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 Foram revoltas que questionaram não apenas
problemas que diziam respeito ao local ou a
uma única classe.
 Influências históricas:
 A revolução Francesa (1789)
 A independência das 13 colônias (1777)
 A revolução industrial (XVIII)
 A independência do Haiti
 Faziam parte dessa revolta Mineradores, fazendeiros,
padres, burocratas e intelectuais que enxergavam a
situação do Brasil como sinônimo do atraso.
 Defendiam a quebra do pacto colonial e a liberdade
econômica.
 Principais líderes foram Cláudio Manuel da Costa,
Tomás Antônio Gonzaga, Domingos de Abreu, Joaquim
Silvério dos Reis e Joaquim José da Silva Xavier
(Tiradentes).
 Causas: esgotamento do ouro, crise econômica,
exploração abusiva de Portugal: (impostos, derrama,
proibição de produção de manufaturados na colônia.
• Objetivos:
• Separar o Brasil de Portugal e
proclamar uma República com sede
em São João del Rei
criar o serviço militar obrigatório;
• Incentivar a natalidade e oferecer
pensões com mães com muitos
filhos
• Perdão de todas as dívidas;
• Estímulo ao desenvolvimento de
manufaturas têxteis e siderúrgicas,
• Criação de uma Universidade em
Vila Rica,
bandeira com a inscrição “Libertas
quae sera tamen” (Liberdade ainda
que tardia). →→
 A noticia sobre as pretensões dos revoltosos e
começou uma dura perseguição aos líderes.A maioria
pretendendo a diminuição da pena delatou o
movimento.
 Os líderes ficaram presos, alguns por até três anos,
muitos foram perdoados, poucos foram exilados e
dois morreram.Cláudio Manuel da Costa e Tiradentes.
 Este movimento ficou esquecido até o final do século
XIX onde foi resgatado pelo governo republicano.
 Movimento de caráter popular, contava com a
participação de artesãos,
comerciantes,burocratas, negros(livres e escravos),
intelectuais e profissionais liberais.
 Defendiam a formação de uma república democrática
liberdade de comércio e a emancipação do Brasil.A
maioria dos líderes tinham idéias radicais e isso
espantou a elite.
 Líderes: João de Deus Nascimento, Manuel Faustino
dos Santos (alfaiates e mulatos), Luís Gonzaga das
Virgens, Lucas Dantas Amorim Torres (soldados e
mulatos), entre outros.
Causas da revolta:
 extrema pobreza, alta nos preços dos alimentos.
 Más condições de vida
 desigualdades sociais.
 Queda nos preços do açúcar.
Planos dos revoltosos
 Proclamar a independência, República, liberdade de
comércio, igualdade em todos os níveis, aumento da
remuneração dos soldos, abertura dos portos brasileiros a
todas as nações, melhoria de vida de toda população e
abolição da escravidão.
 Influência da Revolução Francesa (Liberdade –
Igualdade – Fraternidade).
 Distribuíam panfletos na porta das igrejas e colavam
cartazes nos muros e em lugares públicos.
 A independência da América
espanhola está relacionada
às transformações que
ocorreram no século XVIII na
Europa e que levaram à
ruína o Absolutismo:
-A independência das colônias
inglesas na América do
Norte.
-A Revolução Industrial.
-O Iluminismo
-A Revolução Francesa.
A INDEPENDÊNCIA DA AMÉRICA ESPANHOLAA INDEPENDÊNCIA DA AMÉRICA ESPANHOLA
 O processo da independência da América
espanhola está diretamente relacionado
com a deposição de Fernando VII em
1808, quando as tropas francesas
ocuparam a Espanha.
 Napoleão Bonaparte nomeia seu irmão,
José Bonaparte, como o novo rei da
Espanha, desencadeando uma forte
reação nas colônias, que passaram a
formar as Juntas Governativas - com
caráter separatistas e lideradas pelos
criollos.
José Bonaparte
HISTÓRIA DA AMÉRICA
A SOCIEDADE COLONIAL ESPANHOLA:
(aproximadamente 20 milhões de pessoas).
CHAPETONES e CLERO: Espanhóis, altos cargos, privil
CRIOLLOS: Descendentes de espanhóis nascidos
na América. Elite colonial, grandes proprietários e
comerciantes. Integrantes dos Cabildos (Câmaras
Municipais)
MESTIÇOS: capatazes e artesãos que
serviam aos criollos.
ÍNDIOS e NEGROS: explorados
como escravos ou “semi-escravos”
(Mita ou Repartimiento – trabalho
forçado nas minas/ Encomienda –
trabalho servil nos latifúndios
agroexportadores, também chamados
de haciendas ou plantations)
58%
27,5%
13,5%
1%
 A primeira tentativa de emancipação
ocorreu no México, em 1810, sob a
liderança do padre Miguel Hidalgo.
 Em 16 de setembro de 1810, Hidalgo
convocou as massas populares para lutar
contra o domínio espanhol. Esse episódio
passou à história como o Grito de Dolores,
marcou o início da luta pela Independência
do México e transformou Miguel Hidalgo y
Costilla no primeiro líder desse processo, à
frente de milhares de indígenas e
mestiços.
 A revolta não recebeu apoio dos criollos,
que temiam que fossem realizadas
grandes reformas sociais. Miguel Hidalgo y Costilla
 No ano de 1821, o General Augustin
Itúrbide proclama a independência
do México.
 Em 24 de fevereiro de 1821, Iturbide
promulgou o Plano de Iguala,
declarou a independência
Setentrional (México).
 Após a proclamação da
independência, ele prosseguiu com
a criação do "México Imperial. "
 A independência do México foi
consumada após a entrada de
Iturbide na Cidade do México, no
comando de suas tropas, em 27 de
setembro de 1821.
 Mas o Império Mexicano teve vida
curta. O governo de Iturbide durou
até 1823, quando ele foi deposto e
foi proclamada a República. Augustin Itúrbide
 Este foi um caso único na América.
 Em 1791, uma mobilização composta por escravos, mulatos e
ex-escravos se uniu com o objetivo de dar fim ao domínio
exercido pela ínfima elite branca que controlava os poderes e
instituições políticas do local.
 Sob a atuação do líder negro Toussaint Louverture, os
escravos conseguiram tomar a colônia e extinguir a ordem
vigente
 O reconhecimento da independência daquele país só
aconteceu no ano de 1825, quando o governo francês recebeu
uma indenização de 150 milhões de francos.
 A notícia da independência no Haiti inspirou a revolta de
escravos em diferentes regiões do continente americano.
 A partir de 1823, as colônias da América Central proclamarem
a independência, surgindo as Províncias Unidas da América
Central, que fragmentou-se em diversas Repúblicas: Costa
Rica, Honduras, El Salvador, Guatemala e Nicarágua. Cuba e
São Domingos só tiveram a independência no final do século
XIX.
 No ano de 1818, sob a liderança de Símon Bolívar surge a Grã-
Colombia, que em 1830 se separam, formando a Colômbia e a
Venezuela.
 Em 1822 é proclamada a independência do Equador ( Sucre e
Bolívar).
 Bernardo O'Higgins liberta o Chile, com a ajuda de San Martín,
no ano de 1817; San Martin e Bolívar libertam o Peru em
1821; em 1825 foi a vez da Bolívia, sob o comando de Sucre.
 Na região do Prata o grande libertador foi San Martín
(Argentina, 1816; Paraguai 1811 e Uruguai em 1828).
 O processo de independência da América espanhola contou
com forte participação popular e com o apoio da Inglaterra,
interessada em ampliar seu mercado consumidor.
 Uma outra característica foi a grande fragmentação territorial,
em virtude do choque entre os diversos interesses das elites
coloniais.
 Do ponto vista econômico, a independência não rompeu com
os laços de dependência em relação às potências europeias.
 As novas nações continuavam a ser exportadoras de matérias-
primas e importadoras de produtos manufaturados. No plano
político, os novos dirigentes excluíram qualquer forma de
participação popular nas decisões políticas.
HISTÓRIA DA AMÉRICA
A AMÉRICA INDEPENDENTE:
MÉXICO – 1821
REPÚBLICA CENTRO AMERICANA –
1821
EQUADOR – 1830
PERU – 1821
VENEZUELA
1830
HAITI – 1804
NOVA GRANADA
– 1831
BOLÍVIA – 1825
CHILE – 1818
ARGENTINA –
1810
URUGUAI – 18
PARAGUAI –
1811
BRASIL – 1822
 O processo de independência do Brasil começou em
1808, quando a família real portuguesa veio para o
Brasil.
 O motivo desta vinda, está ligado aos interesses de
Napoleão Bonaparte, que desejava dominar a
Europa, mas não tinha forças militares suficientes para
vencer a Inglaterra.
 Não conseguindo vitória militar contra a Inglaterra,
Napoleão criou uma forma de enfraquecê-la
economicamente, através do Bloqueio Continental.
 D. João fugiu com, aproximadamente,
15 mil nobres portugueses, em 14
embarcações.
 Como não sabiam ao certo quanto
tempo iam ficar no Brasil, os nobres
trouxeram riquezas, documentos,
bibliotecas, coleções de arte e tudo o
que podiam transportar.
 Depois de algumas semanas de viagem,
uma forte tempestade separou as
embarcações. Algumas, como a de D.
João, foram para Salvador. As restantes,
para o Rio de Janeiro.
 De Salvador, D. João transferiu-se para
o Rio de Janeiro, em março de 1808. E
foi nesta cidade que ocorreram as
maiores mudanças efetuadas em seu
governo.
 A primeira coisa que D. João fez, ao chegar ao Brasil, foi abrir
os portos brasileiros a todas as nações amigas.
 Quem saiu ganhando foram os ingleses que, naquela época,
dominavam o comércio mundial. Os principais portos
brasileiros foram tomados por mercadorias inglesas. Havia,
inclusive, produtos de inverno que, no calor tropical do Rio de
Janeiro, não tinham muita utilidade.
 A Abertura dos Portos também rompeu com o pacto
colonial entre Brasil e Portugal, enfraquecendo a influência
da metrópole sobre a colônia, e criando as condições para a
proclamação da independência, em 1822.
 Em 1821, D. João VI volta para Portugal, por
causa da Revolução do Porto, mas ele deixa
aqui seu filho mais velho, D. Pedro, então com
23 anos.
D. Pedro
 Vontade de grande parte da elite política
brasileira em conquistar a autonomia política;
 Desgaste do sistema de controle econômico,
com restrições e altos impostos, exercido pela
Coroa Portuguesa no Brasil;
 Tentativa da Coroa Portuguesa em recolonizar o
Brasil.
 D. João VI, prevendo que o Brasil não aceitaria a
recolonização, exigiu que o filho voltasse imediatamente
para Portugal. D. Pedro não acatou suas determinações e e
m 9 de janeiro de 1822, negou ao chamado e afirmou que
ficaria no Brasil.
 Organização da Marinha de Guerra
 Convocou uma Assembleia Constituinte
 Determinou o retorno das tropas portuguesas
 Exigiu que todas as medidas tomadas pela Coroa
Portuguesa deveriam, antes de entrar em vigor no
Brasil, ter a aprovação de D. Pedro.
 Visitou São Paulo e Minas Gerais para acalmar os
ânimos, principalmente entre a população, que
estavam exaltados em várias regiões.
 Ao viajar de Santos para São Paulo, D. Pedro recebeu uma
carta da Coroa Portuguesa que exigia seu retorno imediato
para Portugal e anulava a Constituinte. Diante desta situação,
D. Pedro deu seu famoso grito, as margens do riacho Ipiranga:
“Independência ou Morte!”
 D. Pedro I foi coroado imperador do Brasil em dezembro de
1822
 Portugal reconheceu a independência, exigindo uma
indenização de 2 milhões de libras esterlinas;
 Em algumas regiões do Brasil, principalmente no Nordeste,
ocorreram revoltas, comandadas por portugueses,
contrárias à independência do Brasil. Estas manifestações
foram duramente reprimidas pelas tropas imperiais.  

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Movimentoscoloniais

  • 1.
  • 2.  Foram revoltas que questionaram não apenas problemas que diziam respeito ao local ou a uma única classe.  Influências históricas:  A revolução Francesa (1789)  A independência das 13 colônias (1777)  A revolução industrial (XVIII)  A independência do Haiti
  • 3.
  • 4.  Faziam parte dessa revolta Mineradores, fazendeiros, padres, burocratas e intelectuais que enxergavam a situação do Brasil como sinônimo do atraso.  Defendiam a quebra do pacto colonial e a liberdade econômica.  Principais líderes foram Cláudio Manuel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga, Domingos de Abreu, Joaquim Silvério dos Reis e Joaquim José da Silva Xavier (Tiradentes).  Causas: esgotamento do ouro, crise econômica, exploração abusiva de Portugal: (impostos, derrama, proibição de produção de manufaturados na colônia.
  • 5. • Objetivos: • Separar o Brasil de Portugal e proclamar uma República com sede em São João del Rei criar o serviço militar obrigatório; • Incentivar a natalidade e oferecer pensões com mães com muitos filhos • Perdão de todas as dívidas; • Estímulo ao desenvolvimento de manufaturas têxteis e siderúrgicas, • Criação de uma Universidade em Vila Rica, bandeira com a inscrição “Libertas quae sera tamen” (Liberdade ainda que tardia). →→
  • 6.  A noticia sobre as pretensões dos revoltosos e começou uma dura perseguição aos líderes.A maioria pretendendo a diminuição da pena delatou o movimento.  Os líderes ficaram presos, alguns por até três anos, muitos foram perdoados, poucos foram exilados e dois morreram.Cláudio Manuel da Costa e Tiradentes.  Este movimento ficou esquecido até o final do século XIX onde foi resgatado pelo governo republicano.
  • 7.  Movimento de caráter popular, contava com a participação de artesãos, comerciantes,burocratas, negros(livres e escravos), intelectuais e profissionais liberais.  Defendiam a formação de uma república democrática liberdade de comércio e a emancipação do Brasil.A maioria dos líderes tinham idéias radicais e isso espantou a elite.  Líderes: João de Deus Nascimento, Manuel Faustino dos Santos (alfaiates e mulatos), Luís Gonzaga das Virgens, Lucas Dantas Amorim Torres (soldados e mulatos), entre outros.
  • 8. Causas da revolta:  extrema pobreza, alta nos preços dos alimentos.  Más condições de vida  desigualdades sociais.  Queda nos preços do açúcar. Planos dos revoltosos  Proclamar a independência, República, liberdade de comércio, igualdade em todos os níveis, aumento da remuneração dos soldos, abertura dos portos brasileiros a todas as nações, melhoria de vida de toda população e abolição da escravidão.  Influência da Revolução Francesa (Liberdade – Igualdade – Fraternidade).  Distribuíam panfletos na porta das igrejas e colavam cartazes nos muros e em lugares públicos.
  • 9.
  • 10.  A independência da América espanhola está relacionada às transformações que ocorreram no século XVIII na Europa e que levaram à ruína o Absolutismo: -A independência das colônias inglesas na América do Norte. -A Revolução Industrial. -O Iluminismo -A Revolução Francesa. A INDEPENDÊNCIA DA AMÉRICA ESPANHOLAA INDEPENDÊNCIA DA AMÉRICA ESPANHOLA
  • 11.
  • 12.  O processo da independência da América espanhola está diretamente relacionado com a deposição de Fernando VII em 1808, quando as tropas francesas ocuparam a Espanha.  Napoleão Bonaparte nomeia seu irmão, José Bonaparte, como o novo rei da Espanha, desencadeando uma forte reação nas colônias, que passaram a formar as Juntas Governativas - com caráter separatistas e lideradas pelos criollos. José Bonaparte
  • 13. HISTÓRIA DA AMÉRICA A SOCIEDADE COLONIAL ESPANHOLA: (aproximadamente 20 milhões de pessoas). CHAPETONES e CLERO: Espanhóis, altos cargos, privil CRIOLLOS: Descendentes de espanhóis nascidos na América. Elite colonial, grandes proprietários e comerciantes. Integrantes dos Cabildos (Câmaras Municipais) MESTIÇOS: capatazes e artesãos que serviam aos criollos. ÍNDIOS e NEGROS: explorados como escravos ou “semi-escravos” (Mita ou Repartimiento – trabalho forçado nas minas/ Encomienda – trabalho servil nos latifúndios agroexportadores, também chamados de haciendas ou plantations) 58% 27,5% 13,5% 1%
  • 14.  A primeira tentativa de emancipação ocorreu no México, em 1810, sob a liderança do padre Miguel Hidalgo.  Em 16 de setembro de 1810, Hidalgo convocou as massas populares para lutar contra o domínio espanhol. Esse episódio passou à história como o Grito de Dolores, marcou o início da luta pela Independência do México e transformou Miguel Hidalgo y Costilla no primeiro líder desse processo, à frente de milhares de indígenas e mestiços.  A revolta não recebeu apoio dos criollos, que temiam que fossem realizadas grandes reformas sociais. Miguel Hidalgo y Costilla
  • 15.  No ano de 1821, o General Augustin Itúrbide proclama a independência do México.  Em 24 de fevereiro de 1821, Iturbide promulgou o Plano de Iguala, declarou a independência Setentrional (México).  Após a proclamação da independência, ele prosseguiu com a criação do "México Imperial. "  A independência do México foi consumada após a entrada de Iturbide na Cidade do México, no comando de suas tropas, em 27 de setembro de 1821.  Mas o Império Mexicano teve vida curta. O governo de Iturbide durou até 1823, quando ele foi deposto e foi proclamada a República. Augustin Itúrbide
  • 16.  Este foi um caso único na América.  Em 1791, uma mobilização composta por escravos, mulatos e ex-escravos se uniu com o objetivo de dar fim ao domínio exercido pela ínfima elite branca que controlava os poderes e instituições políticas do local.  Sob a atuação do líder negro Toussaint Louverture, os escravos conseguiram tomar a colônia e extinguir a ordem vigente  O reconhecimento da independência daquele país só aconteceu no ano de 1825, quando o governo francês recebeu uma indenização de 150 milhões de francos.  A notícia da independência no Haiti inspirou a revolta de escravos em diferentes regiões do continente americano.
  • 17.  A partir de 1823, as colônias da América Central proclamarem a independência, surgindo as Províncias Unidas da América Central, que fragmentou-se em diversas Repúblicas: Costa Rica, Honduras, El Salvador, Guatemala e Nicarágua. Cuba e São Domingos só tiveram a independência no final do século XIX.  No ano de 1818, sob a liderança de Símon Bolívar surge a Grã- Colombia, que em 1830 se separam, formando a Colômbia e a Venezuela.  Em 1822 é proclamada a independência do Equador ( Sucre e Bolívar).  Bernardo O'Higgins liberta o Chile, com a ajuda de San Martín, no ano de 1817; San Martin e Bolívar libertam o Peru em 1821; em 1825 foi a vez da Bolívia, sob o comando de Sucre.  Na região do Prata o grande libertador foi San Martín (Argentina, 1816; Paraguai 1811 e Uruguai em 1828).
  • 18.  O processo de independência da América espanhola contou com forte participação popular e com o apoio da Inglaterra, interessada em ampliar seu mercado consumidor.  Uma outra característica foi a grande fragmentação territorial, em virtude do choque entre os diversos interesses das elites coloniais.  Do ponto vista econômico, a independência não rompeu com os laços de dependência em relação às potências europeias.  As novas nações continuavam a ser exportadoras de matérias- primas e importadoras de produtos manufaturados. No plano político, os novos dirigentes excluíram qualquer forma de participação popular nas decisões políticas.
  • 19. HISTÓRIA DA AMÉRICA A AMÉRICA INDEPENDENTE: MÉXICO – 1821 REPÚBLICA CENTRO AMERICANA – 1821 EQUADOR – 1830 PERU – 1821 VENEZUELA 1830 HAITI – 1804 NOVA GRANADA – 1831 BOLÍVIA – 1825 CHILE – 1818 ARGENTINA – 1810 URUGUAI – 18 PARAGUAI – 1811 BRASIL – 1822
  • 20.
  • 21.  O processo de independência do Brasil começou em 1808, quando a família real portuguesa veio para o Brasil.  O motivo desta vinda, está ligado aos interesses de Napoleão Bonaparte, que desejava dominar a Europa, mas não tinha forças militares suficientes para vencer a Inglaterra.  Não conseguindo vitória militar contra a Inglaterra, Napoleão criou uma forma de enfraquecê-la economicamente, através do Bloqueio Continental.
  • 22.
  • 23.  D. João fugiu com, aproximadamente, 15 mil nobres portugueses, em 14 embarcações.  Como não sabiam ao certo quanto tempo iam ficar no Brasil, os nobres trouxeram riquezas, documentos, bibliotecas, coleções de arte e tudo o que podiam transportar.  Depois de algumas semanas de viagem, uma forte tempestade separou as embarcações. Algumas, como a de D. João, foram para Salvador. As restantes, para o Rio de Janeiro.  De Salvador, D. João transferiu-se para o Rio de Janeiro, em março de 1808. E foi nesta cidade que ocorreram as maiores mudanças efetuadas em seu governo.
  • 24.  A primeira coisa que D. João fez, ao chegar ao Brasil, foi abrir os portos brasileiros a todas as nações amigas.  Quem saiu ganhando foram os ingleses que, naquela época, dominavam o comércio mundial. Os principais portos brasileiros foram tomados por mercadorias inglesas. Havia, inclusive, produtos de inverno que, no calor tropical do Rio de Janeiro, não tinham muita utilidade.  A Abertura dos Portos também rompeu com o pacto colonial entre Brasil e Portugal, enfraquecendo a influência da metrópole sobre a colônia, e criando as condições para a proclamação da independência, em 1822.
  • 25.  Em 1821, D. João VI volta para Portugal, por causa da Revolução do Porto, mas ele deixa aqui seu filho mais velho, D. Pedro, então com 23 anos. D. Pedro
  • 26.  Vontade de grande parte da elite política brasileira em conquistar a autonomia política;  Desgaste do sistema de controle econômico, com restrições e altos impostos, exercido pela Coroa Portuguesa no Brasil;  Tentativa da Coroa Portuguesa em recolonizar o Brasil.
  • 27.  D. João VI, prevendo que o Brasil não aceitaria a recolonização, exigiu que o filho voltasse imediatamente para Portugal. D. Pedro não acatou suas determinações e e m 9 de janeiro de 1822, negou ao chamado e afirmou que ficaria no Brasil.
  • 28.  Organização da Marinha de Guerra  Convocou uma Assembleia Constituinte  Determinou o retorno das tropas portuguesas  Exigiu que todas as medidas tomadas pela Coroa Portuguesa deveriam, antes de entrar em vigor no Brasil, ter a aprovação de D. Pedro.  Visitou São Paulo e Minas Gerais para acalmar os ânimos, principalmente entre a população, que estavam exaltados em várias regiões.
  • 29.  Ao viajar de Santos para São Paulo, D. Pedro recebeu uma carta da Coroa Portuguesa que exigia seu retorno imediato para Portugal e anulava a Constituinte. Diante desta situação, D. Pedro deu seu famoso grito, as margens do riacho Ipiranga: “Independência ou Morte!”
  • 30.  D. Pedro I foi coroado imperador do Brasil em dezembro de 1822  Portugal reconheceu a independência, exigindo uma indenização de 2 milhões de libras esterlinas;  Em algumas regiões do Brasil, principalmente no Nordeste, ocorreram revoltas, comandadas por portugueses, contrárias à independência do Brasil. Estas manifestações foram duramente reprimidas pelas tropas imperiais.