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A SITUAÇÃO DOSA SITUAÇÃO DOS
BIOCOMBUSTÍVEIS NOBIOCOMBUSTÍVEIS NO
BRASILBRASIL
Cristiane Andrade
Superintendência de Biocombustíveis e Qualidade de Produtos
26 de Junho de 2007
Qual sua importância?
no mundo:
• os problemas do aquecimento Global
• os elevados preços do petróleo
Fonte: Environmental Protection Agency – EPA
Fonte: www.wwf.org
2
Qual sua importância?
no Brasil:
• inserção no contexto mundial
• desenvolvimento das potencialidades nacionais
• redução nas importações de óleo diesel
• preocupação com o meio ambiente
• geração de renda
• inclusão social
3
Matriz energética nacional
BiomassaBiomassa
30,1%30,1%
PetróleoPetróleo
37,9%37,9%
Gás NaturalGás Natural
9,6%9,6%
Carvão MineralCarvão Mineral
6,0%6,0%
Energia HidráulicaEnergia Hidráulica
14,8%14,8%
UrânioUrânio
1,6%1,6%
RenovRenovááveisveis
44,9%44,9%
4
Fonte: MME / BEN 2006
Participação da energia
renovável
100
Brasil
Ano base 2005
Mundo
Ano base 2004
13
87
45
55
80
60
40
20
0
RENOVÁVEL NÃO RENOVÁVEL
5
Fonte: MME, 2006
O mercado de combustíveis
no Brasil
Gasolina
29,5%
Álcool
7,1%
Diesel
48,3%
GNV
2,8%
Óleo
Combust.
6,3%
Querosene
6,0%
Faturamento: R$ 152 bilhões
Tributos: R$ 50 bilhões
– ICMS R$ 30 bilhões
– CIDE / PIS / COFINS R$ 20 bilhões
Mercado TotalMercado Total
2006: 80 bilhões2006: 80 bilhões
de litrosde litros
6
Fonte: ANP / SINDICOM
7
Atuação da ANP no
mercado de
biocombustíveis
• Regula a produção de biodiesel e a cadeia de
abastecimento de biocombustíveis
• Administra as informações pertinentes ao
mercado de biocombustíveis
– 326 produtores de álcool
– 28 produtores de biodiesel
• Estabelece e atualiza as especificações
• Mantém programas de monitoramento de
qualidade e preços
Leis 9.478/1997 e 11.097/2005Leis 9.478/1997 e 11.097/2005
A logística dos
biocombustíveis
Plantação
Usinas/Destilarias
Grão
Óleo/Grão
Produtor de
Biodiesel
Cadeia Industrial e de Distribuição
(regulada pela ANP)
Distribuidor Revendedor
Refinaria
Consumidor
B100
B100
Cadeia Agrícola
Cana-de-açúcar
AEAC e AEHC
B2
AEHC
Gasolina A + AEAC
TRR
B2
Consumidor Final
B100
8
Programa Nacional de
Produção e Uso de
Biodiesel
Desafio:
• Implantar um projeto energético auto-
sustentável que propiciasse a geração de
renda com inclusão social
Premissas:
• Considerar as
especificidades de cada
região, contemplando os
diversos tipos de
oleaginosas, de forma a
não excluir qualquer
alternativa.9
Fonte: www.biodiesel.gov.br
10
Ações da ANP
• Publicação de revisões e novos regulamentos:
– referentes à cadeia de suprimento;
– com regras para concessão de autorização para
exercício da atividade de produção de biodiesel.
• Definição da especificação do B100
– para compor a mistura B2
– para ser usado, em casos especiais, misturado ao
óleo diesel em teores superiores a 2%.
Cronograma de inserção do
biodiesel na matriz
energética
Lei 11.097/05 - fixa prazos e limites
Decreto 5.448/05 - autoriza a mistura B2
Resolução CNPE n° 3/05 - institui os leilões
2005
a
2007
Autorizativo 2005
2%
2008
a
2012
Obrigatório
2%
2013
em diante
Obrigatório
5%
Mercado Potencial:
840 milões
Litros/ano
Mercado Firme:
1 bilhão
Litros/ano
Mercado Firme:
2,4 bilhão
Litros/ano
11
12
Leilões
• Foram promovidos 5 leilões que totalizaram
885.000 m3, a serem fornecidos até
dezembro de 2007
• Sustentação legal e firme propósito do
governo na sua implementação
• Boa resposta do produtor de biodiesel, em
plantas em operação ou em projeto
• Perspectiva de oferta crescente de biodiesel
• Pouca adesão do setor de distribuição
Plantas de biodiesel
Produção autorizada = 1,215 Mm³/ano (28 plantas)
Produção em análise = 1,011 Mm³/ano (48 plantas)13
14
O produtor de biodiesel
Definição:
• empresa, cooperativa ou consórcio de empresas
autorizado pela ANP a exercer a atividade de produção
de Biodiesel
Obrigações:
• Fornecer produto especificado
• Somente comercializar produto previamente analisado e
acompanhado de Certificado da Qualidade
• Enviar mensalmente à ANP informações sobre a
movimentação de matérias-primas e de produtos
Resolução ANP nº 41/2004Resolução ANP nº 41/2004
15
A qualidade do biodiesel
• Especificação:
− Foco nas características físico-químicas do produto e não na
matéria-prima ou no processo usados
− Propriedades necessárias para atender aos requisitos de
desempenho exigidos para aplicação a que se destina
• Definição:
− Combustível composto de alquil estéres de ácidos graxos
oriundos de óleos vegetais ou gorduras animais
• Certificação do produto em laboratório próprio
ou de terceiros
• Especificação do B100 para a mistura B2
Resolução ANP nº 42/2004Resolução ANP nº 42/2004
16
Dados de qualidade
• Banco de dados declarados por produtores
de biodiesel: certificação de produto e
análises trimestrais
• Número de produtores que declararam
dados = 7
• Período dos dados = 2006 a 2007
• Matérias-primas: palma, soja, mamona,
sebo, algodão, nabo forrageiro e misturas
• Produtores irregulares sofrem ações de
fiscalização e processos administrativos
17
Comercialização em 2006
(Valores médios)
Característica Especif. Soja Palma Mamona Mistura
Aspecto LII LII LII LII LII
Massa específica a 20ºC Anotar 881,8 869,6 918,4 882,0
Visc. cinemática a 40ºC Anotar 4,16 4,63 12,14 4,27
Água e sedimentos <0,050 0,048 0,033 <0,05 0,038
Ponto de fulgor >100,0 144,7 165,0 186,0 150,6
Destilação <360 313,4 346,9 342,0 326,7
Resíduo de carbono <0,10 0,03 0,03 0,02 0,05
Cinzas sulfatadas <0,020 0,005 0,007 0,002 0,005
Sódio + Potássio <10 2,0 0,53 0,50 1,9
Corrosividade 1 1 1 1 1
PEFF
Variável
(Regional)
-6,0 13,0 -3,0 -5,9
Índice de acidez <0,80 0,27 0,73 0,76 0,21
Glicerina livre <0,02 0,01 0,01 0,02 0,01
Glicerina total <0,38 0,31 0,22 0,38 0,28
Metanol ou Etanol <0,5 0,11 0,01 0,29 0,09
Estabilidade à oxidação >6 9,5 25,1 6,0 8,6
18
Revisão da especificação
• Considerar as propriedades do combustível
e não da matéria-prima ou do processo
• Envolver os agentes de mercado,
universidades e centros de pesquisa
• Aprimorar a atual especificação
• Procurar alinhar-se aos parâmetros
internacionais
Foco: Qualidade do Combustível BX para Consumidor
Solução Técnica Robusta (desempenho, emissões e durabilidade)
Foco: Qualidade do Combustível BX para Consumidor
Solução Técnica Robusta (desempenho, emissões e durabilidade)
19
Regulamentação para uso
experimental
Caráter experimental
• Testes em regiões delimitadas
• Frotas cativas ou processo industrial específico
• Testes por tempo determinado
Apresentação de relatórios semestrais dos testes
• dados de eficiência energética
• perfil de consumo
• desempenho e emissões
• dados comparativos com o combustível a ser
substituído
Resolução ANP nº 18/2007Resolução ANP nº 18/2007
Solicitante Combustível Frota Usuário Estado Situação
Ladetel B5
10 ônibus VW e 5
vans Fiat
Cia de Bebidas
Ipiranga
SP
Finalizado
(1 ano)
Ladetel
B5, B10, B20,
B50, B100
1 caminhão and 1
trator CAT, 1
caminhão VW
RPM Mineração MG
Finalizado
(1 ano)
Ladetel B5, B20 5 tratores Valtra
Usina
Catanduva
SP
Finalizado
(1 ano)
Real Auto
Ônibus
B5 3 ônibus VW
Real Auto
Ônibus
RJ
Finalizado
(1 ano)
NUTEC B5
10 ônibus (9
Mercedes e 1 VW)
ETTUSA CE Em andamento
CVRD B20 2 locomotivas CVRD ES/MG
Finalizado
(1 ano)
UESC B5 6 ônibus Volvo
Carnaval em
Salvador
BA
Finalizado
(1 ano)
URBS B5 36 ônibus
13 Cias de
transporte
coletivo em
Curitiba
PR
Finalizado
(2 semanas)
Ladetel B30
9 veículos (6
Peugeot e 3
Citroën)
PSA Peugeot
Citroën
SP Em andamento
Viação
Cidade
Dutra
B5, B20
6 ônibus Mercedez
Benz
Viação Cidade
Dutra
SP Em andamento
Unifacs B5 6 veículos Ford Unifacs BA Em andamento
Barralcool B50, B100 6 tratores Valtra Usina MT Em andamento
20
21
Regulamentação para uso
específico
• Objetivo: regulamentar Decreto 5448/05
• Primeiro Caso Autorizado: Autorização ANP
n° 90/2007: 33 milhões litros/mês de B20
• Foco: Uso de B5 e de misturas com teor de
biodiesel superior a 5%
Em elaboraçãoEm elaboração
Quadro comparativo de especificações
Propriedades BR EUA EU
Aspecto LII - -
Massa Específica a 15°C, kg/m³ - - 860 - 900
Massa Específica a 20°C, kg/m³ Anotar - -
Ponto de Fulgor,°C mín 100,0 130 120
Água, mg/kg, máx. - - 500
Água e Sedimentos, vol.%, máx. 0,050 0,05 -
Viscosidade a 40°C, mm²/s Anotar 1,9 - 6,0 3,50 - 5,00
Contaminação Total, mg/kg Anotar - 24
Cinzas Sulfatadas, massa %, máx. 0,020 0,02 0,02
Enxofre, mg/kg, máx - 15 10
Enxofre Total, %massa Anotar - -
Corrosividade ao Cobre (3h a 50°C), máx. 1 3 1
Ponto de Entupimento de Filtro a Frio,°C , máx (*) - +5 a -44
Ponto de Névoa - Anotar -
Número de Cetano, mín. Anotar 47 51
Destilação T90, °C máx 360 360 -
Resíduo de Carbono dos 10% destilados, massa %, máx. - - 0,30
Resíduo de Carbono dos 100% destilados, massa %, 0,10 0,05 -
Índice de Acidez, mgKOH/g máx. 0,80 0,5 0,5
Índice de Iodo Anotar - 120
Metanol ou Etanol, % massa, máx. 0,5 - 0,2
Glicerina Livre, % massa máx. 0,02 0,02 0,02
Glicerina Total, % massa máx. 0,38 0,24 0,25
Monoglicerídeos, % massa máx. Anotar - 0,8
Diglicerídeos, % massa máx. Anotar - 0,2
Triglicerídeos, % massa máx. Anotar - 0,2
Sódio+Potássio, mg/kg, máx. 10 5 5
Cálcio+Magnésio, mg/kg, máx. Anotar 5 5
Fósforo, mg/kg, máx. Anotar 10 10
Estabilidade à oxidação a 110 °C, h mín 6 3 6
Teor de éster, %massa, mín. Anotar - 96,5
Éste Metílico de Ácido Linoleico, %massa, máx. - - 12
Ésteres metílicos poliinsaturados, %massa, máx. - - 1
(*)Valor considerado para a mistura B2 em concordância à especificação do Óleo Diesel.
22
23
Comparação com a
especificação brasileira
• Especificação americana:
− Número inferior de características
− Algumas características como estabilidade e
Ca+Mg foram consideradas na revisão
− Redução do limite de índice de acidez para 0,5 mg
KOH/g
− Em processo de definição de especificação própria
para a misturas B6-B20
− Harmonização com a especificação européia
24
Comparação com a
especificação brasileira
• Especificação européia:
− Restrição à produção de biodiesel a partir de
diferentes matérias-primas
− Em discussão para a próxima revisão: ésteres
metílicos e etílicos, redução do teor de fósforo
25
Comparação com a
especificação brasileira
• Outras especificações:
− Austrália (Biodiesel Determination 2003) e Nova
Zelândia (NZS 7500:2005) em linha com a
especificação européia considerando a aplicação
de diferentes matérias-primas
− Japão questiona a estabilidade pelo método
Rancimat. O mínimo de 6h não seria suficiente
para garantir a estabilidade do biodiesel
26
Marcador
• Obrigatoriedade de adição de marcador ao
Biodiesel puro – B100 – produzido pelos
produtores nacionais ou importado.
• Permite a identificação e a quantificação do
Biodiesel quando adicionado ao óleo diesel
de petróleo.
• Faz parte de um conjunto de ações
destinadas a garantir a QUALIDADE e inibir
a ADULTERAÇÃO deste produto a ser
disponibilizado à sociedade em qualquer
parte do território nacional.
Resolução ANP nº 37/2005Resolução ANP nº 37/2005
Programa de
Monitoramento de
Qualidade de Combustíveis
6% - Norte
19% - Nordeste
9% - Centro-Oeste
45% - Sudeste
21% - Sul
34.314 postos monitorados
150.000 amostras/ano
Distribuição de postos
revendedores por região
27
Programa de
Monitoramento de
Qualidade de Combustíveis
Qualidade dos combustíveis 2001/2007 – Não-Conformidade
7,3
6,8
4,9
3,6
3,9
3,1
5,9
4,9
3,8
3,4
1,8
10,3
12,6
9,6
7,4
6,5
3,8
9,2
6,5
2,6
3,1
0
5
10
15
20
2001 2002 2003 2004 2005 2006 Jan a Mai
2007
[%]
Gasolina
Óleo Diesel
Álcool Hidratado
** DIESEL + B2 (desde jun/06)DIESEL + B2 (desde jun/06)
Melhores Índices de QualidadeMelhores Índices de Qualidade
Ação integrada:
Monitoramento e
Fiscalização
28
29
Perspectivas
• Esforço para a eliminação de barreiras técnicas
• Trabalhar a confiabilidade do produto
• Harmonizar de especificações no que concerne,
prioritariamente, à criação de métodos
internacionais, padronização de medidas e definição
de materiais de referência
• Buscar a padronização de propriedades e limites,
respeitadas as especificidades dos mercados
É imprescindível a cooperação internacional para criação
deste mercado e consolidação do biodiesel como commodity
É imprescindível a cooperação internacional para criação
deste mercado e consolidação do biodiesel como commodity
30
Outras ações da ANP
• Coordenação da Comissão Especial de
Biodiesel no âmbito da ABNT:
− Métodos de ensaio de biodiesel (5 publicados e 5 em
andamento)
− Transporte, armazenagem e distribuição
• Acompanhamento da capacidade de análise de
laboratórios nacionais mapeada pela ANP e
subsídio à Rede Brasileira de Tecnologia de
Biodiesel (MCT)
• Análise de biodiesel de produtores autorizados
pelo CPT
31
Considerações finais
CREDIBILIDADE DO PROGRAMA DE PRODUÇÃO E
USO DO BIODIESEL
QUALIDADE DO PRODUTO
IMAGEM DO BIODIESEL PARA O
CONSUMIDOR
32
Superintendente de Biocobustíveis e Qualidade de Produtos
Maria Antonieta Andrade de Souza
Coordenadora de Qualidade de Biocombustíveis
Rosângela Moreira Araújo
CristianeCristiane ZuliviaZulivia de Andrade Monteirode Andrade Monteiro
Especialista em Regulação de Petróleo, Gás Natural e BiocombustíEspecialista em Regulação de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveisveis
ee--mail:mail: candradecandrade@anp.@anp.govgov.br.br
Tel: 21 2112Tel: 21 2112--86608660
OBRIGADA!

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Situacao dos bio combustiveis no brasil cristiane z. de an

  • 1. A SITUAÇÃO DOSA SITUAÇÃO DOS BIOCOMBUSTÍVEIS NOBIOCOMBUSTÍVEIS NO BRASILBRASIL Cristiane Andrade Superintendência de Biocombustíveis e Qualidade de Produtos 26 de Junho de 2007
  • 2. Qual sua importância? no mundo: • os problemas do aquecimento Global • os elevados preços do petróleo Fonte: Environmental Protection Agency – EPA Fonte: www.wwf.org 2
  • 3. Qual sua importância? no Brasil: • inserção no contexto mundial • desenvolvimento das potencialidades nacionais • redução nas importações de óleo diesel • preocupação com o meio ambiente • geração de renda • inclusão social 3
  • 4. Matriz energética nacional BiomassaBiomassa 30,1%30,1% PetróleoPetróleo 37,9%37,9% Gás NaturalGás Natural 9,6%9,6% Carvão MineralCarvão Mineral 6,0%6,0% Energia HidráulicaEnergia Hidráulica 14,8%14,8% UrânioUrânio 1,6%1,6% RenovRenovááveisveis 44,9%44,9% 4 Fonte: MME / BEN 2006
  • 5. Participação da energia renovável 100 Brasil Ano base 2005 Mundo Ano base 2004 13 87 45 55 80 60 40 20 0 RENOVÁVEL NÃO RENOVÁVEL 5 Fonte: MME, 2006
  • 6. O mercado de combustíveis no Brasil Gasolina 29,5% Álcool 7,1% Diesel 48,3% GNV 2,8% Óleo Combust. 6,3% Querosene 6,0% Faturamento: R$ 152 bilhões Tributos: R$ 50 bilhões – ICMS R$ 30 bilhões – CIDE / PIS / COFINS R$ 20 bilhões Mercado TotalMercado Total 2006: 80 bilhões2006: 80 bilhões de litrosde litros 6 Fonte: ANP / SINDICOM
  • 7. 7 Atuação da ANP no mercado de biocombustíveis • Regula a produção de biodiesel e a cadeia de abastecimento de biocombustíveis • Administra as informações pertinentes ao mercado de biocombustíveis – 326 produtores de álcool – 28 produtores de biodiesel • Estabelece e atualiza as especificações • Mantém programas de monitoramento de qualidade e preços Leis 9.478/1997 e 11.097/2005Leis 9.478/1997 e 11.097/2005
  • 8. A logística dos biocombustíveis Plantação Usinas/Destilarias Grão Óleo/Grão Produtor de Biodiesel Cadeia Industrial e de Distribuição (regulada pela ANP) Distribuidor Revendedor Refinaria Consumidor B100 B100 Cadeia Agrícola Cana-de-açúcar AEAC e AEHC B2 AEHC Gasolina A + AEAC TRR B2 Consumidor Final B100 8
  • 9. Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel Desafio: • Implantar um projeto energético auto- sustentável que propiciasse a geração de renda com inclusão social Premissas: • Considerar as especificidades de cada região, contemplando os diversos tipos de oleaginosas, de forma a não excluir qualquer alternativa.9 Fonte: www.biodiesel.gov.br
  • 10. 10 Ações da ANP • Publicação de revisões e novos regulamentos: – referentes à cadeia de suprimento; – com regras para concessão de autorização para exercício da atividade de produção de biodiesel. • Definição da especificação do B100 – para compor a mistura B2 – para ser usado, em casos especiais, misturado ao óleo diesel em teores superiores a 2%.
  • 11. Cronograma de inserção do biodiesel na matriz energética Lei 11.097/05 - fixa prazos e limites Decreto 5.448/05 - autoriza a mistura B2 Resolução CNPE n° 3/05 - institui os leilões 2005 a 2007 Autorizativo 2005 2% 2008 a 2012 Obrigatório 2% 2013 em diante Obrigatório 5% Mercado Potencial: 840 milões Litros/ano Mercado Firme: 1 bilhão Litros/ano Mercado Firme: 2,4 bilhão Litros/ano 11
  • 12. 12 Leilões • Foram promovidos 5 leilões que totalizaram 885.000 m3, a serem fornecidos até dezembro de 2007 • Sustentação legal e firme propósito do governo na sua implementação • Boa resposta do produtor de biodiesel, em plantas em operação ou em projeto • Perspectiva de oferta crescente de biodiesel • Pouca adesão do setor de distribuição
  • 13. Plantas de biodiesel Produção autorizada = 1,215 Mm³/ano (28 plantas) Produção em análise = 1,011 Mm³/ano (48 plantas)13
  • 14. 14 O produtor de biodiesel Definição: • empresa, cooperativa ou consórcio de empresas autorizado pela ANP a exercer a atividade de produção de Biodiesel Obrigações: • Fornecer produto especificado • Somente comercializar produto previamente analisado e acompanhado de Certificado da Qualidade • Enviar mensalmente à ANP informações sobre a movimentação de matérias-primas e de produtos Resolução ANP nº 41/2004Resolução ANP nº 41/2004
  • 15. 15 A qualidade do biodiesel • Especificação: − Foco nas características físico-químicas do produto e não na matéria-prima ou no processo usados − Propriedades necessárias para atender aos requisitos de desempenho exigidos para aplicação a que se destina • Definição: − Combustível composto de alquil estéres de ácidos graxos oriundos de óleos vegetais ou gorduras animais • Certificação do produto em laboratório próprio ou de terceiros • Especificação do B100 para a mistura B2 Resolução ANP nº 42/2004Resolução ANP nº 42/2004
  • 16. 16 Dados de qualidade • Banco de dados declarados por produtores de biodiesel: certificação de produto e análises trimestrais • Número de produtores que declararam dados = 7 • Período dos dados = 2006 a 2007 • Matérias-primas: palma, soja, mamona, sebo, algodão, nabo forrageiro e misturas • Produtores irregulares sofrem ações de fiscalização e processos administrativos
  • 17. 17 Comercialização em 2006 (Valores médios) Característica Especif. Soja Palma Mamona Mistura Aspecto LII LII LII LII LII Massa específica a 20ºC Anotar 881,8 869,6 918,4 882,0 Visc. cinemática a 40ºC Anotar 4,16 4,63 12,14 4,27 Água e sedimentos <0,050 0,048 0,033 <0,05 0,038 Ponto de fulgor >100,0 144,7 165,0 186,0 150,6 Destilação <360 313,4 346,9 342,0 326,7 Resíduo de carbono <0,10 0,03 0,03 0,02 0,05 Cinzas sulfatadas <0,020 0,005 0,007 0,002 0,005 Sódio + Potássio <10 2,0 0,53 0,50 1,9 Corrosividade 1 1 1 1 1 PEFF Variável (Regional) -6,0 13,0 -3,0 -5,9 Índice de acidez <0,80 0,27 0,73 0,76 0,21 Glicerina livre <0,02 0,01 0,01 0,02 0,01 Glicerina total <0,38 0,31 0,22 0,38 0,28 Metanol ou Etanol <0,5 0,11 0,01 0,29 0,09 Estabilidade à oxidação >6 9,5 25,1 6,0 8,6
  • 18. 18 Revisão da especificação • Considerar as propriedades do combustível e não da matéria-prima ou do processo • Envolver os agentes de mercado, universidades e centros de pesquisa • Aprimorar a atual especificação • Procurar alinhar-se aos parâmetros internacionais Foco: Qualidade do Combustível BX para Consumidor Solução Técnica Robusta (desempenho, emissões e durabilidade) Foco: Qualidade do Combustível BX para Consumidor Solução Técnica Robusta (desempenho, emissões e durabilidade)
  • 19. 19 Regulamentação para uso experimental Caráter experimental • Testes em regiões delimitadas • Frotas cativas ou processo industrial específico • Testes por tempo determinado Apresentação de relatórios semestrais dos testes • dados de eficiência energética • perfil de consumo • desempenho e emissões • dados comparativos com o combustível a ser substituído Resolução ANP nº 18/2007Resolução ANP nº 18/2007
  • 20. Solicitante Combustível Frota Usuário Estado Situação Ladetel B5 10 ônibus VW e 5 vans Fiat Cia de Bebidas Ipiranga SP Finalizado (1 ano) Ladetel B5, B10, B20, B50, B100 1 caminhão and 1 trator CAT, 1 caminhão VW RPM Mineração MG Finalizado (1 ano) Ladetel B5, B20 5 tratores Valtra Usina Catanduva SP Finalizado (1 ano) Real Auto Ônibus B5 3 ônibus VW Real Auto Ônibus RJ Finalizado (1 ano) NUTEC B5 10 ônibus (9 Mercedes e 1 VW) ETTUSA CE Em andamento CVRD B20 2 locomotivas CVRD ES/MG Finalizado (1 ano) UESC B5 6 ônibus Volvo Carnaval em Salvador BA Finalizado (1 ano) URBS B5 36 ônibus 13 Cias de transporte coletivo em Curitiba PR Finalizado (2 semanas) Ladetel B30 9 veículos (6 Peugeot e 3 Citroën) PSA Peugeot Citroën SP Em andamento Viação Cidade Dutra B5, B20 6 ônibus Mercedez Benz Viação Cidade Dutra SP Em andamento Unifacs B5 6 veículos Ford Unifacs BA Em andamento Barralcool B50, B100 6 tratores Valtra Usina MT Em andamento 20
  • 21. 21 Regulamentação para uso específico • Objetivo: regulamentar Decreto 5448/05 • Primeiro Caso Autorizado: Autorização ANP n° 90/2007: 33 milhões litros/mês de B20 • Foco: Uso de B5 e de misturas com teor de biodiesel superior a 5% Em elaboraçãoEm elaboração
  • 22. Quadro comparativo de especificações Propriedades BR EUA EU Aspecto LII - - Massa Específica a 15°C, kg/m³ - - 860 - 900 Massa Específica a 20°C, kg/m³ Anotar - - Ponto de Fulgor,°C mín 100,0 130 120 Água, mg/kg, máx. - - 500 Água e Sedimentos, vol.%, máx. 0,050 0,05 - Viscosidade a 40°C, mm²/s Anotar 1,9 - 6,0 3,50 - 5,00 Contaminação Total, mg/kg Anotar - 24 Cinzas Sulfatadas, massa %, máx. 0,020 0,02 0,02 Enxofre, mg/kg, máx - 15 10 Enxofre Total, %massa Anotar - - Corrosividade ao Cobre (3h a 50°C), máx. 1 3 1 Ponto de Entupimento de Filtro a Frio,°C , máx (*) - +5 a -44 Ponto de Névoa - Anotar - Número de Cetano, mín. Anotar 47 51 Destilação T90, °C máx 360 360 - Resíduo de Carbono dos 10% destilados, massa %, máx. - - 0,30 Resíduo de Carbono dos 100% destilados, massa %, 0,10 0,05 - Índice de Acidez, mgKOH/g máx. 0,80 0,5 0,5 Índice de Iodo Anotar - 120 Metanol ou Etanol, % massa, máx. 0,5 - 0,2 Glicerina Livre, % massa máx. 0,02 0,02 0,02 Glicerina Total, % massa máx. 0,38 0,24 0,25 Monoglicerídeos, % massa máx. Anotar - 0,8 Diglicerídeos, % massa máx. Anotar - 0,2 Triglicerídeos, % massa máx. Anotar - 0,2 Sódio+Potássio, mg/kg, máx. 10 5 5 Cálcio+Magnésio, mg/kg, máx. Anotar 5 5 Fósforo, mg/kg, máx. Anotar 10 10 Estabilidade à oxidação a 110 °C, h mín 6 3 6 Teor de éster, %massa, mín. Anotar - 96,5 Éste Metílico de Ácido Linoleico, %massa, máx. - - 12 Ésteres metílicos poliinsaturados, %massa, máx. - - 1 (*)Valor considerado para a mistura B2 em concordância à especificação do Óleo Diesel. 22
  • 23. 23 Comparação com a especificação brasileira • Especificação americana: − Número inferior de características − Algumas características como estabilidade e Ca+Mg foram consideradas na revisão − Redução do limite de índice de acidez para 0,5 mg KOH/g − Em processo de definição de especificação própria para a misturas B6-B20 − Harmonização com a especificação européia
  • 24. 24 Comparação com a especificação brasileira • Especificação européia: − Restrição à produção de biodiesel a partir de diferentes matérias-primas − Em discussão para a próxima revisão: ésteres metílicos e etílicos, redução do teor de fósforo
  • 25. 25 Comparação com a especificação brasileira • Outras especificações: − Austrália (Biodiesel Determination 2003) e Nova Zelândia (NZS 7500:2005) em linha com a especificação européia considerando a aplicação de diferentes matérias-primas − Japão questiona a estabilidade pelo método Rancimat. O mínimo de 6h não seria suficiente para garantir a estabilidade do biodiesel
  • 26. 26 Marcador • Obrigatoriedade de adição de marcador ao Biodiesel puro – B100 – produzido pelos produtores nacionais ou importado. • Permite a identificação e a quantificação do Biodiesel quando adicionado ao óleo diesel de petróleo. • Faz parte de um conjunto de ações destinadas a garantir a QUALIDADE e inibir a ADULTERAÇÃO deste produto a ser disponibilizado à sociedade em qualquer parte do território nacional. Resolução ANP nº 37/2005Resolução ANP nº 37/2005
  • 27. Programa de Monitoramento de Qualidade de Combustíveis 6% - Norte 19% - Nordeste 9% - Centro-Oeste 45% - Sudeste 21% - Sul 34.314 postos monitorados 150.000 amostras/ano Distribuição de postos revendedores por região 27
  • 28. Programa de Monitoramento de Qualidade de Combustíveis Qualidade dos combustíveis 2001/2007 – Não-Conformidade 7,3 6,8 4,9 3,6 3,9 3,1 5,9 4,9 3,8 3,4 1,8 10,3 12,6 9,6 7,4 6,5 3,8 9,2 6,5 2,6 3,1 0 5 10 15 20 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Jan a Mai 2007 [%] Gasolina Óleo Diesel Álcool Hidratado ** DIESEL + B2 (desde jun/06)DIESEL + B2 (desde jun/06) Melhores Índices de QualidadeMelhores Índices de Qualidade Ação integrada: Monitoramento e Fiscalização 28
  • 29. 29 Perspectivas • Esforço para a eliminação de barreiras técnicas • Trabalhar a confiabilidade do produto • Harmonizar de especificações no que concerne, prioritariamente, à criação de métodos internacionais, padronização de medidas e definição de materiais de referência • Buscar a padronização de propriedades e limites, respeitadas as especificidades dos mercados É imprescindível a cooperação internacional para criação deste mercado e consolidação do biodiesel como commodity É imprescindível a cooperação internacional para criação deste mercado e consolidação do biodiesel como commodity
  • 30. 30 Outras ações da ANP • Coordenação da Comissão Especial de Biodiesel no âmbito da ABNT: − Métodos de ensaio de biodiesel (5 publicados e 5 em andamento) − Transporte, armazenagem e distribuição • Acompanhamento da capacidade de análise de laboratórios nacionais mapeada pela ANP e subsídio à Rede Brasileira de Tecnologia de Biodiesel (MCT) • Análise de biodiesel de produtores autorizados pelo CPT
  • 31. 31 Considerações finais CREDIBILIDADE DO PROGRAMA DE PRODUÇÃO E USO DO BIODIESEL QUALIDADE DO PRODUTO IMAGEM DO BIODIESEL PARA O CONSUMIDOR
  • 32. 32 Superintendente de Biocobustíveis e Qualidade de Produtos Maria Antonieta Andrade de Souza Coordenadora de Qualidade de Biocombustíveis Rosângela Moreira Araújo CristianeCristiane ZuliviaZulivia de Andrade Monteirode Andrade Monteiro Especialista em Regulação de Petróleo, Gás Natural e BiocombustíEspecialista em Regulação de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveisveis ee--mail:mail: candradecandrade@anp.@anp.govgov.br.br Tel: 21 2112Tel: 21 2112--86608660 OBRIGADA!