Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Movimentoscoloniais
1.
2. Foram revoltas que questionaram não apenas
problemas que diziam respeito ao local ou a
uma única classe.
Influências históricas:
A revolução Francesa (1789)
A independência das 13 colônias (1777)
A revolução industrial (XVIII)
A independência do Haiti
3.
4. Faziam parte dessa revolta Mineradores, fazendeiros,
padres, burocratas e intelectuais que enxergavam a
situação do Brasil como sinônimo do atraso.
Defendiam a quebra do pacto colonial e a liberdade
econômica.
Principais líderes foram Cláudio Manuel da Costa,
Tomás Antônio Gonzaga, Domingos de Abreu, Joaquim
Silvério dos Reis e Joaquim José da Silva Xavier
(Tiradentes).
Causas: esgotamento do ouro, crise econômica,
exploração abusiva de Portugal: (impostos, derrama,
proibição de produção de manufaturados na colônia.
5. • Objetivos:
• Separar o Brasil de Portugal e
proclamar uma República com sede
em São João del Rei
criar o serviço militar obrigatório;
• Incentivar a natalidade e oferecer
pensões com mães com muitos
filhos
• Perdão de todas as dívidas;
• Estímulo ao desenvolvimento de
manufaturas têxteis e siderúrgicas,
• Criação de uma Universidade em
Vila Rica,
bandeira com a inscrição “Libertas
quae sera tamen” (Liberdade ainda
que tardia). →→
6. A noticia sobre as pretensões dos revoltosos e
começou uma dura perseguição aos líderes.A maioria
pretendendo a diminuição da pena delatou o
movimento.
Os líderes ficaram presos, alguns por até três anos,
muitos foram perdoados, poucos foram exilados e
dois morreram.Cláudio Manuel da Costa e Tiradentes.
Este movimento ficou esquecido até o final do século
XIX onde foi resgatado pelo governo republicano.
7. Movimento de caráter popular, contava com a
participação de artesãos,
comerciantes,burocratas, negros(livres e escravos),
intelectuais e profissionais liberais.
Defendiam a formação de uma república democrática
liberdade de comércio e a emancipação do Brasil.A
maioria dos líderes tinham idéias radicais e isso
espantou a elite.
Líderes: João de Deus Nascimento, Manuel Faustino
dos Santos (alfaiates e mulatos), Luís Gonzaga das
Virgens, Lucas Dantas Amorim Torres (soldados e
mulatos), entre outros.
8. Causas da revolta:
extrema pobreza, alta nos preços dos alimentos.
Más condições de vida
desigualdades sociais.
Queda nos preços do açúcar.
Planos dos revoltosos
Proclamar a independência, República, liberdade de
comércio, igualdade em todos os níveis, aumento da
remuneração dos soldos, abertura dos portos brasileiros a
todas as nações, melhoria de vida de toda população e
abolição da escravidão.
Influência da Revolução Francesa (Liberdade –
Igualdade – Fraternidade).
Distribuíam panfletos na porta das igrejas e colavam
cartazes nos muros e em lugares públicos.
9.
10. A independência da América
espanhola está relacionada
às transformações que
ocorreram no século XVIII na
Europa e que levaram à
ruína o Absolutismo:
-A independência das colônias
inglesas na América do
Norte.
-A Revolução Industrial.
-O Iluminismo
-A Revolução Francesa.
A INDEPENDÊNCIA DA AMÉRICA ESPANHOLAA INDEPENDÊNCIA DA AMÉRICA ESPANHOLA
11.
12. O processo da independência da América
espanhola está diretamente relacionado
com a deposição de Fernando VII em
1808, quando as tropas francesas
ocuparam a Espanha.
Napoleão Bonaparte nomeia seu irmão,
José Bonaparte, como o novo rei da
Espanha, desencadeando uma forte
reação nas colônias, que passaram a
formar as Juntas Governativas - com
caráter separatistas e lideradas pelos
criollos.
José Bonaparte
13. HISTÓRIA DA AMÉRICA
A SOCIEDADE COLONIAL ESPANHOLA:
(aproximadamente 20 milhões de pessoas).
CHAPETONES e CLERO: Espanhóis, altos cargos, privil
CRIOLLOS: Descendentes de espanhóis nascidos
na América. Elite colonial, grandes proprietários e
comerciantes. Integrantes dos Cabildos (Câmaras
Municipais)
MESTIÇOS: capatazes e artesãos que
serviam aos criollos.
ÍNDIOS e NEGROS: explorados
como escravos ou “semi-escravos”
(Mita ou Repartimiento – trabalho
forçado nas minas/ Encomienda –
trabalho servil nos latifúndios
agroexportadores, também chamados
de haciendas ou plantations)
58%
27,5%
13,5%
1%
14. A primeira tentativa de emancipação
ocorreu no México, em 1810, sob a
liderança do padre Miguel Hidalgo.
Em 16 de setembro de 1810, Hidalgo
convocou as massas populares para lutar
contra o domínio espanhol. Esse episódio
passou à história como o Grito de Dolores,
marcou o início da luta pela Independência
do México e transformou Miguel Hidalgo y
Costilla no primeiro líder desse processo, à
frente de milhares de indígenas e
mestiços.
A revolta não recebeu apoio dos criollos,
que temiam que fossem realizadas
grandes reformas sociais. Miguel Hidalgo y Costilla
15. No ano de 1821, o General Augustin
Itúrbide proclama a independência
do México.
Em 24 de fevereiro de 1821, Iturbide
promulgou o Plano de Iguala,
declarou a independência
Setentrional (México).
Após a proclamação da
independência, ele prosseguiu com
a criação do "México Imperial. "
A independência do México foi
consumada após a entrada de
Iturbide na Cidade do México, no
comando de suas tropas, em 27 de
setembro de 1821.
Mas o Império Mexicano teve vida
curta. O governo de Iturbide durou
até 1823, quando ele foi deposto e
foi proclamada a República. Augustin Itúrbide
16. Este foi um caso único na América.
Em 1791, uma mobilização composta por escravos, mulatos e
ex-escravos se uniu com o objetivo de dar fim ao domínio
exercido pela ínfima elite branca que controlava os poderes e
instituições políticas do local.
Sob a atuação do líder negro Toussaint Louverture, os
escravos conseguiram tomar a colônia e extinguir a ordem
vigente
O reconhecimento da independência daquele país só
aconteceu no ano de 1825, quando o governo francês recebeu
uma indenização de 150 milhões de francos.
A notícia da independência no Haiti inspirou a revolta de
escravos em diferentes regiões do continente americano.
17. A partir de 1823, as colônias da América Central proclamarem
a independência, surgindo as Províncias Unidas da América
Central, que fragmentou-se em diversas Repúblicas: Costa
Rica, Honduras, El Salvador, Guatemala e Nicarágua. Cuba e
São Domingos só tiveram a independência no final do século
XIX.
No ano de 1818, sob a liderança de Símon Bolívar surge a Grã-
Colombia, que em 1830 se separam, formando a Colômbia e a
Venezuela.
Em 1822 é proclamada a independência do Equador ( Sucre e
Bolívar).
Bernardo O'Higgins liberta o Chile, com a ajuda de San Martín,
no ano de 1817; San Martin e Bolívar libertam o Peru em
1821; em 1825 foi a vez da Bolívia, sob o comando de Sucre.
Na região do Prata o grande libertador foi San Martín
(Argentina, 1816; Paraguai 1811 e Uruguai em 1828).
18. O processo de independência da América espanhola contou
com forte participação popular e com o apoio da Inglaterra,
interessada em ampliar seu mercado consumidor.
Uma outra característica foi a grande fragmentação territorial,
em virtude do choque entre os diversos interesses das elites
coloniais.
Do ponto vista econômico, a independência não rompeu com
os laços de dependência em relação às potências europeias.
As novas nações continuavam a ser exportadoras de matérias-
primas e importadoras de produtos manufaturados. No plano
político, os novos dirigentes excluíram qualquer forma de
participação popular nas decisões políticas.
19. HISTÓRIA DA AMÉRICA
A AMÉRICA INDEPENDENTE:
MÉXICO – 1821
REPÚBLICA CENTRO AMERICANA –
1821
EQUADOR – 1830
PERU – 1821
VENEZUELA
1830
HAITI – 1804
NOVA GRANADA
– 1831
BOLÍVIA – 1825
CHILE – 1818
ARGENTINA –
1810
URUGUAI – 18
PARAGUAI –
1811
BRASIL – 1822
20.
21. O processo de independência do Brasil começou em
1808, quando a família real portuguesa veio para o
Brasil.
O motivo desta vinda, está ligado aos interesses de
Napoleão Bonaparte, que desejava dominar a
Europa, mas não tinha forças militares suficientes para
vencer a Inglaterra.
Não conseguindo vitória militar contra a Inglaterra,
Napoleão criou uma forma de enfraquecê-la
economicamente, através do Bloqueio Continental.
22.
23. D. João fugiu com, aproximadamente,
15 mil nobres portugueses, em 14
embarcações.
Como não sabiam ao certo quanto
tempo iam ficar no Brasil, os nobres
trouxeram riquezas, documentos,
bibliotecas, coleções de arte e tudo o
que podiam transportar.
Depois de algumas semanas de viagem,
uma forte tempestade separou as
embarcações. Algumas, como a de D.
João, foram para Salvador. As restantes,
para o Rio de Janeiro.
De Salvador, D. João transferiu-se para
o Rio de Janeiro, em março de 1808. E
foi nesta cidade que ocorreram as
maiores mudanças efetuadas em seu
governo.
24. A primeira coisa que D. João fez, ao chegar ao Brasil, foi abrir
os portos brasileiros a todas as nações amigas.
Quem saiu ganhando foram os ingleses que, naquela época,
dominavam o comércio mundial. Os principais portos
brasileiros foram tomados por mercadorias inglesas. Havia,
inclusive, produtos de inverno que, no calor tropical do Rio de
Janeiro, não tinham muita utilidade.
A Abertura dos Portos também rompeu com o pacto
colonial entre Brasil e Portugal, enfraquecendo a influência
da metrópole sobre a colônia, e criando as condições para a
proclamação da independência, em 1822.
25. Em 1821, D. João VI volta para Portugal, por
causa da Revolução do Porto, mas ele deixa
aqui seu filho mais velho, D. Pedro, então com
23 anos.
D. Pedro
26. Vontade de grande parte da elite política
brasileira em conquistar a autonomia política;
Desgaste do sistema de controle econômico,
com restrições e altos impostos, exercido pela
Coroa Portuguesa no Brasil;
Tentativa da Coroa Portuguesa em recolonizar o
Brasil.
27. D. João VI, prevendo que o Brasil não aceitaria a
recolonização, exigiu que o filho voltasse imediatamente
para Portugal. D. Pedro não acatou suas determinações e e
m 9 de janeiro de 1822, negou ao chamado e afirmou que
ficaria no Brasil.
28. Organização da Marinha de Guerra
Convocou uma Assembleia Constituinte
Determinou o retorno das tropas portuguesas
Exigiu que todas as medidas tomadas pela Coroa
Portuguesa deveriam, antes de entrar em vigor no
Brasil, ter a aprovação de D. Pedro.
Visitou São Paulo e Minas Gerais para acalmar os
ânimos, principalmente entre a população, que
estavam exaltados em várias regiões.
29. Ao viajar de Santos para São Paulo, D. Pedro recebeu uma
carta da Coroa Portuguesa que exigia seu retorno imediato
para Portugal e anulava a Constituinte. Diante desta situação,
D. Pedro deu seu famoso grito, as margens do riacho Ipiranga:
“Independência ou Morte!”
30. D. Pedro I foi coroado imperador do Brasil em dezembro de
1822
Portugal reconheceu a independência, exigindo uma
indenização de 2 milhões de libras esterlinas;
Em algumas regiões do Brasil, principalmente no Nordeste,
ocorreram revoltas, comandadas por portugueses,
contrárias à independência do Brasil. Estas manifestações
foram duramente reprimidas pelas tropas imperiais.