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Universidade Federal de Roraima
      Curso de Pedagogia
Disciplina: Filosofia da Educação
 Professora: Giselle Boucherville
           Acadêmicos:

         Daniele Lima
       Nayhamar Moura
       Paulo Nascimento
          Sádira Silva
        Sueleyda Souza
       Tatiane Machado



                       Boa Vista
                         2013
TRAJETÓRIA DO ENSINO DE
  FILOSOFIA NO BRASIL
Introdução

Pensar o exercício da filosofia no Ensino Médio
Brasileiro requer a contextualização do problema
e uma retomada de sua história, tarefa cuja
proposta é realizada aqui. Desenvolver-se-á,
nesta pesquisa, a questão relativa ao papel que a
filosofia desempenhou ao longo da História da
educação brasileira, de modo a chamar a atenção
para as razões ideológicas.
O ENSINO DA FILOSOFIA NO
             BRASIL

 Influência na primeira fase da História da
Companhia de Jesus, no século XVI (1553).
 Os jesuítas eram os responsáveis pela
educação e catequese.
 Marquês de Pombal expulsou os jesuítas
da colônia.
 Movimento Enciclopedista.
A educação estava, na época, segundo
CARTOLANO (1985),
voltada para os setores da elite dirigente,
com conteúdo livresco, formalista, retórico,
gramatical, sem base natural e nacional, que
servia de deleite ao colono branco, rico e
católico.
A cultura filosófica passa a ser      “mero
comentário         teológico,      baseado,
principalmente, na renovação da escolástica
aristotélica”.
                  (CARTOLANO, 1985 p. 20)
“A filosofia era assim considerada uma
disciplina livresca. Da Europa ela nos vinha
já feita. Era sinal de grande cultura o simples
fato de saber reproduzir as ideias mais
recentemente chegadas. A novidade supria o
espírito de análise, a curiosidade supria a
crítica”

                             (COSTA, 1967:8)
Filosofia, ela se constitui mais precisamente
como assimilação, “registro, comentário, eco
de escolas e correntes estrangeiras”

                           (COSTA,
1967).
Antigo Colégio dos Jesuítas - Bahia
1572
Antigo Colégio dos Jesuítas - Olinda
               1580
REFORMAS POMBALINAS
•   Ocorreu uma reforma na universidade
    após a expulsão dos jesuítas por Marques
    de Pombal.

•   Pombal modernizou o ensino da época,
    destruindo a velha universidade e seu
    ensino estático.

•   Mesmo com as mudanças trazidas por
    Pombal, o retrocesso educacional ainda
   Após a vinda de D. João VI, abriram-se
    portas para o comércio mundial, o que
    contribuiu para novas ideias.

   Nesse       período      foram   realizadas
    conferências filosóficas, surgiram novos
    colégios para preparar a nova classe que
    iria administrar a colônia.
Mesmo tendo sido um passo de grande valia
para o ensino, as reformas do Marquês de
Pombal não deixam de marcar, todavia, um
retrocesso na educação, pois,



“...o ensino orientou-se ainda para os mesmos
objetivos religiosos e livrescos dos jesuítas; realizou
se através dos mesmos métodos pedagógicos, com
apelo à autoridade e à disciplina estreitas, tendendo
a impedir a criação individual a originalidade. Quanto
ao ensino de filosofia, continuou também no mesmo
estilo livresco e escolástico” (CARTOLANO, 1985,
p.25).
O POSITIVISMO NO BRASIL
Entre    as     correntes    filosóficas  em
ascensão, nas últimas décadas do século
XIX, por volta de 1870, o Positivismo foi a
que mais repercussão teve no seio do
pensamento brasileiro e na educação que
aqui se ministrava.
A razão fundamental desse fato radica-se na
preexistente tradição cientificista que se
iniciou com as reformas pombalinas, à luz
das quais se estruturou todo o sistema de
ensino superior, em bases que privilegiavam
a ciência aplicada e a instrução estritamente
ESCOLA DE RECIFE

Foi na Faculdade de Direito do Recife (hoje:
Faculdade de Direito da Universidade Federal
de Pernambuco) onde nasceu e floresceu o
movimento      intelectual   poético,  crítico,
filosófico, sociológico, folclórico e jurídico
conhecido como a Escola do Recife, nos anos
de 1860 e 1880 e cujo líder era o sergipano
Tobias Barreto. Outras figuras importantes do
movimento foram Sílvio Romero, Artur
Orlando, Clóvis Beviláqua, Capistrano de
Abreu, Graça Aranha.
O ECLETISMO
            ESPIRITUALISTA
Atitude dos filósofos que pretendem elaborar
doutrina própria, que desejam coerente, o que
se lhes afigura mais valioso de entre as teses
de diversos sistemas. Hábito ou liberdade de
tirar proveito do que se considera mais útil em
qualquer cultura ou corrente política, sem
aderir exclusivamente a um sistema.
A FILOSOFIA BRASILEIRA DO
           SÉCULO XX
Com a queda do império e com a instauração da
República em 1889, a preocupação com a busca
de uma sociedade racional tornou-se meta
prioritária da elite intelectual brasileira. Surgiram
novos centros urbano-industriais e um forte
processo de desarmonia entre campo e cidade.
No ano de 1908, fundava-se a Faculdade Livre
de Filosofia e Letras que possuía uma
orientação puramente neotomista. Nesse
período também apareceram novos livros de
ensino da filosofia e quase todos possuíam uma
orientação católica.
O MOVIMENTO PENDULAR DA
FILOSOFIA NOS CURRÍCULOS
Até o início do século XX, inúmeras
legislações no campo da educação foram
editadas, porém, nenhuma delas aproximou a
disciplina   de    Filosofia   da realidade
brasileira,     apesar       dos    grandes
apelos, reivindicações e do empenho de
professores e intelectuais partidários aos
movimentos reivindicatórios.
Conclusão
              CONCLUSÕES

A Filosofia, é, portanto, uma prática, um cultivo,
um modo de aprender, de conhecer e pensar
que, em sua autonomia, em sua radicalidade
crítica constitui, na verdade, o vigor e a própria
essência de todo aprender, de todo conhecer,
de todo pensar. Quando se defende a
obrigatoriedade do retorno da disciplina de
Filosofia nos currículos, quer-se justamente, que
ela venha despertar, em cada cidadão, o desejo
de pensar a realidade com criticidade e
vislumbrar, na totalidade, os diferentes aspectos
que a compõem e, assim, olhar para a sua
existência de uma maneira mais reflexiva.
MAPA CONCEITUAL


                        Trajetória do
                      ensino de filosofia
                          no Brasil




                                                            Luta pela
Educação dos    Reformas            Busca em uma
                                                         formalização da
  jesuítas     pombalinas         sociedade racional
                                                       filosofia no ensino
Recapitulando o que vimos

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A trajetória da filosofia no ensino brasileiro

  • 1. Universidade Federal de Roraima Curso de Pedagogia Disciplina: Filosofia da Educação Professora: Giselle Boucherville Acadêmicos: Daniele Lima Nayhamar Moura Paulo Nascimento Sádira Silva Sueleyda Souza Tatiane Machado Boa Vista 2013
  • 2. TRAJETÓRIA DO ENSINO DE FILOSOFIA NO BRASIL
  • 3. Introdução Pensar o exercício da filosofia no Ensino Médio Brasileiro requer a contextualização do problema e uma retomada de sua história, tarefa cuja proposta é realizada aqui. Desenvolver-se-á, nesta pesquisa, a questão relativa ao papel que a filosofia desempenhou ao longo da História da educação brasileira, de modo a chamar a atenção para as razões ideológicas.
  • 4. O ENSINO DA FILOSOFIA NO BRASIL  Influência na primeira fase da História da Companhia de Jesus, no século XVI (1553).  Os jesuítas eram os responsáveis pela educação e catequese.  Marquês de Pombal expulsou os jesuítas da colônia.  Movimento Enciclopedista.
  • 5. A educação estava, na época, segundo CARTOLANO (1985), voltada para os setores da elite dirigente, com conteúdo livresco, formalista, retórico, gramatical, sem base natural e nacional, que servia de deleite ao colono branco, rico e católico. A cultura filosófica passa a ser “mero comentário teológico, baseado, principalmente, na renovação da escolástica aristotélica”. (CARTOLANO, 1985 p. 20)
  • 6. “A filosofia era assim considerada uma disciplina livresca. Da Europa ela nos vinha já feita. Era sinal de grande cultura o simples fato de saber reproduzir as ideias mais recentemente chegadas. A novidade supria o espírito de análise, a curiosidade supria a crítica” (COSTA, 1967:8)
  • 7. Filosofia, ela se constitui mais precisamente como assimilação, “registro, comentário, eco de escolas e correntes estrangeiras” (COSTA, 1967).
  • 8. Antigo Colégio dos Jesuítas - Bahia 1572
  • 9. Antigo Colégio dos Jesuítas - Olinda 1580
  • 10. REFORMAS POMBALINAS • Ocorreu uma reforma na universidade após a expulsão dos jesuítas por Marques de Pombal. • Pombal modernizou o ensino da época, destruindo a velha universidade e seu ensino estático. • Mesmo com as mudanças trazidas por Pombal, o retrocesso educacional ainda
  • 11. Após a vinda de D. João VI, abriram-se portas para o comércio mundial, o que contribuiu para novas ideias.  Nesse período foram realizadas conferências filosóficas, surgiram novos colégios para preparar a nova classe que iria administrar a colônia.
  • 12. Mesmo tendo sido um passo de grande valia para o ensino, as reformas do Marquês de Pombal não deixam de marcar, todavia, um retrocesso na educação, pois, “...o ensino orientou-se ainda para os mesmos objetivos religiosos e livrescos dos jesuítas; realizou se através dos mesmos métodos pedagógicos, com apelo à autoridade e à disciplina estreitas, tendendo a impedir a criação individual a originalidade. Quanto ao ensino de filosofia, continuou também no mesmo estilo livresco e escolástico” (CARTOLANO, 1985, p.25).
  • 13. O POSITIVISMO NO BRASIL Entre as correntes filosóficas em ascensão, nas últimas décadas do século XIX, por volta de 1870, o Positivismo foi a que mais repercussão teve no seio do pensamento brasileiro e na educação que aqui se ministrava. A razão fundamental desse fato radica-se na preexistente tradição cientificista que se iniciou com as reformas pombalinas, à luz das quais se estruturou todo o sistema de ensino superior, em bases que privilegiavam a ciência aplicada e a instrução estritamente
  • 14. ESCOLA DE RECIFE Foi na Faculdade de Direito do Recife (hoje: Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pernambuco) onde nasceu e floresceu o movimento intelectual poético, crítico, filosófico, sociológico, folclórico e jurídico conhecido como a Escola do Recife, nos anos de 1860 e 1880 e cujo líder era o sergipano Tobias Barreto. Outras figuras importantes do movimento foram Sílvio Romero, Artur Orlando, Clóvis Beviláqua, Capistrano de Abreu, Graça Aranha.
  • 15. O ECLETISMO ESPIRITUALISTA Atitude dos filósofos que pretendem elaborar doutrina própria, que desejam coerente, o que se lhes afigura mais valioso de entre as teses de diversos sistemas. Hábito ou liberdade de tirar proveito do que se considera mais útil em qualquer cultura ou corrente política, sem aderir exclusivamente a um sistema.
  • 16. A FILOSOFIA BRASILEIRA DO SÉCULO XX Com a queda do império e com a instauração da República em 1889, a preocupação com a busca de uma sociedade racional tornou-se meta prioritária da elite intelectual brasileira. Surgiram novos centros urbano-industriais e um forte processo de desarmonia entre campo e cidade. No ano de 1908, fundava-se a Faculdade Livre de Filosofia e Letras que possuía uma orientação puramente neotomista. Nesse período também apareceram novos livros de ensino da filosofia e quase todos possuíam uma orientação católica.
  • 17. O MOVIMENTO PENDULAR DA FILOSOFIA NOS CURRÍCULOS Até o início do século XX, inúmeras legislações no campo da educação foram editadas, porém, nenhuma delas aproximou a disciplina de Filosofia da realidade brasileira, apesar dos grandes apelos, reivindicações e do empenho de professores e intelectuais partidários aos movimentos reivindicatórios.
  • 18. Conclusão CONCLUSÕES A Filosofia, é, portanto, uma prática, um cultivo, um modo de aprender, de conhecer e pensar que, em sua autonomia, em sua radicalidade crítica constitui, na verdade, o vigor e a própria essência de todo aprender, de todo conhecer, de todo pensar. Quando se defende a obrigatoriedade do retorno da disciplina de Filosofia nos currículos, quer-se justamente, que ela venha despertar, em cada cidadão, o desejo de pensar a realidade com criticidade e vislumbrar, na totalidade, os diferentes aspectos que a compõem e, assim, olhar para a sua existência de uma maneira mais reflexiva.
  • 19. MAPA CONCEITUAL Trajetória do ensino de filosofia no Brasil Luta pela Educação dos Reformas Busca em uma formalização da jesuítas pombalinas sociedade racional filosofia no ensino