Bebidas e Tabaco da ABRASCA (Associação Brasileira das Companhias Abertas) pelo terceiro ano consecutivo.
A Souza Cruz apresenta seu relatório da administração referente a 2009. O lucro líquido cresceu 18,8% em relação a 2008,
alcançando R$ 1,484 bilhões. As receitas líquidas aumentaram 9,3% com melhores preços de cigarros e fumo. As exportações
de fumo caíram 11,3% em volume, mas subiram em receita devido
1. Souza Cruz S.A. e
Souza Cruz S.A. e Sociedades Controladas
CNPJ 33.009.911/0001-39
NIRE 33.300.136.860
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
Exercício findo em 31 de dezembro de 2009
Senhores Acionistas, Evolução dos volumes de exportação de fumo:
Em atendimento às disposições societárias, apresentamos o Relatório da Administração da Souza Cruz S.A.
referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2009. Fumo (mil tons)
127,8
1) Contexto do Negócio
Mercado de Cigarros
O volume total de cigarros comercializados no mercado brasileiro em 2009, estimado em cerca de 117,3
121,0
bilhões de unidades, apresentou uma redução de 7,3% em relação a 2008 (126,5 bilhões de unidades). Essa
redução decorre principalmente dos aumentos de preços dos cigarros promovidos pelas empresas a fim de
compensar a elevação média das tributações do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI), ocorrida em maio 117,1
de 2009, e do PIS/COFINS, ocorrida em julho de 2009, em 23,5% e 72,5%, respectivamente. Essa redução dos 115,0
volumes reflete a elasticidade média histórica do setor a aumentos de preços.
113,4
A forte carga tributária sobre a produção e venda de cigarros continua sendo o principal fator de incentivo à
comercialização informal do produto no Brasil. Nos últimos anos o Governo Federal vem tomando diversas
medidas de combate a essas atividades ilegais, tais como maior fiscalização, a implantação da nota fiscal
eletrônica e a adoção do Sistema de Controle e Rastreamento da Produção de Cigarros (Scorpios). 2005 2006 2007 2008 2009
Em que pese o progresso obtido pelas autoridades brasileiras, estima-se que o mercado ilegal de cigarros no
Brasil, compreendido pelo contrabando e pela comercialização sem o pagamento de todos os tributos, ainda 3) Resultados Financeiros
representa cerca de 27% do consumo brasileiro de cigarros e equivale a aproximadamente R$ 2 bilhões de
evasão de impostos federais, estaduais e municipais. Receita Líquida de Vendas
A redução da oferta de produtos contrabandeados e/ou oriundos da evasão fiscal é fundamental para reduzir A receita líquida de vendas no exercício de 2009 cresceu 9,3%, alcançando R$ 5.792,7 milhões, em decorrência
o acesso de pessoas de faixa etária inferior a 18 anos, bem como para minimizar a comercialização de do melhor desempenho das marcas de cigarro no segmento “Premium” e dos maiores preços praticados em
produtos de baixa qualidade. 2009. Além disso, no segmento de exportação de fumo, os melhores preços em dólar combinados com a
Estudo desenvolvido pela Fundação Getúlio Vargas revela que o preço relativo de cigarros vendidos legalmente depreciação média do real em relação a moeda americana influenciaram positivamente as receitas desse
no Brasil está entre os seis mais caros do mundo. segmento.
A Souza Cruz tem continuamente apoiado todas as iniciativas governamentais que visam a redução da Evolução da Receita Líquida de Vendas:
concorrência desleal provocada pelo não pagamento de tributos no setor, além de incentivar fortemente a
adoção de práticas de sustentabilidade tais como a campanha contra venda de cigarros a menores de 18 R$ Milhões
5.792,7
anos.
5.300,6
Mercado de Fumo
Cerca de 90% do tabaco brasileiro é produzido nos três estados da Região Sul. O Estado do Rio Grande do Sul
4.846,7
tem a maior participação, com 54% da área plantada, seguido de Santa Catarina, com 29% e Paraná com 17%.
Na safra 2008/09 foram gerados R$ 4,0 bilhões em receita para os produtores de fumo brasileiros (safra 2007/
4.241,0
2008 – R$ 3,8 bilhões). (Fonte: Anuário Brasileiro do Tabaco 2009).
Estima-se que a produção de fumo seja a fonte complementar de renda de cerca de 223 mil pequenos produtores
3.727,0
rurais nesses estados, com importante contribuição social, envolvendo direta e indiretamente mais de 2,4
milhões de pessoas no processo. (Fonte: Associação dos Fumicultores do Brasil - Afubra).
A boa produtividade e o clima favorável elevaram a safra 2008/09 para além das expectativas. A Associação dos
Fumicultores do Brasil – Afubra revelou que a produção total atingiu 793 mil toneladas o que representa um
crescimento de 10% em relação a 2008, quando foram produzidas aproximadamente 720 mil toneladas.
O Sindicato da Indústria do Fumo – SindiTabaco estima que haverá um aumento de 2% a 6% nas áreas de plantio
de fumo no Brasil para a safra 2009/10 e abrangerá uma área superior a 400 mil hectares.
O Brasil, além de ser o 2º maior produtor de tabaco do mundo, é o líder na exportação mundial do produto há
mais de 15 anos. Cerca de 85% do fumo produzido no Brasil é destinado à exportação com cerca de 675 mil
toneladas de fumo exportadas em 2009. O volume é 2,5% inferior ao do ano anterior quando os embarques
atingiram 692 mil toneladas. Por outro lado, o faturamento cresceu cerca de 11% tendo alcançado US$ 3,1
bilhões contra US$ 2,8 bilhões de 2008. (Fonte: Ministério da Agricultura). 2005 2006 2007 2008 2009
Principais clientes do fumo brasileiro (Fonte: SindiTabaco - 2008): Tributos sobre Vendas
União Européia Leste A Souza Cruz posiciona-se entre os 10 maiores contribuintes de tributos no Brasil, gerando tributos sobre vendas
América em 2009 de aproximadamente R$ 6.328,6 milhões, uma elevação de 10,1% em relação a 2008 (R$ 5.745,8 milhões).
do Norte Europa Outros Europeu
40% 12% Nos últimos cinco anos, somente os tributos sobre vendas da Souza Cruz aumentaram em mais de R$ 2 bilhões
13% e totalizaram aproximadamente R$ 26 bilhões.
Evolução dos tributos sobre as vendas:
Extremo R$ Milhões
Oriente
21%
6.328,6
2009
Àfrica
América Oriente 2008 5.745,8
Latina Médio
5% 9%
2007 5.111,3
2006 4.458,5
2) Desempenho Operacional da Companhia
Cigarros 2005 4.238,0
A Companhia manteve ao longo de 2009 ações de marketing voltadas principalmente para as marcas do segmento
“Premium”, com lançamento de marca, oferta de edições limitadas e diversificação do portfolio de marcas com o
objetivo de alavancar oportunidades no mercado. Além disso, a Souza Cruz continuou implementando diversas
iniciativas nos segmentos “Value for Money” no sentido de defender volume e market share em face à pressão Lucro Operacional
do mercado ilegal após o aumento de preços.
O lucro operacional consolidado antes do resultado financeiro foi de R$ 1.889,6 milhões, sendo 17,8%
Essas ações contribuíram para a Companhia atingir o volume de 72,8 bilhões de cigarros comercializados em superior ao registrado no ano anterior (R$ 1.603,5 milhões), e reflete principalmente:
2009, 7,4% inferior aos 78,6 bilhões vendidos no ano 2008. No entanto, esse desempenho deve ser considerado
excelente dado o crescimento no preço médio dos cigarros em cerca de 23% para compensar os aumentos de Melhores preços de cigarros praticados em 2009 – aumento médio de 23% em relação a 2008 – parcialmente
impostos de aproximadamente 41%. compensados pelos aumentos do IPI e do PIS/COFINS em aproximadamente 41% e pelo menor volume de
Com isso, a participação da Companhia no mercado total alcançou 62,0%, praticamente em linha em relação a vendas;
2008 (62,1%). Melhores preços praticados em dólar nas exportações de fumo em cerca de 17%;
Evolução da participação no mercado e do volume de vendas: Depreciação média de 10% do real em relação ao dólar em 2009, o que impactou positivamente as receitas
com exportações de fumo;
Acréscimo no custo dos produtos vendidos, sobretudo em função dos aumentos nos materiais cujos preços
78,8 estão sujeitos à variação cambial e do aumento do custo do fumo adquirido nas safras de 2008 e 2009 em
78,2 78,6 aproximadamente 9%.
75,9
72,8 Lucro Líquido do Exercício
62,1 62,0
60,4 60,9 O aumento de 17,8% no lucro operacional contribuiu para que o lucro líquido consolidado atingisse o montante
59,2 de R$ 1.484,9 milhões o qual foi 18,8% superior em relação ao obtido no ano anterior.
Evolução do lucro operacional e do lucro líquido do exercício:
Lucro Operacional Lucro Líquido
1.889,6
R$ Milhões
1.603,5
1.484,9
1.309,1
1.249,6
1.101,8
1.033,6
965,9
824,1
Resultados das principais marcas em 2009:
692,7
• Dunhill/Carlton – A marca Dunhill, lançada no terceiro trimestre de 2008 no âmbito do programa-piloto intitulado
“Carlton by Dunhill”, apresentou desempenho positivo em 2009, apesar da redução do volume de vendas da
Companhia em 7,4%. A participação consolidada de Dunhill/Carlton no mercado total alcançou 7,1%, mantendo-
se em linha com o ano de 2008, demonstrando excelente resiliência ao substancial aumento de preços ocorrido
em abril de 2009.
2005 2006 2007 2008 2009
• Free – Apresentou uma performance positiva em 2009 e encerrou o ano com uma participação de 9,4% no
mercado total, em linha também com o ano de 2008. As ações ao longo do ano associadas à nova plataforma da
marca e aos lançamentos das versões “Free Fresh” e “Free Mix” contribuíram de forma significativa para essa EBITDA
performance.
O EBITDA (lucro antes dos efeitos financeiros, impostos sobre a renda, depreciação e amortização) atingiu
• Hollywood – A participação da marca no mercado total encerrou 2009 com 10,4%, 0,6 p.p. abaixo de 2008 em
R$ 2.033,7 milhões, apresentando um crescimento de 16,9% em relação a 2008 (R$ 1.739,5 milhões),
função da maior atratividade do comércio ilegal de cigarros, a partir do substancial aumento de preços/impostos,
principalmente como conseqüência do crescimento no lucro operacional.
e da migração parcial de consumidores para a marca Derby.
• Derby – Apesar das pressões exercidas pelo comércio ilegal de cigarros, a marca atingiu um volume de vendas Evolução do EBITDA:
de 33,3 bilhões de cigarros em 2009 com uma participação de 28,3% no mercado total, o que representou um
aumento de 0,4 p.p. em relação a 2008.
EBITDA (R$ Milhões) Margem EBITDA
• Lucky Strike – A marca se consolidou no mercado brasileiro ao longo do ano por meio do desenvolvimento de
atividades de marketing focadas no segmento “Full Flavor” e por diversas promoções oferecidas aos consumidores.
Essas ações contribuíram para a marca manter seu volume de vendas e participação no mercado nos mesmos 2.033,7
níveis de 2008.
1.739,5
• Vogue – No final de 2008 a Souza Cruz lançou em todo o território nacional a marca Vogue, considerada uma
das marcas internacionais que mais cresce globalmente, sendo comercializada em mais de 50 países. A marca 1.430,1
apresenta excelente desempenho com crescimento de cerca de 52% em seu volume de vendas quando 1.231,9
comparada a Capri, a qual substituiu, em função da ampliação de sua disponibilidade e visibilidade no mercado. 1.099,2
35%
Exportação de Fumo 33%
29% 30%
As exportações de fumo em 2009 totalizaram 113,4 mil toneladas, 11,3% inferiores àquelas realizadas em 2008 29%
(127,8 mil toneladas). O maior volume em 2008 decorreu de vendas e embarques de estoques excedentes
naquele ano e também em função de diferentes cronogramas de entrega do produto estabelecidos pelos
clientes.
Por outro lado, os melhores preços em dólar praticados em 2009 e a depreciação do real em relação ao dólar
americano, em aproximadamente 10%, impactaram positivamente as receitas de exportação de fumo da Companhia 2005 2006 2007 2008 2009
que totalizaram R$ 1.460,8 milhões (R$ 1.277,7 milhões no mesmo período de 2008).
2. Souza Cruz S.A. e
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Geração de Caixa Prêmio ABRASCA de Criação de Valor – A Souza Cruz recebeu o Prêmio Destaque Setorial na categoria
Alimentos, Bebidas e Fumo durante o 2º Prêmio Abrasca de Criação de Valor. A condecoração é concedida às
A geração de caixa operacional continua sendo a principal fonte de recursos da Companhia e alcançou R$ 1.615,8
empresas que obtiveram o maior índice de sustentabilidade nos resultados, controle de riscos, transparência
milhões em 2009, inferior em 1% em relação a 2008. A forte geração de caixa continuou a permitir uma agressiva
e atuação social.
política de pagamento de dividendos.
6) Negociações das Ações na Bovespa
Evolução do fluxo de caixa:
Quantidade
de ações Número de Valor Cotação Índice
R$ Milhões negociadas negócios negociado R$ BOVESPA
(Milhões) (Mil) (R$ Milhões) Fechamento Fechamento
1.615,8 2008 85,2 239,3 3.832,1 44,10 37.550
2009
2009 83,9 300,7 4.595,9 57,76 68.588
Variação % -1,4% 25,6% 19,9% 31,0% 82,7%
1.626,3
2008
Em 2009, a cotação das ações da Souza Cruz apresentou um crescimento de 31,0% em relação a 2008,
quando esses papéis se desvalorizaram em 8,5%. Essa performance contribuiu para a valorização do índice
1.132,3 BOVESPA em 82,7% no mesmo período (2008 – desvalorização de 41,2%), o que demonstra fortes sinais de
2007 recuperação após a crise financeira mundial de 2008.
Além disso, em 2009 houve crescimento de cerca de 25% no número de negócios na BOVESPA envolvendo
854,7
2006 ações da Souza Cruz.
7) Remuneração dos Acionistas
706,5
2005 Em 31 de dezembro de 2009, a administração da Companhia propôs o pagamento de dividendos no montante
de R$ 561,9 milhões com base no lucro apurado no exercício de 2009, a ser referendado pela Assembléia
Geral de Acionistas.
Assim, considerando os juros sobre o capital próprio (JCP) de R$ 27,4 milhões declarados em dezembro de 2009
Valor Adicionado e a remuneração intermediária (JCP e dividendos) paga durante o ano de R$ 846,8 milhões, a remuneração total
dos acionistas por conta dos lucros obtidos no exercício de 2009 totalizará a R$ 1.436,1 milhões (R$ 4,697887
A Souza Cruz gerou um valor adicionado consolidado de R$ 8.840,1 milhões em 2009, 10,5% superior ao de
2008 (R$ 8.003,0 milhões), o qual representa a riqueza criada pela Companhia e suas controladas. por ação), representando 96,7% do lucro líquido consolidado do exercício de 2009.
Distribuição do valor adicionado: Os dividendos propostos e os juros sobre o capital próprio declarados serão atualizados pela taxa SELIC a
partir de 31 de dezembro de 2009 até a data dos seus respectivos pagamentos.
2009 2008 8) Instituto Souza Cruz
Financiadores Financiadores Seguindo firme sua missão de educar e formar jovens empreendedores no meio rural brasileiro, o Instituto
0,4% Colaboradores 1,0% Souza Cruz destaca suas principais iniciativas realizadas no ano de 2009:
Colaboradores
Reinvestimento 6,3% Reinvestimento
6,1%
0,6% 0,6% • O Programa Empreendedorismo do Jovem Rural (PEJR), implementado em parceria com o Centro de
Desenvolvimento do Jovem Rural (Cedejor), formou 66 novos “Agentes de desenvolvimento rural” nos três
núcleos onde o Programa é implementado. Atualmente, estão em formação 85 jovens, incluindo a turma do
Acionistas Acionistas PEJR do território paranaense Caminhos do Tibagi, fruto da parceria entre o Instituto Souza Cruz e o Ministério
16,2% 15,0% do Desenvolvimento Agrário (MDA).
• O Instituto Souza Cruz passou a integrar o GIFE, primeira associação da América do Sul a reunir empresas,
Governo Governo institutos e fundações que praticam investimento social privado. Como associado do GIFE, o Instituto Souza
76,7% 77,1% Cruz passa a fazer parte de uma rede com diversas vantagens e ganha mais visibilidade entre as organizações
congêneres e perante a opinião pública.
Principais Indicadores Financeiros • Realização da III Jornada Nacional do Jovem Rural, reunindo cerca de 800 jovens e educadores rurais de
Resumo dos principais indicadores financeiros consolidados da Companhia nos exercícios de 2009 e 2008: todos os estados brasileiros, para debater o tema “Trabalho e sustentabilidade do campo”, em Pernambuco.
Além de palestras, minicursos e oficinas em que eram expostas metodologias e técnicas próprias para o
2009 2008 % campo, os participantes trouxeram produtos de agricultura familiar de suas regiões para uma feira de troca e
comercialização.
Lucro líquido do exercício (R$ milhões) 1.484,9 1.249,6 19%
Lucro líquido por ação (R$) 4,86 4,09 • Na área de produção e difusão de conhecimento, o Instituto lançou o livro “Vozes e visões do campo”, um
Patrimônio líquido (R$ milhões) 1.895,4 2.128,3 -11% registro em textos e fotos do II Intercâmbio da Juventude Rural Brasileira, e a décima edição da revista Marco
Patrimônio líquido por ação (R$) 6,20 6,96 Social, cujo tema foi “Trabalho e sustentabilidade do campo”.
EBITDA (R$ milhões) 2.033,7 1.739,5 17%
9) Sustentabilidade
EBITDA por ação (R$) 6,65 5,69
Geração operacional de caixa (R$ milhões) 1.615,8 1.626,3 -1% O ano de 2009 foi marcado pela implementação da nova estratégia de Sustentabilidade da Souza Cruz, que tem
como principal diferencial a atuação da empresa em todos os componentes de sua cadeia de valor. Alinhado
4) Programa de Investimentos às mais modernas práticas de gestão da Sustentabilidade, o novo modelo torna este tema uma disciplina
Em 2009, os investimentos alcançaram R$ 189 milhões (R$ 198 milhões em 2008) e foram aplicados, transversal na empresa e o integra à sua estratégia, garantindo maior engajamento de todas as áreas de
principalmente, na modernização do parque industrial, frota de veículos e em projetos para atualização de negócio na implementação das iniciativas relacionadas às suas atividades.
processos e da plataforma de marcas. Como parte destes investimentos, destacam-se:
Ao atuar em toda a cadeia de valor, a empresa desenvolveu diversas iniciativas junto aos seus principais
• Transferência e renovação do parque gráfico para Cachoeirinha (RS) que atenderá toda a demanda interna fornecedores e clientes – os fumicultores e varejistas – para reforçar a importância do respeito às questões
da Souza Cruz; socioambientais e contribuir para a sua capacitação gerencial, visando o desenvolvimento sustentável dos
• Renovação da frota de veículos; seus negócios. São exemplos dessas iniciativas o estímulo à preservação ambiental das pequenas propriedades
de fumo e a conscientização dos varejistas quanto ao seu compromisso em coibir a venda de cigarros para
• Atualização do sistema integrado de processamento de dados SAP, com aquisição de novos módulos de menores de 18 anos.
Faturamento, Prestação de Contas, Contas a Receber e Movimentações de Estoques de Cigarros;
• Projetos relacionados às novas plataformas de marcas, notadamente Dunhill/Carlton e portfolio Free. Signatária do Pacto Global da ONU, a Souza Cruz sempre foi comprometida com a mitigação de seus impactos.
Resultado de décadas de postura ambiental responsável, a empresa quantificou suas emissões de Gases do
Esses investimentos foram distribuídos da seguinte forma: Efeito Estufa e concluiu, em 2009, que suas operações não contribuem para o aquecimento global.
Todas as ações de Sustentabilidade desenvolvidas e seus resultados demonstram que a estratégia definida
Máquinas e equipamentos Edifícios pela empresa adiciona valor ao seu negócio, além de reforçar o seu compromisso em colaborar com o
Hardware e software Veículos desenvolvimento sustentável do país.
Outros 10) Instrução CVM n° 381/03
20%
Em atendimento à Instrução CVM n° 381/03, incisos I a IV do artigo 2°, a Souza Cruz informa que o Grupo possui
outros contratos de prestação de serviços com seus Auditores Independentes cujos honorários representam
10%
menos de 5% da remuneração pelos serviços de auditoria externa.
11) Mensagem do Presidente
O ano de 2009 apresenta evidências claras de nosso progresso frente a estratégia “construindo nossa
sustentabilidade”. Tais evidências podem ser observadas nas diversas iniciativas promovidas nas “alavancas
40%
20% estratégicas”, Crescimento, Produtividade, Responsabilidade e Organização Vencedora, respaldados por
uma excelente capacidade competitiva e de execução.
10%
O ano foi marcado pela ampliação de ofertas e consolidação de versões em grande parte do nosso portfolio
de marcas. Destaco as ações na marca Free e a extensão do bem sucedido lançamento das marcas
5) Premiações internacionais Dunhill e Vogue, que contribuíram especialmente para qualificar o resultado dos segmentos
Como resultado da dedicação de seus colaboradores e às suas ações sustentáveis, a Souza Cruz vem sendo Premium e Internacional.
permanentemente reconhecida como uma organização de excelência no meio empresarial brasileiro e
internacional. Esse reconhecimento pode ser comprovado por meio das premiações recebidas ao longo dos As inovações em nosso portfólio, aliadas às diversas ações realizadas com os varejistas, contribuíram para
últimos anos. consolidar a nossa liderança de mercado com 62% de participação e 72,8 bilhões de cigarros comercializados.
Em 2009, a Companhia foi homenageada com 21 prêmios, que reforçam ainda mais seu compromisso com a Essa liderança de mercado é pautada por uma atuação responsável da Souza Cruz em todas as suas
sociedade e com altos padrões de qualidade, produtividade e governança corporativa. Os principais prêmios atividades. Neste sentido, vale destacar o amplo programa de conscientização implementado junto aos varejistas
recebidos pela Souza Cruz em 2009 foram: sobre a proibição de venda de cigarros para menores de 18 anos, lançado pelas entidades do setor, com total
apoio da Companhia.
Prêmio Época de Mudanças Climáticas – A Souza Cruz foi uma das 21 empresas premiadas pela revista
Época, em parceria com a PricewaterhouseCoopers. Este prêmio reconhece as empresas líderes em iniciativas Ainda no ambiente do mercado de cigarros, cabe ressaltar que o mercado ilegal continua afetando fortemente
e contribuições socioambientais. Este é o segundo ano consecutivo que a Companhia é premiada nessa indicação. a sociedade, com impactos negativos adicionais decorrentes da elevação da carga tributária.
Anuário Valor Econômico 1.000 – A Souza Cruz foi escolhida a campeã do setor de Bebidas e Fumo da nona
edição do anuário Valor 1000. Publicado pelo jornal Valor Econômico, o anuário lista as 1.000 maiores companhias A ilegalidade acaba gerando um efeito perverso à sociedade por deixar de arrecadar impostos, diminuir a
por receita líquida no país e escolhe, entre elas, a melhor de cada setor com base nos dados de balanço. Este geração de empregos e promover uma competição desleal com a indústria que cumpre com suas obrigações
é o sexto ano que a Companhia ganha este prêmio. fiscais. Além disso, o preço muito mais baixo do produto ilegal é um estímulo ao jovem e ao público de menor
poder aquisitivo a adquirir estes produtos que não observam os mínimos critérios de qualidade estabelecidos
Prêmio IstoÉ Dinheiro – A Souza Cruz ficou entre as cinco melhores empresas no setor Bebidas e Fumo do pela ANVISA.
prêmio da Revista IstoÉ Dinheiro, que audita dados das 500 melhores companhias do país. A Souza Cruz se
destacou em três dos cinco quesitos que avaliam as empresas: sustentabilidade financeira, responsabilidade Vale ressaltar que o aumento de impostos do último ano colocou o cigarro brasileiro entre os mais caros do
socioambiental e governança corporativa. mundo.
Melhores do Agronegócio – A Souza Cruz foi eleita a melhor empresa do setor de Fumo, Cigarros e No segmento fumo, obtivemos resultado positivo decorrente de uma gestão financeira eficaz em um ano de
Bebidas Alcoólicas na quinta edição do Prêmio “As Melhores do Agronegócio”. A escolha foi feita com base em crise internacional, combinada com a ampliação de ações direcionadas para o desenvolvimento sustentável
critérios técnicos e objetivos desenvolvidos conjuntamente pela revista Globo Rural, da Editora Globo, e pelo do produtor rural e sua propriedade, visando fortalecer, cada vez mais, o sistema integrado de produção.
Serasa, levando em consideração índices de desempenho, como rentabilidade, lucratividade e endividamento.
Certificado IDHO – A Souza Cruz recebeu o certificado das “100 Melhores Empresas em Indicador de No que se refere ao desenvolvimento sustentável, a Souza Cruz tem implementado uma série de ações que
demonstra sua responsabilidade na condução de seus negócios. Um exemplo disso é a publicação do nosso
Desenvolvimento Humano Organizacional (IDHO)” após pesquisa nacional concebida pela Gestão & RH Editora.
balanço de emissões de carbono que assegura que 91% de nossas emissões são neutras e o restante,
O estudo destaca as organizações que unem suas marcas a atitudes éticas, boa imagem institucional e uma
compensado por ações de preservação ambiental.
atuação socioambiental responsável. Esta foi a segunda edição deste prêmio.
Prêmio Consumidor Moderno de Excelência em Serviços ao Cliente – O Prêmio Consumidor Moderno Em relação aos investimentos, menciono com destaque a transferência e modernização do Parque Gráfico
tem como objetivo identificar e difundir as melhores práticas em serviços ao cliente no Brasil, reconhecendo as para Cachoeirinha, no Rio Grande do Sul. Este investimento possibilitará a geração de maior eficiência operacional
empresas que privilegiam a excelência não só no atendimento, mas também aquelas que conseguem manter a partir da sua integração logística com a fábrica e o Centro de Pesquisas naquela localidade.
altos índices de satisfação e fidelidade. Os resultados são obtidos por meio de auditoria de qualidade, verificados
pelo Instituto GFK Indicator. A Souza Cruz venceu o “X Prêmio Consumidor Moderno de Excelência em Serviços Ao concluir esta mensagem, expresso a certeza de que seguiremos investindo firmemente neste país, como
ao Cliente” na categoria Indústria. Há dez anos invicta nesse prêmio, a Companhia também foi eleita a Empresa fazemos há mais de um século. Construir a nossa sustentabilidade junto com o Brasil, em um ambiente de
da Década. diálogo democrático, responsável e respeitoso, sempre será motivo de orgulho e motivação para os milhares
de integrantes da nossa cadeia produtiva e para o nosso grupo de colaboradores.
Prêmio Respeito ao Investidor Individual – Pela sexta vez consecutiva, a Souza Cruz ganhou o Prêmio
Respeito ao Investidor Individual. A política de relacionamento e comunicação da Companhia com seus Dante João Letti
investidores permitiu mais esta conquista. Presidente
3. Souza Cruz S.A. e
Souza Cruz S.A. e Sociedades Controladas
CNPJ 33.009.911/0001-39
NIRE 33.300.136.860
BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO - Em milhões de reais
Consolidado - IFRS Controladora - BRGAAP Consolidado - IFRS Controladora - BRGAAP
31 de 31 de 31 de 31 de 1º de 31 de 31 de 31 de 31 de 1º de
dezembro dezembro dezembro dezembro janeiro dezembro dezembro dezembro dezembro janeiro
Nota de 2009 de 2008 de 2009 de 2008 de 2008 Nota de 2009 de 2008 de 2009 de 2008 de 2008
ATIVO CIRCULANTE: PASSIVO CIRCULANTE: (Reapresentados Nota 2.2)
Caixa e Equivalentes de Caixa (5) 1.035,3 969,3 775,8 889,3 441,1 Empréstimos e Financiamentos (11) 212,8 51,7 212,8 51,7 205,6
Contas a Receber (6) 401,1 454,4 328,4 370,1 410,5 Fornecedores 68,4 81,5 65,5 79,4 90,4
Adiantamentos 25,7 23,8 25,6 23,8 1,6 Imposto de Renda e
Estoques (7) 897,3 833,9 892,6 818,6 862,4 Contribuição Social 84,9 58,9 84,6 60,0 72,3
Tributos a Recuperar 34,4 23,1 33,2 22,3 18,0 Tributos a Recolher sobre Vendas 672,2 376,6 672,2 376,6 298,7
Remuneração dos Acionistas (15f) 30,9 36,1 30,9 36,1 32,7
Despesas e Impostos Antecipados 183,1 97,9 182,3 97,2 89,2 Salários e Encargos Sociais 195,1 173,6 195,1 173,6 137,2
Outros 7,1 6,2 7,1 6,2 5,0 Adiantamentos de Clientes 14,0 60,3 72,9 36,8 5,9
2.584,0 2.408,6 2.245,0 2.227,5 1.827,8 Outros Passivos Operacionais (12) 45,9 66,8 45,6 66,4 71,9
Outras Contas a Pagar 81,9 81,7 72,5 70,6 93,6
ATIVO NÃO CIRCULANTE: 1.406,1 987,2 1.452,1 951,2 1.008,3
Contas a Receber (6) 12,1 13,8 12,1 13,8 13,8 PASSIVO NÃO CIRCULANTE:
Sociedade Ligada (23) - - 1.081,6 1.393,0 838,8
Estoques (7) 9,5 3,3 9,5 3,3 16,4 Provisões para Contingências (13b) 147,2 141,2 134,8 129,7 105,9
Tributos a Recuperar 14,7 16,2 14,7 16,2 12,8 Outros Passivos Operacionais (12) 48,8 48,1 40,5 42,5 42,0
Imposto de Renda e Contribuição Imposto de Renda e Contribuição
Social Diferidos (20a) 177,3 177,7 170,1 171,7 178,7 Social Diferidos (20a) 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1
Empréstimos a Receber 19,0 27,7 - - - Incentivos Fiscais (14) 310,8 296,6 100,2 51,4 -
Depósitos Judiciais (13c) 113,8 81,3 110,6 78,1 66,8 Tributos a Recolher e
Outras Contas a Pagar 8,7 12,2 8,7 12,2 25,0
Despesas Antecipadas 37,6 45,0 37,6 45,0 49,2 515,6 498,2 1.365,9 1.628,9 1.011,8
Investimentos em Sociedades PATRIMÔNIO LÍQUIDO: (15)
Controladas e Coligada (8) 12,1 4,2 1.502,7 1.584,3 1.057,5 Capital Social Realizado 854,7 625,3 854,7 625,3 625,3
Imobilizado (9) 766,4 745,8 757,0 734,3 670,5 Reservas de Capital 1,9 1,9 553,7 553,7 553,7
Intangível (10) 66,2 83,5 66,1 83,2 74,4 Reservas de Lucros 187,1 350,6 187,1 350,6 342,3
Outros 4,4 6,6 1,7 2,7 5,2 Ajustes de Avaliação Patrimonial 289,8 439,3 (48,3) 139,2 -
Lucros Acumulados - 54,4 - 54,4 54,4
1.233,1 1.205,1 2.682,1 2.732,6 2.145,3 Dividendo Adicional Proposto 561,9 656,8 561,9 656,8 377,3
1.895,4 2.128,3 2.109,1 2.380,0 1.953,0
TOTAL DO PASSIVO E
TOTAL DO ATIVO 3.817,1 3.613,7 4.927,1 4.960,1 3.973,1 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 3.817,1 3.613,7 4.927,1 4.960,1 3.973,1
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO - Em milhões de reais EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO - Em milhões de reais
Consolidado - IFRS Controladora - BRGAAP Consolidado - IFRS Controladora - BRGAAP
Nota 2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008
RECEITA LÍQUIDA DAS VENDAS (16) 5.792,7 5.300,6 5.475,2 5.198,7 Lucro líquido do exercício 1.484,9 1.249,6 1.447,0 1.212,1
Custo dos Produtos Vendidos (18) 2.348,7 2.287,1 2.331,0 2.277,5 Ajustes para reconciliar o lucro
LUCRO BRUTO 3.444,0 3.013,5 3.144,2 2.921,2 líquido com recursos provenientes
Despesas (Receitas) Operacionais de atividades operacionais:
Com Vendas (18) 847,5 782,8 833,7 774,7
Gerais e Administrativas (18) 750,3 709,4 745,9 705,4 Depreciações e amortizações 136,2 127,4 136,1 125,8
Outras (Receitas) Despesas, Líquidas (19) (43,4) (82,2) 1,5 (27,7)
LUCRO OPERACIONAL ANTES DO Resultado de equivalência patrimonial (7,9) (8,6) (365,7) (189,0)
RESULTADO FINANCEIRO E DAS Provisão para impairment de contas a receber 9,7 (6,6) 9,7 (6,6)
PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS 1.889,6 1.603,5 1.563,1 1.468,8 Provisões para litígios fiscais e trabalhistas 6,0 25,1 5,1 23,8
RESULTADO FINANCEIRO (17) Provisão para ajuste ao valor de recuperação de
Receitas Financeiras 93,7 84,4 88,5 76,0 ativos (“impairment”) (2,3) 0,2 0,2 (2,2)
Despesas Financeiras (45,2) (40,8) (119,0) (122,5)
Receitas com Variações Cambiais, Líquidas 19,1 40,5 20,6 39,9 Demais provisões (0,6) (12,0) (3,2) (12,6)
PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS Baixa de produtos avariados e obsoletos 22,0 13,5 22,0 13,5
Resultado de Equivalência Patrimonial (8) 7,9 8,6 365,7 189,0 Valor residual do ativo permanente baixado 3,0 0,2 3,0 0,2
LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE Juros s/empréstimos com sociedades ligadas - - 74,2 82,0
RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 1.965,1 1.696,2 1.918,9 1.651,2 Juros s/empréstimos em moeda nacional e estrangeira 7,3 9,3 7,3 9,3
Imposto de Renda e Contribuição Social (20b) 173,4 148,5 (111,3) 44,2
Corrente 479,6 442,5 471,1 433,3
Diferido 0,6 4,1 0,8 5,8 Variações nos ativos e passivos operacionais
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 1.484,9 1.249,6 1.447,0 1.212,1 Contas a receber 30,8 42,6 13,1 51,7
Lucro líquido por ação (básico e diluído) Adiantamentos efetuados 14,8 (44,0) 6,8 (36,3)
do capital social no fim do exercício - R$ (24) 4,86 4,09 4,73 3,97 Estoques (91,6) 40,6 (102,2) 43,3
Tributos antecipados e a recuperar (100,9) (9,8) (100,6) (9,5)
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Despesas antecipadas 11,2 (0,2) 11,3 0,4
Outros ativos 9,8 4,9 14,1 3,2
DEMONSTRAÇÕES DOS VALORES ADICIONADOS Depósitos judiciais (32,4) (11,3) (32,4) (11,3)
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO - Em milhões de reais Fornecedores (12,3) (18,7) (11,4) (28,4)
Adiantamento de clientes (46,2) (25,9) 36,1 30,9
Controladora - BRGAAP Impostos e contribuições a recolher, salários a
2009 % 2008 % pagar e outros 147,9 256,7 244,4 280,0
1 - RECEITAS Imposto de renda e contribuição social 26,4 (6,7) 26,2 (5,3)
Receita Bruta (Nota 16) 11.803,8 100 10.944,5 100 (42,5) 228,2 105,4 318,7
Provisão para devedores duvidosos (9,7) - 6,6 - Recursos provenientes das
Outras (Receitas)/Despesas (23,8) - 13,5 - atividades operacionais 1.615,8 1.626,3 1.441,1 1.575,0
2 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS
(inclui os valores dos impostos - ICMS e IPI) Atividades de investimento
Matérias-primas consumidas 1.511,8 13 1.425,5 13 Recursos obtidos na venda de ativos permanentes 1,8 1,7 1,8 1,7
Custo das mercadorias e serviços vendidos 759,6 6 806,2 7 Dividendos recebidos de controladas e aumento de
Materiais, energia, serviços de terceiros e outros 920,3 8 935,9 9 capital em coligada 8,0 - 12,5 11,0
(Perda) Recuperação de valores ativos 17,9 - (45,5) - Adições ao imobilizado e intangível (188,3) (198,0) (188,3) (198,0)
3 - VALOR ADICIONADO BRUTO ( 1 - 2 ) 8.560,7 73 7.842,5 71
Recursos aplicados nas atividades de
4 - RETENÇÕES investimento (178,5) (196,3) (174,0) (185,3)
Depreciações e amortizações 136,1 1 125,8 1
5 - VALOR ADICIONADO LÍQUIDO ( 3 - 4 ) 8.424,6 72 7.716,7 70 Atividades de financiamento
6 - RECEBIDO DE TERCEIROS Empréstimos e financiamentos 164,3 (159,2) 155,0 (20,6)
Resultado de equivalência patrimonial 365,7 3 189,0 2 Dividendos e juros sobre o capital próprio distribuídos (1.535,6) (920,9) (1.535,6) (920,9)
Receitas financeiras 72,2 1 129,6 1 Recursos aplicados nas atividades de
7 - VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5 + 6) 8.862,5 76 8.035,3 73 financiamento (1.371,3) (1.080,1) (1.380,6) (941,5)
8 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO Aumento (redução) no caixa e
Colaboradores 538,8 6 500,4 6 equivalentes de caixa 66,0 349,9 (113,5) 448,2
Governo 6.773,2 77 6.166,0 77
Financiadores 103,6 1 156,8 2 Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 969,3 619,4 889,3 441,1
Acionistas 1.436,1 16 1.204,4 15 Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 1.035,3 969,3 775,8 889,3
Reinvestimento 10,8 - 7,7 -
Aumento (redução) no caixa e equivalentes de caixa 66,0 349,9 (113,5) 448,2
VALOR ADICIONADO DISTRIBUIDO 8.862,5 100 8.035,3 100
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (CONSOLIDADO - IFRS) - Em milhões de reais
Reservas de Lucros Ajuste de Dividendo
Capital Social Reserva de Capital- Manutenção de Investi- Incentivos Avaliação Lucros Adicional
Realizado Venda de Imóveis Legal Capital de Giro mentos Fiscais Patrimonial Acumulados Proposto Total
Saldos em 31 de dezembro de 2007 625,3 1,9 49,7 117,6 175,0 - 262,7 54,4 377,3 1.663,9
Variação Cambial sobre Empréstimos de Longo Prazo em
US$ com investida no exterior (IAS 21) - - - - - - (333,7) - - (333,7)
Variação Cambial sobre Empréstimos em Moeda Estrangeira - - - - - - 4,0 - - 4,0
Imposto de Renda e Contribuição Social sobre os efeitos de
Variação Cambial sobre Empréstimos - - - - - - 112,1 - - 112,1
Variação Cambial sobre Investimentos no Exterior - - - - - - 324,1 - - 324,1
Ganhos e Perdas Resultantes de Conversão de Moeda Estrangeira - - - - - - 32,7 - - 32,7
Reversão de Dividendos Prescritos - - - - - - - 0,5 - 0,5
Dividendos Pagos (AGO de 14/03/08) (R$ 1,234397 por ação) - - - - - - - - (377,3) (377,3)
Lucro Líquido do Exercício - - - - - - - 1.249,6 - 1.249,6
Realocação da parcela não societária do resultado do exercício - - - - - - 37,4 (37,4) - -
Destinações do Lucro Líquido do Exercício:
Incentivos Fiscais Realizados - - - - - 8,3 - (8,3) - -
Juros sobre o Capital Próprio Intermediário (R$ 0,250829 por ação) - - - - - - - (76,7) - (76,7)
Dividendo Intermediário (R$ 1,432457 por ação) - - - - - - - (437,9) - (437,9)
Juros sobre o Capital Próprio - Complementar (R$ 0,108006 por ação) - - - - - - - (33,0) - (33,0)
Dividendo Adicional Proposto (R$ 2,148615 por ação) - - - - - - - (656,8) 656,8 -
- - 49,7 117,6 175,0 8,3 - - - -
Saldos em 31 de dezembro de 2008 625,3 1,9 350,6 439,3 54,4 656,8 2.128,3
Aumento de capital aprovado em AGE realizada em 19 de março de 2009 229,4 - - - (175,0) - - (54,4) - -
Variação Cambial sobre Empréstimos de Longo Prazo em
US$ com investida no exterior - - - - - - 376,3 - - 376,3
Variação Cambial sobre Empréstimos em Moeda Estrangeira - - - - - - 10,5 - - 10,5
Imposto de Renda e Contribuição Social sobre os efeitos de
Variação Cambial sobre Empréstimos - - - - - - (131,5) - - (131,5)
Variação Cambial sobre Investimentos no Exterior - - - - - - (395,8) - - (395,8)
Ganhos e Perdas Resultantes de Conversão de Moeda Estrangeira - - - - - - (46,9) - - (46,9)
Reversão de Dividendos Prescritos - - - - - - - 0,6 - 0,6
Dividendos Pagos (AGO de 19/03/09) (R$ 2,148615 por ação) - - - - - - - - (656,8) (656,8)
Lucro Líquido do Exercício - - - - - - - 1.484,9 - 1.484,9
Realocação da parcela não societária do resultado do exercício - - - - - - 37,9 (37,9) - -
Destinações do Lucro Líquido do Exercício:
Incentivos Fiscais Realizados - - - - - 11,5 - (11,5) - -
Juros sobre o Capital Próprio Intermediário (R$ 0,296941 por ação) - - - - - - - (90,8) - (90,8)
Dividendo Intermediário (R$ 2,473094 por ação) - - - - - - - (756,0) - (756,0)
Juros sobre o Capital Próprio - Complementar (R$ 0,089574 por ação) - - - - - - - (27,4) - (27,4)
Dividendo Adicional Proposto (R$ 1,838278 por ação) - - - - - - - (561,9) 561,9 -
- - 49,7 117,6 - 19,8 - - - -
Saldos em 31 de dezembro de 2009 854,7 1,9 187,1 289,8 - 561,9 1.895,4
2009 2008
Valor patrimonial por ação do capital social no fim do exercício - R$ 6,20 6,96
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.