SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 24
Descargar para leer sin conexión
DINÂMICA DO LITORAL
TIPOS DE COSTA




      ARRIBA                     PRAIA
(COSTA ALTA E ESCARPADA)   (COSTA BAIXA E ARENOSA)
NATUREZA DAS ROCHAS



                PRINCIPAIS FACTORES
                 CONDICIONANTES DA
                EVOLUÇÃO DO LITORAL

ACÇÃO DO MAR                              ACÇÃO DO HOMEM




               ACÇÃO DOS CURSOS DE ÁGUA
 Acção do Mar

 Acção das Ondas – Força Hidráulica
 As ondas constituem um dos meios mais poderosos dos
  oceanos para desgastar o litoral, actuando pela força
  hidráulica e pela compressão do ar dentro das fendas.
 Quando as ondas recuam o ar expande-se subitamente
  com força explosiva provocando o desprendimento de
  material rochoso e alargando continuamente as fendas.
 Além disso, a água sobre pressão acelera a dissolução
  das rochas das paredes dessas cavidades, o que facilita
  a sua posterior desagregação mecânica.
 A Abrasão

 Mais eficaz do que a força hidráulica é a abrasão ( acção
  de desgaste provocada pelo mar) levada a cabo com
  fragmentos rochosos arrancados à costa e novamente
  atirados contra ela.
 Nas áreas de costa elevada, este trabalho erosivo
  origina as arribas ( costa alta, rochosa e escarpada).
 A Natureza das Rochas
 INFLUÊNCIA DA NATUREZA DAS ROCHAS




   ROCHAS DURAS
(GRANITO – CALCÁRIO – XISTO - ...)




                                     Costa Alta - Arriba




ROCHAS BRANDAS
         (ARENITOS – ...)




                                     Costa Baixa - Praia
 A Acção dos Cursos de Água
 Os cursos de água provocam junto à costa uma
 acção predominante de deposição e acumulação de
 sedimentos.
 A Acção do Homem
 O Homem exerce uma acção destruidora da costa litoral
  quando :
 Polui com o lançamento de esgotos não tratados para o
  mar;
 Faz construções urbanas sem qualquer tipo de
  ordenamento;
 Destrói dunas e praias.
PROCESSO DE EVOLUÇÃO DE UMA ARRIBA


 ARRIBA VIVA
                                                       ARRIBA FÓSSIL
                        DESMORONAMENTO
                                                PLATAFORMA DE ABRASÃO




 As ondas do mar juntamente com os fragmentos rochosos arrancados à
falésia vão embater continuamente na arriba provocando a erosão da base
da falésia.
 A parte superior da arriba fica sem qualquer apoio e acaba por se
desmoronar.
 Os materiais rochosos resultantes desse desmoronamento , por sua vez,
vão-se acumulando na base das arribas originando uma superfície
pedregosa levemente inclinada para o mar, designada de plataforma de
abrasão .
 Assim, ao fim de algum tempo as arribas vão recuando até se
transformarem em arribas mortas ou fósseis, isto é, deixam de estar em
contacto directo com o mar.
FORMAS DE RELEVO LITORAL

                                                        I
                                     H



                                 G

                             F
                      E
                  D

                  C

             B
   A




A - BAÍA         D - PRAIA               G - RESTINGA
B - ARRIBA       E - ESTUÁRIO            H - LAGUNA
C - CABO         F - TÔMBOLO             I - DELTA
PORTUGAL…
PORTUGAL… TIPOS DE COSTA

    SECTORES DO LITORAL                TIPOS DE COSTA
FOZ DO RIO MINHO – FOZ DO RIO DOURO       COSTA ALTA

     ESPINHO – CABO CARVOEIRO            COSTA BAIXA

 CABO CARVOEIRO – FOZ DO RIO TEJO         COSTA ALTA

 FOZ DO RIO TEJO – FOZ DO RIO SADO        COSTA ALTA

   FOZ DO RIO SADO (TRÓIA) – SINES       COSTA BAIXA

SINES – SAGRES (CABO DE SÃO VICENTE)      COSTA ALTA

 CABO DE SÃO VICENTE – QUARTEIRA          COSTA ALTA

  QUARTEIRA – FOZ DO RIO GUADIANA        COSTA BAIXA
PRINCIPAIS ACIDENTES DO LITORAL PORTUGUÊS




                                                         A – HAFF-DELTA DE AVEIRO

                       CABO
                      MONDEGO                            B – BAÍA DE S. MARTINHO DO PORTO


           CABO
                                                         C – TÔMBOLO DE PENICHE
         CARVOEIRO
    CABO DA ROCA
       CABO RASO                                         D – ESTUÁRIOS DO TEJO E DO SADO

                                                         E – LAGUNA DE FARO/ LIDO DE FARO
                    CABO
                   ESPICHEL

                     CABO
                    DE SINES




                            CABO             CABO
                       DE SÃO VICENTE   DE SANTA MARIA
HAFF-DELTA DE AVEIRO/ conhecida por Ria de AVEIRO

                   UM HAFF-DELTA É UMA FORMA DE
                   RELEVO LITORAL QUE RESULTA DO
                   AVANÇO DE CORDÕES LITORAIS
                   DIANTE UM DELTA.



                                              OVAR




                                                ESTARREJA


                                                AVEIRO
                                               ÍLHAVO
                                              VAGOS



                                       MIRA
HAFF-DELTA DE AVEIRO/ conhecida por Ria de AVEIRO
  O Haff-delta de Aveiro resultou de um processo de
 acumulação de sedimentos de origem marinha (depositados
 por correntes marítimas de sentidos opostos) e de origem
 fluvial (transportados pelo Rio Vouga, entre outros).
  Esta deposição de sedimentos originou a formação de
 numerosas ilhas arenosas e de um comprido cordão litoral
 paralelo à costa.
  Este cordão litoral é interrompido por um estreito canal
 que dá acesso ao porto de Aveiro.
TÔMBOLO DE PENICHE

                             AREIAS
                             ROCHAS ANTIGAS               BALEAL
                             ANTIGA LINHA DE COSTA




                                PENICHE




                                                     ATOUGUIA DA
                                                       BALEIA




 O Tômbolo de Peniche resultou da acumulação de sedimentos
marinhos transportados pelas correntes marítimas, originando um
cordão arenoso que uniu o continente a uma pequena ilha
próxima da linha de costa.
LAGUNA DE FARO/LIDO DE FARO/conhecida por
             RIA DE FARO

                 Resultou da acumulação de sedimentos
                transportados pelas correntes marítimas
                que têm a orientação Oeste / Este em
                regiões de águas pouco profundas.


                                       TAVIRA




                    OLHÃO
         FARO
PROBLEMAS QUE AFECTAM AS
         ÁREAS COSTEIRAS



   POLUIÇÃO         EROSÃO COSTEIRA




                     DESTRUIÇÃO DOS
SUPERPOVOAMENTO
                    HABITATS MARINHOS
SOLUÇÕES PARA RESOLVER OS PROBLEMAS QUE
      AFECTAM AS ÁREAS COSTEIRAS:

 • ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO: CONTROLO DO
   CRESCIMENTO URBANO NAS REGIÕES LITORAIS;

 • TRATAMENTO DAS ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS,
   INDUSTRIAIS E AGRO-PECUÁRIAS;

 • CRIAÇÃO DE ÁREAS PROTEGIDAS, PARQUES E
   RESERVAS NATURAIS;

 • CONSTRUÇÃO DE INFRAESTRUTURAS DE PROTECÇÃO
   DE DUNAS E PRAIAS;

 • VIGILÂNCIA COSTEIRA.
ALGUMAS MEDIDAS PARA CONTROLAR A EROSÃO
               COSTEIRA




PODEM-SE CONSTRUIR BARREIRAS NO MAR DE FORMA A QUE A REBENTAÇÃO DAS
ONDAS SE FAÇA LONGE DA COSTA.

PODEM-SE CONSTRUIR PAREDÕES PARA TRAVAR A ACÇÃO DE DESGASTE DAS ONDAS NA
COSTA...

... OU COLOCAR ROCHAS DE GRANDES DIMENSÕES DE FORMA A CONSTITUÍREM UMA
BARREIRA QUE QUEBRE A ENERGIA DAS ONDAS – MENOS ENERGIA, MENOR EROSÃO.




PODEM-SE CONSTRUIR ESPORÕES PARA IMPEDIR O DESGASTE E TRANSPORTE DAS
AREIAS DA PRAIA.

PODE-SE COLOCAR MAIS AREIA OU SEIXOS NA PRAIA. ESTE PROCESSO DESIGNA-SE
ENCHIMENTO DA PRAIA.

OU DECIDIMOS NÃO TOMAR QUALQUER ATITUDE E DEIXAR A NATUREZA ACTUAR E
SEGUIR O SEU CURSO.
FIM


  Dinâmica do Litoral…
     Agora já sei…
   Não vou esquecer!!!




              A Professora,
              Marta Rosas

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Dinâmica do litoral - 7º Geografia
Dinâmica do litoral - 7º GeografiaDinâmica do litoral - 7º Geografia
Dinâmica do litoral - 7º GeografiaVictor Veiga
 
Agricultura 11º ano (exceto PAC)
Agricultura 11º ano (exceto PAC)Agricultura 11º ano (exceto PAC)
Agricultura 11º ano (exceto PAC)Maria Inês Jorge
 
Costa portuguesa_características e evolução
Costa portuguesa_características e evoluçãoCosta portuguesa_características e evolução
Costa portuguesa_características e evoluçãoIdalina Leite
 
Formas de relevo no literal de portugal
Formas de relevo no literal de portugalFormas de relevo no literal de portugal
Formas de relevo no literal de portugalMariana Saraiva
 
Gestão e valorização do litoral e do espaço marítimo (1)
Gestão e valorização do litoral e do espaço marítimo (1)Gestão e valorização do litoral e do espaço marítimo (1)
Gestão e valorização do litoral e do espaço marítimo (1)Ilda Bicacro
 
Geografia A 10 ano - Recursos Hídricos
Geografia A 10 ano - Recursos HídricosGeografia A 10 ano - Recursos Hídricos
Geografia A 10 ano - Recursos HídricosRaffaella Ergün
 
Unidades geomorfológicas do território português
Unidades geomorfológicas do território portuguêsUnidades geomorfológicas do território português
Unidades geomorfológicas do território portuguêsCarlos Gomes
 
Geografia de Portugal
Geografia de PortugalGeografia de Portugal
Geografia de Portugalcattonia
 
Geografia A 10 ano - Recursos do Subsolo
Geografia A 10 ano - Recursos do SubsoloGeografia A 10 ano - Recursos do Subsolo
Geografia A 10 ano - Recursos do SubsoloRaffaella Ergün
 
Especificidade do clima português
Especificidade do clima portuguêsEspecificidade do clima português
Especificidade do clima portuguêsIlda Bicacro
 
Algarve - Região Agrária
Algarve - Região Agrária Algarve - Região Agrária
Algarve - Região Agrária Miguel Sargento
 
Potencialidades do litoral (1)
Potencialidades do litoral (1)Potencialidades do litoral (1)
Potencialidades do litoral (1)Ilda Bicacro
 
2 factores que_fazem_variar_a_radiacao_solar
2 factores que_fazem_variar_a_radiacao_solar2 factores que_fazem_variar_a_radiacao_solar
2 factores que_fazem_variar_a_radiacao_solarMinistério da Educação
 
Variabilidade da radiação solar
Variabilidade da radiação solarVariabilidade da radiação solar
Variabilidade da radiação solarIlda Bicacro
 
2. 3 a romanização da península ibérica
2. 3   a romanização da península ibérica2. 3   a romanização da península ibérica
2. 3 a romanização da península ibéricaMaria Cristina Ribeiro
 

La actualidad más candente (20)

REDE E BACIAS
REDE E BACIASREDE E BACIAS
REDE E BACIAS
 
Acidentes litoral
Acidentes litoralAcidentes litoral
Acidentes litoral
 
Dinâmica do litoral - 7º Geografia
Dinâmica do litoral - 7º GeografiaDinâmica do litoral - 7º Geografia
Dinâmica do litoral - 7º Geografia
 
Agricultura 11º ano (exceto PAC)
Agricultura 11º ano (exceto PAC)Agricultura 11º ano (exceto PAC)
Agricultura 11º ano (exceto PAC)
 
Costa portuguesa_características e evolução
Costa portuguesa_características e evoluçãoCosta portuguesa_características e evolução
Costa portuguesa_características e evolução
 
4 variação da temperatura em portugal
4  variação da temperatura em portugal4  variação da temperatura em portugal
4 variação da temperatura em portugal
 
Formas de relevo no literal de portugal
Formas de relevo no literal de portugalFormas de relevo no literal de portugal
Formas de relevo no literal de portugal
 
Gestão e valorização do litoral e do espaço marítimo (1)
Gestão e valorização do litoral e do espaço marítimo (1)Gestão e valorização do litoral e do espaço marítimo (1)
Gestão e valorização do litoral e do espaço marítimo (1)
 
Geografia A 10 ano - Recursos Hídricos
Geografia A 10 ano - Recursos HídricosGeografia A 10 ano - Recursos Hídricos
Geografia A 10 ano - Recursos Hídricos
 
Geografia11ºano
Geografia11ºanoGeografia11ºano
Geografia11ºano
 
Unidades geomorfológicas do território português
Unidades geomorfológicas do território portuguêsUnidades geomorfológicas do território português
Unidades geomorfológicas do território português
 
Geografia de Portugal
Geografia de PortugalGeografia de Portugal
Geografia de Portugal
 
Geografia A 10 ano - Recursos do Subsolo
Geografia A 10 ano - Recursos do SubsoloGeografia A 10 ano - Recursos do Subsolo
Geografia A 10 ano - Recursos do Subsolo
 
Especificidade do clima português
Especificidade do clima portuguêsEspecificidade do clima português
Especificidade do clima português
 
Algarve - Região Agrária
Algarve - Região Agrária Algarve - Região Agrária
Algarve - Região Agrária
 
Potencialidades do litoral (1)
Potencialidades do litoral (1)Potencialidades do litoral (1)
Potencialidades do litoral (1)
 
2 factores que_fazem_variar_a_radiacao_solar
2 factores que_fazem_variar_a_radiacao_solar2 factores que_fazem_variar_a_radiacao_solar
2 factores que_fazem_variar_a_radiacao_solar
 
Variabilidade da radiação solar
Variabilidade da radiação solarVariabilidade da radiação solar
Variabilidade da radiação solar
 
2. 3 a romanização da península ibérica
2. 3   a romanização da península ibérica2. 3   a romanização da península ibérica
2. 3 a romanização da península ibérica
 
A rede hidrográfica
A rede hidrográficaA rede hidrográfica
A rede hidrográfica
 

Destacado

Dinâmica das bacias hidrográficas
Dinâmica das bacias hidrográficasDinâmica das bacias hidrográficas
Dinâmica das bacias hidrográficasPaula Tomaz
 
Dinâmica das bacias hidrográficas
Dinâmica das bacias hidrográficasDinâmica das bacias hidrográficas
Dinâmica das bacias hidrográficasEmília Cabral
 
Os rios e bacias hidrográficas
Os rios e bacias hidrográficasOs rios e bacias hidrográficas
Os rios e bacias hidrográficasclaudiamf11
 
Bacias hidrograficas
Bacias hidrograficasBacias hidrograficas
Bacias hidrograficasCarlos Gomes
 
Dinâmica de Uma Bacia Hidrográfica
Dinâmica de Uma Bacia HidrográficaDinâmica de Uma Bacia Hidrográfica
Dinâmica de Uma Bacia HidrográficaRosária Zamith
 
Dinâmica do litoral
Dinâmica do litoralDinâmica do litoral
Dinâmica do litoralMayjö .
 

Destacado (6)

Dinâmica das bacias hidrográficas
Dinâmica das bacias hidrográficasDinâmica das bacias hidrográficas
Dinâmica das bacias hidrográficas
 
Dinâmica das bacias hidrográficas
Dinâmica das bacias hidrográficasDinâmica das bacias hidrográficas
Dinâmica das bacias hidrográficas
 
Os rios e bacias hidrográficas
Os rios e bacias hidrográficasOs rios e bacias hidrográficas
Os rios e bacias hidrográficas
 
Bacias hidrograficas
Bacias hidrograficasBacias hidrograficas
Bacias hidrograficas
 
Dinâmica de Uma Bacia Hidrográfica
Dinâmica de Uma Bacia HidrográficaDinâmica de Uma Bacia Hidrográfica
Dinâmica de Uma Bacia Hidrográfica
 
Dinâmica do litoral
Dinâmica do litoralDinâmica do litoral
Dinâmica do litoral
 

Similar a Dinâmica dolitoral powerpoint

1235584346 apresentacao litoral
1235584346 apresentacao litoral1235584346 apresentacao litoral
1235584346 apresentacao litoralPelo Siro
 
Rios portugueses, da nascente à foz-1 (10º_Recursos Hídricos)
Rios portugueses, da nascente à foz-1 (10º_Recursos Hídricos)Rios portugueses, da nascente à foz-1 (10º_Recursos Hídricos)
Rios portugueses, da nascente à foz-1 (10º_Recursos Hídricos)Idalina Leite
 
Aspectos do litoral_1
Aspectos do litoral_1Aspectos do litoral_1
Aspectos do litoral_1Idalina Leite
 
Rede bacia hidrográfica - acidentes do litoral
Rede   bacia hidrográfica - acidentes do litoralRede   bacia hidrográfica - acidentes do litoral
Rede bacia hidrográfica - acidentes do litoralabarros
 
Ocupação Antrópica
Ocupação AntrópicaOcupação Antrópica
Ocupação Antrópicaguest50f9e
 
Curiosidades geográficas1
Curiosidades geográficas1 Curiosidades geográficas1
Curiosidades geográficas1 Irene Aguiar
 
Estrutura e relevo
Estrutura e relevoEstrutura e relevo
Estrutura e relevorobertobraz
 
AGENTES EXTERNOS DO RELEVO
AGENTES EXTERNOS DO RELEVOAGENTES EXTERNOS DO RELEVO
AGENTES EXTERNOS DO RELEVOOmar Fürst
 
A hidrosfera e sua dinâmica
A hidrosfera e sua dinâmicaA hidrosfera e sua dinâmica
A hidrosfera e sua dinâmicaJudson Malta
 
Introdução Dissertativa - Estatísticas
Introdução Dissertativa - EstatísticasIntrodução Dissertativa - Estatísticas
Introdução Dissertativa - EstatísticasDário Melo
 
Geografia do Brasil
Geografia do BrasilGeografia do Brasil
Geografia do BrasilDário Melo
 
Ap carina e joanas
Ap carina e joanasAp carina e joanas
Ap carina e joanasjpeuromat
 
Aspectosdacosta maria teresa
Aspectosdacosta maria teresaAspectosdacosta maria teresa
Aspectosdacosta maria teresaIsildaMourato
 
Praia da Batata - apresentação
Praia da Batata - apresentaçãoPraia da Batata - apresentação
Praia da Batata - apresentação8_c_clube
 

Similar a Dinâmica dolitoral powerpoint (20)

1235584346 apresentacao litoral
1235584346 apresentacao litoral1235584346 apresentacao litoral
1235584346 apresentacao litoral
 
162
162162
162
 
Rios portugueses, da nascente à foz-1 (10º_Recursos Hídricos)
Rios portugueses, da nascente à foz-1 (10º_Recursos Hídricos)Rios portugueses, da nascente à foz-1 (10º_Recursos Hídricos)
Rios portugueses, da nascente à foz-1 (10º_Recursos Hídricos)
 
Aspectos do litoral_1
Aspectos do litoral_1Aspectos do litoral_1
Aspectos do litoral_1
 
Rede bacia hidrográfica - acidentes do litoral
Rede   bacia hidrográfica - acidentes do litoralRede   bacia hidrográfica - acidentes do litoral
Rede bacia hidrográfica - acidentes do litoral
 
Dinamica litoral
Dinamica litoralDinamica litoral
Dinamica litoral
 
Ocupação Antrópica
Ocupação AntrópicaOcupação Antrópica
Ocupação Antrópica
 
Geografia[1]
Geografia[1]Geografia[1]
Geografia[1]
 
Curiosidades geográficas1
Curiosidades geográficas1 Curiosidades geográficas1
Curiosidades geográficas1
 
Estrutura e relevo
Estrutura e relevoEstrutura e relevo
Estrutura e relevo
 
AGENTES EXTERNOS DO RELEVO
AGENTES EXTERNOS DO RELEVOAGENTES EXTERNOS DO RELEVO
AGENTES EXTERNOS DO RELEVO
 
A hidrosfera e sua dinâmica
A hidrosfera e sua dinâmicaA hidrosfera e sua dinâmica
A hidrosfera e sua dinâmica
 
Aspectos litoral_3
Aspectos litoral_3Aspectos litoral_3
Aspectos litoral_3
 
Introdução Dissertativa - Estatísticas
Introdução Dissertativa - EstatísticasIntrodução Dissertativa - Estatísticas
Introdução Dissertativa - Estatísticas
 
Geografia do Brasil
Geografia do BrasilGeografia do Brasil
Geografia do Brasil
 
Ap carina e joanas
Ap carina e joanasAp carina e joanas
Ap carina e joanas
 
geo o litoral
geo o litoralgeo o litoral
geo o litoral
 
1676
16761676
1676
 
Aspectosdacosta maria teresa
Aspectosdacosta maria teresaAspectosdacosta maria teresa
Aspectosdacosta maria teresa
 
Praia da Batata - apresentação
Praia da Batata - apresentaçãoPraia da Batata - apresentação
Praia da Batata - apresentação
 

Más de Geografias Geo

Más de Geografias Geo (20)

Fichas 27 a_30
Fichas 27 a_30Fichas 27 a_30
Fichas 27 a_30
 
Fichas 25 a_28
Fichas 25 a_28Fichas 25 a_28
Fichas 25 a_28
 
Fichas 4 a_7
Fichas 4 a_7Fichas 4 a_7
Fichas 4 a_7
 
Problemas de escala
Problemas de escalaProblemas de escala
Problemas de escala
 
Fichas 5 6_e_7
Fichas 5 6_e_7Fichas 5 6_e_7
Fichas 5 6_e_7
 
Correção da 1ª parte da ficha 4 do Caderno de Atividades - 7.ºAno
Correção da 1ª parte da ficha 4 do Caderno de Atividades - 7.ºAnoCorreção da 1ª parte da ficha 4 do Caderno de Atividades - 7.ºAno
Correção da 1ª parte da ficha 4 do Caderno de Atividades - 7.ºAno
 
Fichas 25 a_26
Fichas 25 a_26Fichas 25 a_26
Fichas 25 a_26
 
Fichas 19 a_21
Fichas 19 a_21Fichas 19 a_21
Fichas 19 a_21
 
Fichas 12 a_15
Fichas 12 a_15Fichas 12 a_15
Fichas 12 a_15
 
Fichas 18 a_20
Fichas 18 a_20Fichas 18 a_20
Fichas 18 a_20
 
Ficha informativa recursos naturais
Ficha informativa recursos naturaisFicha informativa recursos naturais
Ficha informativa recursos naturais
 
Fichas 16 a_18
Fichas 16 a_18Fichas 16 a_18
Fichas 16 a_18
 
Fichas 8 a_11
Fichas 8 a_11Fichas 8 a_11
Fichas 8 a_11
 
Clima factores clima_ficinfor_intro
Clima factores clima_ficinfor_introClima factores clima_ficinfor_intro
Clima factores clima_ficinfor_intro
 
Fichas 16 e_17
Fichas 16 e_17Fichas 16 e_17
Fichas 16 e_17
 
Fichas 10 a_13
Fichas 10 a_13Fichas 10 a_13
Fichas 10 a_13
 
Ge 9ºano ficha3
Ge 9ºano ficha3Ge 9ºano ficha3
Ge 9ºano ficha3
 
Fichas 6 e_7
Fichas 6 e_7Fichas 6 e_7
Fichas 6 e_7
 
Ge 7ºano ficha3
Ge 7ºano ficha3Ge 7ºano ficha3
Ge 7ºano ficha3
 
Fichas 8 11_a_15
Fichas 8 11_a_15Fichas 8 11_a_15
Fichas 8 11_a_15
 

Dinâmica dolitoral powerpoint

  • 1.
  • 3. TIPOS DE COSTA ARRIBA PRAIA (COSTA ALTA E ESCARPADA) (COSTA BAIXA E ARENOSA)
  • 4. NATUREZA DAS ROCHAS PRINCIPAIS FACTORES CONDICIONANTES DA EVOLUÇÃO DO LITORAL ACÇÃO DO MAR ACÇÃO DO HOMEM ACÇÃO DOS CURSOS DE ÁGUA
  • 5.  Acção do Mar  Acção das Ondas – Força Hidráulica
  • 6.  As ondas constituem um dos meios mais poderosos dos oceanos para desgastar o litoral, actuando pela força hidráulica e pela compressão do ar dentro das fendas.  Quando as ondas recuam o ar expande-se subitamente com força explosiva provocando o desprendimento de material rochoso e alargando continuamente as fendas.  Além disso, a água sobre pressão acelera a dissolução das rochas das paredes dessas cavidades, o que facilita a sua posterior desagregação mecânica.
  • 7.  A Abrasão  Mais eficaz do que a força hidráulica é a abrasão ( acção de desgaste provocada pelo mar) levada a cabo com fragmentos rochosos arrancados à costa e novamente atirados contra ela.  Nas áreas de costa elevada, este trabalho erosivo origina as arribas ( costa alta, rochosa e escarpada).
  • 8.  A Natureza das Rochas
  • 9.  INFLUÊNCIA DA NATUREZA DAS ROCHAS ROCHAS DURAS (GRANITO – CALCÁRIO – XISTO - ...) Costa Alta - Arriba ROCHAS BRANDAS (ARENITOS – ...) Costa Baixa - Praia
  • 10.  A Acção dos Cursos de Água  Os cursos de água provocam junto à costa uma acção predominante de deposição e acumulação de sedimentos.
  • 11.  A Acção do Homem  O Homem exerce uma acção destruidora da costa litoral quando :  Polui com o lançamento de esgotos não tratados para o mar;  Faz construções urbanas sem qualquer tipo de ordenamento;  Destrói dunas e praias.
  • 12. PROCESSO DE EVOLUÇÃO DE UMA ARRIBA ARRIBA VIVA ARRIBA FÓSSIL DESMORONAMENTO PLATAFORMA DE ABRASÃO  As ondas do mar juntamente com os fragmentos rochosos arrancados à falésia vão embater continuamente na arriba provocando a erosão da base da falésia.  A parte superior da arriba fica sem qualquer apoio e acaba por se desmoronar.  Os materiais rochosos resultantes desse desmoronamento , por sua vez, vão-se acumulando na base das arribas originando uma superfície pedregosa levemente inclinada para o mar, designada de plataforma de abrasão .  Assim, ao fim de algum tempo as arribas vão recuando até se transformarem em arribas mortas ou fósseis, isto é, deixam de estar em contacto directo com o mar.
  • 13. FORMAS DE RELEVO LITORAL I H G F E D C B A A - BAÍA D - PRAIA G - RESTINGA B - ARRIBA E - ESTUÁRIO H - LAGUNA C - CABO F - TÔMBOLO I - DELTA
  • 15. PORTUGAL… TIPOS DE COSTA SECTORES DO LITORAL TIPOS DE COSTA FOZ DO RIO MINHO – FOZ DO RIO DOURO COSTA ALTA ESPINHO – CABO CARVOEIRO COSTA BAIXA CABO CARVOEIRO – FOZ DO RIO TEJO COSTA ALTA FOZ DO RIO TEJO – FOZ DO RIO SADO COSTA ALTA FOZ DO RIO SADO (TRÓIA) – SINES COSTA BAIXA SINES – SAGRES (CABO DE SÃO VICENTE) COSTA ALTA CABO DE SÃO VICENTE – QUARTEIRA COSTA ALTA QUARTEIRA – FOZ DO RIO GUADIANA COSTA BAIXA
  • 16. PRINCIPAIS ACIDENTES DO LITORAL PORTUGUÊS A – HAFF-DELTA DE AVEIRO CABO MONDEGO B – BAÍA DE S. MARTINHO DO PORTO CABO C – TÔMBOLO DE PENICHE CARVOEIRO CABO DA ROCA CABO RASO D – ESTUÁRIOS DO TEJO E DO SADO E – LAGUNA DE FARO/ LIDO DE FARO CABO ESPICHEL CABO DE SINES CABO CABO DE SÃO VICENTE DE SANTA MARIA
  • 17. HAFF-DELTA DE AVEIRO/ conhecida por Ria de AVEIRO UM HAFF-DELTA É UMA FORMA DE RELEVO LITORAL QUE RESULTA DO AVANÇO DE CORDÕES LITORAIS DIANTE UM DELTA. OVAR ESTARREJA AVEIRO ÍLHAVO VAGOS MIRA
  • 18. HAFF-DELTA DE AVEIRO/ conhecida por Ria de AVEIRO  O Haff-delta de Aveiro resultou de um processo de acumulação de sedimentos de origem marinha (depositados por correntes marítimas de sentidos opostos) e de origem fluvial (transportados pelo Rio Vouga, entre outros).  Esta deposição de sedimentos originou a formação de numerosas ilhas arenosas e de um comprido cordão litoral paralelo à costa.  Este cordão litoral é interrompido por um estreito canal que dá acesso ao porto de Aveiro.
  • 19. TÔMBOLO DE PENICHE AREIAS ROCHAS ANTIGAS BALEAL ANTIGA LINHA DE COSTA PENICHE ATOUGUIA DA BALEIA  O Tômbolo de Peniche resultou da acumulação de sedimentos marinhos transportados pelas correntes marítimas, originando um cordão arenoso que uniu o continente a uma pequena ilha próxima da linha de costa.
  • 20. LAGUNA DE FARO/LIDO DE FARO/conhecida por RIA DE FARO  Resultou da acumulação de sedimentos transportados pelas correntes marítimas que têm a orientação Oeste / Este em regiões de águas pouco profundas. TAVIRA OLHÃO FARO
  • 21. PROBLEMAS QUE AFECTAM AS ÁREAS COSTEIRAS POLUIÇÃO EROSÃO COSTEIRA DESTRUIÇÃO DOS SUPERPOVOAMENTO HABITATS MARINHOS
  • 22. SOLUÇÕES PARA RESOLVER OS PROBLEMAS QUE AFECTAM AS ÁREAS COSTEIRAS: • ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO: CONTROLO DO CRESCIMENTO URBANO NAS REGIÕES LITORAIS; • TRATAMENTO DAS ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS, INDUSTRIAIS E AGRO-PECUÁRIAS; • CRIAÇÃO DE ÁREAS PROTEGIDAS, PARQUES E RESERVAS NATURAIS; • CONSTRUÇÃO DE INFRAESTRUTURAS DE PROTECÇÃO DE DUNAS E PRAIAS; • VIGILÂNCIA COSTEIRA.
  • 23. ALGUMAS MEDIDAS PARA CONTROLAR A EROSÃO COSTEIRA PODEM-SE CONSTRUIR BARREIRAS NO MAR DE FORMA A QUE A REBENTAÇÃO DAS ONDAS SE FAÇA LONGE DA COSTA. PODEM-SE CONSTRUIR PAREDÕES PARA TRAVAR A ACÇÃO DE DESGASTE DAS ONDAS NA COSTA... ... OU COLOCAR ROCHAS DE GRANDES DIMENSÕES DE FORMA A CONSTITUÍREM UMA BARREIRA QUE QUEBRE A ENERGIA DAS ONDAS – MENOS ENERGIA, MENOR EROSÃO. PODEM-SE CONSTRUIR ESPORÕES PARA IMPEDIR O DESGASTE E TRANSPORTE DAS AREIAS DA PRAIA. PODE-SE COLOCAR MAIS AREIA OU SEIXOS NA PRAIA. ESTE PROCESSO DESIGNA-SE ENCHIMENTO DA PRAIA. OU DECIDIMOS NÃO TOMAR QUALQUER ATITUDE E DEIXAR A NATUREZA ACTUAR E SEGUIR O SEU CURSO.
  • 24. FIM Dinâmica do Litoral… Agora já sei… Não vou esquecer!!! A Professora, Marta Rosas