O vídeo discute a importância da interdisciplinaridade e transversalidade na educação, onde as disciplinas devem ser integradas para que um tema seja trabalhado em conjunto. Edgar Morin critica a fragmentação do conhecimento pelo método científico de Descartes, que separa o complexo em simples, mutilando o entendimento. Morin defende que a educação deve ensinar a religar os assuntos em vez de separá-los.
2. É preciso integrar as disciplinas para que um tema
específico seja trabalhado em conjunto.
O termo Método Científico vem de René
Descartes (1637 – Livro Discurso do Método)
• O Prof. Pablo Mariconda (Faculdade de Filosofia da
USP) explica que para Descartes o método era muito
importante, pois era racional e único.
• O processo de especialização e profissionalização é
um processo social no qual a modernidade
incorporou a ciência como uma unidade
fundamental.
• Regras do método: do simples para o complexo.
3. • Edgar Morin (sociólogo francês) explica a
fragmentação do conhecimento (método científico
de Descartes):
“um paradigma que chamaremos de ‘simplificação’ que
domina o ensino e para conhece-lo, nós separamos e
reduzimos o que é complexo em simples. Tal visão
mutila, inevitavelmente, o conhecimento.”
4. • O problema então é obedecermos a um paradigma
que nos permita diferenciar e, ao mesmo tempo,
relacionar.
É justamente a dominação do conhecimento em
nossa civilização e em nossa sociedade, que impede
o conhecimento complexo, o conhecimento da era
planetária.
Morin completa:
“Nosso sistema de educação ensina a separar as
disciplinas, a separar o homem da natureza e a
todos. Não ensina a religar. Reformar o pensamento
é religar para enfrentar os desafios que são globais
e multidimensionais.”
5. A ESCOLA É DISCIPLINAR, MAS A REALIDADE E O
MUNDO NÃO SÃO”. (Prof. Nilson Machado)
“Temos que juntar os outros métodos
contextualizados e alternativos, para que possamos
ter uma visão mais unitária de determinado
conhecimento científico.” (Pablo Mariconda)
“*...+ é necessário cuidar da ética para não
anestesiarmos a nossa consciência e começarmos
achar que tudo é normal.” (M. S. Cortella)