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ROTEIRO RELIGIOSO
Tempo de duração: 2 dias
Contextualização:
As edificações religiosas do século XVIII e XIX apresentam uma relação integrada com a estrutura
urbana, favorecendo a coesão de todo o conjunto. Os edifícios religiosos estão implantados de uma
forma contínua ao casario sem formarem fortes rupturas. Estes edifícios como a Igreja de Nossa
Senhora do Carmo, Nossa Senhora do Amparo e Nossa Senhora das Mercês, apesar de estarem
situadas em esquina, apresentam um pequeno adro e adaptam-se a mesma ordenação das construções
residenciais. Até as igrejas que receberam um tratamento mais evidenciado, como a Igreja de Nosso
Senhor do Bonfim e a Igreja de São Francisco, implantadas em plano mais elevado do que a rua e com
escadaria de pedra, não se inserem num espaço aberto e não favorecem a possibilidade de uso ao redor
delas. De fato, a implantação das igrejas integradas no grupamento de moradas, num terreno tímido e
adro reduzido, destacando basicamente a fachada principal, limitava a concentração das pessoas, a
articulação social e institucional, restringindo a função pública do templo, que se mesclava com a
religiosa. Como exceção, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário se apresenta de forma isolada, num
amplo adro aberto em revestimento de pedra, implantada no mesmo nível da rua, compondo o antigo
Largo do Rosário, atual praça Dom Joaquim. Esta condição excepcional, favoreceu a utilização de seu
amplo espaço público e religioso, possibilitando a acentuada dinâmica cultural que se desenvolveu ao
seu redor.
As edificações religiosas apresentam características excepcionais, em função da utilização de torre
única, com cobertura em telhado de quatro águas em forma de pirâmide curva, proporcionando maior
acentuação vertical. Também merece destaque, o tratamento do frontão em madeira como no caso da
Igreja de Nossa Senhora do Carmo, São Francisco e Amparo.
PROGRAMAÇÃO
1 º Dia
09:00 → Saída do Hotel para um Tour por Diamantina.
09:15 → Visita à Basílica Sagrado Coração de Jesus.
09:40h → Apreciação e explanação frente à Igreja e o Cruzeiro da Luz.
10:00h → Descida pela Rua da Caridade, para da para apreciação das ruínas do antigo hospício de
Diamantina e visita a Capela da Santa Casa de Caridade .
10:30h →Visita a Igreja São Francisco de Assis
11:00h →Visita a Catedral
11:30h → Visita à Capela de Nossa Senhora do Amparo
12:00h →Almoço no Apocalipse
14:00h → Visita à Igreja do Bonfim
14:30h → Visita à Igreja do Rosário
15:00h → Visita a Igreja do Carmo
15:30h → Tempo Livre
2 º Dia
09:00h → Saída do Hotel e passagem pelo Café no Beco – Beco da Tecla.
10:00 h → Visita à Capela de São Vicente de Paulo- Pão de Santo Antônio .
10:30h → Apreciação e explanação da Cidade vista pelo Cruzeiro Luminoso.
11:00h →Saída para BIRIBIRI
11:30h → Visita à Capela do Sagrado Coração de Jesus de BIRIBIRI.
12:00h →Almoço no local, no Restaurante Daterra
14:00h → Tempo livre área natural e cachoeiras da região
16:00h →Retorno para Diamantina
Histórico de algumas Igrejas
CATEDRAL DE SANTO ANTÔNIO - Reza a lenda que já os primeiros bandeirantes que se fixaram no
Tijuco ergueram uma tosca e pobre capela em honra de Santo Antônio, o querido santo dos
portugueses. Posteriormente, em sua honra foi construída, em parte mais alta do Arraial, uma verdadeira
igreja, bem maior e de muita solidez. Essa igreja, com a elevação de Diamantina a diocese, é que foi
promovida à dignidade de Catedral ou Igreja da Sé, como era conhecida por todos. Nos dias de D.
Joaquim Silvério de Souza, foi forçoso destruí-la e o sucessor dele, D. Serafim Gomes Jardim,
enfrentando não pequenas dificuldades, construiu, na década de 30, a atual Catedral, "igreja na qual se
encontra a Cátedra oficial de onde o Pastor fala a todo o povo da sua Diocese". Aos 19 dias do mês de
março de 1932 o Arcebispo de Diamantina D. Joaquim Silverio de Souza, benzeu solenemente a
primeira pedra da nova Catedral Metropolitana da Arquidiocese de Diamantina, substituindo à antiga
Catedral de Santo Antônio, que tinha sua frente para a Rua Direita. Os construtores desta nova Catedral
foram: Celso Tavares Werneck Machado e Anastacio Frattesi.
IGREJA NOSSA SENHORA DO CARMO - Em estilo barroco, construída em 1765, doada pelo
contratador de diamantes, João Fernandes de Oliveira, contendo pinturas do guarda-mor português,
José Soares de Araújo, é um conjunto harmonioso. É a mais rica de todas, possuindo um órgão folheado
a ouro, onde tocou o compositor e organista José Américo Lobo de Mesquita, considerado o maior
músico sacro da América Latina do século XVIII. Na sacristia apóstolos pintados em vidro, havendo
ainda as imagens de Santa Teresa, de Santo Elias (1755), de Nossa Senhora das Dores (1778), dentre
outros objetos preciosos.
A torre é excepcionalmente situada atrás da igreja, dando motivo a lendas como a de ter sido ali
construída por determinação de Chica da Silva, para que os sinos não lhe perturbassem o sono.
IGREJA DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS - Construída em 1766-72. Em estilo barroco, contém
trabalhos de talha em seus altares, teto de capela-mor pintado por José Soares de Araújo e retocado por
Agostinho de Miranda. No pátio, um cemitério de gavetas e as famosas imagens de São Francisco,
Nossa Senhora da Conceição, Sant'Ana, Santo Ivo e Margarida de Cortona;
IGREJA DO ROSÁRIO - (ex-capela dos pretos), a mais antiga, edificada em 1728, típico exemplar da
arquitetura religiosa do século XVIII. Possui pinturas do guarda-mor José Soares de Araújo; pinturas, a
bico de pena, E. A. Miranda; objetos sacros preciosos e imagens laminadas a ouro, com destaque para a
da Pietá, existente na sacristia.
Há na praça fronteira ao templo, um velho cruzeiro de madeira encrustado no tronco de uma gameleira
que casualmente nasceu em um de seus braços. É conhecido como Cruz da Gameleira. Ao lado, antigo
chafariz (1756).
IGREJA DE NOSSA SENHORA DO BONFIM DOS MILITARES - Conhecida como Igreja do Bonfim,
trata-se da Capela de Nossa Senhora do Bonfim dos Militares, um dos templos mais antigos e
conservados do antigo Arraial do Tijuco, e onde se celebra até hoje os tradicionais comemorações de
Nossa Senhora das Dôres. Foi construída pelos militares ao fim do século XVIII, nas vizinhanças do
Quartel, que era então situado na atual Praça Monsenhor Neves. A configuração do local exigiu que a
pequena igreja tivesse um singelo adro, elevado sobre o nível da rua, o qual é uma de suas belezas.
Evidentemente, a denominação de Senhor do Bonfim refere-se à devoção à Paixão de Cristo, no sentido
de obter um bom fim, uma boa morte.
IMPERIAL CAPELA DE NOSSA SENHORA DO AMPARO - Essa capela data do fim do século XVIII e
começo do século XIX. O adjetivo "imperial" faria pensar, talvez, numa construção gloriosa, monumental
- o que não acontece. O qualificativo nasceu da solenidade do Divino Espírito Santo que, cada ano, pela
festa de Pentecostes (ou nas férias de julho), se realiza a partir desta igreja, solenidade que tem o nome
de Império do Divino Espírito Santo.
IGREJA DE NOSSA SENHORA DA LUZ - Em 1755, ocasião do terremoto em Lisbôa, uma piedosa
senhora, Thereza de Jesus Perpetuo Côrte Real, recolhendo-se apavorada a uma igreja de Lisbôa,
invocára a proteção de Nossa Senhora da Luz, para ela, seu marido o Sargento Mor Manoel José Duarte
Franco, fossem salvos, fazendo voto de edificar uma Igreja, sob seu orago, para onde se emigrassem.
De fato, vindo para o Tijuco, em companhia de seu esposo, que fora nomeado empregado do Contrato
dos Diamantes, deu logo a execução de seu projeto. A imagem de Nossa Senhora da Luz, foi trazida de
Portugal e ainda é a que é venerada. Quando do falecimento de D. Thereza de Jesus, em 15 de julho de
1826, deixou a Igreja para a Archi-Confraria de São Francisco da Luz. Seu corpo foi sepultado debaixo
do côro. Em 1868, mais ou menos, a Igreja foi quase toda desmanchada e reformada, cujo templo
anteriormente era pequeno, construído com arte, sobressaindo talhas douradas, tornou-se espaçoso e
bem mais alto. O seu interior é singelo e as paredes bastantes altas, são despidas de ornatos. O altar-
mór fica bem destacado e nele se vê a pequenina imagem de Nossa Senhor a da Luz.
B ASÍLICA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS - Data de 16 de março de 1884, o
assentamento da pedra fundamental da Basílica do Sagrado Coração de Jesus do Seminário
Arquidiocesano de Diamantina - a Igreja de Pedra -. Foi o primeiro Bispo de Diamantina, D. João Antônio
dos Santos que benzeu solenimente a primeira pedra, sob música do Côro Grande ou Corão. Dentro
desta pedra está a Ata da solenidade, assinada por todos os presentes. O mestre de obra, foi o
português Manoel Figueiredo, contratado pelo Padre Bartholomeu Sípolis, então Superior do Seminário.
Por suas dimensões e beleza arquitetônica, recebeu da Santa Sé o título de Basílica Menor. Além de ser
a Igreja do Seminário, abre-se para receber os fiéis em geral, constituindo uma das poucas igrejas da
cidade onde se celebram diariamente cerimônias religiosas. Foi edificada sobre uma planta idealizada
pelo Pe. Júlio Clavelin C.M., o mesmo que planejou a Igreja do Caraça. Seu estilo é o neogótico: no
conjunto e em todos os pormenores arquitetônicos lembra uma verdadeira multidão de braços erguidos
para o alto, de mãos unidas para as preces. Os vitrais coloridos, vindos da França (transportados até
Diamantina ainda no século XIX) reproduzem, num encantador jogo de cores, os 15 mistérios do Rosário
de Maria; o décimo sexto é a representação da aparição do Coração de Jesus a Santa Margarida Maria.
A rosácea sobre a porta principal tem no centro Jesus Cristo, rodeado pelos apóstolos.
Histórico de algumas Igrejas
CATEDRAL DE SANTO ANTÔNIO - Reza a lenda que já os primeiros bandeirantes que se fixaram no
Tijuco ergueram uma tosca e pobre capela em honra de Santo Antônio, o querido santo dos
portugueses. Posteriormente, em sua honra foi construída, em parte mais alta do Arraial, uma verdadeira
igreja, bem maior e de muita solidez. Essa igreja, com a elevação de Diamantina a diocese, é que foi
promovida à dignidade de Catedral ou Igreja da Sé, como era conhecida por todos. Nos dias de D.
Joaquim Silvério de Souza, foi forçoso destruí-la e o sucessor dele, D. Serafim Gomes Jardim,
enfrentando não pequenas dificuldades, construiu, na década de 30, a atual Catedral, "igreja na qual se
encontra a Cátedra oficial de onde o Pastor fala a todo o povo da sua Diocese". Aos 19 dias do mês de
março de 1932 o Arcebispo de Diamantina D. Joaquim Silverio de Souza, benzeu solenemente a
primeira pedra da nova Catedral Metropolitana da Arquidiocese de Diamantina, substituindo à antiga
Catedral de Santo Antônio, que tinha sua frente para a Rua Direita. Os construtores desta nova Catedral
foram: Celso Tavares Werneck Machado e Anastacio Frattesi.
IGREJA NOSSA SENHORA DO CARMO - Em estilo barroco, construída em 1765, doada pelo
contratador de diamantes, João Fernandes de Oliveira, contendo pinturas do guarda-mor português,
José Soares de Araújo, é um conjunto harmonioso. É a mais rica de todas, possuindo um órgão folheado
a ouro, onde tocou o compositor e organista José Américo Lobo de Mesquita, considerado o maior
músico sacro da América Latina do século XVIII. Na sacristia apóstolos pintados em vidro, havendo
ainda as imagens de Santa Teresa, de Santo Elias (1755), de Nossa Senhora das Dores (1778), dentre
outros objetos preciosos.
A torre é excepcionalmente situada atrás da igreja, dando motivo a lendas como a de ter sido ali
construída por determinação de Chica da Silva, para que os sinos não lhe perturbassem o sono.
IGREJA DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS - Construída em 1766-72. Em estilo barroco, contém
trabalhos de talha em seus altares, teto de capela-mor pintado por José Soares de Araújo e retocado por
Agostinho de Miranda. No pátio, um cemitério de gavetas e as famosas imagens de São Francisco,
Nossa Senhora da Conceição, Sant'Ana, Santo Ivo e Margarida de Cortona;
IGREJA DO ROSÁRIO - (ex-capela dos pretos), a mais antiga, edificada em 1728, típico exemplar da
arquitetura religiosa do século XVIII. Possui pinturas do guarda-mor José Soares de Araújo; pinturas, a
bico de pena, E. A. Miranda; objetos sacros preciosos e imagens laminadas a ouro, com destaque para a
da Pietá, existente na sacristia.
Há na praça fronteira ao templo, um velho cruzeiro de madeira encrustado no tronco de uma gameleira
que casualmente nasceu em um de seus braços. É conhecido como Cruz da Gameleira. Ao lado, antigo
chafariz (1756).
IGREJA DE NOSSA SENHORA DO BONFIM DOS MILITARES - Conhecida como Igreja do Bonfim,
trata-se da Capela de Nossa Senhora do Bonfim dos Militares, um dos templos mais antigos e
conservados do antigo Arraial do Tijuco, e onde se celebra até hoje os tradicionais comemorações de
Nossa Senhora das Dôres. Foi construída pelos militares ao fim do século XVIII, nas vizinhanças do
Quartel, que era então situado na atual Praça Monsenhor Neves. A configuração do local exigiu que a
pequena igreja tivesse um singelo adro, elevado sobre o nível da rua, o qual é uma de suas belezas.
Evidentemente, a denominação de Senhor do Bonfim refere-se à devoção à Paixão de Cristo, no sentido
de obter um bom fim, uma boa morte.
IMPERIAL CAPELA DE NOSSA SENHORA DO AMPARO - Essa capela data do fim do século XVIII e
começo do século XIX. O adjetivo "imperial" faria pensar, talvez, numa construção gloriosa, monumental
- o que não acontece. O qualificativo nasceu da solenidade do Divino Espírito Santo que, cada ano, pela
festa de Pentecostes (ou nas férias de julho), se realiza a partir desta igreja, solenidade que tem o nome
de Império do Divino Espírito Santo.
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Por suas dimensões e beleza arquitetônica, recebeu da Santa Sé o título de Basílica Menor. Além de ser
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cidade onde se celebram diariamente cerimônias religiosas. Foi edificada sobre uma planta idealizada
pelo Pe. Júlio Clavelin C.M., o mesmo que planejou a Igreja do Caraça. Seu estilo é o neogótico: no
conjunto e em todos os pormenores arquitetônicos lembra uma verdadeira multidão de braços erguidos
para o alto, de mãos unidas para as preces. Os vitrais coloridos, vindos da França (transportados até
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Rota do barrroco em Gondomar
 

Roteiro religioso

  • 1. ROTEIRO RELIGIOSO Tempo de duração: 2 dias Contextualização: As edificações religiosas do século XVIII e XIX apresentam uma relação integrada com a estrutura urbana, favorecendo a coesão de todo o conjunto. Os edifícios religiosos estão implantados de uma forma contínua ao casario sem formarem fortes rupturas. Estes edifícios como a Igreja de Nossa Senhora do Carmo, Nossa Senhora do Amparo e Nossa Senhora das Mercês, apesar de estarem situadas em esquina, apresentam um pequeno adro e adaptam-se a mesma ordenação das construções residenciais. Até as igrejas que receberam um tratamento mais evidenciado, como a Igreja de Nosso Senhor do Bonfim e a Igreja de São Francisco, implantadas em plano mais elevado do que a rua e com escadaria de pedra, não se inserem num espaço aberto e não favorecem a possibilidade de uso ao redor delas. De fato, a implantação das igrejas integradas no grupamento de moradas, num terreno tímido e adro reduzido, destacando basicamente a fachada principal, limitava a concentração das pessoas, a articulação social e institucional, restringindo a função pública do templo, que se mesclava com a religiosa. Como exceção, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário se apresenta de forma isolada, num amplo adro aberto em revestimento de pedra, implantada no mesmo nível da rua, compondo o antigo Largo do Rosário, atual praça Dom Joaquim. Esta condição excepcional, favoreceu a utilização de seu amplo espaço público e religioso, possibilitando a acentuada dinâmica cultural que se desenvolveu ao seu redor. As edificações religiosas apresentam características excepcionais, em função da utilização de torre única, com cobertura em telhado de quatro águas em forma de pirâmide curva, proporcionando maior acentuação vertical. Também merece destaque, o tratamento do frontão em madeira como no caso da Igreja de Nossa Senhora do Carmo, São Francisco e Amparo. PROGRAMAÇÃO 1 º Dia 09:00 → Saída do Hotel para um Tour por Diamantina. 09:15 → Visita à Basílica Sagrado Coração de Jesus. 09:40h → Apreciação e explanação frente à Igreja e o Cruzeiro da Luz. 10:00h → Descida pela Rua da Caridade, para da para apreciação das ruínas do antigo hospício de Diamantina e visita a Capela da Santa Casa de Caridade . 10:30h →Visita a Igreja São Francisco de Assis
  • 2. 11:00h →Visita a Catedral 11:30h → Visita à Capela de Nossa Senhora do Amparo 12:00h →Almoço no Apocalipse 14:00h → Visita à Igreja do Bonfim 14:30h → Visita à Igreja do Rosário 15:00h → Visita a Igreja do Carmo 15:30h → Tempo Livre 2 º Dia 09:00h → Saída do Hotel e passagem pelo Café no Beco – Beco da Tecla. 10:00 h → Visita à Capela de São Vicente de Paulo- Pão de Santo Antônio . 10:30h → Apreciação e explanação da Cidade vista pelo Cruzeiro Luminoso. 11:00h →Saída para BIRIBIRI 11:30h → Visita à Capela do Sagrado Coração de Jesus de BIRIBIRI. 12:00h →Almoço no local, no Restaurante Daterra 14:00h → Tempo livre área natural e cachoeiras da região 16:00h →Retorno para Diamantina Histórico de algumas Igrejas CATEDRAL DE SANTO ANTÔNIO - Reza a lenda que já os primeiros bandeirantes que se fixaram no Tijuco ergueram uma tosca e pobre capela em honra de Santo Antônio, o querido santo dos portugueses. Posteriormente, em sua honra foi construída, em parte mais alta do Arraial, uma verdadeira igreja, bem maior e de muita solidez. Essa igreja, com a elevação de Diamantina a diocese, é que foi promovida à dignidade de Catedral ou Igreja da Sé, como era conhecida por todos. Nos dias de D. Joaquim Silvério de Souza, foi forçoso destruí-la e o sucessor dele, D. Serafim Gomes Jardim, enfrentando não pequenas dificuldades, construiu, na década de 30, a atual Catedral, "igreja na qual se encontra a Cátedra oficial de onde o Pastor fala a todo o povo da sua Diocese". Aos 19 dias do mês de março de 1932 o Arcebispo de Diamantina D. Joaquim Silverio de Souza, benzeu solenemente a primeira pedra da nova Catedral Metropolitana da Arquidiocese de Diamantina, substituindo à antiga Catedral de Santo Antônio, que tinha sua frente para a Rua Direita. Os construtores desta nova Catedral
  • 3. foram: Celso Tavares Werneck Machado e Anastacio Frattesi. IGREJA NOSSA SENHORA DO CARMO - Em estilo barroco, construída em 1765, doada pelo contratador de diamantes, João Fernandes de Oliveira, contendo pinturas do guarda-mor português, José Soares de Araújo, é um conjunto harmonioso. É a mais rica de todas, possuindo um órgão folheado a ouro, onde tocou o compositor e organista José Américo Lobo de Mesquita, considerado o maior músico sacro da América Latina do século XVIII. Na sacristia apóstolos pintados em vidro, havendo ainda as imagens de Santa Teresa, de Santo Elias (1755), de Nossa Senhora das Dores (1778), dentre outros objetos preciosos. A torre é excepcionalmente situada atrás da igreja, dando motivo a lendas como a de ter sido ali construída por determinação de Chica da Silva, para que os sinos não lhe perturbassem o sono. IGREJA DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS - Construída em 1766-72. Em estilo barroco, contém trabalhos de talha em seus altares, teto de capela-mor pintado por José Soares de Araújo e retocado por Agostinho de Miranda. No pátio, um cemitério de gavetas e as famosas imagens de São Francisco, Nossa Senhora da Conceição, Sant'Ana, Santo Ivo e Margarida de Cortona; IGREJA DO ROSÁRIO - (ex-capela dos pretos), a mais antiga, edificada em 1728, típico exemplar da arquitetura religiosa do século XVIII. Possui pinturas do guarda-mor José Soares de Araújo; pinturas, a bico de pena, E. A. Miranda; objetos sacros preciosos e imagens laminadas a ouro, com destaque para a da Pietá, existente na sacristia. Há na praça fronteira ao templo, um velho cruzeiro de madeira encrustado no tronco de uma gameleira que casualmente nasceu em um de seus braços. É conhecido como Cruz da Gameleira. Ao lado, antigo chafariz (1756). IGREJA DE NOSSA SENHORA DO BONFIM DOS MILITARES - Conhecida como Igreja do Bonfim, trata-se da Capela de Nossa Senhora do Bonfim dos Militares, um dos templos mais antigos e conservados do antigo Arraial do Tijuco, e onde se celebra até hoje os tradicionais comemorações de Nossa Senhora das Dôres. Foi construída pelos militares ao fim do século XVIII, nas vizinhanças do Quartel, que era então situado na atual Praça Monsenhor Neves. A configuração do local exigiu que a pequena igreja tivesse um singelo adro, elevado sobre o nível da rua, o qual é uma de suas belezas. Evidentemente, a denominação de Senhor do Bonfim refere-se à devoção à Paixão de Cristo, no sentido de obter um bom fim, uma boa morte. IMPERIAL CAPELA DE NOSSA SENHORA DO AMPARO - Essa capela data do fim do século XVIII e começo do século XIX. O adjetivo "imperial" faria pensar, talvez, numa construção gloriosa, monumental - o que não acontece. O qualificativo nasceu da solenidade do Divino Espírito Santo que, cada ano, pela festa de Pentecostes (ou nas férias de julho), se realiza a partir desta igreja, solenidade que tem o nome de Império do Divino Espírito Santo. IGREJA DE NOSSA SENHORA DA LUZ - Em 1755, ocasião do terremoto em Lisbôa, uma piedosa senhora, Thereza de Jesus Perpetuo Côrte Real, recolhendo-se apavorada a uma igreja de Lisbôa, invocára a proteção de Nossa Senhora da Luz, para ela, seu marido o Sargento Mor Manoel José Duarte Franco, fossem salvos, fazendo voto de edificar uma Igreja, sob seu orago, para onde se emigrassem. De fato, vindo para o Tijuco, em companhia de seu esposo, que fora nomeado empregado do Contrato dos Diamantes, deu logo a execução de seu projeto. A imagem de Nossa Senhora da Luz, foi trazida de
  • 4. Portugal e ainda é a que é venerada. Quando do falecimento de D. Thereza de Jesus, em 15 de julho de 1826, deixou a Igreja para a Archi-Confraria de São Francisco da Luz. Seu corpo foi sepultado debaixo do côro. Em 1868, mais ou menos, a Igreja foi quase toda desmanchada e reformada, cujo templo anteriormente era pequeno, construído com arte, sobressaindo talhas douradas, tornou-se espaçoso e bem mais alto. O seu interior é singelo e as paredes bastantes altas, são despidas de ornatos. O altar- mór fica bem destacado e nele se vê a pequenina imagem de Nossa Senhor a da Luz. B ASÍLICA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS - Data de 16 de março de 1884, o assentamento da pedra fundamental da Basílica do Sagrado Coração de Jesus do Seminário Arquidiocesano de Diamantina - a Igreja de Pedra -. Foi o primeiro Bispo de Diamantina, D. João Antônio dos Santos que benzeu solenimente a primeira pedra, sob música do Côro Grande ou Corão. Dentro desta pedra está a Ata da solenidade, assinada por todos os presentes. O mestre de obra, foi o português Manoel Figueiredo, contratado pelo Padre Bartholomeu Sípolis, então Superior do Seminário. Por suas dimensões e beleza arquitetônica, recebeu da Santa Sé o título de Basílica Menor. Além de ser a Igreja do Seminário, abre-se para receber os fiéis em geral, constituindo uma das poucas igrejas da cidade onde se celebram diariamente cerimônias religiosas. Foi edificada sobre uma planta idealizada pelo Pe. Júlio Clavelin C.M., o mesmo que planejou a Igreja do Caraça. Seu estilo é o neogótico: no conjunto e em todos os pormenores arquitetônicos lembra uma verdadeira multidão de braços erguidos para o alto, de mãos unidas para as preces. Os vitrais coloridos, vindos da França (transportados até Diamantina ainda no século XIX) reproduzem, num encantador jogo de cores, os 15 mistérios do Rosário de Maria; o décimo sexto é a representação da aparição do Coração de Jesus a Santa Margarida Maria. A rosácea sobre a porta principal tem no centro Jesus Cristo, rodeado pelos apóstolos. Histórico de algumas Igrejas CATEDRAL DE SANTO ANTÔNIO - Reza a lenda que já os primeiros bandeirantes que se fixaram no Tijuco ergueram uma tosca e pobre capela em honra de Santo Antônio, o querido santo dos portugueses. Posteriormente, em sua honra foi construída, em parte mais alta do Arraial, uma verdadeira igreja, bem maior e de muita solidez. Essa igreja, com a elevação de Diamantina a diocese, é que foi promovida à dignidade de Catedral ou Igreja da Sé, como era conhecida por todos. Nos dias de D. Joaquim Silvério de Souza, foi forçoso destruí-la e o sucessor dele, D. Serafim Gomes Jardim, enfrentando não pequenas dificuldades, construiu, na década de 30, a atual Catedral, "igreja na qual se encontra a Cátedra oficial de onde o Pastor fala a todo o povo da sua Diocese". Aos 19 dias do mês de março de 1932 o Arcebispo de Diamantina D. Joaquim Silverio de Souza, benzeu solenemente a primeira pedra da nova Catedral Metropolitana da Arquidiocese de Diamantina, substituindo à antiga Catedral de Santo Antônio, que tinha sua frente para a Rua Direita. Os construtores desta nova Catedral foram: Celso Tavares Werneck Machado e Anastacio Frattesi.
  • 5. IGREJA NOSSA SENHORA DO CARMO - Em estilo barroco, construída em 1765, doada pelo contratador de diamantes, João Fernandes de Oliveira, contendo pinturas do guarda-mor português, José Soares de Araújo, é um conjunto harmonioso. É a mais rica de todas, possuindo um órgão folheado a ouro, onde tocou o compositor e organista José Américo Lobo de Mesquita, considerado o maior músico sacro da América Latina do século XVIII. Na sacristia apóstolos pintados em vidro, havendo ainda as imagens de Santa Teresa, de Santo Elias (1755), de Nossa Senhora das Dores (1778), dentre outros objetos preciosos. A torre é excepcionalmente situada atrás da igreja, dando motivo a lendas como a de ter sido ali construída por determinação de Chica da Silva, para que os sinos não lhe perturbassem o sono. IGREJA DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS - Construída em 1766-72. Em estilo barroco, contém trabalhos de talha em seus altares, teto de capela-mor pintado por José Soares de Araújo e retocado por Agostinho de Miranda. No pátio, um cemitério de gavetas e as famosas imagens de São Francisco, Nossa Senhora da Conceição, Sant'Ana, Santo Ivo e Margarida de Cortona; IGREJA DO ROSÁRIO - (ex-capela dos pretos), a mais antiga, edificada em 1728, típico exemplar da arquitetura religiosa do século XVIII. Possui pinturas do guarda-mor José Soares de Araújo; pinturas, a bico de pena, E. A. Miranda; objetos sacros preciosos e imagens laminadas a ouro, com destaque para a da Pietá, existente na sacristia. Há na praça fronteira ao templo, um velho cruzeiro de madeira encrustado no tronco de uma gameleira que casualmente nasceu em um de seus braços. É conhecido como Cruz da Gameleira. Ao lado, antigo chafariz (1756). IGREJA DE NOSSA SENHORA DO BONFIM DOS MILITARES - Conhecida como Igreja do Bonfim, trata-se da Capela de Nossa Senhora do Bonfim dos Militares, um dos templos mais antigos e conservados do antigo Arraial do Tijuco, e onde se celebra até hoje os tradicionais comemorações de Nossa Senhora das Dôres. Foi construída pelos militares ao fim do século XVIII, nas vizinhanças do Quartel, que era então situado na atual Praça Monsenhor Neves. A configuração do local exigiu que a pequena igreja tivesse um singelo adro, elevado sobre o nível da rua, o qual é uma de suas belezas. Evidentemente, a denominação de Senhor do Bonfim refere-se à devoção à Paixão de Cristo, no sentido de obter um bom fim, uma boa morte. IMPERIAL CAPELA DE NOSSA SENHORA DO AMPARO - Essa capela data do fim do século XVIII e começo do século XIX. O adjetivo "imperial" faria pensar, talvez, numa construção gloriosa, monumental - o que não acontece. O qualificativo nasceu da solenidade do Divino Espírito Santo que, cada ano, pela festa de Pentecostes (ou nas férias de julho), se realiza a partir desta igreja, solenidade que tem o nome de Império do Divino Espírito Santo. IGREJA DE NOSSA SENHORA DA LUZ - Em 1755, ocasião do terremoto em Lisbôa, uma piedosa senhora, Thereza de Jesus Perpetuo Côrte Real, recolhendo-se apavorada a uma igreja de Lisbôa, invocára a proteção de Nossa Senhora da Luz, para ela, seu marido o Sargento Mor Manoel José Duarte Franco, fossem salvos, fazendo voto de edificar uma Igreja, sob seu orago, para onde se emigrassem. De fato, vindo para o Tijuco, em companhia de seu esposo, que fora nomeado empregado do Contrato dos Diamantes, deu logo a execução de seu projeto. A imagem de Nossa Senhora da Luz, foi trazida de Portugal e ainda é a que é venerada. Quando do falecimento de D. Thereza de Jesus, em 15 de julho de 1826, deixou a Igreja para a Archi-Confraria de São Francisco da Luz. Seu corpo foi sepultado debaixo do côro. Em 1868, mais ou menos, a Igreja foi quase toda desmanchada e reformada, cujo templo anteriormente era pequeno, construído com arte, sobressaindo talhas douradas, tornou-se espaçoso e bem mais alto. O seu interior é singelo e as paredes bastantes altas, são despidas de ornatos. O altar-
  • 6. mór fica bem destacado e nele se vê a pequenina imagem de Nossa Senhor a da Luz. B ASÍLICA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS - Data de 16 de março de 1884, o assentamento da pedra fundamental da Basílica do Sagrado Coração de Jesus do Seminário Arquidiocesano de Diamantina - a Igreja de Pedra -. Foi o primeiro Bispo de Diamantina, D. João Antônio dos Santos que benzeu solenimente a primeira pedra, sob música do Côro Grande ou Corão. Dentro desta pedra está a Ata da solenidade, assinada por todos os presentes. O mestre de obra, foi o português Manoel Figueiredo, contratado pelo Padre Bartholomeu Sípolis, então Superior do Seminário. Por suas dimensões e beleza arquitetônica, recebeu da Santa Sé o título de Basílica Menor. Além de ser a Igreja do Seminário, abre-se para receber os fiéis em geral, constituindo uma das poucas igrejas da cidade onde se celebram diariamente cerimônias religiosas. Foi edificada sobre uma planta idealizada pelo Pe. Júlio Clavelin C.M., o mesmo que planejou a Igreja do Caraça. Seu estilo é o neogótico: no conjunto e em todos os pormenores arquitetônicos lembra uma verdadeira multidão de braços erguidos para o alto, de mãos unidas para as preces. Os vitrais coloridos, vindos da França (transportados até Diamantina ainda no século XIX) reproduzem, num encantador jogo de cores, os 15 mistérios do Rosário de Maria; o décimo sexto é a representação da aparição do Coração de Jesus a Santa Margarida Maria. A rosácea sobre a porta principal tem no centro Jesus Cristo, rodeado pelos apóstolos.