1. Projeto de Educação Ambiental : Captura acidental das
Tartarugas marinhas (Esturário) Santos – SP
Disciplina de Educação Ambiental
Profº Dr. Davis Sansolo
Ágata Yasmin RA: 14131007
Matheus RA:121300285
Renata Amaral RA:141308060
Viviane Cézar RA:141307020
2. Introdução
Introdução a educação Ambiental;
Importância da tartaruga marinha
Atividade Pesqueira
Uso da megafauna carismática a educação ambiental
informal.
3. Educação Ambiental
A Educação Ambiental:
Lei 9795/99
Instiga valores e ações que
contribuem para a
transformação humana e
social e para a preservação
ecológica;
4. Justificativa
Diminuir a mortalidade das tartarugas marinhas
capturadas incidentalmente pela pesca;
Envolver comunidade pesqueira em ações de
conservação e sensibilizar pescadores sobre a pesca
responsável;
8. Conhecendo o nosso Litoral
Delimitação da área de
estudo
-A Baixada Santista é
formada pelos municípios de
Bertioga, Guarujá, Santos,
São Vicente, Cubatão, Praia
Grande, Itanháem,
Mongaguá e Peruíbe
-Marés semidiurnas;
-Micromarés;
-Possui plataforma
continental extensa
dominada pela Água
Costeira (AC), uma mistura
de águas com características
variáveis, a Água Tropical >
20º C, > 36,4 de salinidade;
Figura 1: Litoral do estado de São Paulo: Baixada Santista (Fonte:
modificado de Google Earth
9.
10. Chelonia mydas
•Nome popular: tartaruga verde ou aruanã
•4 pares de escudos laterais
•1 par de escamas pré-frontais
•4 pares de escamas pós-orbitais
•Coloração bastante variável durante seu desenvolvimento
•Atinge 120cm de carapaça e 230 kg quando adultos
• RISCO DE EXTINÇÃO
11. Importância Biológica da
Tartaruga Marinha;
Substrato para diversos
outros animais
marinhos;
Relação ecológica presa
e predador;
Transferência de energia
dos níveis tróficos assim
como de lugares distante
por serem animais
migratórios;
12. Histórico
Tartarugas verde no estuário e dos Acidentes causados
pela pesca artesanal
As tartarugas marinhas são altamente migratórias;
O desenvolvimento de estudos com animais
acidentados;
Pelo lixo;
Pela destruição de seu habitat;
Pela captura para aquários;
PELA PESCA;
13. Atividade Pesqueira
Tem sido considerada a maior ameaça para juvenis e adultos destes animais
no mundo ( Wallace, 2006)
A modernização e intensificação da atividade pesqueira pressiona os
ecossistemas marinhos:
São altas taxas de capturas incidentais de tartarugas marinhas; ( Wallace,
2006)
14. As redes de emalhe, os epinheis pelágicos, , as redes de arrasto para peixes, são as
principais pescarias que capturam tartarugas marinhas no Brasil ( BUGONI et all ..,
2008)
Sem poderem vir à superfície para respirar, acabam desmaiando e morrendo por
afogamento ou mutilação causado pelas redes e anzóis (Casale, 2008
16. Foram registrados 240 encalhes de tartarugas marinhas na área de estudo, cedido por registros do
Aquário de Santos.
Nos municípios da Baixada Santista, houve registros de encalhe, sendo:
Santos a maior ocorrência, com 26,7%,
Guarujá com 24,2%,
Peruíbe com 18,8%,
Itanhaém com 8,8%,
Praia Grande 8,37%,
São Vicente 4,2%,
Bertioga 3,8%,
Cananéia Mongaguá
com 1,7%,
Iguape 1,28%
Cubatão com a menor
ocorrência, com 0,45%.
A espécie que mais ocorreu e predominou foi C. mydas, em todos os locais, sendo que a
ocorrência de outras espécies foi esporádica.
Fonte: Universidade Santa Cecília
Disponível online em http://www.unisanta.br/revistaceciliana
“ANÁLISE DE ENCALHES DE TARTARUGAS MARINHAS (TESTUDINES: CHELONIIDAE E DERMOCHELYDAE) NOS MUNICÍPIOS DA
BAIXADA SANTISTA, IGUAPE E CANANÉIA NO PERÍODO DE 2004 À 2011
De acordo com estudo publicado:
17. Fonte: UNISANTA -Percentual da natureza dos encalhes de tartarugas marinhas nos trechos da
Baixada Santista (NCR = Não consta no relatório)
-Registros sem informações: 22%
-Outras Razões : alcançou 30%
-Razões Acidentais: pesca acidental
- maior índice com 48%
Quanto a natureza dos encalhes:
21. Informativo:
Se uma tartaruga marinha cair em sua rede você pode ajudá-la.
Se ela estiver se mexendo, solte-a. A natureza agradece.
Se ela estiver mole ou aparentando estar morta, você pode salvá-la:
Coloque a tartaruga na sombra com a cabeça mais baixa que o corpo. Se possível,
coloque um pano úmido sobre o casco. Ela pode demorar muitas horas para se
recuperar.
Quando ela estiver se mexendo libere-a ao mar.
Apenas após 24 horas sem se mexer a tartaruga pode ser considerada morta.
Em caso de ocorrência ligue para o Projeto Tamar mais próximo de você.
22. Resultados Esperados
Levar informação aos pescadores sobre os impactos
causados pela captura acidental através de folder
informativo;
O trabalho de Educação Ambiental para pescadores,
de acordo com estudos, é de grande valia, reduzindo-
se os impactos sobre as tartarugas marinhas.
23. Considerações
A captura incidental é considerada atualmente a principal ameaça às populações de
tartarugas marinhas.
O desenvolvimento das artes de pesca com menos impacto sobre tartarugas marinhas
se torna necessário para diminuir o número de encalhes por razão acidental, pois direta
ou indiretamente este fator foi o maior responsável pelos registros.
Uma das razões dessa ameaça, pode ser a falta de um projeto de educação ambiental
para moradores e pescadores da região, há necessidade de mitigar o impacto das artes
de pesca usadas na região e criar centros de reabilitação associados a educação
ambiental; para sensibilizar pescadores sobre a pesca responsável; elementos esses que
contribuirão para a conservação das tartarugas marinhas no estado de São Paulo.
24. REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei nº 11.959, de 29 de junho de 2009. Dispõe sobre a Política Nacional de
Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura e da Pesca, regula as atividades pesqueiras,
revoga a Lei no 7.679, de 23 de novembro de 1988, e dispositivos do Decreto-Lei no 221, de
28 de fevereiro de 1967, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do
Brasil, Brasília, DF.30 Jun. 2009. Seção 1 Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11959
BRASIL. Lei n° 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. Dispõe sobre as sanções penais
OLIVEIRA, Danilo Gustavo Rodrigues. Impactos Sobre Animais em
Áreas Naturais. Brasília, DF, 2007. 35f. Monografia (Especialização em Turismo e
Desenvolvimento Sustentável). Centro de Excelência em Turismo, UnB.
Fonte: Universidade Santa Cecília
Disponível online em http://www.unisanta.br/revistaceciliana
“ANÁLISE DE ENCALHES DE TARTARUGAS MARINHAS (TESTUDINES: CHELONIIDAE
E DERMOCHELYDAE) NOS MUNICÍPIOS DA BAIXADA SANTISTA, IGUAPE E
CANANÉIA NO PERÍODO DE 2004 À 2011
WAllAcE, b. P.; KilhAm, S. S.; PAlADino, f. V.; SPoTilA, J. R. Energy budget calculations
indicate
resource limitation in Eastern Pacific leatherback turtles. Mar Ecol Prog Ser. v. 318, p. 263–270,
Notas del editor
Ela estimula a formação de sociedades socialmente justas e ecologicamente equilibradas, que conservam entre si a relação de interdependência e diversidade. O envolvimento comunitário nas ações de conservação ambiental gera, além do incentivo e do empoderamento de indivíduos, o aumento da auto-estima, obtido por meio da valorização de um ou de muitos aspectos da região, tais como: espécies raras, em extinção, belezas naturais, festas folclóricas, artes ou qualquer outro aspecto único do local (Pádua et. al. 2002).
Diminuir a mortalidade das tartarugas marinhas capturadas incidentalmente pela pesca, busca-se envolver comunidade pesqueira em ações de conservação e educação, ampliar o conhecimento do impacto destas capturas acidentais e sensibilizar pescadores sobre a pesca responsável
(De tartarugas verde no estuario (BAIXADA S.) e dos Acidentes causadeos pela pesca artesanal
As tartarugas marinhas são altamente migratórias, possuem um complexo ciclo de vida, utilizam uma grande área geográfica e múltiplos habitats (Marquez, 1990).
Essas migrações podem ser de pequenas a longas distâncias, ocorrendo entre as áreas de alimentação (forrageio) e reprodução (acasalamento e desova).
A Baixada Santista e seus municípios são importantes regiões da costa do estado de São Paulo com ocorrência de tartarugas marinhas.
(controladores de população de agua viva, carangueijos, corais e peixes... São tambem alimento de tubarao e na fase jovem alimento de aves)
O desenvolvimento de estudos com animais acidentados em praias, se faz necessário para avaliar o nível de bem estar das populações de tartarugas marinhas que visitam a região (Fernandes, 2011).
A modernização e intensificação da atividade pesqueira nas últimas décadas, além de pressionar os ecossistemas marinhos, tem levado ao registro de altas taxas de capturas incidentais de tartarugas marinhas, e em decorrência disto, tem sido considerada a maior ameaça para juvenis e adultos destes animais no mundo;
As redes de emalhe, os epinheis pelágicos, , as redes de arrasto para peixes, são as principais pescarias que capturam tartarugas marinhas no Brasil ( BUGONI et all ., 2008)
Sem poderem vir à superfície para respirar, acabam desmaiando e morrendo por afogamento ou mutilação causado pelas redes e anzóis (Casale, 2008)
No Brasil a interação entre as tartarugas marinhas e as pescarias costeiras tem sido o foco do projeto Tamar-icmbio desde 1990 (Thomé et al., 2003).
GAllo et al., (2006), relatam para a região de ubatuba, litoral norte de São Paulo, a captura das tartarugas: verde (Chelonia mydas) por diferentes pescarias costeiras.
Em 2001, buscando avaliar melhor interação das tartarugas marinhas com a atividade pesqueira a foi criado o Plano de Ação nacional para a Redução da captura incidental das Tartarugas marinhas na Pesca, desenvolvido do em conjunto com as bases de pesquisa do Projeto TAmAR, assim como com parceiros institucionais (como universidades), pescadores, armadores de pesca e onG’s, cujo principal objetivo é reduzir a captura e a mortalidade das tartarugas marinhas nas diferentes pesca rias. (mARcoVAlDi et al., 2002).
Biopesca realiza este trabalho de conscientização nas comunidades pesqueiras em Itanhaém e também em outras cidades do litoral: Peruíbe, Mongaguá, Praia Grande, São Vicente, Santos, Guarujá, Bertioga e ao sul de São Sebastião. O projeto tem como objetivo ampliar o conhecimento do impacto destas capturas acidentais e sensibilizar pescadores sobre a pesca responsável.
O convívio dos pesquisadores do Projeto BioPesca, junto as comunidades pesqueiras possibilitou uma grande interação entre pesquisadores e pescadores, criando um importante laço de confiança. Os animais que se prendem nas redes de pesca e estejam vivos são imediatamente liberados para o mar, pelos pescadores ou pelos pesquisadores, os animais que morrem são trazidos para terra para que se possam realizar a tomada de dados morfométricos e a coleta de material biológico para diversos outros estudos que ajudaram no aumento do conhecimento sobre as espécies acidentalmente capturadas.
distribuição do folder do projeto, o qual contém fotos e informações para os Pescadores sobre a biologia, ecologia e medidas para a conservação das tartarugas marinhas
Dentro desta perspectiva, considerado que as atividades de EA são extremamente importantes, na medida em que, utilizando as tartarugas marinhas como espécies bandeiras, despertamos o interesse pela conservação destas espécies e dos ecossistemas costeiros e marinhos.