SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 15
Descargar para leer sin conexión
Fenômeno causado pelo excesso de
nutrientes numa massa de água, provocando
             um aumento excessivo de algas.
Conceito
 Os charcos, os lagos e as albufeiras são mais vulneráveis à
poluição do que os cursos de água superficiais e oceanos. Os
   contaminantes sofrem uma diluição menos acentuada
      devido ao menor volume de água e de corrente




     Aos lagos e albufeiras chegam escorrências de terrenos
       circundantes, ricas em sedimentos e nutrientes. O
     enriquecimento dos lagos em nutrientes denomina-se
                          eutrofização.
Eutrofização natural
  Ocorre ao longo de grandes
 períodos de tempo, como parte
     do processo de sucessão
ecológica que se verifica durante
  a evolução dos ecossistemas.
Eutrofização Cultural
                    Resulta de atividades
                    humanas e verifica-se
                  junto a zonas urbanas ou
                   agrícolas. Os nutrientes
                   que atingem o lago são
                  principalmente nitratos e
                   fosfatos com origem na
                  agricultura e na pecuária,
                   na erosão do solo e nos
                  efluentes das estações de
                         tratamento.
Para além dos efeitos sobre os ecossistemas, a
eutrofização reduz o valor estético e recreativo dos
                lagos e albufeiras.
Processo de eutrofização
  Quando uma determinada massa de água pobre em
nutrientes (oligotrófica) os adquire, há toda uma série
              de alterações que ocorrerão:
 o aumento da concentração de nutrientes favorece o
  crescimento e a multiplicação do fitoplâncton, o
      que provoca o aumento da turbidez da água;
 devido a tal, a luz solar não chega às plantas que se
        encontram submersas, não ocorrendo a
                      fotossíntese;
 embora os lagos eutróficos possuam elevada
   quantidade de fitoplâncton, que produz oxigénio
 através da fotossíntese, a sua distribuição superficial
provoca nesse sector uma saturação em oxigénio, que
se escapa para a atmosfera, pelo que não restabelece o
   oxigénio dissolvido ao nível das águas profundas;
 o fitoplâncton tem taxas de crescimento e reprodução
      muito elevadas, formando «tapetes» verdes à
    superfície dos cursos de água, principalmente nos
      sectores com correntes fracas. Quando estes
      organismos morrem, depositam-se no fundo,
              formando espessos depósitos;
o aumento de detritos leva a um aumento de
 decompositores (essencialmente bactérias), cujo
 crescimento exponencial provoca uma diminuição do
 oxigénio dissolvido (consumido na respiração);
o esgotamento do oxigénio leva à morte por asfixia
 de peixes e crustáceos, mas não de bactérias, que
 recorrem à fermentação e respiração anaeróbia;
as bactérias proliferam e aproveitam o oxigénio,
  cada vez que este está disponível, mantendo a água
     com permanente carência em oxigénio;
pode ainda ocorrer oxidação da matéria orgânica e de
   outros compostos, contribuindo também para a
 diminuição do oxigénio dissolvido e agravamento da
                     eutrofização;
Carência Bioquímica de Oxigénio (CBO):
 Quantidade de oxigénio necessária aos decompositores
aeróbios para decompor os materiais orgânicos presentes
     num certo volume de água. É um indicador da
 quantidade de matéria orgânica biodegradável presente
 na água, uma vez que, quanto maior a concentração de
 matéria orgânica de uma água, maior será a quantidade
      de oxigénio utilizada pelos decompositores.
Combate à eutrofização
A eutrofização pode ser combatida essencialmente em
dois níveis:
   1. Evitar a entrada nos cursos de água de elevadas
       quantidades de nutrientes e sedimentos (longo
                           prazo);
  2. Implementar medidas de recuperação de lagos e
                cursos de água eutrofizados.
  Veremos a seguir algumas dicas detalhadas de como
       podemos combater, nos dois tipos de níveis.
1.
      identificar as principais fontes de eutrofização, com
                 destaque para as do dia-a-dia;
 proibir o uso de detergentes fosfatados, pois o fosfato é um
          dos principais nutrientes responsáveis pelo
               desenvolvimento do fitoplâncton;
 modernizar os processos de tratamento das águas residuais,
  que permitam recolher a maioria dos nutrientes, evitando a
     eutrofização a jusante(vazante de mar) do ponto de
                           descarga;
 controlar as águas de escorrência das explorações agrícolas
   e pecuárias, pois apresentam elevadas concentrações de
                    nutrientes, entre outros;
2.
 tratamentos químicos à base de herbicidas, pouco
      eficazes, uma vez que são necessárias grandes
 concentrações para destruir o fitoplâncton, tornando-
   se extremamente tóxico para os outros seres vivos..
arejamento artificial – introdução de oxigénio, através
  de uma rede de tubos plásticos numa massa de água
                  que se pretende tratar;
Remoção das plantas arrancadas devido ao rolamento
 dos sedimentos ao longo do leito do rio, e que ficaram
                     à superfície.
Dragagens dos sedimentos – remoção dos depósitos
  que cobrem as plantas aquáticas. Poderá aumentar a
      eutrofização, uma vez que, ao mexer-se nos
      sedimentos, aumenta-se a turbação da água.

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Xilema e floema
Xilema e floemaXilema e floema
Xilema e floema00367p
 
Introdução fauna do solo
Introdução fauna do soloIntrodução fauna do solo
Introdução fauna do soloLivia Pian
 
Sucessão Ecológica
Sucessão EcológicaSucessão Ecológica
Sucessão EcológicaSérgio Luiz
 
Biologia 10º transporte nas plantas
Biologia 10º   transporte nas plantasBiologia 10º   transporte nas plantas
Biologia 10º transporte nas plantasNuno Correia
 
Ciclos biogeoquímicos- PROFESSORA MARIA INÊS
Ciclos biogeoquímicos- PROFESSORA MARIA INÊSCiclos biogeoquímicos- PROFESSORA MARIA INÊS
Ciclos biogeoquímicos- PROFESSORA MARIA INÊSSala Guião
 
Ciclos Biogeoquímicos
Ciclos BiogeoquímicosCiclos Biogeoquímicos
Ciclos Biogeoquímicosprofatatiana
 
Apresentação eutrofização (VCBGCV)
Apresentação eutrofização (VCBGCV)Apresentação eutrofização (VCBGCV)
Apresentação eutrofização (VCBGCV)Jéssyca Oliveira
 
Doenças transmitidas pela água
Doenças transmitidas pela águaDoenças transmitidas pela água
Doenças transmitidas pela águanagilam
 
Rochas sedimentares
Rochas sedimentaresRochas sedimentares
Rochas sedimentaresTânia Reis
 
Trabalho sobre a poluição
Trabalho sobre a poluiçãoTrabalho sobre a poluição
Trabalho sobre a poluiçãoBe Carrazeda
 
Poluição dos solos apresentação
Poluição dos solos apresentaçãoPoluição dos solos apresentação
Poluição dos solos apresentaçãoMaria Paredes
 
6º ano cap 15 a água e o tratamento da água
6º ano cap 15 a água e o tratamento da água6º ano cap 15 a água e o tratamento da água
6º ano cap 15 a água e o tratamento da águaISJ
 

La actualidad más candente (20)

Transpiração vegetal
Transpiração vegetalTranspiração vegetal
Transpiração vegetal
 
Xilema e floema
Xilema e floemaXilema e floema
Xilema e floema
 
Ciclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicosCiclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicos
 
Introdução fauna do solo
Introdução fauna do soloIntrodução fauna do solo
Introdução fauna do solo
 
Eutrofização
EutrofizaçãoEutrofização
Eutrofização
 
Poluiçao do ar
Poluiçao do arPoluiçao do ar
Poluiçao do ar
 
Sucessão Ecológica
Sucessão EcológicaSucessão Ecológica
Sucessão Ecológica
 
Biologia 10º transporte nas plantas
Biologia 10º   transporte nas plantasBiologia 10º   transporte nas plantas
Biologia 10º transporte nas plantas
 
Ciclos biogeoquímicos- PROFESSORA MARIA INÊS
Ciclos biogeoquímicos- PROFESSORA MARIA INÊSCiclos biogeoquímicos- PROFESSORA MARIA INÊS
Ciclos biogeoquímicos- PROFESSORA MARIA INÊS
 
Tratamento da água
Tratamento da águaTratamento da água
Tratamento da água
 
Fotossíntese, respiração e transpiração nas plantas
Fotossíntese, respiração e transpiração nas plantasFotossíntese, respiração e transpiração nas plantas
Fotossíntese, respiração e transpiração nas plantas
 
Ciclos Biogeoquímicos
Ciclos BiogeoquímicosCiclos Biogeoquímicos
Ciclos Biogeoquímicos
 
Apresentação eutrofização (VCBGCV)
Apresentação eutrofização (VCBGCV)Apresentação eutrofização (VCBGCV)
Apresentação eutrofização (VCBGCV)
 
Doenças transmitidas pela água
Doenças transmitidas pela águaDoenças transmitidas pela água
Doenças transmitidas pela água
 
Rochas sedimentares
Rochas sedimentaresRochas sedimentares
Rochas sedimentares
 
Ciclos biogeoquimicos
Ciclos biogeoquimicosCiclos biogeoquimicos
Ciclos biogeoquimicos
 
Trabalho sobre a poluição
Trabalho sobre a poluiçãoTrabalho sobre a poluição
Trabalho sobre a poluição
 
Poluição dos solos apresentação
Poluição dos solos apresentaçãoPoluição dos solos apresentação
Poluição dos solos apresentação
 
6º ano cap 15 a água e o tratamento da água
6º ano cap 15 a água e o tratamento da água6º ano cap 15 a água e o tratamento da água
6º ano cap 15 a água e o tratamento da água
 
Ecossistemas aquáticos
Ecossistemas aquáticosEcossistemas aquáticos
Ecossistemas aquáticos
 

Similar a Poluição de água eutrofização

Macronutrientes na água oceânica
Macronutrientes na água oceânicaMacronutrientes na água oceânica
Macronutrientes na água oceânicaThalytaFernanda
 
Água - Biologia
Água - BiologiaÁgua - Biologia
Água - Biologia12anogolega
 
Poluição dos ecossistemas aquáticos 1ª série - biologia
Poluição dos ecossistemas aquáticos   1ª série - biologiaPoluição dos ecossistemas aquáticos   1ª série - biologia
Poluição dos ecossistemas aquáticos 1ª série - biologiaAlpha Colégio e Vestibulares
 
eutrofizao.ppt
eutrofizao.ppteutrofizao.ppt
eutrofizao.pptNuno Melo
 
Perguntas sobre a biodiversidade
Perguntas sobre a biodiversidadePerguntas sobre a biodiversidade
Perguntas sobre a biodiversidadefranciscaf
 
51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuos
51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuos51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuos
51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuosLeonor Vaz Pereira
 
Hidroponia e-as-macrofitas-aquaticas
Hidroponia e-as-macrofitas-aquaticasHidroponia e-as-macrofitas-aquaticas
Hidroponia e-as-macrofitas-aquaticasFernando Brasil
 

Similar a Poluição de água eutrofização (20)

Gestão fij va2
Gestão fij va2Gestão fij va2
Gestão fij va2
 
Macronutrientes na água oceânica
Macronutrientes na água oceânicaMacronutrientes na água oceânica
Macronutrientes na água oceânica
 
Água - Biologia
Água - BiologiaÁgua - Biologia
Água - Biologia
 
Poluição dos ecossistemas aquáticos 1ª série - biologia
Poluição dos ecossistemas aquáticos   1ª série - biologiaPoluição dos ecossistemas aquáticos   1ª série - biologia
Poluição dos ecossistemas aquáticos 1ª série - biologia
 
eutrofizao.ppt
eutrofizao.ppteutrofizao.ppt
eutrofizao.ppt
 
Poluição dos ecossistemas aquáticos
Poluição dos ecossistemas aquáticosPoluição dos ecossistemas aquáticos
Poluição dos ecossistemas aquáticos
 
Perguntas sobre a biodiversidade
Perguntas sobre a biodiversidadePerguntas sobre a biodiversidade
Perguntas sobre a biodiversidade
 
A importância do solo para as comunidades aquáticas
A importância do solo para as comunidades aquáticasA importância do solo para as comunidades aquáticas
A importância do solo para as comunidades aquáticas
 
Superoxy rios e lagoas (1)
Superoxy   rios e lagoas (1)Superoxy   rios e lagoas (1)
Superoxy rios e lagoas (1)
 
51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuos
51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuos51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuos
51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuos
 
Superoxy rios e lagoas (1)
Superoxy   rios e lagoas (1)Superoxy   rios e lagoas (1)
Superoxy rios e lagoas (1)
 
Superoxy rios e lagoas (1) (1)
Superoxy   rios e lagoas (1) (1)Superoxy   rios e lagoas (1) (1)
Superoxy rios e lagoas (1) (1)
 
Superoxy rios e lagoas (1) (1)
Superoxy   rios e lagoas (1) (1)Superoxy   rios e lagoas (1) (1)
Superoxy rios e lagoas (1) (1)
 
Alteracoesnahidrosfera
AlteracoesnahidrosferaAlteracoesnahidrosfera
Alteracoesnahidrosfera
 
áGuas
áGuasáGuas
áGuas
 
Hidroponia e-as-macrofitas-aquaticas
Hidroponia e-as-macrofitas-aquaticasHidroponia e-as-macrofitas-aquaticas
Hidroponia e-as-macrofitas-aquaticas
 
Ciclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicos Ciclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicos
 
Agua
AguaAgua
Agua
 
Agua
AguaAgua
Agua
 
Apostila de areas degradadas
Apostila de areas degradadasApostila de areas degradadas
Apostila de areas degradadas
 

Más de geehrodrigues

Más de geehrodrigues (13)

Arte gótica
Arte gótica Arte gótica
Arte gótica
 
Bibliografia - Leonardo da Vinci
Bibliografia - Leonardo da VinciBibliografia - Leonardo da Vinci
Bibliografia - Leonardo da Vinci
 
René Descartes, Roger Bacon e John Locke
René Descartes, Roger Bacon e John LockeRené Descartes, Roger Bacon e John Locke
René Descartes, Roger Bacon e John Locke
 
Estética
Estética Estética
Estética
 
Post Mortem
Post MortemPost Mortem
Post Mortem
 
A fraude do século
A fraude do séculoA fraude do século
A fraude do século
 
Eduardo baqueiro
Eduardo baqueiroEduardo baqueiro
Eduardo baqueiro
 
Australopithecus africanus
Australopithecus africanusAustralopithecus africanus
Australopithecus africanus
 
Carlos drummond de andrade
Carlos drummond de andradeCarlos drummond de andrade
Carlos drummond de andrade
 
Cidadania
CidadaniaCidadania
Cidadania
 
Tráfico e violência
Tráfico e violênciaTráfico e violência
Tráfico e violência
 
Gansos selvagens
Gansos selvagensGansos selvagens
Gansos selvagens
 
A busca do amor
A busca do amorA busca do amor
A busca do amor
 

Último

637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 anoAdelmaTorres2
 
ADJETIVO para 8 ano. Ensino funda.mental
ADJETIVO para 8 ano. Ensino funda.mentalADJETIVO para 8 ano. Ensino funda.mental
ADJETIVO para 8 ano. Ensino funda.mentalSilvana Silva
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfIedaGoethe
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...LuizHenriquedeAlmeid6
 
Gametogênese, formação dos gametas masculino e feminino
Gametogênese, formação dos gametas masculino e femininoGametogênese, formação dos gametas masculino e feminino
Gametogênese, formação dos gametas masculino e femininoCelianeOliveira8
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfEyshilaKelly1
 
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptxÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptxDeyvidBriel
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresaulasgege
 
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileirosMary Alvarenga
 
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...Martin M Flynn
 
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕESPRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕESpatriciasofiacunha18
 
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptxSlides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaA Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaFernanda Ledesma
 
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptxFree-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptxkarinasantiago54
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
LIVRO A BELA BORBOLETA. Ziraldo e Zélio.
LIVRO A BELA BORBOLETA. Ziraldo e Zélio.LIVRO A BELA BORBOLETA. Ziraldo e Zélio.
LIVRO A BELA BORBOLETA. Ziraldo e Zélio.HildegardeAngel
 

Último (20)

637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
 
ADJETIVO para 8 ano. Ensino funda.mental
ADJETIVO para 8 ano. Ensino funda.mentalADJETIVO para 8 ano. Ensino funda.mental
ADJETIVO para 8 ano. Ensino funda.mental
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
 
Gametogênese, formação dos gametas masculino e feminino
Gametogênese, formação dos gametas masculino e femininoGametogênese, formação dos gametas masculino e feminino
Gametogênese, formação dos gametas masculino e feminino
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
 
treinamento brigada incendio 2024 no.ppt
treinamento brigada incendio 2024 no.ppttreinamento brigada incendio 2024 no.ppt
treinamento brigada incendio 2024 no.ppt
 
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptxÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
 
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
 
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
 
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕESPRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
 
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptxSlides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
 
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaA Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
 
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptxFree-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
LIVRO A BELA BORBOLETA. Ziraldo e Zélio.
LIVRO A BELA BORBOLETA. Ziraldo e Zélio.LIVRO A BELA BORBOLETA. Ziraldo e Zélio.
LIVRO A BELA BORBOLETA. Ziraldo e Zélio.
 

Poluição de água eutrofização

  • 1. Fenômeno causado pelo excesso de nutrientes numa massa de água, provocando um aumento excessivo de algas.
  • 2. Conceito Os charcos, os lagos e as albufeiras são mais vulneráveis à poluição do que os cursos de água superficiais e oceanos. Os contaminantes sofrem uma diluição menos acentuada devido ao menor volume de água e de corrente Aos lagos e albufeiras chegam escorrências de terrenos circundantes, ricas em sedimentos e nutrientes. O enriquecimento dos lagos em nutrientes denomina-se eutrofização.
  • 3. Eutrofização natural Ocorre ao longo de grandes períodos de tempo, como parte do processo de sucessão ecológica que se verifica durante a evolução dos ecossistemas.
  • 4. Eutrofização Cultural Resulta de atividades humanas e verifica-se junto a zonas urbanas ou agrícolas. Os nutrientes que atingem o lago são principalmente nitratos e fosfatos com origem na agricultura e na pecuária, na erosão do solo e nos efluentes das estações de tratamento.
  • 5. Para além dos efeitos sobre os ecossistemas, a eutrofização reduz o valor estético e recreativo dos lagos e albufeiras.
  • 6. Processo de eutrofização Quando uma determinada massa de água pobre em nutrientes (oligotrófica) os adquire, há toda uma série de alterações que ocorrerão: o aumento da concentração de nutrientes favorece o crescimento e a multiplicação do fitoplâncton, o que provoca o aumento da turbidez da água; devido a tal, a luz solar não chega às plantas que se encontram submersas, não ocorrendo a fotossíntese;
  • 7.  embora os lagos eutróficos possuam elevada quantidade de fitoplâncton, que produz oxigénio através da fotossíntese, a sua distribuição superficial provoca nesse sector uma saturação em oxigénio, que se escapa para a atmosfera, pelo que não restabelece o oxigénio dissolvido ao nível das águas profundas;
  • 8.  o fitoplâncton tem taxas de crescimento e reprodução muito elevadas, formando «tapetes» verdes à superfície dos cursos de água, principalmente nos sectores com correntes fracas. Quando estes organismos morrem, depositam-se no fundo, formando espessos depósitos;
  • 9. o aumento de detritos leva a um aumento de decompositores (essencialmente bactérias), cujo crescimento exponencial provoca uma diminuição do oxigénio dissolvido (consumido na respiração); o esgotamento do oxigénio leva à morte por asfixia de peixes e crustáceos, mas não de bactérias, que recorrem à fermentação e respiração anaeróbia;
  • 10. as bactérias proliferam e aproveitam o oxigénio, cada vez que este está disponível, mantendo a água com permanente carência em oxigénio; pode ainda ocorrer oxidação da matéria orgânica e de outros compostos, contribuindo também para a diminuição do oxigénio dissolvido e agravamento da eutrofização;
  • 11. Carência Bioquímica de Oxigénio (CBO): Quantidade de oxigénio necessária aos decompositores aeróbios para decompor os materiais orgânicos presentes num certo volume de água. É um indicador da quantidade de matéria orgânica biodegradável presente na água, uma vez que, quanto maior a concentração de matéria orgânica de uma água, maior será a quantidade de oxigénio utilizada pelos decompositores.
  • 12. Combate à eutrofização A eutrofização pode ser combatida essencialmente em dois níveis: 1. Evitar a entrada nos cursos de água de elevadas quantidades de nutrientes e sedimentos (longo prazo); 2. Implementar medidas de recuperação de lagos e cursos de água eutrofizados. Veremos a seguir algumas dicas detalhadas de como podemos combater, nos dois tipos de níveis.
  • 13. 1.  identificar as principais fontes de eutrofização, com destaque para as do dia-a-dia;  proibir o uso de detergentes fosfatados, pois o fosfato é um dos principais nutrientes responsáveis pelo desenvolvimento do fitoplâncton;  modernizar os processos de tratamento das águas residuais, que permitam recolher a maioria dos nutrientes, evitando a eutrofização a jusante(vazante de mar) do ponto de descarga;  controlar as águas de escorrência das explorações agrícolas e pecuárias, pois apresentam elevadas concentrações de nutrientes, entre outros;
  • 14. 2. tratamentos químicos à base de herbicidas, pouco eficazes, uma vez que são necessárias grandes concentrações para destruir o fitoplâncton, tornando- se extremamente tóxico para os outros seres vivos.. arejamento artificial – introdução de oxigénio, através de uma rede de tubos plásticos numa massa de água que se pretende tratar;
  • 15. Remoção das plantas arrancadas devido ao rolamento dos sedimentos ao longo do leito do rio, e que ficaram à superfície. Dragagens dos sedimentos – remoção dos depósitos que cobrem as plantas aquáticas. Poderá aumentar a eutrofização, uma vez que, ao mexer-se nos sedimentos, aumenta-se a turbação da água.