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Relembrando fundamentos
da representação temática
Universidade Federal do Rio Grande (FURG) Disciplina
Indexação: T & P (2013)
Profa. Gisele Dziekaniak
giseledziekaniak@yahoo.com.br
http://indexacaoteoriaepraticafurg.blogspot.com.br/
Classificação
 Para James Duff Brown a classificação é umPara James Duff Brown a classificação é um
“processo mental” constantemente executado de“processo mental” constantemente executado de
forma consciente e inconsciente por qualquer serforma consciente e inconsciente por qualquer ser
humano, ainda que não reconhecido como tal.humano, ainda que não reconhecido como tal.
 Para Piedade (1983, p. 16) “Classificar é dividir em
grupos ou classes, segundo as semelhanças e
diferenças.”
 Para Ranganathan classificar era traduzir o nome
dos assuntos dos documentos da linguagem natural
para a linguagem artificial adotada pelos sistemas de
classificação bibliográfica. (PIEDADE, 1983)
Característica, classe e categoria
 Característica
 Qualidade ou atributo escolhido para servir de base à
classificação ou à divisão.
 Pode-se classificar adotando características distintas
para o mesmo objeto. Exemplos:
 Livros
- Tamanho
- Cor
- Língua
- Assunto
“Há tantas possibilidades de classificar quantas forem as
semelhanças e diferenças existentes entre os objetos
ou ideias a classificar.” (PIEDADE, 1983, p. 17)
■ Literatura
- Lugar
- Língua
- Período
Classificação cruzada
 Pode-se classificar adotando várias
características, mas empregando uma de
cada vez e aplicando-a a todos os membros
da classe. Ex.: característica Sexo para
dividir animais racionais, não poderemos
empregar, ao mesmo tempo, a característica
faixa etária.
 O emprego simultâneo de mais de uma
característica se chama Classificação
cruzada, quando as classes não são
mutuamente excludentes, gerando confusão.
Classificação cruzada
Exemplo correto:
Animais Racionais
_________________________
Homens Mulheres
____________ _____________
Crianças Adolescentes Adultos Crianças Adolescentes Adultos
Classificação cruzada
Exemplo incorreto: Se empregássemos, ao
mesmo tempo duas características (Língua e
lugar)
Literatura
____________________________________
Em língua Do Brasil De Portugal Em língua Do Chile Do Peru etc.
portuguesa espanhola
Característica, classe, categoria
 Classe
É o conjunto de coisas ou ideias que possuem
um ou vários atributos, predicados ou
qualidades em comum. Ex.: Mamíferos,
Vertebrados, Canários, Animais.
 Categoria
São as maiores classes de fenômenos, as
classes mais gerais que podem ser formadas.
São as grandes classes. Ex: na categoria Lugar,
pode-se distinguir as facetas: Lugar físico,
Lugar político, Orientação (norte, sul etc.).
Aristóteles e a classificação
 Aristóteles dividiu o conhecimento com base
em três critérios (NUNES, 2007):
 Critério de ausência ou presença do homem
nos seres investigados;
 critério de imutabilidade e
 critério de modalidade prática.
 Trata-se de uma hierarquização conceitual
que divide um tema geral em espécies a
partir de uma característica classificatória.
Aristóteles e a classificação
 Aristóteles desenvolveu um sistema filosófico
baseado em uma concepção rigorosa do Universo.
Em seus tratados biológicos, apresentou o sistema
de classificação dos animais que não se encontrava
completo e que, originariamente em número de
quatro, foram os seguintes:
 Gênero
 Espécie
 Diferença
 Propriedade, e
 Acidente.
Aristóteles e a classificação
 Metafísica
Porfírio e a classificação
 A partir de Aristóteles, Porfírio descreve como as
qualidades atribuídas às coisas
podem ser classificadas,
quebrando o conceito filosófico
da substância como um
genus/espécie do
relacionamento:
Bacon e a classificação
 Na classificação baconiana, apesar de
algumas de suas classes e divisões se
tornarem imbricadas, este sistema foi
considerado um dos mais influentes nas
diversas tentativas feitas para classificar o
conhecimento. A classificação de Bacon está
baseada na figura abaixo:
Bacon e sua classificação
 MIR (Memória, Imaginação e Razão)
Foi a base
para a criação
da CDD
Indexação - conceito
Etapas do tratamento temático
 Análise de assunto
 Processo de ler um documento para extrair
conceitos que traduzam a essência do seu
conteúdo. (DIAS, NAVES, 2007, p. 9)
 Envolve cultura do indexador, experiência,
conhecimento linguístico, cognitivo e lógico.
 Também chamada de análise conceitual,
análise documentária, análise da informação e
subject analysis.
Etapas do tratamento temático
1) Fases da Análise de assunto
 Leitura técnica do documento (leitura
documental)
 Extração de conceitos que representam a obra
 Atinência - termos em LN (do que trata a obra?)
Sugestão de leitura: Dias e Naves (2007)
Etapas do tratamento temático
2) Tradução
 Passagem dos termos de linguagem natural
(LN) para linguagem artificial/documentária
(LA/LD).
 Eleição descritores autorizados pela LD
(cabeçalhos de assunto, palavras-chave,
termos de indexação).
Sugestão de leitura: Lancaster (2004)
Análise documentária
 “A análise documentária é definida como um
conjunto de procedimentos efetuados com o
fim de expressar o conteúdo dos
documentos, sob formas destinadas a
facilitar a recuperação da informação.” (DIAS,
NAVES, 2007, p. 11)
 Metainformação (informação da informação)
Leitura do bibliotecário (LUCAS, 2000)
 Questões ideológicas
 Equívoco da neutralidade
 Ilusão da completude
 Sujeitos leitores
 Organizam arquivos
 Autorizados a ler, escrever e interpretar
 Tipos de leitura
 Como apreensão do documento (literal)
 Como leitura interpretativa
Dica de leitura:
Lucas (2000)
Subordinação, superordenação e
coordenação
Meio de transporte
Aéreo AquáticoTerrestre
Carro Moto
Superordenação Subordinação
Coordenação
Recuperação da Informação - RI
 Information Retrieval: Termo cunhado por Calvin
Mooers (década de 1950) que engloba aspectos
intelectuais da descrição de informações e suas
especificidades para a busca, além de quaisquer
sistemas, técnicas ou máquinas empregados para o
desempenho da operação.
 É a responsável pela criação e desenvolvimento da
Ciência da Informação. (SARACEVIC, 1996)
 O objetivo é recuperar informações através da busca
por alguma entrada catalogada a priori.
Sistema de Recuperação da
Informação - SRI
 Um sistema de informação coleta, processa,
armazena, analisa e dissemina informações e é
constituído por um conjunto de componentes
relacionados entre si. (GROSSI, 2008).
 São sistemas de operações interligadas para
identificar dentre um grande conjunto de
informações, aquelas que sejam úteis, de acordo
com a demanda expressa pelo usuário. (LOPES,
2002)
 Objetivo de um SRI é permitir que um usuário
recupere documentos através de características
como: autor, título, assunto ou qualquer combinação
desses elementos.
Atividades em um SRI
 Representação das informações contidas nos
documentos;
 Armazenamento;
 Gestão física e/ou lógica desses documentos
e de suas representações;
 Recuperação da informação representada e
dos próprios documentos armazenados
(links).
 Disseminação da informação.
Sistema de Recuperação da
Informação - SRI
 “Localização de documentos e itens de
informação que tenham sido objeto de
armazenamento.” (ROWLEY, 2002, p. 114)
 Para Cendón (2006) catálogos de bibliotecas,
bases de dados bibliográficas, e motores de
busca na internet são exemplos de SRI.
(GROSSI, 2008)
Subsistemas dos SRIs
 Subsistemas de entrada:
Seleção/aquisição, descrição, representação,
organização de arquivos, armazenamento.
 Subsistemas de saída:
Análise e negociação de questões, estratégia de
busca/recuperação, disseminação/acesso ao
documento.
 Subsistema de avaliação:
Não se refere especificamente nem à entrada, nem à
saída, mas a ambos, ao sistema como um todo.
Avaliação dos SRI
 Cobertura:
Representa quanto o sistema contém informações
relevantes.
 Exaustividade:
Este conceito relaciona-se ao grau de profundidade
com que os assuntos dos documentos são
representados.
 Precisão:
Relaciona-se com a proporção de itens recuperados
que são relevantes.
Avaliação dos SRI
 Tempo de resposta:
É o intervalo médio entre o momento da consulta e a
apresentação do resultado.
 Esforço do usuário:
É o esforço despendido para obter resultados na
busca.
 Formato: como os resultados são apresentados. São
várias as características e tipologias comuns aos
diversos sistemas de recuperação da informação,
porém um módulo que todos devem possuir, por ser
fundamental, é o módulo de interface com o usuário.
(ARAUJO, 1994).
Estratégias de busca em um SRI
 Estratégia de busca é o conjunto de decisões
tomadas e de procedimentos adotados durante uma
busca.
 É a técnica ou conjunto de regras para tornar
possível o encontro entre uma pergunta formulada e
a informação armazenada em uma base de dados.
(LOPES, 2002).
 É a técnica ou conjunto de regras para tornar
possível o encontro entre uma pergunta formulada e
a informação armazenada em uma base de dados.
 Uma boa estratégia de busca implica em conhecer a
base de dados, as fórmulas de busca, o assunto que
se busca e/ou a bibliografia que é objeto de busca.
 Identificar a Necessidade de Informação (NI).
NI fórmula de busca = resultado SRI
Estratégia de busca
Resposta insatisfatória = RUÍDO
= Usuário insatisfeito
= Nova estratégia de busca
Resposta satisfatória = NI satisfeita
= Item recuperado
= usuário satisfeito
Objetivos da estratégia de busca
 Recuperar um número suficiente de registros
relevantes e evitar que:
 Sejam recuperados itens irrelevantes;
 Sejam recuperados um número excessivo de
itens;
 Sejam recuperados um número insignificante
de registros.
Problemas em recuperação da
informação
 Os autores nem sempre usam as mesmas
palavras que os usuários para descrever o
mesmo conceito.
 Má formulação da consulta.
Lógica de busca: Operadores
booleanos
AND E
OR OU
NOT NÃO
Os operadores booleanos tem por objetivo definir como será a combinação
feita entre os termos ou expressões de uma pesquisa.
Lógica de busca: Operadores
booleanos
 OR/OU Amplia a pesquisa e tem a
intenção de buscar ou esse ou aquele
termo. Ou seja, qualquer uma das
palavras.
 Exemplo:
A or B
A B
Lógica de busca: Operadores
booleanos
 AND/E Restringe a pesquisa e
significa a expressão que tenha todas as
palavras. O resultado da busca deve
recuperar ambos os termos.
 Exemplo:
A and B
Lógica de busca: Operadores
booleanos
 NOT/NÃO Exclui um dos termos da
pesquisa. Equivale dizer: sem a seguinte
palavra.
 Exemplo:
A not B
Lógica de busca: Operadores
booleanos
 Podem ser usados em expressões mais
complexas, onde se adotam os parênteses.
 Ex: (A or B) and C
A pesquisa será feita 1º combinando a OR b e o
resultado se combina com AND
Exercícios Operadores booleanos
Crie buscas usando assuntos que representem
os seguintes conjuntos:
1. 3.
2. 4.
Linguagem de indexação e de busca
 Linguagem de indexação:
 Termos ou códigos usados como pontos de acesso em
um índice.
 Geralmente adota linguagem controlada (LC)
 Linguagem de busca:
 Termos que são usados por um consulente ao
especificar uma necessidade de busca.
 Podem ser Linguagem natural (LN) ou LC, desde que o
usuário tenha acesso à linguagem documentária
adotada pelo sistema de recuperação da informação.
Linguagem natural e linguagem
artificial ou controlada (LOPES, 2002)
 CONCEITUE LINGUAGEM NATURAL
É a linguagem usada habitualmente na fala e na escrita
representadas na base de dados pelos termos do título e
resumo.
 CONCEITUE A LINGUAGEM CONTROLADA
É o conjunto de termos organizados de forma
hierarquizadas e/ou alfabética, com o objetivo de
possibilitar a recuperação de informação temáticas,
reduzindo substancialmente a diversidade de
terminologia.
Tarefa: Pesquisar conceitos de LN e LA/LC/LD em outras fontes de informação
da área. Entrega: Próxima aula. (não esquecer de referenciar as fontes
adotadas).
Diferenças entre Linguagem natural
(LN) e linguagem controlada (LC, LC)
Linguagem natural ou livre
(LN)
Linguagem controlada (LC, LA,
LD)
Busca direta no texto Depende de uma LD
Usa linguagem comum do
usuário
Distancia-se da linguagem do
usuário
Oferece mais pontos de
acesso
Os pontos de acesso são
limitados pelo indexador
Oferece maior revocação Oferece menor revocação
Oferece menos precisão Oferece maior precisão
Tarefa: Ler o texto LOPES, I. L. Uso das linguagens controlada e natural em bases
de dados: revisão de literatura. Ci. Inf., v. 31, n.1, Brasília, p.41-52, jan./abr. 2002 e
CRIAR QUADRO COMPARATIVO ENTRE LN E LC Entrega: próxima aula.
Revocação e Relevância (Lancaster, 2004)
 Revocação (recall)
 Capacidade de um SRI em recuperar itens
existentes na base de dados.
 Precisão mede quantos documentos
relevantes foram recuperados
 Relevância (Precisão)
 Capacidade de um SRI em recuperar itens
úteis ao usuário e minimizar a recuperação de
documentos inúteis.
Fórmulas para avaliar um SRI
(Revocação e Relevância)
Itens não
recuperados
Relevantes (D)
Itens não
recuperados
Relevantes (D)
Itens não
recuperados não
Relevantes (C)
Itens
recuperados
Relevantes (A)
Itens
recuperados não
Relevantes (B)
Revocação = relevantes recuperados/ total de itens relevantes
que existem no sistema
Precisão = relevantes recuperados/ total de itens recuperados
Revocação R= A / (A+D)
Relevância P = A / (A+B)
Revocação e Relevância
 Esses dois parâmetros são inversamente
relacionados, significando que a melhoria de um
implica na piora do outro.
 Tradicionalmente, existem dois fatores muito
importantes que governam a eficiência da indexação
de um documento e consequentemente, influenciam
na revocação e na precisão:
 Exaustividade: Define o número de diferentes
conceitos (tópicos) que estão indexados.
 Especificidade: Define o grau de precisão da
linguagem de indexação em descrever um dado
documento.
Referências
 ARAUJO JUNIOR, R. H. Precisão no processo de busca e
recuperação da informação. Brasília: Thesaurus, 2004.
 DIAS, M. M. L.; DIAS, E. W. Análise de assunto: teoria e
prática. Brasília: Briquet de Lemos, 2007.
 GROSSI, M.G. R. Estudo das características de software e
implantação de um software livre para gerenciamento de
bibliotecas universitárias federais brasileiras. 2008. Tese
(Doutorado em Ciência da Informação) – UFMG, Belo
Horizonte, 2008.
 LANCASTER, F. W. Indexação e resumos: teoria e prática.
2.ed. Brasília: Briquet de Lemos, 2004.
 LOPES, I. L. Uso das linguagens controlada e natural em bases
de dados: revisão de literatura. Ci. Inf., v. 31, n.1, Brasília, p.41-
52, jan./abr. 2002.
Referências
 NUNES, L. Da Classificação das Ciências à
classificação da Informação: uma análise do acesso
ao conhecimento. 2007. Dissertação (Mestrado em
Ciência da Informação) - PUC de Campinas, 2007.
Disponível em <
http://www.bibliotecadigital.puc-campinas.edu.br/tde_busc
php?codArquivo=340 > Acesso em 22 nov. 2009
 PIEDADE, M. A. R. Introdução à teoria da
classificação. Rio de Janeiro: Interciência, 1977.
 ROWLEY, J. A biblioteca eletrônica. 2.ed. Brasília:
Briquet de Lemos, 2002.
 SARACEVIC, T. Ciência da informação: origem,
evolução e relações. Perspec. Ci. Inf., Belo
Horizonte, v. 1, n.1, p.41-62, jan./jun. 1996.

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Relembrando fundamentos da classificação

  • 1. Relembrando fundamentos da representação temática Universidade Federal do Rio Grande (FURG) Disciplina Indexação: T & P (2013) Profa. Gisele Dziekaniak giseledziekaniak@yahoo.com.br http://indexacaoteoriaepraticafurg.blogspot.com.br/
  • 2. Classificação  Para James Duff Brown a classificação é umPara James Duff Brown a classificação é um “processo mental” constantemente executado de“processo mental” constantemente executado de forma consciente e inconsciente por qualquer serforma consciente e inconsciente por qualquer ser humano, ainda que não reconhecido como tal.humano, ainda que não reconhecido como tal.  Para Piedade (1983, p. 16) “Classificar é dividir em grupos ou classes, segundo as semelhanças e diferenças.”  Para Ranganathan classificar era traduzir o nome dos assuntos dos documentos da linguagem natural para a linguagem artificial adotada pelos sistemas de classificação bibliográfica. (PIEDADE, 1983)
  • 3. Característica, classe e categoria  Característica  Qualidade ou atributo escolhido para servir de base à classificação ou à divisão.  Pode-se classificar adotando características distintas para o mesmo objeto. Exemplos:  Livros - Tamanho - Cor - Língua - Assunto “Há tantas possibilidades de classificar quantas forem as semelhanças e diferenças existentes entre os objetos ou ideias a classificar.” (PIEDADE, 1983, p. 17) ■ Literatura - Lugar - Língua - Período
  • 4. Classificação cruzada  Pode-se classificar adotando várias características, mas empregando uma de cada vez e aplicando-a a todos os membros da classe. Ex.: característica Sexo para dividir animais racionais, não poderemos empregar, ao mesmo tempo, a característica faixa etária.  O emprego simultâneo de mais de uma característica se chama Classificação cruzada, quando as classes não são mutuamente excludentes, gerando confusão.
  • 5. Classificação cruzada Exemplo correto: Animais Racionais _________________________ Homens Mulheres ____________ _____________ Crianças Adolescentes Adultos Crianças Adolescentes Adultos
  • 6. Classificação cruzada Exemplo incorreto: Se empregássemos, ao mesmo tempo duas características (Língua e lugar) Literatura ____________________________________ Em língua Do Brasil De Portugal Em língua Do Chile Do Peru etc. portuguesa espanhola
  • 7. Característica, classe, categoria  Classe É o conjunto de coisas ou ideias que possuem um ou vários atributos, predicados ou qualidades em comum. Ex.: Mamíferos, Vertebrados, Canários, Animais.  Categoria São as maiores classes de fenômenos, as classes mais gerais que podem ser formadas. São as grandes classes. Ex: na categoria Lugar, pode-se distinguir as facetas: Lugar físico, Lugar político, Orientação (norte, sul etc.).
  • 8. Aristóteles e a classificação  Aristóteles dividiu o conhecimento com base em três critérios (NUNES, 2007):  Critério de ausência ou presença do homem nos seres investigados;  critério de imutabilidade e  critério de modalidade prática.  Trata-se de uma hierarquização conceitual que divide um tema geral em espécies a partir de uma característica classificatória.
  • 9. Aristóteles e a classificação  Aristóteles desenvolveu um sistema filosófico baseado em uma concepção rigorosa do Universo. Em seus tratados biológicos, apresentou o sistema de classificação dos animais que não se encontrava completo e que, originariamente em número de quatro, foram os seguintes:  Gênero  Espécie  Diferença  Propriedade, e  Acidente.
  • 10. Aristóteles e a classificação  Metafísica
  • 11. Porfírio e a classificação  A partir de Aristóteles, Porfírio descreve como as qualidades atribuídas às coisas podem ser classificadas, quebrando o conceito filosófico da substância como um genus/espécie do relacionamento:
  • 12. Bacon e a classificação  Na classificação baconiana, apesar de algumas de suas classes e divisões se tornarem imbricadas, este sistema foi considerado um dos mais influentes nas diversas tentativas feitas para classificar o conhecimento. A classificação de Bacon está baseada na figura abaixo:
  • 13. Bacon e sua classificação  MIR (Memória, Imaginação e Razão) Foi a base para a criação da CDD
  • 15. Etapas do tratamento temático  Análise de assunto  Processo de ler um documento para extrair conceitos que traduzam a essência do seu conteúdo. (DIAS, NAVES, 2007, p. 9)  Envolve cultura do indexador, experiência, conhecimento linguístico, cognitivo e lógico.  Também chamada de análise conceitual, análise documentária, análise da informação e subject analysis.
  • 16. Etapas do tratamento temático 1) Fases da Análise de assunto  Leitura técnica do documento (leitura documental)  Extração de conceitos que representam a obra  Atinência - termos em LN (do que trata a obra?) Sugestão de leitura: Dias e Naves (2007)
  • 17. Etapas do tratamento temático 2) Tradução  Passagem dos termos de linguagem natural (LN) para linguagem artificial/documentária (LA/LD).  Eleição descritores autorizados pela LD (cabeçalhos de assunto, palavras-chave, termos de indexação). Sugestão de leitura: Lancaster (2004)
  • 18. Análise documentária  “A análise documentária é definida como um conjunto de procedimentos efetuados com o fim de expressar o conteúdo dos documentos, sob formas destinadas a facilitar a recuperação da informação.” (DIAS, NAVES, 2007, p. 11)  Metainformação (informação da informação)
  • 19. Leitura do bibliotecário (LUCAS, 2000)  Questões ideológicas  Equívoco da neutralidade  Ilusão da completude  Sujeitos leitores  Organizam arquivos  Autorizados a ler, escrever e interpretar  Tipos de leitura  Como apreensão do documento (literal)  Como leitura interpretativa Dica de leitura: Lucas (2000)
  • 20.
  • 21. Subordinação, superordenação e coordenação Meio de transporte Aéreo AquáticoTerrestre Carro Moto Superordenação Subordinação Coordenação
  • 22. Recuperação da Informação - RI  Information Retrieval: Termo cunhado por Calvin Mooers (década de 1950) que engloba aspectos intelectuais da descrição de informações e suas especificidades para a busca, além de quaisquer sistemas, técnicas ou máquinas empregados para o desempenho da operação.  É a responsável pela criação e desenvolvimento da Ciência da Informação. (SARACEVIC, 1996)  O objetivo é recuperar informações através da busca por alguma entrada catalogada a priori.
  • 23. Sistema de Recuperação da Informação - SRI  Um sistema de informação coleta, processa, armazena, analisa e dissemina informações e é constituído por um conjunto de componentes relacionados entre si. (GROSSI, 2008).  São sistemas de operações interligadas para identificar dentre um grande conjunto de informações, aquelas que sejam úteis, de acordo com a demanda expressa pelo usuário. (LOPES, 2002)  Objetivo de um SRI é permitir que um usuário recupere documentos através de características como: autor, título, assunto ou qualquer combinação desses elementos.
  • 24. Atividades em um SRI  Representação das informações contidas nos documentos;  Armazenamento;  Gestão física e/ou lógica desses documentos e de suas representações;  Recuperação da informação representada e dos próprios documentos armazenados (links).  Disseminação da informação.
  • 25. Sistema de Recuperação da Informação - SRI  “Localização de documentos e itens de informação que tenham sido objeto de armazenamento.” (ROWLEY, 2002, p. 114)  Para Cendón (2006) catálogos de bibliotecas, bases de dados bibliográficas, e motores de busca na internet são exemplos de SRI. (GROSSI, 2008)
  • 26. Subsistemas dos SRIs  Subsistemas de entrada: Seleção/aquisição, descrição, representação, organização de arquivos, armazenamento.  Subsistemas de saída: Análise e negociação de questões, estratégia de busca/recuperação, disseminação/acesso ao documento.  Subsistema de avaliação: Não se refere especificamente nem à entrada, nem à saída, mas a ambos, ao sistema como um todo.
  • 27. Avaliação dos SRI  Cobertura: Representa quanto o sistema contém informações relevantes.  Exaustividade: Este conceito relaciona-se ao grau de profundidade com que os assuntos dos documentos são representados.  Precisão: Relaciona-se com a proporção de itens recuperados que são relevantes.
  • 28. Avaliação dos SRI  Tempo de resposta: É o intervalo médio entre o momento da consulta e a apresentação do resultado.  Esforço do usuário: É o esforço despendido para obter resultados na busca.  Formato: como os resultados são apresentados. São várias as características e tipologias comuns aos diversos sistemas de recuperação da informação, porém um módulo que todos devem possuir, por ser fundamental, é o módulo de interface com o usuário. (ARAUJO, 1994).
  • 29.
  • 30. Estratégias de busca em um SRI  Estratégia de busca é o conjunto de decisões tomadas e de procedimentos adotados durante uma busca.  É a técnica ou conjunto de regras para tornar possível o encontro entre uma pergunta formulada e a informação armazenada em uma base de dados. (LOPES, 2002).  É a técnica ou conjunto de regras para tornar possível o encontro entre uma pergunta formulada e a informação armazenada em uma base de dados.  Uma boa estratégia de busca implica em conhecer a base de dados, as fórmulas de busca, o assunto que se busca e/ou a bibliografia que é objeto de busca.  Identificar a Necessidade de Informação (NI).
  • 31. NI fórmula de busca = resultado SRI Estratégia de busca Resposta insatisfatória = RUÍDO = Usuário insatisfeito = Nova estratégia de busca Resposta satisfatória = NI satisfeita = Item recuperado = usuário satisfeito
  • 32. Objetivos da estratégia de busca  Recuperar um número suficiente de registros relevantes e evitar que:  Sejam recuperados itens irrelevantes;  Sejam recuperados um número excessivo de itens;  Sejam recuperados um número insignificante de registros.
  • 33. Problemas em recuperação da informação  Os autores nem sempre usam as mesmas palavras que os usuários para descrever o mesmo conceito.  Má formulação da consulta.
  • 34. Lógica de busca: Operadores booleanos AND E OR OU NOT NÃO Os operadores booleanos tem por objetivo definir como será a combinação feita entre os termos ou expressões de uma pesquisa.
  • 35. Lógica de busca: Operadores booleanos  OR/OU Amplia a pesquisa e tem a intenção de buscar ou esse ou aquele termo. Ou seja, qualquer uma das palavras.  Exemplo: A or B A B
  • 36. Lógica de busca: Operadores booleanos  AND/E Restringe a pesquisa e significa a expressão que tenha todas as palavras. O resultado da busca deve recuperar ambos os termos.  Exemplo: A and B
  • 37. Lógica de busca: Operadores booleanos  NOT/NÃO Exclui um dos termos da pesquisa. Equivale dizer: sem a seguinte palavra.  Exemplo: A not B
  • 38. Lógica de busca: Operadores booleanos  Podem ser usados em expressões mais complexas, onde se adotam os parênteses.  Ex: (A or B) and C A pesquisa será feita 1º combinando a OR b e o resultado se combina com AND
  • 39. Exercícios Operadores booleanos Crie buscas usando assuntos que representem os seguintes conjuntos: 1. 3. 2. 4.
  • 40. Linguagem de indexação e de busca  Linguagem de indexação:  Termos ou códigos usados como pontos de acesso em um índice.  Geralmente adota linguagem controlada (LC)  Linguagem de busca:  Termos que são usados por um consulente ao especificar uma necessidade de busca.  Podem ser Linguagem natural (LN) ou LC, desde que o usuário tenha acesso à linguagem documentária adotada pelo sistema de recuperação da informação.
  • 41. Linguagem natural e linguagem artificial ou controlada (LOPES, 2002)  CONCEITUE LINGUAGEM NATURAL É a linguagem usada habitualmente na fala e na escrita representadas na base de dados pelos termos do título e resumo.  CONCEITUE A LINGUAGEM CONTROLADA É o conjunto de termos organizados de forma hierarquizadas e/ou alfabética, com o objetivo de possibilitar a recuperação de informação temáticas, reduzindo substancialmente a diversidade de terminologia. Tarefa: Pesquisar conceitos de LN e LA/LC/LD em outras fontes de informação da área. Entrega: Próxima aula. (não esquecer de referenciar as fontes adotadas).
  • 42. Diferenças entre Linguagem natural (LN) e linguagem controlada (LC, LC) Linguagem natural ou livre (LN) Linguagem controlada (LC, LA, LD) Busca direta no texto Depende de uma LD Usa linguagem comum do usuário Distancia-se da linguagem do usuário Oferece mais pontos de acesso Os pontos de acesso são limitados pelo indexador Oferece maior revocação Oferece menor revocação Oferece menos precisão Oferece maior precisão Tarefa: Ler o texto LOPES, I. L. Uso das linguagens controlada e natural em bases de dados: revisão de literatura. Ci. Inf., v. 31, n.1, Brasília, p.41-52, jan./abr. 2002 e CRIAR QUADRO COMPARATIVO ENTRE LN E LC Entrega: próxima aula.
  • 43. Revocação e Relevância (Lancaster, 2004)  Revocação (recall)  Capacidade de um SRI em recuperar itens existentes na base de dados.  Precisão mede quantos documentos relevantes foram recuperados  Relevância (Precisão)  Capacidade de um SRI em recuperar itens úteis ao usuário e minimizar a recuperação de documentos inúteis.
  • 44. Fórmulas para avaliar um SRI (Revocação e Relevância) Itens não recuperados Relevantes (D) Itens não recuperados Relevantes (D) Itens não recuperados não Relevantes (C) Itens recuperados Relevantes (A) Itens recuperados não Relevantes (B) Revocação = relevantes recuperados/ total de itens relevantes que existem no sistema Precisão = relevantes recuperados/ total de itens recuperados Revocação R= A / (A+D) Relevância P = A / (A+B)
  • 45. Revocação e Relevância  Esses dois parâmetros são inversamente relacionados, significando que a melhoria de um implica na piora do outro.  Tradicionalmente, existem dois fatores muito importantes que governam a eficiência da indexação de um documento e consequentemente, influenciam na revocação e na precisão:  Exaustividade: Define o número de diferentes conceitos (tópicos) que estão indexados.  Especificidade: Define o grau de precisão da linguagem de indexação em descrever um dado documento.
  • 46. Referências  ARAUJO JUNIOR, R. H. Precisão no processo de busca e recuperação da informação. Brasília: Thesaurus, 2004.  DIAS, M. M. L.; DIAS, E. W. Análise de assunto: teoria e prática. Brasília: Briquet de Lemos, 2007.  GROSSI, M.G. R. Estudo das características de software e implantação de um software livre para gerenciamento de bibliotecas universitárias federais brasileiras. 2008. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – UFMG, Belo Horizonte, 2008.  LANCASTER, F. W. Indexação e resumos: teoria e prática. 2.ed. Brasília: Briquet de Lemos, 2004.  LOPES, I. L. Uso das linguagens controlada e natural em bases de dados: revisão de literatura. Ci. Inf., v. 31, n.1, Brasília, p.41- 52, jan./abr. 2002.
  • 47. Referências  NUNES, L. Da Classificação das Ciências à classificação da Informação: uma análise do acesso ao conhecimento. 2007. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) - PUC de Campinas, 2007. Disponível em < http://www.bibliotecadigital.puc-campinas.edu.br/tde_busc php?codArquivo=340 > Acesso em 22 nov. 2009  PIEDADE, M. A. R. Introdução à teoria da classificação. Rio de Janeiro: Interciência, 1977.  ROWLEY, J. A biblioteca eletrônica. 2.ed. Brasília: Briquet de Lemos, 2002.  SARACEVIC, T. Ciência da informação: origem, evolução e relações. Perspec. Ci. Inf., Belo Horizonte, v. 1, n.1, p.41-62, jan./jun. 1996.