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Contribuições de A. T. Robertson e Oscar Culmann CETAD  Pf. Eduardo Sales Teologia do Novo TestamentoSaduceus, Fariseus e Zelotas
Fariseus – A. T. Robertson Os Fariseus. 	Fonte: Robertson, A.T. – ThePhariseesand Jesus.  O termo fariseu foi encontrado pela primeira vez durante o reino de João Hircano (135 a 106 a.C.). Alguns pensadores acreditam que o termo fariseu originou-se durante o exílio babilônico, como uma forma de descriminar os judeus que acreditavam e usavam os costumes persas.  Por haverem saído dos fariseus todos os grandes doutores dos últimos séculos antes de Cristo e primeiro depois de Cristo, doutores que criaram a Mishná e, mais tarde, o Talmud, a seita dos fariseus foi a mais importante no judaísmo. Politicamente foram favoráveis a qualquer forma de governo que não opusesse obstáculos ao seu culto. Suas doutrinas são praticamente as que chegaram até nós através da Mishná e do Talmud.
Análise dos Evangelhos Nos Evangelhos, Jesus atacou com extrema energia os escribas, os doutores da Lei e os fariseus, lançando contra eles oito maldições solenes, que se opõem às oito bem-aventuranças. Normalmente ouvem-se apenas que os fariseus eram hipócritas, acrescentando-se poucas informações. A luta entre Cristo e os fariseus é um dos pontos centrais da narrativa histórica dos Evangelhos, luta que veio a culminar no Calvário. Importa compreender o que foram e o que pensaram esses escribas, doutores da Lei e fariseus. Qual era a sua origem? Qual a sua doutrina ? Por que Cristo se opôs com tanta força? Por que recusaram o Messias? Como se tornaram "cegos ao meio dia" (Is. 59:10)? Por que não aceitaram a Sabedoria, e por que fecharam seus olhos e ouvidos a Cristo, apesar de reconhecerem os seus milagres "Que havemos de fazer? Este homem faz muitos milagres" (Jo.11:,41). Por que não O viram, quando "lançaram o olhar para aquele a quem transfixaram" (Jo. 19:37)?
História do Farisaísmo Nossa história começa em 598 a.C., quando Nabucodonosor, rei dos caldeus, invadiu pela primeira vez a Palestina, a pretexto de que o rei de Judá, Joaquim, recusara pagar-lhe tributos. Jerusalém foi cercada e o rei Joaquim acabou por ser deposto, sendo colocado em seu lugar Sedecias. Nabucodonosor saqueou o Templo de Deus e levou o rei, seus familiares e muitas famílias nobres para o exílio, em Babilônia. Após dezoito meses de luta, a cidade de Deus foi conquistada (junho de 587 A.C.). Desta vez, tudo foi destruído. Nem o Templo de Salomão foi poupado do incêndio. Tendo perdido a pátria e o Templo, não tendo mais nem rei nem Estado nacional, deportados para Babilônia, exilados no Egito, dispersos entre os estrangeiros, estrangeiros em sua antiga terra, os judeus, agora, só tinham a religião como traço de união. O profeta Ezequiel e seus sucessores organizaram casas de oração - as sinagogas - e já que não era mais possível sacrificar no Templo (pois fora destruído), a sinagoga se tornou, desde então, o centro da vida religiosa judaica.
História do Farisaísmo O exílio na Babilônia durou de 587 a.C. até o edito de Ciro, rei dos persas, que, tendo vencido os caldeus, deu permissão a que uma primeira leva de judeus retornasse à sua pátria, em 538 a.C, organizando uma satrapia persa na Palestina. Em 520 a.C., Dario I permitiu a saída de um segundo grupo de judeus, sob a direção de Zorobabel, concedendo-lhes ainda o rei persa que reconstruíssem o Templo de Jerusalém. Este segundo Templo foi concluído em 515 a.C. Em 458 a.C., Esdras trouxe o resto do povo para Jerusalém e fez uma solene promulgação da Lei de Moisés, renovando o pacto do povo judeu com Deus. Os setenta anos de exílio em Babilônia não corrigiram totalmente o povo. Ao que parece, alguns judeus trouxeram de Babilônia muitas idéias religiosas pagãs, que iriam provocar a formação de uma gnose judaica. Além disso, o fato de terem ficado tantos anos sem pátria, sem Estado e sem Templo, fez com que os judeus passassem a centrar sua religião na pura prática escrupulosa da Lei e em seu estudo. Disto nasceu um desvio que supervalorizou a letra da Lei em detrimento de seu espírito. Até o cativeiro de Babilônia, os próprios sacerdotes eram os guardiães da Torah (a Lei de Moisés, isto é, o Pentatêuco). Depois do exílio, sem templo, os líderes das sinagogas começaram a ganhar cada vez mais autoridade e importância como mestres explicadores e guardiães da Lei os chamados sábios ou escribas.
Os Estudiosos da Lei: Escribas e Doutores Atribuíam-se uma tríplice missão : 1a. - Definir e aperfeiçoar os princípios legais decorrentes da Torah, a Lei Escrita. 2a. – A segunda missão que os escribas se arrogavam era a de ensinar não apenas a Lei escrita, mas também, e principalmente a jurisprudência casuística que eles haviam elaborado e que tomou o nome de Torah Oral ou "Tradição dos Antigos", ou dos "Sábios". 3a. - A terceira missão que os escribas e doutores da Lei se impuseram e assumiram foi a administração da justiça pela aplicação escrupulosíssima dos Mishnaioth.
Fariseus e Saduceus A invasão grega, no século IV A.C., trouxe novas complicações ao processo religioso que os judeus atravessavam.Sua cultura e filosofia influenciaram largas e importantes camadas do povo judeu. Entre os judeus começou-se a adotar a língua, os modos de ser e os costumes dos gregos, mesmo quando alguns desses costumes eram contrários à Lei Mosaica.  Diante do invasor cheio de prestígio, os judeus se dividiram. Formaram-se partidos. O partido dos fariseus mostrou-se aberto às influências estrangeiras, procurando conciliar judaísmo e helenismo, teologia hebraica e filosofia grega. Este partido teve forte penetração entre os sacerdotes. O partido saduceu, pelo contrário, opôs tenaz resistência aos costumes e ao pensamento grego, concentraram-se na observância zelosa e rigorista da letra da Lei escrita e oral. A grande maioria dos escribas e doutores da Lei aderiu ao farisaismo e obteve o apoio quase total do povo judeu, graças ao prestígio moral e religioso que alcançaram.
Principais diferenças entre Farizeuse Saduceus  A Ressurreição. Os Fariseus Acreditavam enquanto que os Saduceus não. Os Anjos. Os Fariseus Acreditavam enquanto que os Saduceus não. Predestinação e Livre-Arbítrio. Os Fariseus tendiam mais para o predestinacionismo enquanto que os Saduceus seguiam o livre-arbítrio Tradição dos Antigos. Os fariseus adotavam a Torah Oral, enquanto os Saduceus negavam-na. Posicionamento político. O partido saduceu era principalmente sacerdotal e aristocrático, enquanto os fariseus recrutavam seus membros nas classes populares.
Teologia dos Fariseus Ensinavam a Soberania divina e a Liberdade Humana. Os Essênios eram fatalistas e negavam a responsabilidade do homem, já os saduceus rejeitavam a soberania divina e aceitavam a liberdade humana.  A lei Oral foi colocada em paridade ao Velho Testamento. Mt 23:4. Acreditavam em Vida Futura. O saduceus defendiam apenas o Pentateuco, e negavam toda expectativa de vida futura. Mt 22:29-33; 25:46; At 23:8.  Possuem a esperança messiânica. Os fariseus esperavam o Filho do Homem de Daniel, enquanto que os Saduceus aguardavam o Messias.
Os Fariseus Criticaram Jesus Questionaram a autoridade Messiânica: Jo 2:13-22. Jesus questionava a corrupção do Templo realizada pelos Saduceus. Essa atitude de Jesus atraiu muita atenção, tanto dos Fariseus como dos Zelotas. Quando Tentaram Jesus em Mt 19:3; Mc 10:2, esperavam que acontecesse o mesmo que à João Batista Mc 6:14-25. O Sinédrio foi investigar João Batista e Jesus Jo 1:19-26; Lc 7:29-30;  Questionaram Jesus como Basfêmia. Lc 5:17-26; Jô 5:1-18; 10:22-42; Mt 26:65; Mc 14:64. Quem é este? O que ensina Mc 1:27; Esse Blasfema Mt 9:3;  Questionaram sua associação com Publicanos e Pecadores. Mt 9:10ss; Mc 2:15ss; Lc 5:29ss; 7:29; 15:1-32. Judeus e não pecadores Gl 2:15; Jô 9:16; Lc 19:7; Jô 9:24. Questionaram a negligencia religiosa e o comparecimento em festas. Mt 9:14-17; Mc 2:18-22; Lc 5:33-39; 7:34. Questionaram os poderes de Jesus como vindo de belzebu. Mt 9:34; 12:22-37; Mc 3:19-30; Lc 11:14-36. Questionaram a quebra do Sábado por Jesus e seus discípulos. Jo 5; Mt 12:1-14; Mc 2:23; 3:6; Lc 6:1-11; Jo 9; Lc 8:10-21; 14:1-24; Mc 1:21-28.  Questionaram suas afrontas à tradição. Mt 15:1-30; Mc 7:1-23; Lc 11:37-54. Questionaram a identidade de Jesus – Impostor.Jo 7:14-30; Mt 27:63ss; Mt 27:62-66. Questionaram a afronta ao templo. Jô 2:19-22; Mt 16:61; Mc 14:58; Mt 17:39ss; Mc 15:29. Questionaram a alta traição contra César. Lc 23:2; Jô 18:8-30; 19:15; Lc 23; Mt 27: 17-25; Mc 15:9-14.
Jesus condena os Fariseus Cegueira Espiritual: Jô 3:1-14; Mt 9:13; Lc 5:39; Mc 3:5; Mt 8:13-17; Mc 4:12; Lc 8:10; Jô 6:44, 64ss; Mt 15:12-20; Mt 16:1-4; Mc 8:11-13; Jô 9:40ss; Lc 11:37-54. Formalismo: Mt 5:17-6:18; Lc 2:37-54; 18:1-4. Rejeição: Jô 5:40; Mt 11:16-19; Lc 7:29-35. Tradicionalismo: Mt 15:1-20; Mc 7:1-23. Hipocrisia: Mt 6:2-7; 5:15-23; Lc 6:37-42; Mt 15:7-9; Mc 7:6-7; Mt 16:5-12; Mc 8:14-21; Lc 12:1-2; 13:15-17; Mt 23:13-39. Blasfêmia contra o Espírito Santo. Mt 12:31-33; Mc 3:28-30; Lc 12:10. Rejeição a Deus na rejeição a Cristo. Jo 5:42ss; 6:52; Mt 17:12; Jô 7:48; 8:21-52; 10:25-38.
A questão dos Zelotas: Oscar Culmann O ideal teocrático Judeu, de um reino sobre todos os outros reinos é rejeitado pelo cristianismo como satânico. Não é por acaso que satanás oferece a Cristo os reinos do mundo.  Para entendermos melhor a questão iniciaremos pelo nome Zelota, que deriva da palavra Zelo. As principais fontes estão nos trabalhos de Josefus, BellumJudaicum,e noantiquitios, Representavam a ala extremada do partido anti-romano. Este partido extremista pregava a guerra santa, e preparavam-se para ela. Foram uma pedra no sapato Romano. Em At. 21:38, aparecem sob o título romano: Sicaros - Bandidos. Nos anos 60-70 a.D. entraram em guerra, o que terminou com a destruição do templo de Jerusalém, os remanescentes se organizaram e 65 anos adiante, sob Adriano, ocorreu a segunda guerra, na qual Barkochba proclamou-se messias e rei político de Israel, e terminou como um dos maiores massacres da história.
Jesus e o cenário político A relevância principal está no relacionamento de Cristo com o cenário político. Jesus foi identificado com um Zelota. 1) Membros dentre seus discípulos eram zelotas. Em Lc 6:15 e At 1:13. Em João 6:71 o nome de Judas está separado IshKariot, é provável que seja uma transcrição semita de Sicarioth (sicaro). Esta afirmações esclarecem o papel de Pedro tentando impedir a missão de Jesus, e sua identificação com a tentação de Satanás oferecendo os reinos. Pedro queria que Jesus dominasse o mundo. Também entendemos Pedro dispondo de uma espada (Em João, no getsemani). Em Mc 10:37 encontramos mais uma marca Zelota: o pedido de sentar-se à direita e esquerda do trono de o rei do mundo. São chamados de “filhos do trovão”. Assim a tese do Dr. Culmann é que no circulo de Cristo existiam: Um, Simão o zelota, com certeza; dois, Judas e Pedro, provavelmente, e os filhos de Zebedeu, possivelmente.  Para Jesus o ideal Zelota era uma das maiores tentações, por isso está presente desde o começo. È interessante que o evangelista Lucas narra da seguinte maneira em Lc 4:34 – “até outra ocasião”. 1) Após o Batismo, 2) por Pedro, quando é severamente repreendido, 3) No getsemani, durante a revolta iniciada por Pedro.
Jesus e o Estado? Não aceita o Estado como instituição final. Lc 13:32 – Critica Herodes; em Mt 9:10;18:17;21:31 – cita do coletores de impostos com os pecadores, as prostitutas e os pagãos. Por outro Lado, recebe os coletores de impostos e os pecadores. Até mesmo entre os doze está um coletor de impostos, Mc 2:15; Mt 9:10; 10:3.
Jesus foi um Zelota? Interessante nesse relato é a atitude de Jesus unindo pessoas de perspectivas políticas tão opostas, Zelotas e Cobradores de impostos. Dessa perspectiva entendemos que no discurso de Cristo existem pronunciamentos diretos às classes em questão. Uma das passagens clássicas direcionadas aos zelotas é a de Mc 12:17, e também Mt 17:27 em que Pedro acha uma moeda na boca do peixe. Mt 11:12; Lc 16:16;... Em Jô 6:5 também vemos uma cena interessante sobre a coroação de Jesus. Em Jô 10:8, todos que vieram antes de mim foram ladrões e salteadores, em seguida no verso 11, Jesus é o pastor que salva as ovelhas, enquanto os (zelotas?) tiram-nas. Vejamos Jesus, foi um zelota? Do ponto de vista romano, sim. A acusação era de messias, e tentativa de ser rei. Lembrem-se Jesus tinha 5000 pessoas ao seu comando, o que poderia ser muito preocupante. Do ponto de vista de Jesus temos uma situação contrária. Ele não se identificou com o Messias, preferiu sempre o título: Filho do Homem. Sempre que alguém chamava-o de messias, mandava que se calasse Mc 8:29-31, ou a censura de Pedro em Mc 8:33. A postura de Cristo se deve a dependência política do título messias. Baseado nesse título é que o sumo sacerdote tenta incriminar Jesus diante dos romanos: Mc 14:61, “sois o Messias?”. Esse também é o contexto da passagem de Jô 18:33, “meu reino não e deste mundo”. Outra acusação contra Jesus que o identificava com os zelotas foi a de Lc 23:2 – sonegação de impostos, vide problema em Mc 12:12-13. Nesse texto existe um mistério, o relacionamento entre César e Deus.
Daí a Cesar o que é de Cesar “Por que me experimentais? Trazei-me um denário para que eu o veja. E eles lho trouxeram. Perguntou-lhes: De quem é esta efígie e inscrição? Responderam: De César.  Dai a César o que é de César e  a Deus o que é de Deus.  Será que Jesus realmente comparou César com Deus? Atribuiu mesmo valor? A pergunta dos herodianos tinha por principio a equivalência: César é Deus, assim a preposição antes da pergunta: “Sabemos que ensinas o caminho de Deus”, não poderia ser contradita, e se fosse afirmada, desmontaria uma das principais afrontas dos zelotas. Jesus, na realidade afirmou sobre seu reino, daí mamon a césar, por que lhe pertence, é o valor desse mundo, e daí sua vida a Deus, por que lhe pertence, é o valor do reino de Cristo. E por fim sua resposta soa como uma cobrança, pois não é Deus quem está privando César do que é dele, mas é César quem está privando Deus do que é dele, ou seja, não dêem a César o que é de Deus! Sendo assim quebrou o título e honraria indevida a César, pois não é Deus. Com sua afirmativa, ao invés de comparar César com Deus, diferenciou-o. Na entrada em Jerusalém, em no Domingo de Ramos, Jesus não optou por um burro por acaso, pois diferente de Zac 9:9, propôs um ideal não revolucionário em termos puramente políticos. Alguns estudiosos atribuem as Palmas a lembrança do movimento de reisistência dos macabeus. Mas Jesus frustrou seus discípulos zelotas. Estavam preparados para lutar, mas Jesus disse: “Embainha tua espada” Mt 26:52,  então os discípulos fugiram v.56.  No fim, a condenação de Jesus atribuída pelos romanos foi de Zelota: Rei dos Judeus – Jô 19:19. Durante a decisão final são apresentados dois líderes zelotas: Jesus, e Barrabas. Barrabas preso numa insurreição: Mc 15:7.

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Fariseus, Saduceus e Zelotas segundo A. T. Robertson e Oscar Culmann

  • 1. Contribuições de A. T. Robertson e Oscar Culmann CETAD Pf. Eduardo Sales Teologia do Novo TestamentoSaduceus, Fariseus e Zelotas
  • 2. Fariseus – A. T. Robertson Os Fariseus. Fonte: Robertson, A.T. – ThePhariseesand Jesus. O termo fariseu foi encontrado pela primeira vez durante o reino de João Hircano (135 a 106 a.C.). Alguns pensadores acreditam que o termo fariseu originou-se durante o exílio babilônico, como uma forma de descriminar os judeus que acreditavam e usavam os costumes persas. Por haverem saído dos fariseus todos os grandes doutores dos últimos séculos antes de Cristo e primeiro depois de Cristo, doutores que criaram a Mishná e, mais tarde, o Talmud, a seita dos fariseus foi a mais importante no judaísmo. Politicamente foram favoráveis a qualquer forma de governo que não opusesse obstáculos ao seu culto. Suas doutrinas são praticamente as que chegaram até nós através da Mishná e do Talmud.
  • 3. Análise dos Evangelhos Nos Evangelhos, Jesus atacou com extrema energia os escribas, os doutores da Lei e os fariseus, lançando contra eles oito maldições solenes, que se opõem às oito bem-aventuranças. Normalmente ouvem-se apenas que os fariseus eram hipócritas, acrescentando-se poucas informações. A luta entre Cristo e os fariseus é um dos pontos centrais da narrativa histórica dos Evangelhos, luta que veio a culminar no Calvário. Importa compreender o que foram e o que pensaram esses escribas, doutores da Lei e fariseus. Qual era a sua origem? Qual a sua doutrina ? Por que Cristo se opôs com tanta força? Por que recusaram o Messias? Como se tornaram "cegos ao meio dia" (Is. 59:10)? Por que não aceitaram a Sabedoria, e por que fecharam seus olhos e ouvidos a Cristo, apesar de reconhecerem os seus milagres "Que havemos de fazer? Este homem faz muitos milagres" (Jo.11:,41). Por que não O viram, quando "lançaram o olhar para aquele a quem transfixaram" (Jo. 19:37)?
  • 4. História do Farisaísmo Nossa história começa em 598 a.C., quando Nabucodonosor, rei dos caldeus, invadiu pela primeira vez a Palestina, a pretexto de que o rei de Judá, Joaquim, recusara pagar-lhe tributos. Jerusalém foi cercada e o rei Joaquim acabou por ser deposto, sendo colocado em seu lugar Sedecias. Nabucodonosor saqueou o Templo de Deus e levou o rei, seus familiares e muitas famílias nobres para o exílio, em Babilônia. Após dezoito meses de luta, a cidade de Deus foi conquistada (junho de 587 A.C.). Desta vez, tudo foi destruído. Nem o Templo de Salomão foi poupado do incêndio. Tendo perdido a pátria e o Templo, não tendo mais nem rei nem Estado nacional, deportados para Babilônia, exilados no Egito, dispersos entre os estrangeiros, estrangeiros em sua antiga terra, os judeus, agora, só tinham a religião como traço de união. O profeta Ezequiel e seus sucessores organizaram casas de oração - as sinagogas - e já que não era mais possível sacrificar no Templo (pois fora destruído), a sinagoga se tornou, desde então, o centro da vida religiosa judaica.
  • 5. História do Farisaísmo O exílio na Babilônia durou de 587 a.C. até o edito de Ciro, rei dos persas, que, tendo vencido os caldeus, deu permissão a que uma primeira leva de judeus retornasse à sua pátria, em 538 a.C, organizando uma satrapia persa na Palestina. Em 520 a.C., Dario I permitiu a saída de um segundo grupo de judeus, sob a direção de Zorobabel, concedendo-lhes ainda o rei persa que reconstruíssem o Templo de Jerusalém. Este segundo Templo foi concluído em 515 a.C. Em 458 a.C., Esdras trouxe o resto do povo para Jerusalém e fez uma solene promulgação da Lei de Moisés, renovando o pacto do povo judeu com Deus. Os setenta anos de exílio em Babilônia não corrigiram totalmente o povo. Ao que parece, alguns judeus trouxeram de Babilônia muitas idéias religiosas pagãs, que iriam provocar a formação de uma gnose judaica. Além disso, o fato de terem ficado tantos anos sem pátria, sem Estado e sem Templo, fez com que os judeus passassem a centrar sua religião na pura prática escrupulosa da Lei e em seu estudo. Disto nasceu um desvio que supervalorizou a letra da Lei em detrimento de seu espírito. Até o cativeiro de Babilônia, os próprios sacerdotes eram os guardiães da Torah (a Lei de Moisés, isto é, o Pentatêuco). Depois do exílio, sem templo, os líderes das sinagogas começaram a ganhar cada vez mais autoridade e importância como mestres explicadores e guardiães da Lei os chamados sábios ou escribas.
  • 6. Os Estudiosos da Lei: Escribas e Doutores Atribuíam-se uma tríplice missão : 1a. - Definir e aperfeiçoar os princípios legais decorrentes da Torah, a Lei Escrita. 2a. – A segunda missão que os escribas se arrogavam era a de ensinar não apenas a Lei escrita, mas também, e principalmente a jurisprudência casuística que eles haviam elaborado e que tomou o nome de Torah Oral ou "Tradição dos Antigos", ou dos "Sábios". 3a. - A terceira missão que os escribas e doutores da Lei se impuseram e assumiram foi a administração da justiça pela aplicação escrupulosíssima dos Mishnaioth.
  • 7. Fariseus e Saduceus A invasão grega, no século IV A.C., trouxe novas complicações ao processo religioso que os judeus atravessavam.Sua cultura e filosofia influenciaram largas e importantes camadas do povo judeu. Entre os judeus começou-se a adotar a língua, os modos de ser e os costumes dos gregos, mesmo quando alguns desses costumes eram contrários à Lei Mosaica. Diante do invasor cheio de prestígio, os judeus se dividiram. Formaram-se partidos. O partido dos fariseus mostrou-se aberto às influências estrangeiras, procurando conciliar judaísmo e helenismo, teologia hebraica e filosofia grega. Este partido teve forte penetração entre os sacerdotes. O partido saduceu, pelo contrário, opôs tenaz resistência aos costumes e ao pensamento grego, concentraram-se na observância zelosa e rigorista da letra da Lei escrita e oral. A grande maioria dos escribas e doutores da Lei aderiu ao farisaismo e obteve o apoio quase total do povo judeu, graças ao prestígio moral e religioso que alcançaram.
  • 8. Principais diferenças entre Farizeuse Saduceus  A Ressurreição. Os Fariseus Acreditavam enquanto que os Saduceus não. Os Anjos. Os Fariseus Acreditavam enquanto que os Saduceus não. Predestinação e Livre-Arbítrio. Os Fariseus tendiam mais para o predestinacionismo enquanto que os Saduceus seguiam o livre-arbítrio Tradição dos Antigos. Os fariseus adotavam a Torah Oral, enquanto os Saduceus negavam-na. Posicionamento político. O partido saduceu era principalmente sacerdotal e aristocrático, enquanto os fariseus recrutavam seus membros nas classes populares.
  • 9. Teologia dos Fariseus Ensinavam a Soberania divina e a Liberdade Humana. Os Essênios eram fatalistas e negavam a responsabilidade do homem, já os saduceus rejeitavam a soberania divina e aceitavam a liberdade humana. A lei Oral foi colocada em paridade ao Velho Testamento. Mt 23:4. Acreditavam em Vida Futura. O saduceus defendiam apenas o Pentateuco, e negavam toda expectativa de vida futura. Mt 22:29-33; 25:46; At 23:8. Possuem a esperança messiânica. Os fariseus esperavam o Filho do Homem de Daniel, enquanto que os Saduceus aguardavam o Messias.
  • 10. Os Fariseus Criticaram Jesus Questionaram a autoridade Messiânica: Jo 2:13-22. Jesus questionava a corrupção do Templo realizada pelos Saduceus. Essa atitude de Jesus atraiu muita atenção, tanto dos Fariseus como dos Zelotas. Quando Tentaram Jesus em Mt 19:3; Mc 10:2, esperavam que acontecesse o mesmo que à João Batista Mc 6:14-25. O Sinédrio foi investigar João Batista e Jesus Jo 1:19-26; Lc 7:29-30; Questionaram Jesus como Basfêmia. Lc 5:17-26; Jô 5:1-18; 10:22-42; Mt 26:65; Mc 14:64. Quem é este? O que ensina Mc 1:27; Esse Blasfema Mt 9:3; Questionaram sua associação com Publicanos e Pecadores. Mt 9:10ss; Mc 2:15ss; Lc 5:29ss; 7:29; 15:1-32. Judeus e não pecadores Gl 2:15; Jô 9:16; Lc 19:7; Jô 9:24. Questionaram a negligencia religiosa e o comparecimento em festas. Mt 9:14-17; Mc 2:18-22; Lc 5:33-39; 7:34. Questionaram os poderes de Jesus como vindo de belzebu. Mt 9:34; 12:22-37; Mc 3:19-30; Lc 11:14-36. Questionaram a quebra do Sábado por Jesus e seus discípulos. Jo 5; Mt 12:1-14; Mc 2:23; 3:6; Lc 6:1-11; Jo 9; Lc 8:10-21; 14:1-24; Mc 1:21-28. Questionaram suas afrontas à tradição. Mt 15:1-30; Mc 7:1-23; Lc 11:37-54. Questionaram a identidade de Jesus – Impostor.Jo 7:14-30; Mt 27:63ss; Mt 27:62-66. Questionaram a afronta ao templo. Jô 2:19-22; Mt 16:61; Mc 14:58; Mt 17:39ss; Mc 15:29. Questionaram a alta traição contra César. Lc 23:2; Jô 18:8-30; 19:15; Lc 23; Mt 27: 17-25; Mc 15:9-14.
  • 11. Jesus condena os Fariseus Cegueira Espiritual: Jô 3:1-14; Mt 9:13; Lc 5:39; Mc 3:5; Mt 8:13-17; Mc 4:12; Lc 8:10; Jô 6:44, 64ss; Mt 15:12-20; Mt 16:1-4; Mc 8:11-13; Jô 9:40ss; Lc 11:37-54. Formalismo: Mt 5:17-6:18; Lc 2:37-54; 18:1-4. Rejeição: Jô 5:40; Mt 11:16-19; Lc 7:29-35. Tradicionalismo: Mt 15:1-20; Mc 7:1-23. Hipocrisia: Mt 6:2-7; 5:15-23; Lc 6:37-42; Mt 15:7-9; Mc 7:6-7; Mt 16:5-12; Mc 8:14-21; Lc 12:1-2; 13:15-17; Mt 23:13-39. Blasfêmia contra o Espírito Santo. Mt 12:31-33; Mc 3:28-30; Lc 12:10. Rejeição a Deus na rejeição a Cristo. Jo 5:42ss; 6:52; Mt 17:12; Jô 7:48; 8:21-52; 10:25-38.
  • 12. A questão dos Zelotas: Oscar Culmann O ideal teocrático Judeu, de um reino sobre todos os outros reinos é rejeitado pelo cristianismo como satânico. Não é por acaso que satanás oferece a Cristo os reinos do mundo. Para entendermos melhor a questão iniciaremos pelo nome Zelota, que deriva da palavra Zelo. As principais fontes estão nos trabalhos de Josefus, BellumJudaicum,e noantiquitios, Representavam a ala extremada do partido anti-romano. Este partido extremista pregava a guerra santa, e preparavam-se para ela. Foram uma pedra no sapato Romano. Em At. 21:38, aparecem sob o título romano: Sicaros - Bandidos. Nos anos 60-70 a.D. entraram em guerra, o que terminou com a destruição do templo de Jerusalém, os remanescentes se organizaram e 65 anos adiante, sob Adriano, ocorreu a segunda guerra, na qual Barkochba proclamou-se messias e rei político de Israel, e terminou como um dos maiores massacres da história.
  • 13. Jesus e o cenário político A relevância principal está no relacionamento de Cristo com o cenário político. Jesus foi identificado com um Zelota. 1) Membros dentre seus discípulos eram zelotas. Em Lc 6:15 e At 1:13. Em João 6:71 o nome de Judas está separado IshKariot, é provável que seja uma transcrição semita de Sicarioth (sicaro). Esta afirmações esclarecem o papel de Pedro tentando impedir a missão de Jesus, e sua identificação com a tentação de Satanás oferecendo os reinos. Pedro queria que Jesus dominasse o mundo. Também entendemos Pedro dispondo de uma espada (Em João, no getsemani). Em Mc 10:37 encontramos mais uma marca Zelota: o pedido de sentar-se à direita e esquerda do trono de o rei do mundo. São chamados de “filhos do trovão”. Assim a tese do Dr. Culmann é que no circulo de Cristo existiam: Um, Simão o zelota, com certeza; dois, Judas e Pedro, provavelmente, e os filhos de Zebedeu, possivelmente. Para Jesus o ideal Zelota era uma das maiores tentações, por isso está presente desde o começo. È interessante que o evangelista Lucas narra da seguinte maneira em Lc 4:34 – “até outra ocasião”. 1) Após o Batismo, 2) por Pedro, quando é severamente repreendido, 3) No getsemani, durante a revolta iniciada por Pedro.
  • 14. Jesus e o Estado? Não aceita o Estado como instituição final. Lc 13:32 – Critica Herodes; em Mt 9:10;18:17;21:31 – cita do coletores de impostos com os pecadores, as prostitutas e os pagãos. Por outro Lado, recebe os coletores de impostos e os pecadores. Até mesmo entre os doze está um coletor de impostos, Mc 2:15; Mt 9:10; 10:3.
  • 15. Jesus foi um Zelota? Interessante nesse relato é a atitude de Jesus unindo pessoas de perspectivas políticas tão opostas, Zelotas e Cobradores de impostos. Dessa perspectiva entendemos que no discurso de Cristo existem pronunciamentos diretos às classes em questão. Uma das passagens clássicas direcionadas aos zelotas é a de Mc 12:17, e também Mt 17:27 em que Pedro acha uma moeda na boca do peixe. Mt 11:12; Lc 16:16;... Em Jô 6:5 também vemos uma cena interessante sobre a coroação de Jesus. Em Jô 10:8, todos que vieram antes de mim foram ladrões e salteadores, em seguida no verso 11, Jesus é o pastor que salva as ovelhas, enquanto os (zelotas?) tiram-nas. Vejamos Jesus, foi um zelota? Do ponto de vista romano, sim. A acusação era de messias, e tentativa de ser rei. Lembrem-se Jesus tinha 5000 pessoas ao seu comando, o que poderia ser muito preocupante. Do ponto de vista de Jesus temos uma situação contrária. Ele não se identificou com o Messias, preferiu sempre o título: Filho do Homem. Sempre que alguém chamava-o de messias, mandava que se calasse Mc 8:29-31, ou a censura de Pedro em Mc 8:33. A postura de Cristo se deve a dependência política do título messias. Baseado nesse título é que o sumo sacerdote tenta incriminar Jesus diante dos romanos: Mc 14:61, “sois o Messias?”. Esse também é o contexto da passagem de Jô 18:33, “meu reino não e deste mundo”. Outra acusação contra Jesus que o identificava com os zelotas foi a de Lc 23:2 – sonegação de impostos, vide problema em Mc 12:12-13. Nesse texto existe um mistério, o relacionamento entre César e Deus.
  • 16. Daí a Cesar o que é de Cesar “Por que me experimentais? Trazei-me um denário para que eu o veja. E eles lho trouxeram. Perguntou-lhes: De quem é esta efígie e inscrição? Responderam: De César. Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus. Será que Jesus realmente comparou César com Deus? Atribuiu mesmo valor? A pergunta dos herodianos tinha por principio a equivalência: César é Deus, assim a preposição antes da pergunta: “Sabemos que ensinas o caminho de Deus”, não poderia ser contradita, e se fosse afirmada, desmontaria uma das principais afrontas dos zelotas. Jesus, na realidade afirmou sobre seu reino, daí mamon a césar, por que lhe pertence, é o valor desse mundo, e daí sua vida a Deus, por que lhe pertence, é o valor do reino de Cristo. E por fim sua resposta soa como uma cobrança, pois não é Deus quem está privando César do que é dele, mas é César quem está privando Deus do que é dele, ou seja, não dêem a César o que é de Deus! Sendo assim quebrou o título e honraria indevida a César, pois não é Deus. Com sua afirmativa, ao invés de comparar César com Deus, diferenciou-o. Na entrada em Jerusalém, em no Domingo de Ramos, Jesus não optou por um burro por acaso, pois diferente de Zac 9:9, propôs um ideal não revolucionário em termos puramente políticos. Alguns estudiosos atribuem as Palmas a lembrança do movimento de reisistência dos macabeus. Mas Jesus frustrou seus discípulos zelotas. Estavam preparados para lutar, mas Jesus disse: “Embainha tua espada” Mt 26:52, então os discípulos fugiram v.56. No fim, a condenação de Jesus atribuída pelos romanos foi de Zelota: Rei dos Judeus – Jô 19:19. Durante a decisão final são apresentados dois líderes zelotas: Jesus, e Barrabas. Barrabas preso numa insurreição: Mc 15:7.