O documento discute o melhoramento genético na produção de bovinos de corte no Brasil. Aborda questões como objetivos do melhoramento, raças e cruzamentos, uso de fêmeas meio-sangue, sistemas de produção, avaliação genética, seleção de reprodutores e importância da coleta de dados.
1. Melhoramento genético na Produção
de Bovinos Corte no Brasil
Gerson Barreto Mourão
Zootecnista pela Universidade Federal de Lavras
Mestre pela Universidade Federal de Minas Gerais
Livre Docente e Doutor pela Universidade de São Paulo
Professor Associado do LZT - ESALQ/USP
2. O direcionamento:
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Quais são os objetivos? Qual o mercado?
Criar animais “puros” ou fazer cruzamentos?
Qual a melhor raça?
Qual o melhor cruzamento?
O que fazer com as fêmeas F1 (“meio-sangue”),
abater todas ou utilizá-las na reprodução?
Quais são nossos sistemas de produção?
Vamos continuar usando as DEPs?
Genômica e marcadores moleculares?
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3. A resposta a cada uma dessas questões
passa pelo aumento de produtividade, de
lucratividade e sustentabilidade.
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4. Qual é o produto? Qual o sistema?
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5. Qual é o produto? Qual o sistema?
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6. Qual é o produto? Qual o sistema?
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7. Qual é o produto? Qual o sistema?
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8. Qual é o produto? Qual o sistema?
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9. Qual é o produto? Qual o sistema?
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10. O que o consumidor deseja?
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11. No fundo o produto é...
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12. Conhecendo o produto e o cliente . . .
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13. Não era
comercial!
190
150
99
(2010)
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14. Produção Mundial de Carne Bovina
(em milhares de toneladas)
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AINDA FALTA EFICIÊNCIA NA PRODUÇÃO
Fontes: USDA
(1) Estimativa (2) Incluí Carne de Búfalo
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15. Para produzir:
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Portanto:
Para serem obtidos esses ganhos, é necessário agir em todos os
pontos da cadeia produtiva.
O uso de material genético de alta qualidade é uma
NECESSIDADE
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16. Para que servem os reprodutores e matrizes?
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São nossas máquinas
Devem produzir os nossos produtos, os bezerros
Esses produtos devem ser adequados aos sistemas de
produção e às condições de ambiente que temos
Os reprodutores e matrizes são máquinas de fazer
gametas (espermatozóides e óvulos), portanto, valem
o valor de seus gametas
Se valem o valor de seus gametas, temos que
conhecer isso....
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17. O que influencia o desempenho dos animais?
Alimentação
Instalações Nutrição
Qualidade de
Mão-de-Obra
Manejo
Outros efeitos Saúde
de ambiente
Genética
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18. Precoces x Tardios
600
500 Precoces
400 Tardios
Peso, kg
300
200
100
0
40 240 440 640 840 1040 1240 1440
Idade, dias
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19. A avaliação genética
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P = A + D + I + E + GE
Procedimento de análise dos dados de produção dos
animais, com uso de metodologia estatística
adequada, para:
Separar os efeitos genéticos aditivos (A) dos dos demais efeitos
(D+I+E)
Ordenar (rankear) os animais segundo o valor genético aditivo
de cada um, para fins de seleção
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20. DEP: O que significa?
P = A + D + I + E + GE
DEP = diferença esperada na progênie
Ferramenta AUXILIAR de seleção
Exemplo:
Touro A = +12 kg x Touro B= -3 kg de peso ao abate
Diferença entre eles: 15 kg/filho (em média)
Se for peso ao abate = 15 kg/filho x 5 anos x 30 filhos/ano = 2250
kg de peso vivo x R$3,00
R$6.750,00 de receita adicional na vida útil do touro= Valor
diferencial do touro A, em relação ao touro B
DEP significa dinheiro no bolso do criador!
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21. A evolução das metodologias de estimação do
valor genético
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História
Avaliação visual (>1.000 anos)
Medições (pesos, dimensões, tempos, etc.) (>100 anos)
Medições ajustadas (>60 anos)
Índices (desvios de grupos, > 40 anos)
DEPs com baixa acurácia (“Quad. Mínimos”, >30 anos)
DEPs com média acurácia (“Modelos touro”, >25 anos)
DEPs com alta acurácia (“Modelos Animais”, ~10 anos)
Auxiliares de seleção, seleção assistida por marcadores
genéticos, biologia molecular, finalmente, ficando disponível
Seleção genômica
Aumento da Confiança
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22. Seleção - Sumário de Touros
DEP = diferença Esperada na Progênie
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O valor genético de um animal
É calculado separadamente para cada característica
Depende de medidas tomadas no próprio animal, nos parentes
e outros animais com eles relacionados.
A determinação do valor genético
muito mais acurada para touros com muitos filhos em
diferentes rebanhos.
O cálculo do mérito genético de vacas
é deficiente: em geral, vivem dentro de um só rebanho
produzem um número limitado de filhos
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23. Seleção - Sumário de Touros
DEP = diferença Esperada na Progênie
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Efeitos do meio ambiente
provocam um desvio na expressão do genótipo, que o touro
imprime nas filhos, fenotipicamente, positivo ou negativo, em
relação a uma base genética predeterminada.
A base genética
Ponto de referência usado para avaliar o mérito dos animais
Quase nunca conhecida!
O objetivo básico da DEP
Ordenar os touros de acordo com o seu genótipo
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24. Seleção - Sumário de Touros
DEP = diferença Esperada na Progênie
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Um touro com um DEP de +20 kg para PD não dará
origem a filhos que produzirão +20 kg a mais do que
os demais bezerros do rebanho/raça.
A interpretação correta é a de que seus filhos
produzirão em média +20 kg a mais do que a média
dos filhos dos touros usados na base genética.
Acurácia
É o grau de confiança das DEPs
Um touro precisa ter cerca de 50 filhos em 50 rebanhos para
ter cerca 80% de acurácia para PD.
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25. Seleção - Sumário de Touros
DEP = diferença Esperada na Progênie
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Se a acurácia da DEP for >90%
A DEP do touro apresentará pequenas variações no futuro.
Se for menor que 70% mudará mais (ex.: touros Jovens).
A direção dessa mudança é desconhecida, podendo
melhorar, piorar ou permanecer inalterada.
O uso de touros jovens representa risco e
oportunidade.
A acurácia define o número de doses de sêmen a serem
utilizadas.
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26. Seleção - Sumário de Touros
DEP = diferença Esperada na Progênie
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Os valores das DEPs
Tendem a mudar na medida em que mais filhos são avaliados
Quanto maior o número de filhos
Maior a confiança nas DEPs
Menor mudança no futuro.
Sumários de touros
são publicações periódicas (anuais) e atualizadas.
Touro positivo/negativo. Por que?
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27. Seleção - Sumário de Touros
DEP = diferença Esperada na Progênie
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A Base Genética
ponto de referência para o cálculo da DEP
É sempre atualizada
Muda com o processo genético: implica em valores crescentes de
produção.
A alteração da base genética
não modifica o mérito biológico dos touros, mas facilita a
comparação entre eles
É importante salientar que uma base atualizada inclui
animais de maior mérito genético.
Portanto, alguns animais com DEP positiva antes da mudança,
podem se tornar negativos.
O valor genético biológico do animal não muda, o que muda é o
ponto de referência a partir do qual esse valor é calculado.
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28. Relação entre acurácia de uma estimativa de valor genético de um animal
e o risco de utilizar-se ou não tal animal como reprodutor na propriedade.
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Acurácia Causa Risco
Poucas informações a respeito do animal, animal em
0,30 a 0,50 geral muito jovem (acurácia baixa, diminui o Alto
intervalo de gerações)
Número razoável de informações, reprodutor jovem,
0,51 a 0,90 com 10 a 20 filhos testados (acurácia média, Médio
intervalo de gerações médio)
Número suficiente de informações, animal com mais
acima de de 20 filhos ou filhas testados (acurácia alta, Baixo
0,90 aumenta muito o intervalo de gerações)
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29. Os resultados na fazenda e na
indústria
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38. Como selecionar?
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De acordo com o “olho” do proprietário?
[observando o fenótipo dos animais (padrão racial,
pelagem, tamanho, conformação)]?
Pelo “Pedigree”?
Pelo peso?
Outra forma?
Que tal conhecermos mais, um pouco antes de
decidir?!!!!
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39. E como se deve selecionar um reprodutor?
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Para que servem as avaliações genéticas, as DEPs, os
sumários de touros e vacas?
São as verdadeiras “especificações técnicas”de nossas
máquinas;
São nossas ferramentas auxiliares, nossos critérios de escolha;
Dão uma idéia, quando comparadas aos estimativas dos outros
reprodutores disponíveis, do valor médio dos gametas de um
reprodutor, comparado aos demais.
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40. E como se deve selecionar um reprodutor?
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Quais são os pontos fortes do seu rebanho?
Reforce-os, usando reprodutores ou sêmen com DEPs
adequadas ao rebanho e ao sistema de produção. Exemplo:
precocidade sexual e ambiente
Quais são os pontos fracos de seu rebanho?
Use reprodutores ou sêmen que “consertem” os defeitos de
suas matrizes, sempre lembrando que os reprodutores devem
ser adequados ao sistema de produção.
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41. A colheita de dados fenotípicos
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ESSENCIAL!
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42. Colheita de pesos e mensuração com
aparelhos de ultrassom
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Medidas na “entrada” do
confinamento
Peso
EGS e AOL
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43. Coleta de amostras pós-abate
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Leitura de PH
Identificação da
Carcaça
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44. Coleta de amostras pós-abate
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AOL na 5ª e 12ª costela
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45. Coleta de amostras pós-abate
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Mensuração da área de
olho de lombo (AOL)
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46. Coleta de amostras pós-abate
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MEDIÇÃO DA ESPESSURA
DE GORDURA (EGS) EM
MILÍMETROS
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47. Coleta de amostras pós-abate
47
Avaliação de marmoreio,
com base em cartões
referência
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48. Coleta de amostras pós-abate
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PORCIONAMENTO DE 4 AMOSTRAS DO CONTRA PARA TEMPOS DISTINTOS DE
MATURAÇÃO: 7, 14 e 21 DIAS MAIS UMA AMOSTRA PARA COMPOSIÇÃO DA
CARNE
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49. Atividades em laboratórios de carne
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Assado de forma padronizada
(71ºC interno)
Pesagem pós assar
(Com e Sem exsudato)
Resfriamento até 20ºC
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50. Atividades em laboratórios de carne
“Shear Force” ou Força de Cisalhamento
50
8 réplicas
(medidas)
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51. Análises Quantitativas
Após as coletas dos dados, o processo é seguido de
análises estatísticas sejam sob abordagem tradicional
em genética quantitativa ou para descoberta e
identificação de marcadores genéticos
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51
52. Distribuição dos valores mensurados
52
AOL - in vivo ("entrada" confinamento) - 21m Nel
25
20
15
No
10
5
0
39,0
46,0
49,2
51,8
53,9
56,0
58,1
60,2
62,3
64,4
66,5
68,6
70,7
72,8
74,9
77,1
79,3
81,8
85,4
Valor
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53. Distribuição dos valores mensurados
53
Marmoreio Carcaça
AOL Carcaça 350
50 300
250
40
200
30
150
20 100
No
10 50
0 0
SL SL SL SL SL SL SM SM SM SM SM MT MT MT
-10
56
59
62
65
68
71
74
77
80
83
86
89
92
95
98
Total 288 88 102 1 82 5 41 13 5 11 4 3 4 1
-20
Valor
Dias Mat. % < 4,54
EGS Carcaça
200 7 dias 16%
150 14 dias 38%
100 21 dias 58%
No
50
Touros No %
0
Macio 6 13,6%
Médio 12 27,3%
-50
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Duro 26 59,1%
Total 2 14 88 156 127 105 66 40 32 9 8 2 Total 44
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54. Distribuição: Maciez aos 7 dias
54
Carne macia
Fonte: Rezende, 2008
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55. Distribuição: Maciez aos 14 dias
55
Carne macia
Carne macia
Fonte: Rezende, 2008
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56. Distribuição: Maciez aos 21 dias
56
Carne macia
Carne macia
Fonte: Rezende, 2008
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58. Avaliações genéticas atuais
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Pedigree Avaliação
Av.
Genética
Gen.
Fenótipos
Avaliação do
Fenótipos DEPs Mérito
Genético
Fenótipos
Progênie
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59. O futuro das avaliações genéticas
59
Pedigree Avaliação
Genética
Fenótipos
Testes DNA
Avaliação
mais precisa
Fenótipos
Testes DNA
DEPs (precoce) do
Mérito
Genético
Fenótipos
Testes
Progênie
DNA
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60. Considerações
60
Seleção e acasalamentos
Fundamental para o aumento de produção!
Genômica
Traz mais um conjunto de valor para o criador aumentar a
velocidade de ganho
Identificação de paternidade
Permitirá escolher com maior precisão os animais que servirão
como reprodutores
Podem se tornar
Fonte apoio ao manejo
Uniformização dos lotes
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61. Considerações
Marcadores SNPs
poderão ser utilizados amplamente em novas aplicações, que
agreguem valor ao produto
O grande perigo no uso dessa ferramenta!
Utilização de marcadores não validados nas populações e nas
condições de criação existentes no Brasil
Isso também vale para os valores das DEPs e PTAs
A seleção genômica chegou para ficar!
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62. Bibliografia
LUCHIARI FILHO, A.; MOURÃO, G. B. Melhoramento, raças
e seus cruzamentos na pecuária de corte brasileira.
Pirassununga: Albino Luchiari Filho, 2006, 142 p.
BOURDON, R.M. Understanding Animal Breeding, 2ª Ed., Prentice-
Hall, 2000, 538 p.
ELER, J.P. Teorias e Métodos em Melhoramento Genético Animal II.
Seleção, FZEA, 2008, 210 p.
KINGHORN B. et al. Melhoramento Animal: Uso de novas tecnologias.
1ª. Ed., FEALQ, 2006, 367 p.
PEREIRA, J.C.C. Melhoramento genético aplicado à produção animal.
4ª. ed., FEPMVZ Editora, 2008, 555 p.
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63. Muito obrigado!
Prof. Dr. Gerson Barreto Mourão
Universidade de São Paulo - USP
Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - ESALQ
Departamento de Zootecnia – LZT
Cx. Postal 9 - 13.418-900
Piracicaba, SP
e.mail:
Melhoramento
gbmourao@usp.br genético
Agradecimentos: Prof. Dr. José Bento Sterman Ferraz (FZEA/USP) e Fernanda Marcondes de Rezende (FZEA/USP) pela cessão de fotos e dados.
Prof. Dr. Gerson Barreto Mourão - ESALQ/USP