio Intermediário     (R$ 0,296941 por ação)                         -                               -         -                     -            -             -                -                (90,8)                -        (90,8)
  Dividendo Intermediário                        (R$ 2,473094 por ação)                          -                               -         -                     -            -             -                -               (756,0)                -       (756,0)
  Juros sobre o Capital Próprio - Complementar (R$ 0,089574 por ação)                            -                               -         -                     -            -             -                -                (27,4)                -        (27,4)
  Dividendo Adicional Proposto                   (R$ 1,838278 por ação)                          -                               -         -                     -            -             -                -               (561,9)            561,9            -
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Saldos em 31 de dezembro de 2009                                                             854,7                             1,9                               187,1                                   289,8                     -            561,9      1.895,4
                                                                                  2009                  2008
Valor patrimonial por ação do capital social no fim do exercício - R$              6,20                  6,96
                                                               As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
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  • 1. Souza Cruz S.A. e Souza Cruz S.A. e Sociedades Controladas CNPJ 33.009.911/0001-39 NIRE 33.300.136.860 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Exercício findo em 31 de dezembro de 2009 Senhores Acionistas, Evolução dos volumes de exportação de fumo: Em atendimento às disposições societárias, apresentamos o Relatório da Administração da Souza Cruz S.A. referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2009. Fumo (mil tons) 127,8 1) Contexto do Negócio Mercado de Cigarros O volume total de cigarros comercializados no mercado brasileiro em 2009, estimado em cerca de 117,3 121,0 bilhões de unidades, apresentou uma redução de 7,3% em relação a 2008 (126,5 bilhões de unidades). Essa redução decorre principalmente dos aumentos de preços dos cigarros promovidos pelas empresas a fim de compensar a elevação média das tributações do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI), ocorrida em maio 117,1 de 2009, e do PIS/COFINS, ocorrida em julho de 2009, em 23,5% e 72,5%, respectivamente. Essa redução dos 115,0 volumes reflete a elasticidade média histórica do setor a aumentos de preços. 113,4 A forte carga tributária sobre a produção e venda de cigarros continua sendo o principal fator de incentivo à comercialização informal do produto no Brasil. Nos últimos anos o Governo Federal vem tomando diversas medidas de combate a essas atividades ilegais, tais como maior fiscalização, a implantação da nota fiscal eletrônica e a adoção do Sistema de Controle e Rastreamento da Produção de Cigarros (Scorpios). 2005 2006 2007 2008 2009 Em que pese o progresso obtido pelas autoridades brasileiras, estima-se que o mercado ilegal de cigarros no Brasil, compreendido pelo contrabando e pela comercialização sem o pagamento de todos os tributos, ainda 3) Resultados Financeiros representa cerca de 27% do consumo brasileiro de cigarros e equivale a aproximadamente R$ 2 bilhões de evasão de impostos federais, estaduais e municipais. Receita Líquida de Vendas A redução da oferta de produtos contrabandeados e/ou oriundos da evasão fiscal é fundamental para reduzir A receita líquida de vendas no exercício de 2009 cresceu 9,3%, alcançando R$ 5.792,7 milhões, em decorrência o acesso de pessoas de faixa etária inferior a 18 anos, bem como para minimizar a comercialização de do melhor desempenho das marcas de cigarro no segmento “Premium” e dos maiores preços praticados em produtos de baixa qualidade. 2009. Além disso, no segmento de exportação de fumo, os melhores preços em dólar combinados com a Estudo desenvolvido pela Fundação Getúlio Vargas revela que o preço relativo de cigarros vendidos legalmente depreciação média do real em relação a moeda americana influenciaram positivamente as receitas desse no Brasil está entre os seis mais caros do mundo. segmento. A Souza Cruz tem continuamente apoiado todas as iniciativas governamentais que visam a redução da Evolução da Receita Líquida de Vendas: concorrência desleal provocada pelo não pagamento de tributos no setor, além de incentivar fortemente a adoção de práticas de sustentabilidade tais como a campanha contra venda de cigarros a menores de 18 R$ Milhões 5.792,7 anos. 5.300,6 Mercado de Fumo Cerca de 90% do tabaco brasileiro é produzido nos três estados da Região Sul. O Estado do Rio Grande do Sul 4.846,7 tem a maior participação, com 54% da área plantada, seguido de Santa Catarina, com 29% e Paraná com 17%. Na safra 2008/09 foram gerados R$ 4,0 bilhões em receita para os produtores de fumo brasileiros (safra 2007/ 4.241,0 2008 – R$ 3,8 bilhões). (Fonte: Anuário Brasileiro do Tabaco 2009). Estima-se que a produção de fumo seja a fonte complementar de renda de cerca de 223 mil pequenos produtores 3.727,0 rurais nesses estados, com importante contribuição social, envolvendo direta e indiretamente mais de 2,4 milhões de pessoas no processo. (Fonte: Associação dos Fumicultores do Brasil - Afubra). A boa produtividade e o clima favorável elevaram a safra 2008/09 para além das expectativas. A Associação dos Fumicultores do Brasil – Afubra revelou que a produção total atingiu 793 mil toneladas o que representa um crescimento de 10% em relação a 2008, quando foram produzidas aproximadamente 720 mil toneladas. O Sindicato da Indústria do Fumo – SindiTabaco estima que haverá um aumento de 2% a 6% nas áreas de plantio de fumo no Brasil para a safra 2009/10 e abrangerá uma área superior a 400 mil hectares. O Brasil, além de ser o 2º maior produtor de tabaco do mundo, é o líder na exportação mundial do produto há mais de 15 anos. Cerca de 85% do fumo produzido no Brasil é destinado à exportação com cerca de 675 mil toneladas de fumo exportadas em 2009. O volume é 2,5% inferior ao do ano anterior quando os embarques atingiram 692 mil toneladas. Por outro lado, o faturamento cresceu cerca de 11% tendo alcançado US$ 3,1 bilhões contra US$ 2,8 bilhões de 2008. (Fonte: Ministério da Agricultura). 2005 2006 2007 2008 2009 Principais clientes do fumo brasileiro (Fonte: SindiTabaco - 2008): Tributos sobre Vendas União Européia Leste A Souza Cruz posiciona-se entre os 10 maiores contribuintes de tributos no Brasil, gerando tributos sobre vendas América em 2009 de aproximadamente R$ 6.328,6 milhões, uma elevação de 10,1% em relação a 2008 (R$ 5.745,8 milhões). do Norte Europa Outros Europeu 40% 12% Nos últimos cinco anos, somente os tributos sobre vendas da Souza Cruz aumentaram em mais de R$ 2 bilhões 13% e totalizaram aproximadamente R$ 26 bilhões. Evolução dos tributos sobre as vendas: Extremo R$ Milhões Oriente 21% 6.328,6 2009 Àfrica América Oriente 2008 5.745,8 Latina Médio 5% 9% 2007 5.111,3 2006 4.458,5 2) Desempenho Operacional da Companhia Cigarros 2005 4.238,0 A Companhia manteve ao longo de 2009 ações de marketing voltadas principalmente para as marcas do segmento “Premium”, com lançamento de marca, oferta de edições limitadas e diversificação do portfolio de marcas com o objetivo de alavancar oportunidades no mercado. Além disso, a Souza Cruz continuou implementando diversas iniciativas nos segmentos “Value for Money” no sentido de defender volume e market share em face à pressão Lucro Operacional do mercado ilegal após o aumento de preços. O lucro operacional consolidado antes do resultado financeiro foi de R$ 1.889,6 milhões, sendo 17,8% Essas ações contribuíram para a Companhia atingir o volume de 72,8 bilhões de cigarros comercializados em superior ao registrado no ano anterior (R$ 1.603,5 milhões), e reflete principalmente: 2009, 7,4% inferior aos 78,6 bilhões vendidos no ano 2008. No entanto, esse desempenho deve ser considerado excelente dado o crescimento no preço médio dos cigarros em cerca de 23% para compensar os aumentos de Melhores preços de cigarros praticados em 2009 – aumento médio de 23% em relação a 2008 – parcialmente impostos de aproximadamente 41%. compensados pelos aumentos do IPI e do PIS/COFINS em aproximadamente 41% e pelo menor volume de Com isso, a participação da Companhia no mercado total alcançou 62,0%, praticamente em linha em relação a vendas; 2008 (62,1%). Melhores preços praticados em dólar nas exportações de fumo em cerca de 17%; Evolução da participação no mercado e do volume de vendas: Depreciação média de 10% do real em relação ao dólar em 2009, o que impactou positivamente as receitas com exportações de fumo; Acréscimo no custo dos produtos vendidos, sobretudo em função dos aumentos nos materiais cujos preços 78,8 estão sujeitos à variação cambial e do aumento do custo do fumo adquirido nas safras de 2008 e 2009 em 78,2 78,6 aproximadamente 9%. 75,9 72,8 Lucro Líquido do Exercício 62,1 62,0 60,4 60,9 O aumento de 17,8% no lucro operacional contribuiu para que o lucro líquido consolidado atingisse o montante 59,2 de R$ 1.484,9 milhões o qual foi 18,8% superior em relação ao obtido no ano anterior. Evolução do lucro operacional e do lucro líquido do exercício: Lucro Operacional Lucro Líquido 1.889,6 R$ Milhões 1.603,5 1.484,9 1.309,1 1.249,6 1.101,8 1.033,6 965,9 824,1 Resultados das principais marcas em 2009: 692,7 • Dunhill/Carlton – A marca Dunhill, lançada no terceiro trimestre de 2008 no âmbito do programa-piloto intitulado “Carlton by Dunhill”, apresentou desempenho positivo em 2009, apesar da redução do volume de vendas da Companhia em 7,4%. A participação consolidada de Dunhill/Carlton no mercado total alcançou 7,1%, mantendo- se em linha com o ano de 2008, demonstrando excelente resiliência ao substancial aumento de preços ocorrido em abril de 2009. 2005 2006 2007 2008 2009 • Free – Apresentou uma performance positiva em 2009 e encerrou o ano com uma participação de 9,4% no mercado total, em linha também com o ano de 2008. As ações ao longo do ano associadas à nova plataforma da marca e aos lançamentos das versões “Free Fresh” e “Free Mix” contribuíram de forma significativa para essa EBITDA performance. O EBITDA (lucro antes dos efeitos financeiros, impostos sobre a renda, depreciação e amortização) atingiu • Hollywood – A participação da marca no mercado total encerrou 2009 com 10,4%, 0,6 p.p. abaixo de 2008 em R$ 2.033,7 milhões, apresentando um crescimento de 16,9% em relação a 2008 (R$ 1.739,5 milhões), função da maior atratividade do comércio ilegal de cigarros, a partir do substancial aumento de preços/impostos, principalmente como conseqüência do crescimento no lucro operacional. e da migração parcial de consumidores para a marca Derby. • Derby – Apesar das pressões exercidas pelo comércio ilegal de cigarros, a marca atingiu um volume de vendas Evolução do EBITDA: de 33,3 bilhões de cigarros em 2009 com uma participação de 28,3% no mercado total, o que representou um aumento de 0,4 p.p. em relação a 2008. EBITDA (R$ Milhões) Margem EBITDA • Lucky Strike – A marca se consolidou no mercado brasileiro ao longo do ano por meio do desenvolvimento de atividades de marketing focadas no segmento “Full Flavor” e por diversas promoções oferecidas aos consumidores. Essas ações contribuíram para a marca manter seu volume de vendas e participação no mercado nos mesmos 2.033,7 níveis de 2008. 1.739,5 • Vogue – No final de 2008 a Souza Cruz lançou em todo o território nacional a marca Vogue, considerada uma das marcas internacionais que mais cresce globalmente, sendo comercializada em mais de 50 países. A marca 1.430,1 apresenta excelente desempenho com crescimento de cerca de 52% em seu volume de vendas quando 1.231,9 comparada a Capri, a qual substituiu, em função da ampliação de sua disponibilidade e visibilidade no mercado. 1.099,2 35% Exportação de Fumo 33% 29% 30% As exportações de fumo em 2009 totalizaram 113,4 mil toneladas, 11,3% inferiores àquelas realizadas em 2008 29% (127,8 mil toneladas). O maior volume em 2008 decorreu de vendas e embarques de estoques excedentes naquele ano e também em função de diferentes cronogramas de entrega do produto estabelecidos pelos clientes. Por outro lado, os melhores preços em dólar praticados em 2009 e a depreciação do real em relação ao dólar americano, em aproximadamente 10%, impactaram positivamente as receitas de exportação de fumo da Companhia 2005 2006 2007 2008 2009 que totalizaram R$ 1.460,8 milhões (R$ 1.277,7 milhões no mesmo período de 2008).
  • 2. Souza Cruz S.A. e Souza Cruz S.A. e Sociedades Controladas CNPJ 33.009.911/0001-39 NIRE 33.300.136.860 Geração de Caixa Prêmio ABRASCA de Criação de Valor – A Souza Cruz recebeu o Prêmio Destaque Setorial na categoria Alimentos, Bebidas e Fumo durante o 2º Prêmio Abrasca de Criação de Valor. A condecoração é concedida às A geração de caixa operacional continua sendo a principal fonte de recursos da Companhia e alcançou R$ 1.615,8 empresas que obtiveram o maior índice de sustentabilidade nos resultados, controle de riscos, transparência milhões em 2009, inferior em 1% em relação a 2008. A forte geração de caixa continuou a permitir uma agressiva e atuação social. política de pagamento de dividendos. 6) Negociações das Ações na Bovespa Evolução do fluxo de caixa: Quantidade de ações Número de Valor Cotação Índice R$ Milhões negociadas negócios negociado R$ BOVESPA (Milhões) (Mil) (R$ Milhões) Fechamento Fechamento 1.615,8 2008 85,2 239,3 3.832,1 44,10 37.550 2009 2009 83,9 300,7 4.595,9 57,76 68.588 Variação % -1,4% 25,6% 19,9% 31,0% 82,7% 1.626,3 2008 Em 2009, a cotação das ações da Souza Cruz apresentou um crescimento de 31,0% em relação a 2008, quando esses papéis se desvalorizaram em 8,5%. Essa performance contribuiu para a valorização do índice 1.132,3 BOVESPA em 82,7% no mesmo período (2008 – desvalorização de 41,2%), o que demonstra fortes sinais de 2007 recuperação após a crise financeira mundial de 2008. Além disso, em 2009 houve crescimento de cerca de 25% no número de negócios na BOVESPA envolvendo 854,7 2006 ações da Souza Cruz. 7) Remuneração dos Acionistas 706,5 2005 Em 31 de dezembro de 2009, a administração da Companhia propôs o pagamento de dividendos no montante de R$ 561,9 milhões com base no lucro apurado no exercício de 2009, a ser referendado pela Assembléia Geral de Acionistas. Assim, considerando os juros sobre o capital próprio (JCP) de R$ 27,4 milhões declarados em dezembro de 2009 Valor Adicionado e a remuneração intermediária (JCP e dividendos) paga durante o ano de R$ 846,8 milhões, a remuneração total dos acionistas por conta dos lucros obtidos no exercício de 2009 totalizará a R$ 1.436,1 milhões (R$ 4,697887 A Souza Cruz gerou um valor adicionado consolidado de R$ 8.840,1 milhões em 2009, 10,5% superior ao de 2008 (R$ 8.003,0 milhões), o qual representa a riqueza criada pela Companhia e suas controladas. por ação), representando 96,7% do lucro líquido consolidado do exercício de 2009. Distribuição do valor adicionado: Os dividendos propostos e os juros sobre o capital próprio declarados serão atualizados pela taxa SELIC a partir de 31 de dezembro de 2009 até a data dos seus respectivos pagamentos. 2009 2008 8) Instituto Souza Cruz Financiadores Financiadores Seguindo firme sua missão de educar e formar jovens empreendedores no meio rural brasileiro, o Instituto 0,4% Colaboradores 1,0% Souza Cruz destaca suas principais iniciativas realizadas no ano de 2009: Colaboradores Reinvestimento 6,3% Reinvestimento 6,1% 0,6% 0,6% • O Programa Empreendedorismo do Jovem Rural (PEJR), implementado em parceria com o Centro de Desenvolvimento do Jovem Rural (Cedejor), formou 66 novos “Agentes de desenvolvimento rural” nos três núcleos onde o Programa é implementado. Atualmente, estão em formação 85 jovens, incluindo a turma do Acionistas Acionistas PEJR do território paranaense Caminhos do Tibagi, fruto da parceria entre o Instituto Souza Cruz e o Ministério 16,2% 15,0% do Desenvolvimento Agrário (MDA). • O Instituto Souza Cruz passou a integrar o GIFE, primeira associação da América do Sul a reunir empresas, Governo Governo institutos e fundações que praticam investimento social privado. Como associado do GIFE, o Instituto Souza 76,7% 77,1% Cruz passa a fazer parte de uma rede com diversas vantagens e ganha mais visibilidade entre as organizações congêneres e perante a opinião pública. Principais Indicadores Financeiros • Realização da III Jornada Nacional do Jovem Rural, reunindo cerca de 800 jovens e educadores rurais de Resumo dos principais indicadores financeiros consolidados da Companhia nos exercícios de 2009 e 2008: todos os estados brasileiros, para debater o tema “Trabalho e sustentabilidade do campo”, em Pernambuco. Além de palestras, minicursos e oficinas em que eram expostas metodologias e técnicas próprias para o 2009 2008 % campo, os participantes trouxeram produtos de agricultura familiar de suas regiões para uma feira de troca e comercialização. Lucro líquido do exercício (R$ milhões) 1.484,9 1.249,6 19% Lucro líquido por ação (R$) 4,86 4,09 • Na área de produção e difusão de conhecimento, o Instituto lançou o livro “Vozes e visões do campo”, um Patrimônio líquido (R$ milhões) 1.895,4 2.128,3 -11% registro em textos e fotos do II Intercâmbio da Juventude Rural Brasileira, e a décima edição da revista Marco Patrimônio líquido por ação (R$) 6,20 6,96 Social, cujo tema foi “Trabalho e sustentabilidade do campo”. EBITDA (R$ milhões) 2.033,7 1.739,5 17% 9) Sustentabilidade EBITDA por ação (R$) 6,65 5,69 Geração operacional de caixa (R$ milhões) 1.615,8 1.626,3 -1% O ano de 2009 foi marcado pela implementação da nova estratégia de Sustentabilidade da Souza Cruz, que tem como principal diferencial a atuação da empresa em todos os componentes de sua cadeia de valor. Alinhado 4) Programa de Investimentos às mais modernas práticas de gestão da Sustentabilidade, o novo modelo torna este tema uma disciplina Em 2009, os investimentos alcançaram R$ 189 milhões (R$ 198 milhões em 2008) e foram aplicados, transversal na empresa e o integra à sua estratégia, garantindo maior engajamento de todas as áreas de principalmente, na modernização do parque industrial, frota de veículos e em projetos para atualização de negócio na implementação das iniciativas relacionadas às suas atividades. processos e da plataforma de marcas. Como parte destes investimentos, destacam-se: Ao atuar em toda a cadeia de valor, a empresa desenvolveu diversas iniciativas junto aos seus principais • Transferência e renovação do parque gráfico para Cachoeirinha (RS) que atenderá toda a demanda interna fornecedores e clientes – os fumicultores e varejistas – para reforçar a importância do respeito às questões da Souza Cruz; socioambientais e contribuir para a sua capacitação gerencial, visando o desenvolvimento sustentável dos • Renovação da frota de veículos; seus negócios. São exemplos dessas iniciativas o estímulo à preservação ambiental das pequenas propriedades de fumo e a conscientização dos varejistas quanto ao seu compromisso em coibir a venda de cigarros para • Atualização do sistema integrado de processamento de dados SAP, com aquisição de novos módulos de menores de 18 anos. Faturamento, Prestação de Contas, Contas a Receber e Movimentações de Estoques de Cigarros; • Projetos relacionados às novas plataformas de marcas, notadamente Dunhill/Carlton e portfolio Free. Signatária do Pacto Global da ONU, a Souza Cruz sempre foi comprometida com a mitigação de seus impactos. Resultado de décadas de postura ambiental responsável, a empresa quantificou suas emissões de Gases do Esses investimentos foram distribuídos da seguinte forma: Efeito Estufa e concluiu, em 2009, que suas operações não contribuem para o aquecimento global. Todas as ações de Sustentabilidade desenvolvidas e seus resultados demonstram que a estratégia definida Máquinas e equipamentos Edifícios pela empresa adiciona valor ao seu negócio, além de reforçar o seu compromisso em colaborar com o Hardware e software Veículos desenvolvimento sustentável do país. Outros 10) Instrução CVM n° 381/03 20% Em atendimento à Instrução CVM n° 381/03, incisos I a IV do artigo 2°, a Souza Cruz informa que o Grupo possui outros contratos de prestação de serviços com seus Auditores Independentes cujos honorários representam 10% menos de 5% da remuneração pelos serviços de auditoria externa. 11) Mensagem do Presidente O ano de 2009 apresenta evidências claras de nosso progresso frente a estratégia “construindo nossa sustentabilidade”. Tais evidências podem ser observadas nas diversas iniciativas promovidas nas “alavancas 40% 20% estratégicas”, Crescimento, Produtividade, Responsabilidade e Organização Vencedora, respaldados por uma excelente capacidade competitiva e de execução. 10% O ano foi marcado pela ampliação de ofertas e consolidação de versões em grande parte do nosso portfolio de marcas. Destaco as ações na marca Free e a extensão do bem sucedido lançamento das marcas 5) Premiações internacionais Dunhill e Vogue, que contribuíram especialmente para qualificar o resultado dos segmentos Como resultado da dedicação de seus colaboradores e às suas ações sustentáveis, a Souza Cruz vem sendo Premium e Internacional. permanentemente reconhecida como uma organização de excelência no meio empresarial brasileiro e internacional. Esse reconhecimento pode ser comprovado por meio das premiações recebidas ao longo dos As inovações em nosso portfólio, aliadas às diversas ações realizadas com os varejistas, contribuíram para últimos anos. consolidar a nossa liderança de mercado com 62% de participação e 72,8 bilhões de cigarros comercializados. Em 2009, a Companhia foi homenageada com 21 prêmios, que reforçam ainda mais seu compromisso com a Essa liderança de mercado é pautada por uma atuação responsável da Souza Cruz em todas as suas sociedade e com altos padrões de qualidade, produtividade e governança corporativa. Os principais prêmios atividades. Neste sentido, vale destacar o amplo programa de conscientização implementado junto aos varejistas recebidos pela Souza Cruz em 2009 foram: sobre a proibição de venda de cigarros para menores de 18 anos, lançado pelas entidades do setor, com total apoio da Companhia. Prêmio Época de Mudanças Climáticas – A Souza Cruz foi uma das 21 empresas premiadas pela revista Época, em parceria com a PricewaterhouseCoopers. Este prêmio reconhece as empresas líderes em iniciativas Ainda no ambiente do mercado de cigarros, cabe ressaltar que o mercado ilegal continua afetando fortemente e contribuições socioambientais. Este é o segundo ano consecutivo que a Companhia é premiada nessa indicação. a sociedade, com impactos negativos adicionais decorrentes da elevação da carga tributária. Anuário Valor Econômico 1.000 – A Souza Cruz foi escolhida a campeã do setor de Bebidas e Fumo da nona edição do anuário Valor 1000. Publicado pelo jornal Valor Econômico, o anuário lista as 1.000 maiores companhias A ilegalidade acaba gerando um efeito perverso à sociedade por deixar de arrecadar impostos, diminuir a por receita líquida no país e escolhe, entre elas, a melhor de cada setor com base nos dados de balanço. Este geração de empregos e promover uma competição desleal com a indústria que cumpre com suas obrigações é o sexto ano que a Companhia ganha este prêmio. fiscais. Além disso, o preço muito mais baixo do produto ilegal é um estímulo ao jovem e ao público de menor poder aquisitivo a adquirir estes produtos que não observam os mínimos critérios de qualidade estabelecidos Prêmio IstoÉ Dinheiro – A Souza Cruz ficou entre as cinco melhores empresas no setor Bebidas e Fumo do pela ANVISA. prêmio da Revista IstoÉ Dinheiro, que audita dados das 500 melhores companhias do país. A Souza Cruz se destacou em três dos cinco quesitos que avaliam as empresas: sustentabilidade financeira, responsabilidade Vale ressaltar que o aumento de impostos do último ano colocou o cigarro brasileiro entre os mais caros do socioambiental e governança corporativa. mundo. Melhores do Agronegócio – A Souza Cruz foi eleita a melhor empresa do setor de Fumo, Cigarros e No segmento fumo, obtivemos resultado positivo decorrente de uma gestão financeira eficaz em um ano de Bebidas Alcoólicas na quinta edição do Prêmio “As Melhores do Agronegócio”. A escolha foi feita com base em crise internacional, combinada com a ampliação de ações direcionadas para o desenvolvimento sustentável critérios técnicos e objetivos desenvolvidos conjuntamente pela revista Globo Rural, da Editora Globo, e pelo do produtor rural e sua propriedade, visando fortalecer, cada vez mais, o sistema integrado de produção. Serasa, levando em consideração índices de desempenho, como rentabilidade, lucratividade e endividamento. Certificado IDHO – A Souza Cruz recebeu o certificado das “100 Melhores Empresas em Indicador de No que se refere ao desenvolvimento sustentável, a Souza Cruz tem implementado uma série de ações que demonstra sua responsabilidade na condução de seus negócios. Um exemplo disso é a publicação do nosso Desenvolvimento Humano Organizacional (IDHO)” após pesquisa nacional concebida pela Gestão & RH Editora. balanço de emissões de carbono que assegura que 91% de nossas emissões são neutras e o restante, O estudo destaca as organizações que unem suas marcas a atitudes éticas, boa imagem institucional e uma compensado por ações de preservação ambiental. atuação socioambiental responsável. Esta foi a segunda edição deste prêmio. Prêmio Consumidor Moderno de Excelência em Serviços ao Cliente – O Prêmio Consumidor Moderno Em relação aos investimentos, menciono com destaque a transferência e modernização do Parque Gráfico tem como objetivo identificar e difundir as melhores práticas em serviços ao cliente no Brasil, reconhecendo as para Cachoeirinha, no Rio Grande do Sul. Este investimento possibilitará a geração de maior eficiência operacional empresas que privilegiam a excelência não só no atendimento, mas também aquelas que conseguem manter a partir da sua integração logística com a fábrica e o Centro de Pesquisas naquela localidade. altos índices de satisfação e fidelidade. Os resultados são obtidos por meio de auditoria de qualidade, verificados pelo Instituto GFK Indicator. A Souza Cruz venceu o “X Prêmio Consumidor Moderno de Excelência em Serviços Ao concluir esta mensagem, expresso a certeza de que seguiremos investindo firmemente neste país, como ao Cliente” na categoria Indústria. Há dez anos invicta nesse prêmio, a Companhia também foi eleita a Empresa fazemos há mais de um século. Construir a nossa sustentabilidade junto com o Brasil, em um ambiente de da Década. diálogo democrático, responsável e respeitoso, sempre será motivo de orgulho e motivação para os milhares de integrantes da nossa cadeia produtiva e para o nosso grupo de colaboradores. Prêmio Respeito ao Investidor Individual – Pela sexta vez consecutiva, a Souza Cruz ganhou o Prêmio Respeito ao Investidor Individual. A política de relacionamento e comunicação da Companhia com seus Dante João Letti investidores permitiu mais esta conquista. Presidente
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Souza Cruz S.A. e Souza Cruz S.A. e Sociedades Controladas CNPJ 33.009.911/0001-39 NIRE 33.300.136.860 BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO - Em milhões de reais Consolidado - IFRS Controladora - BRGAAP Consolidado - IFRS Controladora - BRGAAP 31 de 31 de 31 de 31 de 1º de 31 de 31 de 31 de 31 de 1º de dezembro dezembro dezembro dezembro janeiro dezembro dezembro dezembro dezembro janeiro Nota de 2009 de 2008 de 2009 de 2008 de 2008 Nota de 2009 de 2008 de 2009 de 2008 de 2008 ATIVO CIRCULANTE: PASSIVO CIRCULANTE: (Reapresentados Nota 2.2) Caixa e Equivalentes de Caixa (5) 1.035,3 969,3 775,8 889,3 441,1 Empréstimos e Financiamentos (11) 212,8 51,7 212,8 51,7 205,6 Contas a Receber (6) 401,1 454,4 328,4 370,1 410,5 Fornecedores 68,4 81,5 65,5 79,4 90,4 Adiantamentos 25,7 23,8 25,6 23,8 1,6 Imposto de Renda e Estoques (7) 897,3 833,9 892,6 818,6 862,4 Contribuição Social 84,9 58,9 84,6 60,0 72,3 Tributos a Recuperar 34,4 23,1 33,2 22,3 18,0 Tributos a Recolher sobre Vendas 672,2 376,6 672,2 376,6 298,7 Remuneração dos Acionistas (15f) 30,9 36,1 30,9 36,1 32,7 Despesas e Impostos Antecipados 183,1 97,9 182,3 97,2 89,2 Salários e Encargos Sociais 195,1 173,6 195,1 173,6 137,2 Outros 7,1 6,2 7,1 6,2 5,0 Adiantamentos de Clientes 14,0 60,3 72,9 36,8 5,9 2.584,0 2.408,6 2.245,0 2.227,5 1.827,8 Outros Passivos Operacionais (12) 45,9 66,8 45,6 66,4 71,9 Outras Contas a Pagar 81,9 81,7 72,5 70,6 93,6 ATIVO NÃO CIRCULANTE: 1.406,1 987,2 1.452,1 951,2 1.008,3 Contas a Receber (6) 12,1 13,8 12,1 13,8 13,8 PASSIVO NÃO CIRCULANTE: Sociedade Ligada (23) - - 1.081,6 1.393,0 838,8 Estoques (7) 9,5 3,3 9,5 3,3 16,4 Provisões para Contingências (13b) 147,2 141,2 134,8 129,7 105,9 Tributos a Recuperar 14,7 16,2 14,7 16,2 12,8 Outros Passivos Operacionais (12) 48,8 48,1 40,5 42,5 42,0 Imposto de Renda e Contribuição Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos (20a) 177,3 177,7 170,1 171,7 178,7 Social Diferidos (20a) 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 Empréstimos a Receber 19,0 27,7 - - - Incentivos Fiscais (14) 310,8 296,6 100,2 51,4 - Depósitos Judiciais (13c) 113,8 81,3 110,6 78,1 66,8 Tributos a Recolher e Outras Contas a Pagar 8,7 12,2 8,7 12,2 25,0 Despesas Antecipadas 37,6 45,0 37,6 45,0 49,2 515,6 498,2 1.365,9 1.628,9 1.011,8 Investimentos em Sociedades PATRIMÔNIO LÍQUIDO: (15) Controladas e Coligada (8) 12,1 4,2 1.502,7 1.584,3 1.057,5 Capital Social Realizado 854,7 625,3 854,7 625,3 625,3 Imobilizado (9) 766,4 745,8 757,0 734,3 670,5 Reservas de Capital 1,9 1,9 553,7 553,7 553,7 Intangível (10) 66,2 83,5 66,1 83,2 74,4 Reservas de Lucros 187,1 350,6 187,1 350,6 342,3 Outros 4,4 6,6 1,7 2,7 5,2 Ajustes de Avaliação Patrimonial 289,8 439,3 (48,3) 139,2 - Lucros Acumulados - 54,4 - 54,4 54,4 1.233,1 1.205,1 2.682,1 2.732,6 2.145,3 Dividendo Adicional Proposto 561,9 656,8 561,9 656,8 377,3 1.895,4 2.128,3 2.109,1 2.380,0 1.953,0 TOTAL DO PASSIVO E TOTAL DO ATIVO 3.817,1 3.613,7 4.927,1 4.960,1 3.973,1 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 3.817,1 3.613,7 4.927,1 4.960,1 3.973,1 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO - Em milhões de reais EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO - Em milhões de reais Consolidado - IFRS Controladora - BRGAAP Consolidado - IFRS Controladora - BRGAAP Nota 2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008 RECEITA LÍQUIDA DAS VENDAS (16) 5.792,7 5.300,6 5.475,2 5.198,7 Lucro líquido do exercício 1.484,9 1.249,6 1.447,0 1.212,1 Custo dos Produtos Vendidos (18) 2.348,7 2.287,1 2.331,0 2.277,5 Ajustes para reconciliar o lucro LUCRO BRUTO 3.444,0 3.013,5 3.144,2 2.921,2 líquido com recursos provenientes Despesas (Receitas) Operacionais de atividades operacionais: Com Vendas (18) 847,5 782,8 833,7 774,7 Gerais e Administrativas (18) 750,3 709,4 745,9 705,4 Depreciações e amortizações 136,2 127,4 136,1 125,8 Outras (Receitas) Despesas, Líquidas (19) (43,4) (82,2) 1,5 (27,7) LUCRO OPERACIONAL ANTES DO Resultado de equivalência patrimonial (7,9) (8,6) (365,7) (189,0) RESULTADO FINANCEIRO E DAS Provisão para impairment de contas a receber 9,7 (6,6) 9,7 (6,6) PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS 1.889,6 1.603,5 1.563,1 1.468,8 Provisões para litígios fiscais e trabalhistas 6,0 25,1 5,1 23,8 RESULTADO FINANCEIRO (17) Provisão para ajuste ao valor de recuperação de Receitas Financeiras 93,7 84,4 88,5 76,0 ativos (“impairment”) (2,3) 0,2 0,2 (2,2) Despesas Financeiras (45,2) (40,8) (119,0) (122,5) Receitas com Variações Cambiais, Líquidas 19,1 40,5 20,6 39,9 Demais provisões (0,6) (12,0) (3,2) (12,6) PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS Baixa de produtos avariados e obsoletos 22,0 13,5 22,0 13,5 Resultado de Equivalência Patrimonial (8) 7,9 8,6 365,7 189,0 Valor residual do ativo permanente baixado 3,0 0,2 3,0 0,2 LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE Juros s/empréstimos com sociedades ligadas - - 74,2 82,0 RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 1.965,1 1.696,2 1.918,9 1.651,2 Juros s/empréstimos em moeda nacional e estrangeira 7,3 9,3 7,3 9,3 Imposto de Renda e Contribuição Social (20b) 173,4 148,5 (111,3) 44,2 Corrente 479,6 442,5 471,1 433,3 Diferido 0,6 4,1 0,8 5,8 Variações nos ativos e passivos operacionais LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 1.484,9 1.249,6 1.447,0 1.212,1 Contas a receber 30,8 42,6 13,1 51,7 Lucro líquido por ação (básico e diluído) Adiantamentos efetuados 14,8 (44,0) 6,8 (36,3) do capital social no fim do exercício - R$ (24) 4,86 4,09 4,73 3,97 Estoques (91,6) 40,6 (102,2) 43,3 Tributos antecipados e a recuperar (100,9) (9,8) (100,6) (9,5) As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Despesas antecipadas 11,2 (0,2) 11,3 0,4 Outros ativos 9,8 4,9 14,1 3,2 DEMONSTRAÇÕES DOS VALORES ADICIONADOS Depósitos judiciais (32,4) (11,3) (32,4) (11,3) EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO - Em milhões de reais Fornecedores (12,3) (18,7) (11,4) (28,4) Adiantamento de clientes (46,2) (25,9) 36,1 30,9 Controladora - BRGAAP Impostos e contribuições a recolher, salários a 2009 % 2008 % pagar e outros 147,9 256,7 244,4 280,0 1 - RECEITAS Imposto de renda e contribuição social 26,4 (6,7) 26,2 (5,3) Receita Bruta (Nota 16) 11.803,8 100 10.944,5 100 (42,5) 228,2 105,4 318,7 Provisão para devedores duvidosos (9,7) - 6,6 - Recursos provenientes das Outras (Receitas)/Despesas (23,8) - 13,5 - atividades operacionais 1.615,8 1.626,3 1.441,1 1.575,0 2 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (inclui os valores dos impostos - ICMS e IPI) Atividades de investimento Matérias-primas consumidas 1.511,8 13 1.425,5 13 Recursos obtidos na venda de ativos permanentes 1,8 1,7 1,8 1,7 Custo das mercadorias e serviços vendidos 759,6 6 806,2 7 Dividendos recebidos de controladas e aumento de Materiais, energia, serviços de terceiros e outros 920,3 8 935,9 9 capital em coligada 8,0 - 12,5 11,0 (Perda) Recuperação de valores ativos 17,9 - (45,5) - Adições ao imobilizado e intangível (188,3) (198,0) (188,3) (198,0) 3 - VALOR ADICIONADO BRUTO ( 1 - 2 ) 8.560,7 73 7.842,5 71 Recursos aplicados nas atividades de 4 - RETENÇÕES investimento (178,5) (196,3) (174,0) (185,3) Depreciações e amortizações 136,1 1 125,8 1 5 - VALOR ADICIONADO LÍQUIDO ( 3 - 4 ) 8.424,6 72 7.716,7 70 Atividades de financiamento 6 - RECEBIDO DE TERCEIROS Empréstimos e financiamentos 164,3 (159,2) 155,0 (20,6) Resultado de equivalência patrimonial 365,7 3 189,0 2 Dividendos e juros sobre o capital próprio distribuídos (1.535,6) (920,9) (1.535,6) (920,9) Receitas financeiras 72,2 1 129,6 1 Recursos aplicados nas atividades de 7 - VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5 + 6) 8.862,5 76 8.035,3 73 financiamento (1.371,3) (1.080,1) (1.380,6) (941,5) 8 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO Aumento (redução) no caixa e Colaboradores 538,8 6 500,4 6 equivalentes de caixa 66,0 349,9 (113,5) 448,2 Governo 6.773,2 77 6.166,0 77 Financiadores 103,6 1 156,8 2 Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 969,3 619,4 889,3 441,1 Acionistas 1.436,1 16 1.204,4 15 Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 1.035,3 969,3 775,8 889,3 Reinvestimento 10,8 - 7,7 - Aumento (redução) no caixa e equivalentes de caixa 66,0 349,9 (113,5) 448,2 VALOR ADICIONADO DISTRIBUIDO 8.862,5 100 8.035,3 100 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (CONSOLIDADO - IFRS) - Em milhões de reais Reservas de Lucros Ajuste de Dividendo Capital Social Reserva de Capital- Manutenção de Investi- Incentivos Avaliação Lucros Adicional Realizado Venda de Imóveis Legal Capital de Giro mentos Fiscais Patrimonial Acumulados Proposto Total Saldos em 31 de dezembro de 2007 625,3 1,9 49,7 117,6 175,0 - 262,7 54,4 377,3 1.663,9 Variação Cambial sobre Empréstimos de Longo Prazo em US$ com investida no exterior (IAS 21) - - - - - - (333,7) - - (333,7) Variação Cambial sobre Empréstimos em Moeda Estrangeira - - - - - - 4,0 - - 4,0 Imposto de Renda e Contribuição Social sobre os efeitos de Variação Cambial sobre Empréstimos - - - - - - 112,1 - - 112,1 Variação Cambial sobre Investimentos no Exterior - - - - - - 324,1 - - 324,1 Ganhos e Perdas Resultantes de Conversão de Moeda Estrangeira - - - - - - 32,7 - - 32,7 Reversão de Dividendos Prescritos - - - - - - - 0,5 - 0,5 Dividendos Pagos (AGO de 14/03/08) (R$ 1,234397 por ação) - - - - - - - - (377,3) (377,3) Lucro Líquido do Exercício - - - - - - - 1.249,6 - 1.249,6 Realocação da parcela não societária do resultado do exercício - - - - - - 37,4 (37,4) - - Destinações do Lucro Líquido do Exercício: Incentivos Fiscais Realizados - - - - - 8,3 - (8,3) - - Juros sobre o Capital Próprio Intermediário (R$ 0,250829 por ação) - - - - - - - (76,7) - (76,7) Dividendo Intermediário (R$ 1,432457 por ação) - - - - - - - (437,9) - (437,9) Juros sobre o Capital Próprio - Complementar (R$ 0,108006 por ação) - - - - - - - (33,0) - (33,0) Dividendo Adicional Proposto (R$ 2,148615 por ação) - - - - - - - (656,8) 656,8 - - - 49,7 117,6 175,0 8,3 - - - - Saldos em 31 de dezembro de 2008 625,3 1,9 350,6 439,3 54,4 656,8 2.128,3 Aumento de capital aprovado em AGE realizada em 19 de março de 2009 229,4 - - - (175,0) - - (54,4) - - Variação Cambial sobre Empréstimos de Longo Prazo em US$ com investida no exterior - - - - - - 376,3 - - 376,3 Variação Cambial sobre Empréstimos em Moeda Estrangeira - - - - - - 10,5 - - 10,5 Imposto de Renda e Contribuição Social sobre os efeitos de Variação Cambial sobre Empréstimos - - - - - - (131,5) - - (131,5) Variação Cambial sobre Investimentos no Exterior - - - - - - (395,8) - - (395,8) Ganhos e Perdas Resultantes de Conversão de Moeda Estrangeira - - - - - - (46,9) - - (46,9) Reversão de Dividendos Prescritos - - - - - - - 0,6 - 0,6 Dividendos Pagos (AGO de 19/03/09) (R$ 2,148615 por ação) - - - - - - - - (656,8) (656,8) Lucro Líquido do Exercício - - - - - - - 1.484,9 - 1.484,9 Realocação da parcela não societária do resultado do exercício - - - - - - 37,9 (37,9) - - Destinações do Lucro Líquido do Exercício: Incentivos Fiscais Realizados - - - - - 11,5 - (11,5) - - Juros sobre o Capital Próprio Intermediário (R$ 0,296941 por ação) - - - - - - - (90,8) - (90,8) Dividendo Intermediário (R$ 2,473094 por ação) - - - - - - - (756,0) - (756,0) Juros sobre o Capital Próprio - Complementar (R$ 0,089574 por ação) - - - - - - - (27,4) - (27,4) Dividendo Adicional Proposto (R$ 1,838278 por ação) - - - - - - - (561,9) 561,9 - - - 49,7 117,6 - 19,8 - - - - Saldos em 31 de dezembro de 2009 854,7 1,9 187,1 289,8 - 561,9 1.895,4 2009 2008 Valor patrimonial por ação do capital social no fim do exercício - R$ 6,20 6,96 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.