2. RONDONÓPOLIS-MT
ESCOLA ESTADUAL DANIEL MARTINS MOURA.
ALUNOS (as): Dheiny Kelly, Gabriela, Silvana e Martha.
PROFESSOR: WALTER.
SÉRIE: 2º ANO. TURMA: “E”.
TEMA:
É POSSÍVEL FERVER A ÁGUA
SEM AQUECÊ-LA?
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INTRODUÇÃO
Nessa prática nós estudamos as temperaturas de fusão e
ebulição, e percebemos que é possível congelar ou ebulir
substâncias sem o aquecimento, mas alterando a pressão a
que a substância é submetida.
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DESENVOLVIMENTO
Não é só o calor que determina o estado físico das substâncias.
A pressão também tem um papel importante. Se ela for muito
baixa, um copo d’água vira vapor mesmo a uma temperatura
de 25 graus Celsius, pois as moléculas perdem parte da força
que as mantém unidas. “Com espaço para se movimentar, elas
podem até evaporar”, explica um físico da Universidade
Estadual Paulista. Ao nível do mar, é preciso esquentar a água
a 100 graus Celsius para fervê-la. Em São Paulo, com altitude
média de 690 metros, o ponto de ebulição cai para 98 graus
Celsius. A uma altura de, 25 000 metros, três vezes maior do
que a do Monte Everest, um copo d’água viraria vapor a 25
graus Celsius. A experiência só é possível em laboratório, pois
o frio lá em cima é de 70 graus Celsius negativos. Nessa
temperatura, em vez de virar gás, a água congela.
1. A 25 graus Celsius, sob a pressão equivalente a 1 atmosfera
(nível do mar), as moléculas da água ficam compactadas e ela
permanece no estado líquido.
2. Retirando-se o ar do tubo com uma bomba de vácuo, a
pressão é reduzida para 0,03 atmosfera. Aí, as moléculas da
água desgrudam e ela vira vapor mesmo a 25 graus Celsius.
Cada substância apresentara um diagrama de fases, que é uma
função de duas variáveis: temperatura e pressão. Neste
diagrama (especifico para cada substância ou sistema) é
possível prever quais os intervalos de temperatura e pressão
são necessários para cada estado físico (sólido, líquido e
gasoso). Portanto, manipulando as duas variáveis, ou apenas
uma delas, podemos fazer nosso sistema converter-se de um
estado físico para outro. Caso você abaixe muito a pressão de
um copo d'água ele pode mudar de fase, ou seja, converter-se
em vapor, entrar em ebulição.
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O diagrama de fases mostra os valores necessários para estas
conversões e as mudanças possíveis (há casos em que a
substância passa diretamente do sólido para o gasoso; como o
iodo metálico ou a naftalina). Mas você vai concordar comigo
que é mito mais fácil esquentar uma panela com água do que
abaixar a pressão de uma panela até q a água "ferva". Lembre-
se que o estado físico depende da força de interação entre as
moléculas; e macroscopicamente tudo será determinado pelos
diagramas de fases.
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CONCLUSÃO
Para aprofundar nossos conhecimentos de propriedades
coligativas fizemos quatro procedimentos diferentes para não
focar muito em apenas uma parte da matéria. Assim sendo,
vimos que é possível ferver uma substância sem aquecê-la, no
caso o álcool, apenas com um aumento na pressão do sistema.
No segundo, embora tenha dado errado, com a matéria
aprendida em sala de aula pudemos supor que quanto maior a
concentração molar de uma solução mais tempo ela demorará
em congelar. No terceiro experimento, em que a água com sal
demorou mais para ferver que a água comum. Já no quarto
experimento vimos à pressão osmótica e que o solvente (no
caso a água) se transfere do meio hipotônico para o
hipertônico.
Donas de casa fervem líquidos (sem ofensas), químicos
provocam a ebulição de líquidos, ou seja, a passagem da fase
liquida para a fase gasosa. A temperatura e a pressão são a
chave para determinar a condição física de um sistema. Por
exemplo, a água para entrar em ebulição na pressão
atmosférica do nível do mar precisa estar á 100 ºC, todavia,
caso você esteja escalando o Everest à temperatura necessária
para atingir a ebulição da água será inferior a 100 ºC (talvez
uns 80ºC).