3. Para compreender esta segunda parte é impreterivelmente necessário ler a primeira parte desse trabalho. Antonio Nogueira. Descida da cruz, 1564. Museu Regional de Beja, Portugal.
4. - Composição assimétrica, em diagonal, a forma curvilínea, conduzindo a figura central de cristo com a cabeça caindo de lado, - Iluminação teatral – Cristo banhado em uma profusão de luz, que revela um estilo grandioso e monumental. Agnelo Bronzino. Deposição. 1565. Osm, 350x235. Galeria dell’Accademia, Florença.
5. - Relação de forças entre o bem e o mal – Deus e o Diabo, céu e a terra, pureza e pecado, alegria e tristeza, paganismo e cristianismo, espírito e matéria. Federico Barocci. Madona do povo. 1579. Galeria Uffizi, Florença. (Proto-barroco).
6. Efeitos decorativos para impressionar o observador, elementos arquitetônicos: através de cursas, escadas, balcões, degraus e colunas retorcidas entrelaçadas entre esculturas e pinturas, com violentos contrastes de luz e sombra – efeito ilusionista – a impressão de ver o céu, está dentro dele. A pintura é a realidade, e a parede, de fato, não existe, é a ampliação do espaço virtual. Paolo Verone. Apoteose de Venice, 1585.
7. - Homem dividido entre o desejo de aproveitar a vida e o de garantir um lugar no céu; El Greco, O enterro do Conde de Orgaz, 1586-88. Oil on canvas. Church of San Tomé, Toledo, Espanha.
8. - O efeito da luz nos objetos é tão exagerado que se cria um estilo de grandes contrastes: os objetos principais são mais iluminados, enquanto os secundários são sombras. Caravaggio.Boy Bitten by a Lizard. c.1593-1594. Oil on canvas. The National Gallery, London, UK.
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10. Caravaggio, influenciou vários artistas da Holanda e da Espanha. Na Holando os quadros se tornaram uma mania nacional. Caravaggio.Narcissus. c.1597. Oil on canvas. Palazzo Barberini, Rome, Italy.
12. - Apelação pelo emocional, impressionar o observador, baseando-se no principio segundo o qual a fé deveria ser atingida através dos sentidos e da emoção e não apenas pelo racional. Caravaggio.Doubting Thomas. 1602-1603. Oil on canvas. Sanssouci, Potsdam, Germany.
13. - O efeito da luz nos objetos é tão exagerado que se cria um estilo de grandes contrastes: os objetos principais são mais iluminados, enquanto os secundários são sombras. Caravaggio. Nossa Senhora do Rosário, 1601. CepelaCerasi, Igreja de Santa Maria delPopolo, Roma.
14. Pirâmide de corpos, em equilíbrio precário rompendo os limites da moldura, você também participa da cena. As figuras musculosas, modeladas, a exibirem força e paixão. A natureza também participa da cena como testemunha: expressa nas árvores e no cachorro, este último, símbolo de fidelidade. Peter Paul Rubens. O levantamento da cruz. 1609-10. Painel, 4,62x3,40m. Catedral de Antuérpia, Bélgica.
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16. O primeiro registro da Mulher na História da Arte. O Historiador grego Plínio faz referência em seus relatos sobre a importância artística das mulheres na Grécia e na Roma antiga. Como os artistas não assinavam as suas obras até o final da Idade Média, muitos ficaram no anonimato. Artemísia Gentileschi. Judite e sua criada. 1610. 1,16x0,90. Palácio Pitti, Florença.
17. As mulheres passaram a surgir como artistas em 1550, mas até meados do século XIX só podiam pintar retratos, cenas de gênero e naturezas-mortas. A primeira mulher a ser admitida na fechadíssima academia de desenho de Florença foi Artemísia Gentileschi (1593-1653). Artemísia Gentileschi. Judite decapitando Holofernes. 1610, Galleria degli Uffizi, Florença, Itália.
18. Sensibilizar o racional pelo emocional, através do sentimento de dor e sofrimento. Anthony Van Dyck, A coroação de Cristo, 1620. Flandres, Madri.
19. Efeito ilusionista, impressão que o céu está sobre as cabeças dos fiéis. A igreja, uma réplica do suposto paraíso anunciado. Pietro da Cortona. Glorificação do pontificado de Urbano VIII. Afresco do teto 1633-39 – Palácio Barberini, Roma
20. Qual a característica barroca desse quadro ? Rembrandt. A lição de anatomia do Dr. Nicolaes Tulp, 1632.
21. Diego Velázquez. As Meninas, 1656, 3.30x2,74m Museu do Prado, Madri.
23. Descrição dos Personagens 1 – A infanta Margarita, com cinco anos de idade. A única sobrevivente dos irmãos que nasciam e logo morriam. A pessoa da família real mais retratada pelo pintor. 2 – Dona Isabel de Velasco, filha do conde Fuensalida, atitude de reverência. 3 – Dona Maria Agustina Sarmiento, herdeira do Ducado de Abrantes. 4 – Mari-Bárbola, a anã, entrou para o palácio em 1651. 5 – Nicolasito Pertusato, italiano, um ajudante. 6 – Dona Marcela de Ulloa. 7 – Diego Ruiz, bispo de Pamplona. 8 – Dom José Nieto Velázques, talvez parente do pintor. 9 – Velázquez, atitude pensativa, com a cruz da ordem de Santiago sobre o peito. 10-11 – O Rei Filipe IV e sua esposa Mariana de Áustria. O espelho que reflete, realidade e aparência. Acima do espelho dois quadros, cópias de obras dos pintores Rubens e Jacob Jordaens. Conhecimento científico dos conceitos ópticos, e como a luz podia influenciar as formas e cores. Chegou a plasmar a perspectiva aérea.
25. Estruturação do Quadro 1 – A metade do quadro é dominado por uma perspectiva desértica, ou seja, aérea, ele pinta o ar, o espaço virtual. 2 – O ponto de fuga do fundo muito luminoso, onde uma personagem foge da intimidade do momento. 3 – Um terceiro espaço é o espelho, finalmente a luz dourada que se aprecia nas figuras da infanta, as crianças, a anã e o cão. Os espaços reais e virtuais que formam a realidade fantástica. 4 – O pintor se destaca em relação as outras figuras. 5 – As figuras olham para fora do quadro. 6 – O espectador é considerado um grande espelho. 7 – Na tela que o pintor produz está o casal real, o espectador.
26. Velázquez. No princípio de sua carreira sofreu influência de Caravaggio. Diego Velázquez. Cristo na casa de Marta e Maria, 1618.
27. Realismo social, abrangendo todas as camadas sociais Louis lê Nain. Família de Camponeses, 1640 1,13x1,59m Museu do Louvre, Paris.
28. O Barroco na Holanda. Por ser um país não católico, o estilo representou cenas do cotidiano (pintura de gênero), paisagens e naturezas-mortas. Raríssimos quadros com motivos do cristianismo. Jan Vermeer.The Glass of Wine. c.1658-1660. Oil on canvas. Staatliche Museen zu Berlin, Gemaldegalerie, Berlin, Germany
29. Jan Vermeer.The Concert. c.1665-1666. Oil on canvas. Isabella Stewart Gardner Museum, Boston, MA, USA.
30. Pintura de gênero: cenas do dia-a-dia, pessoas comuns, gesto do povo, manifestações populares, cenas de interiores domésticos e até brigas. Frans Hals. O alegre bebarrão. 1628-30. Rijksmuseum, Amsterdam.
31. Qual o sentido simbólico de uma natureza-morta??? Jan Davidsz – Natureza Morta.
32. Estar relacionado entre vida e morte? Jan Davidsz. Ramo de Flores 1665. Ashmolean Museum, Oxford. Jan Davidsz. Ramo de Flores 1665.
33. Por que alguns objetos prestes a caírem do quadro? Willem Claesz Heda. Natureza-morta, 1634 Boymans-van Beuningen Museum, Roterdam.
34. Respostas: A taça de prata tombada; quem sentou nesta mesa foi forçado a abandoná-la de repente, poder emotivo, o parto das coisas, entre vida e morte. Os objetos de luxo – taças de cristal, pratos de prata – cuidadosamente justapostos pelos seus contrastes de forma, cor e textura. A vaidade, mais importante do que os alimentos. Willem Claesz Heda. Natureza-morta, 1634 Boymans-van Beuningen Museum, Roterdam.
35. E as borboletas e o caracol? Os arranjos de flores, a vitalidade da vida, que quase saltam do vaso. A plena alegria de viver, a juventude, a esperança. Jan Davidsz. Ramo de Flores 1665. Ashmolean Museum, Oxford.
36. Rembrandt, o maior gênio da arte holandesa que sofreu influência direta no início de sua carreia de Caravaggio e Rubens. Rembrandt - Autorretrato, 1634. Gemäldegalerie, Berlin, Germany.. Rembrandt, autorretrato 1633. Louvre, Paris, France..
37. Pintou em média 40 autorretratos Autorretrato, 1642 Rembrandt - Autorretrato, 1635.
38. Rembrandt.Autorretrato. 1669. Oil on canvas. National Gallery, London, UK. Rembrandt. Autorretrato, 1661. The Iveag Bequest, Kenwood, Londres.
41. Frans Jans Post. Pernambuco, 1645. Gravura em metal 40x50
42. Nosso Brasil visto pelo olhar de um artista holandês. Frans Jans Post. Cachoeira de Paulo Afonso. 1649. Brasil.
43. Referencial IANDRADE, Mario de. A arte religiosa no Brasil. São Paulo, Ed. Experimento, 1993. ÁVILA, Affonso. O lúdico e as projeções do mundo barroco. São Paulo, Perspectiva, 1971. JANSON, H. W. Historia Geral da Arte: Renascimento e Barroco. São Paulo, Martins Fontes, 1993. MENESES, Ivo Porto et outros. Barroco: João Gomes Baptista. V. 5, Minas Gerais, Impressa da Universidade Federal de Minas Gerais, 7º Festival de Inverno, 1973. p. 99 NASCIMENTO, Erinaldo Alves do. Formação profissional do “bom silvícola” nas artes e ofícios: a perspectiva do jesuitismo. In: BARBOSA, Ana Mae (org.). Ensino da arte: história e memória. São Paulo, Perspectiva, 2008. Revista Superinteressante. O renascimento do barroco. São Paulo, Nº 131, Editora Abril, 1998. PP. 30-39. www.abcgallery.com
44. Criação e autoria: Gilson Cruz Nunes (Especialista em Artes Visuais – UFPB) Campina Grande, 07 de janeiro de 2010. Paraíba - Brasil. gilsonunes2000@bol.com.br www.professorgilsonunes.blogspot.com