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“Modernismo – a Geração de
Orpheu”
O Modernismo é um movimento estético onde a
literatura surge associada às artes plásticas.
Improviso, Kandinsky
Este movimento é empreendido pela
geração de:
Almada Negreiros
Fernando Pessoa
Em uníssono com a arte e a literatura
mais avançadas na Europa.
Mário de Sá
Carneiro
O modernismo rompia com o
provincianismo, com as tradições
académicas, defendendo a liberdade
de criação e pesquisa estética.
O Modernismo apresenta-se como:
Uma nova
linguagem
estética aberta à
renovação
constante
Paul Klee, Diana no Vento do Outono
O Modernismo na Literatura
Fernando Pessoa
Mário de Sá Carneiro
Almada Negreiros
José Régio
Teixeira de Pascoaes
Fernando Pessoa: A maior revelação de
Orpheu.
O seu génio manifestou-se na sua
personalidade fragmentária
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Almada
Negreiros
Ricardo
Reis
(fragmento
de Almada)
Álvaro de
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(Almada,
fragmento)
O Modernismo na Pintura
Fernando Pessoa, de Almada Negreiros
Almada Negreiros
Amadeu de Sousa Cardoso
Abel Manta
Santa - Rita Pintor
Vieira da Silva
Maternidade, de
Almada Negreiros
Almada Negreiros
Pintor Romancista Poeta Crítico de
arte
- Representa a vanguarda na pintura portuguesa
da década de 20.
- Introdutor do Modernismo em Portugal.
Pintura com colagens, de Amadeu de
Sousa Cardoso
Amadeu de Sousa Cardoso
Futurista
Pintor
Naturalista Cubista Impressionista
Na pintura reinventou o real num hino à
criatividade
Inevitavelmente a
corrente modernista
reflectiu um espírito
de mudança na
literatura e nas artes,
numa diversidade de
experiências de
vanguarda, que vão
marcar a cultura do
início do século, em
Portugal.
TENDÊNCIAS CULTURAIS:
ENTRE O NATURALISMO E AS
VANGUARDAS
(da I República ao Estado Novo)
• Foi um movimento estético que surgiu numa
primeira fase em 1911 com a «Exposição Livre de
1911» e, fundamentalmente, a partir de 1915.
• Caracterizou-se pelo culto da modernidade que
dominou a mentalidade contemporânea. Os seus
seguidores privilegiavam a novidade relativamente ao
estabelecido, a aventura face à segurança.
• No movimento modernista estavam associadas
a literatura e as artes plásticas. Encontrou nas
revistas «Orpheu» (1915), «Portugal Futurista» (1917)
e «Presença» (19127-1940) os seus principais
expoentes.
1ª Geração de Paris – 1911-1919
•No início do séc. XX, dominava em Portugal a pintura
figurativa que tinha a sua expressão no pintor Malhoa.
• A situação alterou-se quando, em 1911 e depois em 1914,
vários pintores e escultores portugueses que se encontravam em
Paris regressam ao país, fugindo da guerra, trazendo consigo
novos valores estéticos. Foi o início do modernismo em Portugal.
•Entre outros, vieram de Paris, Dórdio Gomes, Diogo de
Macedo, Francisco Franco, Amadeu de Souza-Cardoso, Santa-
Rita Pintor, Eduardo Viana. A eles se juntou Almada Negreiros.
•Foi no Porto que se assumiu o termo modernismo ao
intitular-se uma exposição, em 1915, de «Humoristas e
Modernistas».
•Foi a época mais irreverente, ousada e brilhante do
modernismo, onde se destacaram Amadeu de Souza-Cardoso e
Santa- Rita Pintor.
2º Geração de Paris = A Década de 20
Na década de 20, destaca-se a «segunda geração de Paris», designação
dada aos artistas que, terminada a guerra, retornam a Paris ou para aí
vão pela primeira vez. Partem Dórdio Gomes, Diogo de Macedo, Abel
Manta (grande retratista) e Almada Negreiros.
Surge outra geração de pintores como Mário Eloy (expressionista),
Sarah Afonso, Carlos Botelho e Júlio Pereira. Foi a época da revista
«Presença».
As autoridades continuavam a rejeitar os modernistas. Recusada a
participação destes artistas na Sociedade Nacional de Belas Artes,
outras locais se abriram para a exposição das suas obras: as dos cafés e
clubes que frequentavam, transformadas em galerias de arte. Por
exemplo, o café de Lisboa, «A Brasileira», foi decorado com obras de
vários artistas modernistas como Eduardo Viana e Almada Negreiros.
Aquele café tornou-se o grande museu de arte moderna de Lisboa, no
fim dos anos 20.
As Décadas de 30 e 40: O Estado Novo aproveita o
Modernismo. Aparecimento de formas artísticas
discordantes
Em 1933, António Ferro, jornalista, simpatizante dos
modernistas, assumiu a direcção do Secretariado de Propaganda
Nacional do Estado Novo. A partir de então, os pintores modernos
e o modernismo foram utilizados na construção da imagem de
«novidade» que o Estado Novo pretendia criar. António Ferro
convenceu Salazar que «a arte, a literatura e a ciência constituem a
grande fachada duma nacionalidade…»
O Modernismo oficializava-se, a partir de então. Nela podemos
integrar a pintura de Almada Negreiros, nas décadas de 30 e 40.
No entanto, neste período, destacam-se dois acontecimentos
importantes no campo da pintura: a 1ª exposição individual de
Maria Helena Vieira da Silva, em Paris; e a exposição, em Lisboa,
de um grupo de artistas independentes.
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Modernismo em Portugal

  • 1. “Modernismo – a Geração de Orpheu”
  • 2. O Modernismo é um movimento estético onde a literatura surge associada às artes plásticas. Improviso, Kandinsky
  • 3. Este movimento é empreendido pela geração de: Almada Negreiros Fernando Pessoa Em uníssono com a arte e a literatura mais avançadas na Europa. Mário de Sá Carneiro
  • 4. O modernismo rompia com o provincianismo, com as tradições académicas, defendendo a liberdade de criação e pesquisa estética.
  • 5. O Modernismo apresenta-se como: Uma nova linguagem estética aberta à renovação constante Paul Klee, Diana no Vento do Outono
  • 6. O Modernismo na Literatura Fernando Pessoa Mário de Sá Carneiro Almada Negreiros José Régio Teixeira de Pascoaes
  • 7. Fernando Pessoa: A maior revelação de Orpheu. O seu génio manifestou-se na sua personalidade fragmentária
  • 11. O Modernismo na Pintura Fernando Pessoa, de Almada Negreiros
  • 12. Almada Negreiros Amadeu de Sousa Cardoso Abel Manta Santa - Rita Pintor Vieira da Silva
  • 14. Almada Negreiros Pintor Romancista Poeta Crítico de arte - Representa a vanguarda na pintura portuguesa da década de 20. - Introdutor do Modernismo em Portugal.
  • 15. Pintura com colagens, de Amadeu de Sousa Cardoso
  • 16. Amadeu de Sousa Cardoso Futurista Pintor Naturalista Cubista Impressionista Na pintura reinventou o real num hino à criatividade
  • 17. Inevitavelmente a corrente modernista reflectiu um espírito de mudança na literatura e nas artes, numa diversidade de experiências de vanguarda, que vão marcar a cultura do início do século, em Portugal.
  • 18. TENDÊNCIAS CULTURAIS: ENTRE O NATURALISMO E AS VANGUARDAS (da I República ao Estado Novo) • Foi um movimento estético que surgiu numa primeira fase em 1911 com a «Exposição Livre de 1911» e, fundamentalmente, a partir de 1915. • Caracterizou-se pelo culto da modernidade que dominou a mentalidade contemporânea. Os seus seguidores privilegiavam a novidade relativamente ao estabelecido, a aventura face à segurança. • No movimento modernista estavam associadas a literatura e as artes plásticas. Encontrou nas revistas «Orpheu» (1915), «Portugal Futurista» (1917) e «Presença» (19127-1940) os seus principais expoentes.
  • 19. 1ª Geração de Paris – 1911-1919 •No início do séc. XX, dominava em Portugal a pintura figurativa que tinha a sua expressão no pintor Malhoa. • A situação alterou-se quando, em 1911 e depois em 1914, vários pintores e escultores portugueses que se encontravam em Paris regressam ao país, fugindo da guerra, trazendo consigo novos valores estéticos. Foi o início do modernismo em Portugal. •Entre outros, vieram de Paris, Dórdio Gomes, Diogo de Macedo, Francisco Franco, Amadeu de Souza-Cardoso, Santa- Rita Pintor, Eduardo Viana. A eles se juntou Almada Negreiros. •Foi no Porto que se assumiu o termo modernismo ao intitular-se uma exposição, em 1915, de «Humoristas e Modernistas». •Foi a época mais irreverente, ousada e brilhante do modernismo, onde se destacaram Amadeu de Souza-Cardoso e Santa- Rita Pintor.
  • 20. 2º Geração de Paris = A Década de 20 Na década de 20, destaca-se a «segunda geração de Paris», designação dada aos artistas que, terminada a guerra, retornam a Paris ou para aí vão pela primeira vez. Partem Dórdio Gomes, Diogo de Macedo, Abel Manta (grande retratista) e Almada Negreiros. Surge outra geração de pintores como Mário Eloy (expressionista), Sarah Afonso, Carlos Botelho e Júlio Pereira. Foi a época da revista «Presença». As autoridades continuavam a rejeitar os modernistas. Recusada a participação destes artistas na Sociedade Nacional de Belas Artes, outras locais se abriram para a exposição das suas obras: as dos cafés e clubes que frequentavam, transformadas em galerias de arte. Por exemplo, o café de Lisboa, «A Brasileira», foi decorado com obras de vários artistas modernistas como Eduardo Viana e Almada Negreiros. Aquele café tornou-se o grande museu de arte moderna de Lisboa, no fim dos anos 20.
  • 21. As Décadas de 30 e 40: O Estado Novo aproveita o Modernismo. Aparecimento de formas artísticas discordantes Em 1933, António Ferro, jornalista, simpatizante dos modernistas, assumiu a direcção do Secretariado de Propaganda Nacional do Estado Novo. A partir de então, os pintores modernos e o modernismo foram utilizados na construção da imagem de «novidade» que o Estado Novo pretendia criar. António Ferro convenceu Salazar que «a arte, a literatura e a ciência constituem a grande fachada duma nacionalidade…» O Modernismo oficializava-se, a partir de então. Nela podemos integrar a pintura de Almada Negreiros, nas décadas de 30 e 40. No entanto, neste período, destacam-se dois acontecimentos importantes no campo da pintura: a 1ª exposição individual de Maria Helena Vieira da Silva, em Paris; e a exposição, em Lisboa, de um grupo de artistas independentes.
  • 22. Para ter uma ideia boa, comece por ter muitas.