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Direção motivacional, motivação e traços de
ansiedade em jovens atletas da modalidade remo
La dirección motivacional, la motivación y los trazos de ansiedad en remeros juveniles
Motivational direction, motivation and traces of anxiety in young athletes of rowing
Mestre em Treino Desportivo para Crianças e Jovens pela Universidade de Coimbra
Professor no Grupo Educacional UNIESP, SP
(Brasil)
Gil Oliveira da Silva Junior
gil1junior@gmail.com
Resumo
Através de uma amostra composta por 13 atletas com idade de 14,85 ± 0,698, foram estudadas características dos traços de ansiedade e direção motivacional
em contexto de treino/competição em jovens atletas de remo da categoria juvenil. Foram utilizados os instrumentos para obtenção das variáveis: questionário
demográficos, TEOSQp, reações à competição, auto-avaliação de Missouri II e questionário de auto-avaliação. Os questionários foram aplicados antes de uma
sessão de treino e os instrumentos utilizados em contexto de competição foram aplicados por duas vezes. Os resultados revelam que a amostra apresenta com
motivação orientação para o ego. Os níveis de ansiedade também estão elevados por se tratar de uma modalidade individual quando comparado com niveis de
ansiedade de esportos coletivos.
Unitermos: Motivação. Ansiedade. Orientação. Jovens. Remo
Abstract
Using a sample of 13 athletes aged 14.85 ± 0.698, we studied characteristics of the traits of anxiety and motivational direction in the context of training /
competition of young rowers of the juvenile category. Tools were used for the variables: demographic questionnaire, TEOSQp reactions to competition, self-
assessment of Missouri III and self-assessment questionnaire. The questionnaires were administered before a training session and the instruments used in the
context of competition were applied twice. The results show that the sample has motivated ego orientation. Anxiety levels are too high because it is an individual
sport when compared with levels of anxiety in team sports.
Keywords: Motivation. Anxiety. Orientation. Youth. Rowing.
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 17, Nº 175, Diciembre de 2012. http://www.efdeportes.com/
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Revisão de literatura
A teoria motivacional é complexa por ser constituida por diversas dimensões (GILLET et al, 2009). A motivação pode
ter por origens, fatores internos e/ou externos, sendo assim a motivação intrínseca de origem interna, está associada
aos fatos pessoais, sensações de prazeres internos sem nenhuma relação com os elementos externos. A motivação
extrínseca, de origem externa, seria relativa aos fatores ambientais, influência de outras pessoas, elogios,
reconhecimentos e recompensas que levariam indivíduos à prática da atividades esportiva (LOPES & NUNOMURA,
2007).
Segundo BALBONITTI, SALDANHA & BALBONOTTI (2009), que o termo motivação, de forma bem geral, pode ser
entendido como aquilo que faz uma pessoa agir.
Para PELLETIER et al (1995), os atletas participam da prática esportiva em busca dos seus próprios interesses e
satisfação em aprender mais sobre a modalidade escolhida.
A definição apresentada por VALLERAND & THILL (1993; p. 18) em que, “um construto hipotético utilizado para
descrever as forças internas e/ou externas que podem produzir estopins, direções, intensidades e persistências em um
determinado comportamento”.
Para Deci e Ryan (PELLETIER et al, 1995), a motivação instriseca (fatores internos) decorre da inata necessidade
psicólogica de competências e autodeterminações.
Já a motivação extrínseca (fatores externos ou ambientais) no esporte, segundo INTERDONATO et al (2008), está
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relacionado com o ganho de medalhas, altos sálarios e interação social. LOPES & NUNOMURA (2007), que o
reconhecimento e incentivo externo pode ser determinante para prática desportiva. Deci e Ryan (PELLETIER et al.,
1995) propuseram que a motivação extrinseca pode ser determinado ao longo de uma autodeterminação continua.
De acordo com GEORGIADIS et al (2001), teorias da motivação humana, podem ter um papel central no avanço do
conhecimento sobre como comportamentos saudáveis são iniciados e sustentados. Dentro da área da psicológia do
esporto, a orientação (para o ego ou para a tarefa) em que a motivação é dirigida esta sendo o foco de diversos
estudos.
Em vista disto a orientação para o Ego, tem como objetivo se obter a auto afirmação, superando os adversários, o
que significa vencer outra pessoa, ou seja, seu referencial é tipicamente externo. As pessoas orientadas para tarefa
sentem-se realizadas quando desempenham adequadamente qualquer atividade. A orientação da tarefa para o Ego
esta relacionado à comparação social, interpessoais ou extremamente referênciados na natureza. (GEORGIADIS et al,
2001; BARKOUKIS et al 2010; COUDEVYLLE et al., 2009; CAMARGO et al., 2008). Em esportes competitivos atletas que
apresentam orientação para tarefa, diante das dificuldades, sentem-se motivadas e apresenta um maior esforço para
superar o desafio, sem levantar a questão de uso de meios ilegais para superar esta dificuldade, já a orientação para
o ego os atletas ao se confrontarem com outros adversários com maior habilidade, apresenta medo ou desistem, e
não veem problemas em utilizar meios ilegais para vencer (CAMARGO ET AL. 2008).
O período pré-competitivo requer uma preparação específica, quer a nível físico quer mental. Por esta razão, mais
do que nunca, a preparação mental é assumida por treinadores e atletas com grande relevância para o desempenho
esportivo (VASCONCELOS-RAPOSO et al., 2007).
A ansiedade é um estado emocional negativo caracterizado por nervosismo, preocupação e apreensão associado
com ativação do corpo (Weinberg & Gould, 2003). Segundo Liebert e Morris (FERREIRA, GASPAR & PÉREZ, 2006)
identificaram dois fatores de ansiedade, que foram denominados de “preocupação” e “emocionalidade”. Esses dois
fatores foram designados de ansiedade cognitiva e de ansiedade somática por Davidson e Schwartz.
De acordo com Master (MULLEN & HARDY, 2000), o aumento do estado de ansiedade desempenha um papel
importante na desautomatização, o autor também demonstrou um maior estado de ansiedade, combinado com
conhecimento explícito sobre como o desempenho da tarefa, poderia induzir um tipo de controle consciente que
interrompe o processamento de tarefas e assim prejudicar a performance.
Embora se apresentem teorias e modelos para classificar a relação entre ansiedade e performance, não se tem um
único consenso, pois a ssim como a motivação a ansiedade é um conceito multidimensional, ou seja, a ansiedade é
constituido por três componentes independentes, mas que interagem entre sim: Somática, Cognitiva e Resposta
comportamental. As relações entre as componentes comportamentais da ansiedade é incerto (POLMAN et al., 2007).
Segundo KIM, CHUNG, PARK & SHIN (2009), a ansiedade cognitiva no contexto esportivo apresenta reflexos nas
expectativas negativas sobre o desempenho, criando assim uma auto-avaliação negativa, tendo assim uma
preocupação antecipada. Já a ansiedade somática, refere-se aos elementos fisiológicos, reflexo da expriência da
ansiedade que se desenvolve diretamente da excitação autonômica. A ansiedade somática é refletida em respostas
como ritmo cardíaco acelerado, respiração ofegante, mãos úmidas, “borboletas no estômago” e os músculos tensos.
Objetivo
Este estudo tem como objetivo caracterizar os traços de ansiedade (ansiedade somática, preocupação, pertubação
da concentração e ansiedade total) e a direção motivacional (ego e tarefa) em contexto de treino e competição des
jovens atletas da modalidade remo inseridos na categoria juvenil, na época competitiva de 2010/2011 em Portugal.
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Metodologia
Amostra
A amostra foi constituida de 13 individuos, praticantes da modalidade de Remo, pertencentes a
Associação Academica de Coimbra (AAC). Todos os individuos participam do quadro competitivo de
atletas do clube e são da categoria Juvenil de acordo com Federação Portuguesa de Remo (FPR).
A amostra é composta por 5 atletas do sexo masculino, representando 38,5% do total e por 8 atletas
do sexo feminino, representando 61,5% da amostra total. Os individuos apresentaram uma média de
idade 14,85 (±0,689) e de tempo de prática de 2,62 (±1,85).
Tabela 1. Característica da mostra
Instrumentos
Foram utilizaados os instrumentos TEOSQ (Task and Ego Orientation in Sport Questionare), questionários de
reações à competição, questionários de auto-avaliação de Missouri II e questionario de auto-avaliação (CAMARGO et
al., 2008; HIROTA & TRAGUETA, 2007)
Os instrumentos TEOSQ e o questionario de reações à competição foram usados em um contexto fora da
competição e os instrumentos de auto-avaliação de Missouri II e o questionário de auto-avaliação foram usado em
contexto de competição.
Os instrumentos tem como objetivo medir os niveis de motivação, direção motivacional e os niveis de ansiedade em
competições de baixa e grande importância.
Procedimentos
Os instrumentos usado fora do contexto de competição, foram aplicados antes de uma sessão de treino na amostra
avaliada e os instrumentos que foram utilizados no contexto de competição foram aplicados por duas vezes, a primeira
foi aplicado uma hora antes de uma competição com baixa importância por parte dos atletas. Essa baixa importância
foi caracterizado pela prova em questão não somar pontos para o raking do campeonato nacional. A segunda vez que
foi aplicado os instrumentos foi uma hora antes do inicio das provas do campeonato nacional de verão da categoria
juvenil, que foi realizado em melres na cidade do Porto.
Análise de dados
Os procedimento de análise de dados foram realizado com auxilio do software SPSS 17 (Statistical
Package for Social Science). Foi utilizado uma análise descritiva dos aspectos motivacionais (orientação
tarefa e ego) juntamente para os aspectos relacionados a ansiedade (somática e cognitiva).
Resultados
De acordo com as resposta dos questionários respondidos pelo amostra em questão, na qual todos as questões
foram respondidas, sendo que todas as respostas eram válidas. No que refere-se a motivação com orientação
(Tabela2) para a tarefa se obtem uma média de 4,49 ± 0,348, uma mediana de 4,57 e no que refere-se a motivação
com orientação para o ego obteve-se uma média de 2,74 ±- 0,980 e uma mediana de 2,83.
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Tabela 2.Motivação com orientação para tarefa e ego
Com relação ao traço de ansiedade cognitiva, em prova de pouca importância (Tabela 3) apresenta-se valores com
média de 26,923 ± 6,356, com mediana de 24. Em prova de grande importância (Tabela 4) os valores são
ligeiramente superiores com uma média de 27,076 ± 6,197, com mediana de 24. Em relação ao traço de ansiedade
somática (Tabela 3), em prova de pouca importância apresenta-se valores com média 22,087 ± 5,965, com mediana
de 21,428. Em provas de grande importância, seguindo a mesma tendência da ansiedade cognitiva (Tabela 4), é
apresentado valores ligeiramente mais elevados com média de 22,197 ± 5,993, com mediana de 21,498.
Com relação a direção em provas de menor importância (Tabela 3), a direção da ansiedade cognitiva apresenta
valores de média -3,186 ± 10,897, com uma mediana -4,285 e a direção de ansiedade somática apresentas valores de
média -3,076 ± 10,897), com mediana de -3. Em provas de maior importância (Tabela4) os valores apresentados,
com relação a escala de direção de ansiedade cognitiva apresenta uma média de -6 ± 11,254, com mediana de -6, e a
escala de direção de ansiedade somática apresenta um média de -2,527 ± 10,990 com mediana de 1,428.
Tabela 3. Ansiedade Cognitiva e Somática (Prova de menos importância)
Tabela 4. Ansiedade Cognitiva e Somática (Prova de maior importância)
E por fim, com relação a ansiedade total (Tabela 5), se obtem uma média de 34,615 ± 11,793 com uma mediana
de 33.
Tabela 5. Ansiedade Total
Discussão e conclusão
Perante aos resultados obtidos dos inqueritos respondidos pela amostra, composta por 13 atletas do escalão
juvenil, de acordo com a orientação motivacional para o ego apresenta maior valor, com isso pode-se concluir que o a
amostra em questão tem a motivação com direção ao ego.
De acordo com RODRIGUES et al. (2009), quando orientados para a tarefa , os individuos preocupam-se em
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demonstrar uma certeza maestria na realização das tarefas e suas percepções de grande habilidade e de sucesso
subjetivo são baseados nas experiências aprendidas e nas melhorias pessoas. Quando orientados para o ego
(resultado), os individuos dão maior importância à competição como fator de reconhecimento, já que comparam seus
desempenhos com os demais praticantes.
Com relação a ansiedade cognitiva e somática e escala de direção, nas provas de menor e maior importância, a
ansiedade cognitiva e somática apresentaram um maior valor para a competição de maior importância, porém na
escala de direção os maiores valores foram obtidos na prova de menor importância.
Os maior valores obtidos, com relação a ansiedade, tanto somática como cognitiva, em competição de maior
importância já era esperado, devido a tarefa de maior importância envolvendo o atleta e o clima motivacional
envolvendo o atleta (BARKOUKIS et al, 2010).
Os valores de ansiedade se comparados com outros trabalhos como VASCONCELO-RAPOSO et al (2007), no qual
caracterizou os níveis de ansiedade em praticantes de atletismo tendo como ansiedade cognitiva uma média de 24,1 e
ansiedade somática 22,1. A amostra deste trabalho obteve valores superiores a amostra de Vasconcelo-Raposo.
Os níveis de ansiedade somática e cognitiva, em atletas de desportos individuais apresentam maiores valores
quando comparados com praticantes de desportos coletivos (VASCONCELO-RAPOSO et al., 2007).
Juntamente com VASCONCELO-RAPOSO et al. (2007), MELLALIEU et al. (2004), complementa que além dos
desportos individuais, os praticantes de desportos de contato apresentam maiores níveis de ansiedade cognitiva
quando comparados aos desportos coletivos ou de equipas.
A experiência com a modalidade ou com a tarefa que esta sendo realizada ajuda a dimunuir os efeitos da
ansiedade, assim como a manutenção em determinado foco (BARKOUKIS et al, 2010; MELLALIEU et al. 2004).
As pesquisas relacionadas com a motivação, orientação e estado de ansiedade relacionados com o desporto tem
tido um crescente muito grande, mas ainda carece de estudo relacionado com a população jovem ou os jovens
desportistas, pois estes estão ainda em formação e construção de seus ideais e ideias para a formação de seu
carater.
Suas reações perante as competições de grande importância tem que ser estudada mais ao fundo, alem do mais
quando se trabalha com desporto individual de jovens, em que as falhas e insucessos são somente deles.
Referências bibliográficas
BALBINOTTI, M; SALDANHA, J.; BALBINOTTI, C. Dimensões motivacionais do basquetebolista infanto-juvenil: um
estudo segundo o sexo, Motriz, vol.15,n.2, p.318-329, 2009.
BARKOUKIS, V.; KOIDOU, I.; TSORBATZOUDIS, H. (2010). Effects of motivational climate intervention on state
anxiety, self-efficacy, and skill development in physical education” European Journal of Sport Science, 10(3),
167-177, 2010.
BOIS, J.; LALANNE, J.; DELFORGE, C. (2009). The influence of parenting practices and parental presence on
children´s and adolescent´s pre-competitive anxiety. Journal of Sport Sciences. 27(10). 995-1005, 2009.
CAMARGO, F.P; HIROTA, V.B; VERARDI, C.E; Orientação motivacional na aprendizagem esportiva do futsal na
escola. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte, vol.7, n.3, p 53-62, 2008.
COUDEVYLLE, G. R.; GINIS, K. A.; FAMOSE, J.P.; GERNIGON, C. (2009). An experimental investigation of the
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determinants and consequences of self-handicapping strategies across motivation climates. European Journal of
Sport Science, 9(4), 219-227, 2009.
FERREIRA, José Pedro, GASPAR, Pedro, PÉREZ, Luís Miguel, Ansiedade e Performance: Compreensão do
fenomeno e sugestões para jovens atletas. In Coelho e Silva, Manoel, Gonçalves, Carlos & Figueiredo, Antonio.
Desporto de Jovens ou Jovens no Desporto? Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física, Universidade
de Coimbra, 2006.
GEORGIADIS, M. M.; BIDDLE, S.; CHATZISARANTIS, N. The mediating role of self-determination in the
relationship goal orientations and physical self-worth in greek exercisers. European Journal of Sport Science.
vol.1, n.5, p1-9, 2001.
GILLET, N.; BERJOT, S.; GOBANCÉ, L.A motivational model of performance in sport domain. European journal of
sport science. vol.9, n.3. p.151-158, 2009.
HIROTA, V.B; TRAGUETA, V.A; Verificação do clima motivacional em atletas femininas do futsal: um estudo
com o questionário de orientação para o ego ou tarefa (TEOSQ). Revista Mackenzie de Educação Física, vol.6,
n.3, p.207-213, 2006.
INTERDONATO, G.; MIARKA, B.; OLIVEIRA, A. R.; GORGOTTI, M.; Fatores motivacionais de atletas para a pática
esportiva. Revista Motriz, vol.14, n.1, p.63-66, 2008.
KIM, K. J.; CHUNG, J. W; PARK, S.; SHIN, T. Psychophysiological stress response during competition between
Elite and Non-elite Korean Junior Golfers. International Journal Sports Med., vol.30, p.503-508, 2008.
LOPES, P.; NUNOMURA, M. Motivação para prática e permanência na ginástica artística de alto nível. Revista
Brasileira de Educação Física e Esportes. vol.21, n.3, p.177-187, 2007.
MELLALIEU, S. D.; HANTON, S.; O’BRIEN, M. Intensity and direction of competitive anxiety as a function of sport
type and experience. Scandinavian Journal of Medicine & Science in Sport, vol.14, p326-334, 2004.
PELLTIER, L. G.; FORTIER, M. S.; VALLERAND, R. J.; TUSON, K. M.; BRIERE, N. M.; BLAIS, M. R. Toward a New
Measure of Intrinsic Motivation, Extrinsic Motivation, and Amotivation in Sport: The Sport Motivation Scale
(SMS). Journal of Sport & Exercise Psychology, vol.17, p.35-53, 1995.
POLMAN, R.; ROWCLIFFE, N.; BORKOLES, E.; LEVY, A. Precompetitive State Anxiety, Objective and Subjective
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RODRIGUES, A.D.; LÁZARO, J. P.; FERNANDES, H. M.; VASCONCELOS-RAPOSO, J. Caracterização dos níveis de
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VASCONCELOS-RAPOSO, J.; LÁZARO, J. P.; TEIXEIRA, C.; MOTA, M.; FERNANDES, H. Caracterização dos niveis
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WEINBERG, R.; GOULD, D. Foundations of sport & exercise psychology. Campaing III. Human Kinetics, 2003.
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Motivação e ansiedade em jovens atletas de remo

  • 1. 17/04/13 Direção motivacional, motivação e traços de ansiedade em jovens atletas da modalidade remo www.efdeportes.com/efd175/motivacao-em-jovens-da-modalidade-remo.htm 1/7 educación física educacion fisica deportes deporte sport futbol fútbol entrenamiento deportivo discapacidad aventura poker jackpot bet apuesta dados dice casino naturaleza lesión lesion deportiva psicologia sociologia estudios sociales culturales physical juegos game gambling education sports sciences education physique gimnasia fitness natacion atletismo velocidad resistencia flexibilidad fuerza potencia aerobico habilidad motora recuperacion pilates fatiga frecuencia cardiaca violencia Direção motivacional, motivação e traços de ansiedade em jovens atletas da modalidade remo La dirección motivacional, la motivación y los trazos de ansiedad en remeros juveniles Motivational direction, motivation and traces of anxiety in young athletes of rowing Mestre em Treino Desportivo para Crianças e Jovens pela Universidade de Coimbra Professor no Grupo Educacional UNIESP, SP (Brasil) Gil Oliveira da Silva Junior gil1junior@gmail.com Resumo Através de uma amostra composta por 13 atletas com idade de 14,85 ± 0,698, foram estudadas características dos traços de ansiedade e direção motivacional em contexto de treino/competição em jovens atletas de remo da categoria juvenil. Foram utilizados os instrumentos para obtenção das variáveis: questionário demográficos, TEOSQp, reações à competição, auto-avaliação de Missouri II e questionário de auto-avaliação. Os questionários foram aplicados antes de uma sessão de treino e os instrumentos utilizados em contexto de competição foram aplicados por duas vezes. Os resultados revelam que a amostra apresenta com motivação orientação para o ego. Os níveis de ansiedade também estão elevados por se tratar de uma modalidade individual quando comparado com niveis de ansiedade de esportos coletivos. Unitermos: Motivação. Ansiedade. Orientação. Jovens. Remo Abstract Using a sample of 13 athletes aged 14.85 ± 0.698, we studied characteristics of the traits of anxiety and motivational direction in the context of training / competition of young rowers of the juvenile category. Tools were used for the variables: demographic questionnaire, TEOSQp reactions to competition, self- assessment of Missouri III and self-assessment questionnaire. The questionnaires were administered before a training session and the instruments used in the context of competition were applied twice. The results show that the sample has motivated ego orientation. Anxiety levels are too high because it is an individual sport when compared with levels of anxiety in team sports. Keywords: Motivation. Anxiety. Orientation. Youth. Rowing. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 17, Nº 175, Diciembre de 2012. http://www.efdeportes.com/ 1 / 1 Revisão de literatura A teoria motivacional é complexa por ser constituida por diversas dimensões (GILLET et al, 2009). A motivação pode ter por origens, fatores internos e/ou externos, sendo assim a motivação intrínseca de origem interna, está associada aos fatos pessoais, sensações de prazeres internos sem nenhuma relação com os elementos externos. A motivação extrínseca, de origem externa, seria relativa aos fatores ambientais, influência de outras pessoas, elogios, reconhecimentos e recompensas que levariam indivíduos à prática da atividades esportiva (LOPES & NUNOMURA, 2007). Segundo BALBONITTI, SALDANHA & BALBONOTTI (2009), que o termo motivação, de forma bem geral, pode ser entendido como aquilo que faz uma pessoa agir. Para PELLETIER et al (1995), os atletas participam da prática esportiva em busca dos seus próprios interesses e satisfação em aprender mais sobre a modalidade escolhida. A definição apresentada por VALLERAND & THILL (1993; p. 18) em que, “um construto hipotético utilizado para descrever as forças internas e/ou externas que podem produzir estopins, direções, intensidades e persistências em um determinado comportamento”. Para Deci e Ryan (PELLETIER et al, 1995), a motivação instriseca (fatores internos) decorre da inata necessidade psicólogica de competências e autodeterminações. Já a motivação extrínseca (fatores externos ou ambientais) no esporte, segundo INTERDONATO et al (2008), está
  • 2. 17/04/13 Direção motivacional, motivação e traços de ansiedade em jovens atletas da modalidade remo www.efdeportes.com/efd175/motivacao-em-jovens-da-modalidade-remo.htm 2/7 relacionado com o ganho de medalhas, altos sálarios e interação social. LOPES & NUNOMURA (2007), que o reconhecimento e incentivo externo pode ser determinante para prática desportiva. Deci e Ryan (PELLETIER et al., 1995) propuseram que a motivação extrinseca pode ser determinado ao longo de uma autodeterminação continua. De acordo com GEORGIADIS et al (2001), teorias da motivação humana, podem ter um papel central no avanço do conhecimento sobre como comportamentos saudáveis são iniciados e sustentados. Dentro da área da psicológia do esporto, a orientação (para o ego ou para a tarefa) em que a motivação é dirigida esta sendo o foco de diversos estudos. Em vista disto a orientação para o Ego, tem como objetivo se obter a auto afirmação, superando os adversários, o que significa vencer outra pessoa, ou seja, seu referencial é tipicamente externo. As pessoas orientadas para tarefa sentem-se realizadas quando desempenham adequadamente qualquer atividade. A orientação da tarefa para o Ego esta relacionado à comparação social, interpessoais ou extremamente referênciados na natureza. (GEORGIADIS et al, 2001; BARKOUKIS et al 2010; COUDEVYLLE et al., 2009; CAMARGO et al., 2008). Em esportes competitivos atletas que apresentam orientação para tarefa, diante das dificuldades, sentem-se motivadas e apresenta um maior esforço para superar o desafio, sem levantar a questão de uso de meios ilegais para superar esta dificuldade, já a orientação para o ego os atletas ao se confrontarem com outros adversários com maior habilidade, apresenta medo ou desistem, e não veem problemas em utilizar meios ilegais para vencer (CAMARGO ET AL. 2008). O período pré-competitivo requer uma preparação específica, quer a nível físico quer mental. Por esta razão, mais do que nunca, a preparação mental é assumida por treinadores e atletas com grande relevância para o desempenho esportivo (VASCONCELOS-RAPOSO et al., 2007). A ansiedade é um estado emocional negativo caracterizado por nervosismo, preocupação e apreensão associado com ativação do corpo (Weinberg & Gould, 2003). Segundo Liebert e Morris (FERREIRA, GASPAR & PÉREZ, 2006) identificaram dois fatores de ansiedade, que foram denominados de “preocupação” e “emocionalidade”. Esses dois fatores foram designados de ansiedade cognitiva e de ansiedade somática por Davidson e Schwartz. De acordo com Master (MULLEN & HARDY, 2000), o aumento do estado de ansiedade desempenha um papel importante na desautomatização, o autor também demonstrou um maior estado de ansiedade, combinado com conhecimento explícito sobre como o desempenho da tarefa, poderia induzir um tipo de controle consciente que interrompe o processamento de tarefas e assim prejudicar a performance. Embora se apresentem teorias e modelos para classificar a relação entre ansiedade e performance, não se tem um único consenso, pois a ssim como a motivação a ansiedade é um conceito multidimensional, ou seja, a ansiedade é constituido por três componentes independentes, mas que interagem entre sim: Somática, Cognitiva e Resposta comportamental. As relações entre as componentes comportamentais da ansiedade é incerto (POLMAN et al., 2007). Segundo KIM, CHUNG, PARK & SHIN (2009), a ansiedade cognitiva no contexto esportivo apresenta reflexos nas expectativas negativas sobre o desempenho, criando assim uma auto-avaliação negativa, tendo assim uma preocupação antecipada. Já a ansiedade somática, refere-se aos elementos fisiológicos, reflexo da expriência da ansiedade que se desenvolve diretamente da excitação autonômica. A ansiedade somática é refletida em respostas como ritmo cardíaco acelerado, respiração ofegante, mãos úmidas, “borboletas no estômago” e os músculos tensos. Objetivo Este estudo tem como objetivo caracterizar os traços de ansiedade (ansiedade somática, preocupação, pertubação da concentração e ansiedade total) e a direção motivacional (ego e tarefa) em contexto de treino e competição des jovens atletas da modalidade remo inseridos na categoria juvenil, na época competitiva de 2010/2011 em Portugal.
  • 3. 17/04/13 Direção motivacional, motivação e traços de ansiedade em jovens atletas da modalidade remo www.efdeportes.com/efd175/motivacao-em-jovens-da-modalidade-remo.htm 3/7 Metodologia Amostra A amostra foi constituida de 13 individuos, praticantes da modalidade de Remo, pertencentes a Associação Academica de Coimbra (AAC). Todos os individuos participam do quadro competitivo de atletas do clube e são da categoria Juvenil de acordo com Federação Portuguesa de Remo (FPR). A amostra é composta por 5 atletas do sexo masculino, representando 38,5% do total e por 8 atletas do sexo feminino, representando 61,5% da amostra total. Os individuos apresentaram uma média de idade 14,85 (±0,689) e de tempo de prática de 2,62 (±1,85). Tabela 1. Característica da mostra Instrumentos Foram utilizaados os instrumentos TEOSQ (Task and Ego Orientation in Sport Questionare), questionários de reações à competição, questionários de auto-avaliação de Missouri II e questionario de auto-avaliação (CAMARGO et al., 2008; HIROTA & TRAGUETA, 2007) Os instrumentos TEOSQ e o questionario de reações à competição foram usados em um contexto fora da competição e os instrumentos de auto-avaliação de Missouri II e o questionário de auto-avaliação foram usado em contexto de competição. Os instrumentos tem como objetivo medir os niveis de motivação, direção motivacional e os niveis de ansiedade em competições de baixa e grande importância. Procedimentos Os instrumentos usado fora do contexto de competição, foram aplicados antes de uma sessão de treino na amostra avaliada e os instrumentos que foram utilizados no contexto de competição foram aplicados por duas vezes, a primeira foi aplicado uma hora antes de uma competição com baixa importância por parte dos atletas. Essa baixa importância foi caracterizado pela prova em questão não somar pontos para o raking do campeonato nacional. A segunda vez que foi aplicado os instrumentos foi uma hora antes do inicio das provas do campeonato nacional de verão da categoria juvenil, que foi realizado em melres na cidade do Porto. Análise de dados Os procedimento de análise de dados foram realizado com auxilio do software SPSS 17 (Statistical Package for Social Science). Foi utilizado uma análise descritiva dos aspectos motivacionais (orientação tarefa e ego) juntamente para os aspectos relacionados a ansiedade (somática e cognitiva). Resultados De acordo com as resposta dos questionários respondidos pelo amostra em questão, na qual todos as questões foram respondidas, sendo que todas as respostas eram válidas. No que refere-se a motivação com orientação (Tabela2) para a tarefa se obtem uma média de 4,49 ± 0,348, uma mediana de 4,57 e no que refere-se a motivação com orientação para o ego obteve-se uma média de 2,74 ±- 0,980 e uma mediana de 2,83.
  • 4. 17/04/13 Direção motivacional, motivação e traços de ansiedade em jovens atletas da modalidade remo www.efdeportes.com/efd175/motivacao-em-jovens-da-modalidade-remo.htm 4/7 Tabela 2.Motivação com orientação para tarefa e ego Com relação ao traço de ansiedade cognitiva, em prova de pouca importância (Tabela 3) apresenta-se valores com média de 26,923 ± 6,356, com mediana de 24. Em prova de grande importância (Tabela 4) os valores são ligeiramente superiores com uma média de 27,076 ± 6,197, com mediana de 24. Em relação ao traço de ansiedade somática (Tabela 3), em prova de pouca importância apresenta-se valores com média 22,087 ± 5,965, com mediana de 21,428. Em provas de grande importância, seguindo a mesma tendência da ansiedade cognitiva (Tabela 4), é apresentado valores ligeiramente mais elevados com média de 22,197 ± 5,993, com mediana de 21,498. Com relação a direção em provas de menor importância (Tabela 3), a direção da ansiedade cognitiva apresenta valores de média -3,186 ± 10,897, com uma mediana -4,285 e a direção de ansiedade somática apresentas valores de média -3,076 ± 10,897), com mediana de -3. Em provas de maior importância (Tabela4) os valores apresentados, com relação a escala de direção de ansiedade cognitiva apresenta uma média de -6 ± 11,254, com mediana de -6, e a escala de direção de ansiedade somática apresenta um média de -2,527 ± 10,990 com mediana de 1,428. Tabela 3. Ansiedade Cognitiva e Somática (Prova de menos importância) Tabela 4. Ansiedade Cognitiva e Somática (Prova de maior importância) E por fim, com relação a ansiedade total (Tabela 5), se obtem uma média de 34,615 ± 11,793 com uma mediana de 33. Tabela 5. Ansiedade Total Discussão e conclusão Perante aos resultados obtidos dos inqueritos respondidos pela amostra, composta por 13 atletas do escalão juvenil, de acordo com a orientação motivacional para o ego apresenta maior valor, com isso pode-se concluir que o a amostra em questão tem a motivação com direção ao ego. De acordo com RODRIGUES et al. (2009), quando orientados para a tarefa , os individuos preocupam-se em
  • 5. 17/04/13 Direção motivacional, motivação e traços de ansiedade em jovens atletas da modalidade remo www.efdeportes.com/efd175/motivacao-em-jovens-da-modalidade-remo.htm 5/7 demonstrar uma certeza maestria na realização das tarefas e suas percepções de grande habilidade e de sucesso subjetivo são baseados nas experiências aprendidas e nas melhorias pessoas. Quando orientados para o ego (resultado), os individuos dão maior importância à competição como fator de reconhecimento, já que comparam seus desempenhos com os demais praticantes. Com relação a ansiedade cognitiva e somática e escala de direção, nas provas de menor e maior importância, a ansiedade cognitiva e somática apresentaram um maior valor para a competição de maior importância, porém na escala de direção os maiores valores foram obtidos na prova de menor importância. Os maior valores obtidos, com relação a ansiedade, tanto somática como cognitiva, em competição de maior importância já era esperado, devido a tarefa de maior importância envolvendo o atleta e o clima motivacional envolvendo o atleta (BARKOUKIS et al, 2010). Os valores de ansiedade se comparados com outros trabalhos como VASCONCELO-RAPOSO et al (2007), no qual caracterizou os níveis de ansiedade em praticantes de atletismo tendo como ansiedade cognitiva uma média de 24,1 e ansiedade somática 22,1. A amostra deste trabalho obteve valores superiores a amostra de Vasconcelo-Raposo. Os níveis de ansiedade somática e cognitiva, em atletas de desportos individuais apresentam maiores valores quando comparados com praticantes de desportos coletivos (VASCONCELO-RAPOSO et al., 2007). Juntamente com VASCONCELO-RAPOSO et al. (2007), MELLALIEU et al. (2004), complementa que além dos desportos individuais, os praticantes de desportos de contato apresentam maiores níveis de ansiedade cognitiva quando comparados aos desportos coletivos ou de equipas. A experiência com a modalidade ou com a tarefa que esta sendo realizada ajuda a dimunuir os efeitos da ansiedade, assim como a manutenção em determinado foco (BARKOUKIS et al, 2010; MELLALIEU et al. 2004). As pesquisas relacionadas com a motivação, orientação e estado de ansiedade relacionados com o desporto tem tido um crescente muito grande, mas ainda carece de estudo relacionado com a população jovem ou os jovens desportistas, pois estes estão ainda em formação e construção de seus ideais e ideias para a formação de seu carater. Suas reações perante as competições de grande importância tem que ser estudada mais ao fundo, alem do mais quando se trabalha com desporto individual de jovens, em que as falhas e insucessos são somente deles. Referências bibliográficas BALBINOTTI, M; SALDANHA, J.; BALBINOTTI, C. Dimensões motivacionais do basquetebolista infanto-juvenil: um estudo segundo o sexo, Motriz, vol.15,n.2, p.318-329, 2009. BARKOUKIS, V.; KOIDOU, I.; TSORBATZOUDIS, H. (2010). Effects of motivational climate intervention on state anxiety, self-efficacy, and skill development in physical education” European Journal of Sport Science, 10(3), 167-177, 2010. BOIS, J.; LALANNE, J.; DELFORGE, C. (2009). The influence of parenting practices and parental presence on children´s and adolescent´s pre-competitive anxiety. Journal of Sport Sciences. 27(10). 995-1005, 2009. CAMARGO, F.P; HIROTA, V.B; VERARDI, C.E; Orientação motivacional na aprendizagem esportiva do futsal na escola. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte, vol.7, n.3, p 53-62, 2008. COUDEVYLLE, G. R.; GINIS, K. A.; FAMOSE, J.P.; GERNIGON, C. (2009). An experimental investigation of the
  • 6. 17/04/13 Direção motivacional, motivação e traços de ansiedade em jovens atletas da modalidade remo www.efdeportes.com/efd175/motivacao-em-jovens-da-modalidade-remo.htm 6/7 determinants and consequences of self-handicapping strategies across motivation climates. European Journal of Sport Science, 9(4), 219-227, 2009. FERREIRA, José Pedro, GASPAR, Pedro, PÉREZ, Luís Miguel, Ansiedade e Performance: Compreensão do fenomeno e sugestões para jovens atletas. In Coelho e Silva, Manoel, Gonçalves, Carlos & Figueiredo, Antonio. Desporto de Jovens ou Jovens no Desporto? Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física, Universidade de Coimbra, 2006. GEORGIADIS, M. M.; BIDDLE, S.; CHATZISARANTIS, N. The mediating role of self-determination in the relationship goal orientations and physical self-worth in greek exercisers. European Journal of Sport Science. vol.1, n.5, p1-9, 2001. GILLET, N.; BERJOT, S.; GOBANCÉ, L.A motivational model of performance in sport domain. European journal of sport science. vol.9, n.3. p.151-158, 2009. HIROTA, V.B; TRAGUETA, V.A; Verificação do clima motivacional em atletas femininas do futsal: um estudo com o questionário de orientação para o ego ou tarefa (TEOSQ). Revista Mackenzie de Educação Física, vol.6, n.3, p.207-213, 2006. INTERDONATO, G.; MIARKA, B.; OLIVEIRA, A. R.; GORGOTTI, M.; Fatores motivacionais de atletas para a pática esportiva. Revista Motriz, vol.14, n.1, p.63-66, 2008. KIM, K. J.; CHUNG, J. W; PARK, S.; SHIN, T. Psychophysiological stress response during competition between Elite and Non-elite Korean Junior Golfers. International Journal Sports Med., vol.30, p.503-508, 2008. LOPES, P.; NUNOMURA, M. Motivação para prática e permanência na ginástica artística de alto nível. Revista Brasileira de Educação Física e Esportes. vol.21, n.3, p.177-187, 2007. MELLALIEU, S. D.; HANTON, S.; O’BRIEN, M. Intensity and direction of competitive anxiety as a function of sport type and experience. Scandinavian Journal of Medicine & Science in Sport, vol.14, p326-334, 2004. PELLTIER, L. G.; FORTIER, M. S.; VALLERAND, R. J.; TUSON, K. M.; BRIERE, N. M.; BLAIS, M. R. Toward a New Measure of Intrinsic Motivation, Extrinsic Motivation, and Amotivation in Sport: The Sport Motivation Scale (SMS). Journal of Sport & Exercise Psychology, vol.17, p.35-53, 1995. POLMAN, R.; ROWCLIFFE, N.; BORKOLES, E.; LEVY, A. Precompetitive State Anxiety, Objective and Subjective Performance and Causal Attributions in Competitive Swimmers. Pediatric Exercise Science, vol.19, p.39-50, 2007. RODRIGUES, A.D.; LÁZARO, J. P.; FERNANDES, H. M.; VASCONCELOS-RAPOSO, J. Caracterização dos níveis de negativismo, activação, autoconfiança e orientação motivacionais de alpinistas, Motricidade, vol.5, n.2, p.63-86, 2009. VALLERAND, R.J; THILL E.E; Introduction au concept motivation, In: VALLERAND, R.J.; THILL, E.E; Introduction à la psychologie de la motivation. Laval, Quebec, Édition Études vivantes, p.3-39. VASCONCELOS-RAPOSO, J.; LÁZARO, J. P.; TEIXEIRA, C.; MOTA, M.; FERNANDES, H. Caracterização dos niveis de ansiedade em praticantes de atletismo, Motricidade, v.3, n.1, p.298-314, 2007. WEINBERG, R.; GOULD, D. Foundations of sport & exercise psychology. Campaing III. Human Kinetics, 2003. Outros artigos em Portugués
  • 7. 17/04/13 Direção motivacional, motivação e traços de ansiedade em jovens atletas da modalidade remo www.efdeportes.com/efd175/motivacao-em-jovens-da-modalidade-remo.htm 7/7 Buscar Recomienda este sitio Búsqueda personalizada EFDeportes.com, Revista Digital · Año 17 · N° 175 | Buenos Aires, Diciembre de 2012 © 1997-2012 Derechos reservados