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Patologia 
 Pathos = sofrimento, doença. 
 Especialidade médica que 
estuda as causas (etiologia), 
mecanismos de 
desenvolvimento (patogênese), 
alterações morfológicas nas 
células e órgãos e explica os 
sinais e sitomas das doenças. 
Microscópios óptico (séc. XVIII) e eletrônico (séc. XXI). 
Conhecendo a Anatomia Patológica - Prof. Andréa Rodrigues Cordovil Pires - Fonte Medicina Diagnóstica
Patologia - Histórico 
Giovanni Battista Morgagni 
Precursor da Anatomia 
Orgânica. 
Seu livro De sedibus et causis 
morborum per anatomen 
indagatis (Sobre os locais e 
causas das doenças, 
investigadas pela anatomia) 
inclui descrição de 700 casos. 
Marie Francis Xavier Bichat 
Precursor da Patologia 
tecidual. 
Fez mais de 600 necropsias e 
identificou 21 tecidos sem uso 
do microscópio. 
Rudolf Virchow 
Precursor da Patologia 
Celular, fundador da 
Patologia moderna. 
Médico anatomopatologista, 
antropologista, sanitarista e 
político liberal. 
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Patologia - Histórico 
Aulus Cornelius Celsus – Livro “De 
Medicina”, 30 A.C. 
4 sinais cardinais da inflamação: 
• rubor, tumor, calor e dor 
Rudolph Virchow, 1793 
5o. sinal: perda de função 
Conhecendo a Anatomia Patológica - Prof. Andréa Rodrigues Cordovil Pires - Fonte Medicina Diagnóstica
Patologia Cirúrgica 
 Estudo anatomopatológico de órgãos ou suas partes retirados 
cirurgicamente (biópsias ou peças cirúrgicas). Tem como objetivo 
principal fornecer o diagnóstico da lesão, orientando o tratamento e o 
prognóstico do paciente. Existem duas modalidades principais: 
O exame anatomopatológico mais freqüente é a histopatologia com 
inclusão em parafina de pequenos fragmentos para confecção de um 
preparado histológico padrão, corado pela hematoxilina-eosina. O exame 
histopatológico é precedido da realização de um procedimento cirúrgico, 
quer pode ser uma biópsia incisional, biópsia excisional e a retirada 
parcial ou total de um órgão. 
A biópsia por congelação é um exame realizado durante o ato 
cirúrgico, onde o cirurgião retira um pequeno fragmento de tecido que 
deverá ser analisado e diagnosticado pelo patologista em poucos 
minutos. Pode ser utilizado para se determinar a natureza de uma lesão - 
tumor benigno, maligno ou processo inflamatório, ou para se definir se a 
margem cirúrgica está livre da lesão. O resultado da biópsia de 
congelação vai determinar a conduta a ser seguida pelo cirurgião. 
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Patologia Cirúrgica - Parafina 
macroscopia clivagem processamento inclusão - parafina 
coloração desparafinização microtomia bloco 
Exame anatomo-patológico 
é ATO 
MÉDICO! 
lâminas microscopia laudo histopatológico 
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Patologia Cirúrgica - Congelação 
cirurgia congelamento microtomia - criostato 
laudo (5 a 10 min.) microscopia lâminas coradas 
informação 
que vai definir 
a conduta 
cirúrgica 
Conhecendo a Anatomia Patológica - Prof. Andréa Rodrigues Cordovil Pires - Fonte Medicina Diagnóstica
Patologia Cirúrgica - Técnicas 
Conhecendo a Anatomia Patológica - Prof. Andréa Rodrigues Cordovil Pires - Fonte Medicina Diagnóstica 
Punção 
aspirativa 
por agulha 
fina - 
PAAF 
Biópsia 
por 
agulha 
grossa 
Biópsia 
incisional 
Biópsia 
excisional
Patologia Cirúrgica - Fixação 
 Fixação: solução de FORMOL a 10% 
 Utilizar a solução de formol (formalina) na proporção de 10 vezes o 
volume da peça retirada, por 6 a 48 horas, temperatura ambiente 
 Solução de formol tamponado a 10% 
Formaldeído p.a. (40%) - 100 ml 
Fosfato de sódio monobásico monohidratado p.a. - 4,0 g 
Fosfato de sódio dibásico anidro p.a. - 6,0g 
Água destilada - 900 ml 
 Solução de formol salina a 10% 
Formaldeído p.a. (40%) - 100 ml 
Solução fisiológica 0,9% (solução salina, soro fisiológico) - 900 ml 
 Fixação inadequada = autólise (decomposição) = dificuldade, erro ou 
impossibilidade diagnóstica 
Conhecendo a Anatomia Patológica - Prof. Andréa Rodrigues Cordovil Pires - Fonte Medicina Diagnóstica
Necropsia 
 A necropsia (necros= morto + scopion= observar) ou autopsia (auto= 
si próprio) é um procedimento médico praticado desde antes de Cristo e 
que visa analisar as alterações orgânicas após a morte. 
Pode ser subdividida em três tipos: a necropsia médico-legal ou 
forense, destinada a identificar o processo da morte em casos de 
violência ou duvidosos; a verificação de óbito, realizada em casos de 
morte não violenta de pessoas sem acompanhamento médico e a 
necropsia hospitalar, realizada por anatomopatologistas, em pacientes 
internados falecidos em decorrência de doenças. 
Trabalho árduo, nem sempre bem interpretado e aceito pela 
comunidade, a necropsia deve ser realizada com a consciência de sua 
importância no aprimoramento da Medicina e como instrumento de 
controle do seu próprio exercício. 
Conhecendo a Anatomia Patológica - Prof. Andréa Rodrigues Cordovil Pires - Fonte Medicina Diagnóstica
Necropsia 
 A necropsia não serve apenas para identificar a causa do óbito, como 
muitos pensam, ela tem diversas outras funções: 
Controle de qualidade do diagnóstico e do tratamento, através do 
conhecimento, por parte da equipe que atendeu o paciente, dos achados da 
necropsia, visando identificar possíveis falhas e suas causas, buscando sua 
correção, para que não se repitam em outro paciente. 
Fonte de informação para a Secretaria de Saúde, permitindo a feitura de 
estatísticas precisas sobre as doenças mais freqüentes, o que influi na 
política de saúde do Estado e do Município. 
Material para ensino dos médicos residentes, alunos e professores. A 
correlação clínico-patológica realizada durante todas as etapas da necropsia 
é um excelente exercício, constituindo a maior fonte de ensinamento em 
Patologia. 
Material para pesquisa científica. 
Reconhecimento de novas doenças e de novos padrões de lesão. 
Reconhecimento do efeito do tratamento na evolução da doença. 
Esclarecimento de casos sem diagnóstico clínico firmado ou naqueles em 
que a morte do paciente foi inesperada. 
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Necropsia 
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Necropsia 
Lesson in anatomy 
1493, Itália 
Mondino dei Luzzi 
The reward of cruelty 
1751, Inglaterra 
William Hogarth 
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Necropsia 
Silent Witness - seriado da TV 
inglesa sobre uma médica 
patologista forense (legista). 1996- 
1999, Inglaterra. 
Arquivo X - O Filme 
1999, EUA 
Autopsia do caso Roswell 
~1960, EUA 
Conhecendo a Anatomia Patológica - Prof. Andréa Rodrigues Cordovil Pires - Fonte Medicina Diagnóstica
Necropsia 
http://www.hbo.com/autopsy/ 
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Citopatologia 
 Método de exame do material obtido por uma das seguintes formas: 
coleta de secreções contendo células naturalmente exfoliadas com swabs 
raspagem ou escoriação de superfícies utilizando-se espátulas ou escovas 
lavagem e coleta de líquido 
aspiração por agulha em cavidades naturais ou neoformadas 
aspiração, por agulha fina, em cavidades neoformadas ou órgãos sólidos 
(punção apirativa por agulha fina - PAAF ou "fine needle aspiration - FNA") 
líquidos eliminados naturalmente, como a urina 
"imprint" (técnica onde se "carimba" uma lâmina com o fragmento retirado 
para estudo 
"squash" (técnica onde se "esmigalha" um minúsculo fragmento de tecido 
entre duas lâminas 
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Citopatologia 
 O material coletado pode ser diretamente estendido em lâminas 
imediatamente após a colheita (esfregaço) ou centrifugado (no caso de 
líquidos). 
Para exames colpocitológicos e a grande maioria dos outros materiais, 
após a colocação do material na lâmina, deve-se proceder à fixação 
imediata em álcool por um tempo mínimo de 30 minutos, após o qual as 
lâminas serão submetidas ao processo de coloração. 
A coloração de rotina costuma ser a de Papanicolaou. Esta coloração 
produz três cores básicas - azul (núcleos), verde (citoplasma) e vermelho 
(citoplasma) Após a coloração as lâminas são montadas com bálsamo e 
cobertas por lamínulas. 
O dessecamento do material pode produzir artefatos que podem 
impossibilitar o diagnóstico ou induzir ao erro . 
Conhecendo a Anatomia Patológica - Prof. Andréa Rodrigues Cordovil Pires - Fonte Medicina Diagnóstica
Citopatologia 
 Atualmente vem crescendo a utilização de fixadores citológicos em 
spray. Esse método, além de permitir uma boa fixação, evita problemas 
com o vazamento de álcool dos frascos durante o transporte do material 
até o laboratório. 
 Em alguns casos específicos (rotina local e casos hematológicos) as 
lâminas também são coradas pelo Giemsa. Nesses casos as lâminas 
devem seguir secas ao ar para o laboratório, onde serão coradas. 
 A próxima etapa é a observação da lâmina no microscópio e 
elaboração do laudo citopatológico pelo anatomopatologista. 
 O exame citopatológico, como qualquer procedimento 
anatomopatológico, é um ato médico, devendo ser realizado e assinado 
por médico anatomopatologista. 
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Citopatologia 
Conhecendo a Anatomia Patológica - Prof. Andréa Rodrigues Cordovil Pires - Fonte Medicina Diagnóstica
Citopatologia 
Dr. Georgios Papanikolaou, (1883-1962), médico grego, precursor da 
Citopatologia e inventor da técinica do exame colpocitológico 
(também chamado de exame preventivo ou papanicolau ou citologia 
oncótica), em 1928, porém seu primeiro artigo com uma grande série 
de casos foi publicado em 1943. O exame é simples, prático e 
barato, podendo ser utilizado como triagem populacional para 
identificar mulheres com lesões pré-cancerosas (lesão 
intraepiteliais escamosas – SIL ou displasias ou neoplasias 
intraepiteliais cervicais - NIC) ou câncer de colo uterino já instalado. 
Técnica do exame colpocitológico moderna. Câncer de colo uterino. 
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Citopatologia 
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Médico anatomopatologista 
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Citopatologia 
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Patologia Moderna 
 Imuno-histoquímica 
 Hibridização “in situ” e captura híbrida 
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Imuno-histoquímica 
 As técnicas de imuno-histoquímica (IHQ) detectam 
moléculas (antígenos) teciduais, sendo de grande valor nos 
diagnósticos anatomopatológicos e na investigação 
científica. 
O mecanismo básico é o reconhecimento do antígeno por 
um anticorpo (Ac primário) associado a diversos tipos de 
processos de visualização. 
Atualmente há disponibilidade de grande número de 
anticorpos para uso em tecidos fixados em formol e 
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Patologia Molecular 
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A hibridização é uma técnica baseada na detecção de pequenos 
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desenvolvidas a partir de segmentos conhecidos do DNA ou RNA 
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Patologia Molecular 
Citometria de fluxo 
 Imunofenotipagem de 
neoplasias, princ. leucemias 
e linfomas 
 Expressão de moléculas da 
superfície celular 
 Análise do ciclo celular, 
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Patologia Molecular 
 Reação em cadeia da 
polimerase – PCR 
Teste de paternidade 
Diagnóstico de doenças 
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Diagnóstico de doenças 
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Detecção de mutações (ex. 
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Patologia – e o futuro? 
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Patologia: estudo das causas e alterações de doenças

  • 1.
  • 2. Patologia  Pathos = sofrimento, doença.  Especialidade médica que estuda as causas (etiologia), mecanismos de desenvolvimento (patogênese), alterações morfológicas nas células e órgãos e explica os sinais e sitomas das doenças. Microscópios óptico (séc. XVIII) e eletrônico (séc. XXI). Conhecendo a Anatomia Patológica - Prof. Andréa Rodrigues Cordovil Pires - Fonte Medicina Diagnóstica
  • 3. Patologia - Histórico Giovanni Battista Morgagni Precursor da Anatomia Orgânica. Seu livro De sedibus et causis morborum per anatomen indagatis (Sobre os locais e causas das doenças, investigadas pela anatomia) inclui descrição de 700 casos. Marie Francis Xavier Bichat Precursor da Patologia tecidual. Fez mais de 600 necropsias e identificou 21 tecidos sem uso do microscópio. Rudolf Virchow Precursor da Patologia Celular, fundador da Patologia moderna. Médico anatomopatologista, antropologista, sanitarista e político liberal. Conhecendo a Anatomia Patológica - Prof. Andréa Rodrigues Cordovil Pires - Fonte Medicina Diagnóstica
  • 4. Patologia - Histórico Aulus Cornelius Celsus – Livro “De Medicina”, 30 A.C. 4 sinais cardinais da inflamação: • rubor, tumor, calor e dor Rudolph Virchow, 1793 5o. sinal: perda de função Conhecendo a Anatomia Patológica - Prof. Andréa Rodrigues Cordovil Pires - Fonte Medicina Diagnóstica
  • 5. Patologia Cirúrgica  Estudo anatomopatológico de órgãos ou suas partes retirados cirurgicamente (biópsias ou peças cirúrgicas). Tem como objetivo principal fornecer o diagnóstico da lesão, orientando o tratamento e o prognóstico do paciente. Existem duas modalidades principais: O exame anatomopatológico mais freqüente é a histopatologia com inclusão em parafina de pequenos fragmentos para confecção de um preparado histológico padrão, corado pela hematoxilina-eosina. O exame histopatológico é precedido da realização de um procedimento cirúrgico, quer pode ser uma biópsia incisional, biópsia excisional e a retirada parcial ou total de um órgão. A biópsia por congelação é um exame realizado durante o ato cirúrgico, onde o cirurgião retira um pequeno fragmento de tecido que deverá ser analisado e diagnosticado pelo patologista em poucos minutos. Pode ser utilizado para se determinar a natureza de uma lesão - tumor benigno, maligno ou processo inflamatório, ou para se definir se a margem cirúrgica está livre da lesão. O resultado da biópsia de congelação vai determinar a conduta a ser seguida pelo cirurgião. Conhecendo a Anatomia Patológica - Prof. Andréa Rodrigues Cordovil Pires - Fonte Medicina Diagnóstica
  • 6. Patologia Cirúrgica - Parafina macroscopia clivagem processamento inclusão - parafina coloração desparafinização microtomia bloco Exame anatomo-patológico é ATO MÉDICO! lâminas microscopia laudo histopatológico Conhecendo a Anatomia Patológica - Prof. Andréa Rodrigues Cordovil Pires - Fonte Medicina Diagnóstica
  • 7. Patologia Cirúrgica - Congelação cirurgia congelamento microtomia - criostato laudo (5 a 10 min.) microscopia lâminas coradas informação que vai definir a conduta cirúrgica Conhecendo a Anatomia Patológica - Prof. Andréa Rodrigues Cordovil Pires - Fonte Medicina Diagnóstica
  • 8. Patologia Cirúrgica - Técnicas Conhecendo a Anatomia Patológica - Prof. Andréa Rodrigues Cordovil Pires - Fonte Medicina Diagnóstica Punção aspirativa por agulha fina - PAAF Biópsia por agulha grossa Biópsia incisional Biópsia excisional
  • 9. Patologia Cirúrgica - Fixação  Fixação: solução de FORMOL a 10%  Utilizar a solução de formol (formalina) na proporção de 10 vezes o volume da peça retirada, por 6 a 48 horas, temperatura ambiente  Solução de formol tamponado a 10% Formaldeído p.a. (40%) - 100 ml Fosfato de sódio monobásico monohidratado p.a. - 4,0 g Fosfato de sódio dibásico anidro p.a. - 6,0g Água destilada - 900 ml  Solução de formol salina a 10% Formaldeído p.a. (40%) - 100 ml Solução fisiológica 0,9% (solução salina, soro fisiológico) - 900 ml  Fixação inadequada = autólise (decomposição) = dificuldade, erro ou impossibilidade diagnóstica Conhecendo a Anatomia Patológica - Prof. Andréa Rodrigues Cordovil Pires - Fonte Medicina Diagnóstica
  • 10. Necropsia  A necropsia (necros= morto + scopion= observar) ou autopsia (auto= si próprio) é um procedimento médico praticado desde antes de Cristo e que visa analisar as alterações orgânicas após a morte. Pode ser subdividida em três tipos: a necropsia médico-legal ou forense, destinada a identificar o processo da morte em casos de violência ou duvidosos; a verificação de óbito, realizada em casos de morte não violenta de pessoas sem acompanhamento médico e a necropsia hospitalar, realizada por anatomopatologistas, em pacientes internados falecidos em decorrência de doenças. Trabalho árduo, nem sempre bem interpretado e aceito pela comunidade, a necropsia deve ser realizada com a consciência de sua importância no aprimoramento da Medicina e como instrumento de controle do seu próprio exercício. Conhecendo a Anatomia Patológica - Prof. Andréa Rodrigues Cordovil Pires - Fonte Medicina Diagnóstica
  • 11. Necropsia  A necropsia não serve apenas para identificar a causa do óbito, como muitos pensam, ela tem diversas outras funções: Controle de qualidade do diagnóstico e do tratamento, através do conhecimento, por parte da equipe que atendeu o paciente, dos achados da necropsia, visando identificar possíveis falhas e suas causas, buscando sua correção, para que não se repitam em outro paciente. Fonte de informação para a Secretaria de Saúde, permitindo a feitura de estatísticas precisas sobre as doenças mais freqüentes, o que influi na política de saúde do Estado e do Município. Material para ensino dos médicos residentes, alunos e professores. A correlação clínico-patológica realizada durante todas as etapas da necropsia é um excelente exercício, constituindo a maior fonte de ensinamento em Patologia. Material para pesquisa científica. Reconhecimento de novas doenças e de novos padrões de lesão. Reconhecimento do efeito do tratamento na evolução da doença. Esclarecimento de casos sem diagnóstico clínico firmado ou naqueles em que a morte do paciente foi inesperada. Conhecendo a Anatomia Patológica - Prof. Andréa Rodrigues Cordovil Pires - Fonte Medicina Diagnóstica
  • 12. Necropsia Conhecendo a Anatomia Patológica - Prof. Andréa Rodrigues Cordovil Pires - Fonte Medicina Diagnóstica
  • 13. Necropsia Lesson in anatomy 1493, Itália Mondino dei Luzzi The reward of cruelty 1751, Inglaterra William Hogarth Conhecendo a Anatomia Patológica - Prof. Andréa Rodrigues Cordovil Pires - Fonte Medicina Diagnóstica
  • 14. Necropsia Silent Witness - seriado da TV inglesa sobre uma médica patologista forense (legista). 1996- 1999, Inglaterra. Arquivo X - O Filme 1999, EUA Autopsia do caso Roswell ~1960, EUA Conhecendo a Anatomia Patológica - Prof. Andréa Rodrigues Cordovil Pires - Fonte Medicina Diagnóstica
  • 15. Necropsia http://www.hbo.com/autopsy/ Conhecendo a Anatomia Patológica - Prof. Andréa Rodrigues Cordovil Pires - Fonte Medicina Diagnóstica
  • 16. Citopatologia  Método de exame do material obtido por uma das seguintes formas: coleta de secreções contendo células naturalmente exfoliadas com swabs raspagem ou escoriação de superfícies utilizando-se espátulas ou escovas lavagem e coleta de líquido aspiração por agulha em cavidades naturais ou neoformadas aspiração, por agulha fina, em cavidades neoformadas ou órgãos sólidos (punção apirativa por agulha fina - PAAF ou "fine needle aspiration - FNA") líquidos eliminados naturalmente, como a urina "imprint" (técnica onde se "carimba" uma lâmina com o fragmento retirado para estudo "squash" (técnica onde se "esmigalha" um minúsculo fragmento de tecido entre duas lâminas Conhecendo a Anatomia Patológica - Prof. Andréa Rodrigues Cordovil Pires - Fonte Medicina Diagnóstica
  • 17. Citopatologia  O material coletado pode ser diretamente estendido em lâminas imediatamente após a colheita (esfregaço) ou centrifugado (no caso de líquidos). Para exames colpocitológicos e a grande maioria dos outros materiais, após a colocação do material na lâmina, deve-se proceder à fixação imediata em álcool por um tempo mínimo de 30 minutos, após o qual as lâminas serão submetidas ao processo de coloração. A coloração de rotina costuma ser a de Papanicolaou. Esta coloração produz três cores básicas - azul (núcleos), verde (citoplasma) e vermelho (citoplasma) Após a coloração as lâminas são montadas com bálsamo e cobertas por lamínulas. O dessecamento do material pode produzir artefatos que podem impossibilitar o diagnóstico ou induzir ao erro . Conhecendo a Anatomia Patológica - Prof. Andréa Rodrigues Cordovil Pires - Fonte Medicina Diagnóstica
  • 18. Citopatologia  Atualmente vem crescendo a utilização de fixadores citológicos em spray. Esse método, além de permitir uma boa fixação, evita problemas com o vazamento de álcool dos frascos durante o transporte do material até o laboratório.  Em alguns casos específicos (rotina local e casos hematológicos) as lâminas também são coradas pelo Giemsa. Nesses casos as lâminas devem seguir secas ao ar para o laboratório, onde serão coradas.  A próxima etapa é a observação da lâmina no microscópio e elaboração do laudo citopatológico pelo anatomopatologista.  O exame citopatológico, como qualquer procedimento anatomopatológico, é um ato médico, devendo ser realizado e assinado por médico anatomopatologista. Conhecendo a Anatomia Patológica - Prof. Andréa Rodrigues Cordovil Pires - Fonte Medicina Diagnóstica
  • 19. Citopatologia Conhecendo a Anatomia Patológica - Prof. Andréa Rodrigues Cordovil Pires - Fonte Medicina Diagnóstica
  • 20. Citopatologia Dr. Georgios Papanikolaou, (1883-1962), médico grego, precursor da Citopatologia e inventor da técinica do exame colpocitológico (também chamado de exame preventivo ou papanicolau ou citologia oncótica), em 1928, porém seu primeiro artigo com uma grande série de casos foi publicado em 1943. O exame é simples, prático e barato, podendo ser utilizado como triagem populacional para identificar mulheres com lesões pré-cancerosas (lesão intraepiteliais escamosas – SIL ou displasias ou neoplasias intraepiteliais cervicais - NIC) ou câncer de colo uterino já instalado. Técnica do exame colpocitológico moderna. Câncer de colo uterino. Conhecendo a Anatomia Patológica - Prof. Andréa Rodrigues Cordovil Pires - Fonte Medicina Diagnóstica
  • 21. Citopatologia Coleta do material (esfregaço) envio ao laboratório processamento Exame Médico anatomopatologista anatomopatológico é ATO MÉDICO! Avaliação de critérios morfológicos e clínicos para elaboração de laudo Conhecendo a Anatomia Patológica - Prof. Andréa Rodrigues Cordovil Pires - Fonte Medicina Diagnóstica
  • 22. Citopatologia Derrame pleural de origem indeterminada, coleta de líquido de derrame pleural para exame citopatológico Fotomicrografia do exame citopatológico do líquido de derrame pleural, com o diagnóstico de carcinoma de pequenas células de pulmão (“oat cell carcinoma”) Conhecendo a Anatomia Patológica - Prof. Andréa Rodrigues Cordovil Pires - Fonte Medicina Diagnóstica
  • 23. Patologia Moderna  Imuno-histoquímica  Hibridização “in situ” e captura híbrida  Citogenética  Reação em cadeia da polimerase (PCR)  Citometria de fluxo  Microarray Conhecendo a Anatomia Patológica - Prof. Andréa Rodrigues Cordovil Pires - Fonte Medicina Diagnóstica
  • 24. Imuno-histoquímica  As técnicas de imuno-histoquímica (IHQ) detectam moléculas (antígenos) teciduais, sendo de grande valor nos diagnósticos anatomopatológicos e na investigação científica. O mecanismo básico é o reconhecimento do antígeno por um anticorpo (Ac primário) associado a diversos tipos de processos de visualização. Atualmente há disponibilidade de grande número de anticorpos para uso em tecidos fixados em formol e incluídos em blocos parafina, permitindo o estudo de blocos arquivados por longos períodos. Conhecendo a Anatomia Patológica - Prof. Andréa Rodrigues Cordovil Pires - Fonte Medicina Diagnóstica
  • 25. Imuno-histoquímica Técnica básica da imuno-histoquímica Receptor de estrogênio Oncoproteína c-erbB-2 Actina sarcomérica marcação nuclear marcação de membrana marcação citoplasmática Conhecendo a Anatomia Patológica - Prof. Andréa Rodrigues Cordovil Pires - Fonte Medicina Diagnóstica
  • 26. Imuno-histoquímica Conhecendo a Anatomia Patológica - Prof. Andréa Rodrigues Cordovil Pires - Fonte Medicina Diagnóstica
  • 27. Patologia Molecular  Hibridização “in situ” e captura híbrida A hibridização é uma técnica baseada na detecção de pequenos segmentos de DNA ou RNA a partir de "sondas" específicas. As sondas são seqüências de nucleotídeos complementares desenvolvidas a partir de segmentos conhecidos do DNA ou RNA que se deseja identificar. Para permitir a detecção/visualização da reação entre as moléculas de DNA ou RNA em estudo e as sondas, estas podem ser associadas a moléculas radioativas, fluorescentes ou biotiniladas. Muito utilizada para detecção de vírus, particularmente, o Papilomavírus humano (HPV) Conhecendo a Anatomia Patológica - Prof. Andréa Rodrigues Cordovil Pires - Fonte Medicina Diagnóstica
  • 28. Patologia Molecular Cariótipo de um paciente com linfoma de Burkitt 46, XY, t(8; 14) Conhecendo a Anatomia Patológica - Prof. Andréa Rodrigues Cordovil Pires - Fonte Medicina Diagnóstica
  • 29. Patologia Molecular Citometria de fluxo  Imunofenotipagem de neoplasias, princ. leucemias e linfomas  Expressão de moléculas da superfície celular  Análise do ciclo celular, apoptose etc Conhecendo a Anatomia Patológica - Prof. Andréa Rodrigues Cordovil Pires - Fonte Medicina Diagnóstica
  • 30. Patologia Molecular  Reação em cadeia da polimerase – PCR Teste de paternidade Diagnóstico de doenças hereditárias Diagnóstico de doenças infecciosas Detecção de mutações (ex. câncer) Identificação de pessoas Paleopatologia Clonagem de genes... Conhecendo a Anatomia Patológica - Prof. Andréa Rodrigues Cordovil Pires - Fonte Medicina Diagnóstica
  • 31. Patologia Molecular DNA microarray “chip” Ex.: “Lymphochip” contém 17.856 cDNA. Conhecendo a Anatomia Patológica - Prof. Andréa Rodrigues Cordovil Pires - Fonte Medicina Diagnóstica
  • 32. Patologia Cirúrgica  Isolamento de células a partir de uma lâmina histológica, fornecendo material para estudos por PCR, microarray e outras técnicas avançadas. Conhecendo a Anatomia Patológica - Prof. Andréa Rodrigues Cordovil Pires - Fonte Medicina Diagnóstica
  • 33. Patologia – e o futuro? 1800 2005 1665 2000 Conhecendo a Anatomia Patológica - Prof. Andréa Rodrigues Cordovil Pires - Fonte Medicina Diagnóstica
  • 34. Patologia – e o futuro? Conhecendo a Anatomia Patológica - Prof. Andréa Rodrigues Cordovil Pires - Fonte Medicina Diagnóstica
  • 35. Conhecendo a Anatomia Patológica - Prof. Andréa Rodrigues Cordovil Pires - Fonte Medicina Diagnóstica