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Gerenciamento de Recursos Hídricos Prof. Nilton Goulart Brasília, Abril de 2010
Conteúdo Programático ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],♦  Gerenciamento de recursos hídricos
Cenário Atual Fonte: R.G. Wetzel, 1983 0,0009 14 Vapor d’água na atmosfera 0,00009 1,2 Rios 0,005 67 Água subterrânea 0,008 104 Água salgada de lagos 0,009 125 Água doce de lagos 0,29 4.000 Água subterrânea 2,08 29.000 Calotas polares e geleiras 97,61 1.370.000 Oceanos  Porcentagem do total (%) Volume (km 3 ) Local
ÁGUA DOCE DISPONÍVEL 68,70% 31,01% 0,29% Gelo e Neve Águas Subterrâneas Águas Superficiais Cenário Atual
[object Object],[object Object],[object Object],Cenário Atual
 
 
ÁGUA NO BRASIL ,[object Object],N NE CO SE S Água 68,5% 3,3% 15,7% 6,0% 6,5% População 7,0% 20,9% 6,4% 42,6% 15,1%
 
[object Object],[object Object],[object Object],Cenário Atual
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Região Metropolitana de SP ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Cenário Atual
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Abrangência Gestão da Água
Esgoto Doméstico 31,51% Usinas de Açucar e  Álcool 21,44% Industrias Alimentícias 13,87% Industrias Bebidas 0,27% Industrias Químicas 0,83% Industrias Madeiras 4,64% Demais Atividades  Industriais 14,70% Industrias Têxteis 1,92% Industrias Couro e  Curtume 0,99% Industrias Sucos  Cítricos 1,68% Industrias Papel e  Celulose 7,25% Laticínios 0,25% Destilarias 0,23% Abatedouros e  Frigorífico 0,15% Amidonarias 0,29% Cargas Poluidoras Remanescentes para o interior do Estado de São Paulo (CETESB, 1981)  Recursos Hídricos – Fontes de Poluição Gestão da Água
USO RACIONAL DA ÁGUA CONSERVAÇÃO DE ÁGUA Evolução de conceitos Atua na  DEMANDA Atua na  DEMANDA  e na  OFERTA Sistemas de Gestão de Água
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Sistemas de Gestão de Água
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Uso Racional da Água
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Uso Racional da Água 3 Redução de Pressão nas Redes Públicas 5 Educação Pública 7 Reciclagem e Reuso de Água 8 Conserto de Vazamento nas Casas 19 Lei sobre aparelhos sanitários 26 Mudança nas Tarifas 32 Consertos de Vazamento nas Redes Públicas % de Economia Medidas
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Conservação
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ASPECTOS CONCEITUAIS E INSTITUCIONAIS DO GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS
[object Object],Recursos Hídricos
A água não é um bem infinito? Ela pode acabar?
Gestão de Recursos Hídricos ,[object Object],[object Object]
PRINCÍPIOS ORIENTADORES DA GESTÃO DE ÁGUAS  ,[object Object],[object Object]
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Um caso prático, a micro-bacia do Córrego Samambaia, DF.
Caracterização Geográfica da Bacia em Estudo
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Procedimentos Metodológicos do desenvolvimento da pesquisa: Caracterização do uso do território na bacia hidrográfica  em escala multi-temporal.  Identificação e Caracterização espacial dos atores do conflito sócio-ambiental na bacia hidrográfica.
 
Referências de identificação dos atores espaciais e dos componentes do conflitos sócio-ambientais: ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],Fundiário Político Cultural Base física Panorama do Conflito Institucionais
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Intervenções sócio-ambientais da ocupação desordenada na micro-bacia do Córrego Samambaia. ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
 
 
Componentes Estruturais ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Conclusões ,[object Object],[object Object]
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Recomendações ao GDF ,[object Object],[object Object],[object Object]
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Recomendações à População da Bacia e Entorno ,[object Object]
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Medidas Mitigadoras para a Micro-Bacia
O que podemos extrair do caso apresentado?
O caminho a ser seguido!
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Plano de Uso, Controle ou Proteção das Águas: ,[object Object]
Gerenciamento de Águas: ,[object Object]
[object Object],[object Object],Gerenciamento de Águas:
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Sistema de gerenciamento  das águas: ,[object Object]
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Disponibilidade ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Demandas de recursos hídricos ,[object Object],[object Object],[object Object]
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Como abordar o conflito? ,[object Object],Demandas Hídricas (cadastro) X Disponibilidades Medidas Mitigadoras + Medidas para Aumento das Disponibilidades Conflitos
Uso Múltiplo dos Recursos Hídricos? ,[object Object],[object Object]
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Interdisciplinaridade da gestão de águas ,[object Object]
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Descentralização e Participação na Gestão dos Recursos Hídricos   ,[object Object],[object Object],[object Object]
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O QUE É UMA BACIA HIDROGRÁFICA   ,[object Object],[object Object]
O QUE É UM COMITÊ DE BACIA HIDROGRÁFICA   ,[object Object],[object Object],[object Object]
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As Agências De Bacias ,[object Object],[object Object]
A NOVA POLÍTICA PARA O GERENCIAMENTO DOS RECURSOS HÍDRICOS  ,[object Object],[object Object]
PRINCÍPIOS DA POLÍTICA DOS RECURSOS HÍDRICOS ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
VANTAGENS DA ADOÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA COMO UNIDADE DE PLANEJAMENTO ,[object Object]
PRINCÍPIO DOS USOS MÚLTIPLOS DA ÁGUA ,[object Object],[object Object]
A FINITUDE DAS ÁGUAS E A PERCEPÇÃO PELA SOCIEDADE ,[object Object]
RECONHECIMENTO DO VALOR ECONÔMICO DA ÁGUA ,[object Object]
GESTÃO DESCENTRALIZADA E PARTICIPATIVA ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DE GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS PREVISTOS NA LEGISLAÇÃO ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Instrumentos de Gestão Definição de Critérios de Cobrança Definição de Critérios de Outorga Política Nacional de Recursos Hídricos Política Distrital de Recursos Hídricos +
OUTORGA – PRINCIPAIS ASPECTOS ,[object Object],[object Object],[object Object]
PEQUENOS USOS OU USOS INSIGNIFICANTES ,[object Object],[object Object]
RAZÕES DA INSTITUIÇÃO DA OUTORGA ,[object Object],[object Object]
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QUANDO É NECESSÁRIO SOLICITAR A OUTORGA ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
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MODALIDADES DE OUTORGA ,[object Object],[object Object]
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Instrumentos que atuam sobre o mercado ,[object Object],[object Object]
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COBRANÇA PELO USO DAS ÁGUAS ,[object Object],[object Object],[object Object]
Critérios de Cobrança e Outorga ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
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FÓRMULA DE COBRANÇA ,[object Object],$ total = [( Vol cap  x  PPU  x k cap ) + ( Vol cons  x  PPU ) + ( Vol lanç DBO  x  PPU  x k lanç )] Obs. : K gestão  = 1, em condições normais de cobrança K gestão  = zero, em caso de ato de contingenciamento; Valor total  = zero
PPU= Preço Público Unitário Dados Referentes à Bacia do Rio Araguari Tipo de uso PPU Unidade Valor (R$) Captação de água subterrânea PPU cap m 3 0,0115 Captação de água superficial PPU cap m 3 0,01 Consumo de água bruta PPU cons m 3 0,02 Lançamento de carga orgânica PPU carga Kg 0,10 Transposição de Bacia PPU transp m³ 0,015
PREVISÃO DE ARRECADAÇÃO   ,[object Object],[object Object],[object Object],5 % 3 % 23,5 % Outros usos 1 % 2 % 13,2 % Criação animal 16 % 51 % 51,0 % Irrigação 1 % 2 % 2,3 % Mineração 39 % 21 % 7,5 % Indústria 38 % 22 % 2,5 % Abastecimento Cobrança Captação Usuário Segmento
PLANO DE RECURSOS HÍDRICOS  ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
ENQUADRAMENTO DOS CORPOS DE ÁGUA ,[object Object],[object Object],[object Object]
SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE OS RECURSOS HÍDRICOS ,[object Object],[object Object]
Modelos de gerenciamento  Outorga  é  um  direito  de  uso transacionável no mercado. Outorga  registro  dos  direitos,  mas subordinada a conciliação dos conflitos por negociação nos comitês de bacia, transferível no processo de negociação. Outorga registro dos  direitos  de uso dos  recursos  hídricos,  fundamental para  a  proteção  dos  direitos  dos usuários, intransferível e revogável a qualquer tempo pelo poder concedente. Comitê  de  bacia  dispensável  ou mero supervisor da agência de água. Comitê  de  bacia  com  atribuição  e poder de decisão sobre os valores a serem  arrecadados  e  o  plano  de aplicação de recursos. Comitê de bacia somente como meio de interlocução do Poder Público com os usuários e  as comunidades, sem atribuição deliberativa. Agência de água simples reguladora do  mercado,  com  autonomia  em relação ao Poder Público Agência  de  água  gestora  dos recursos financeiros obtidos com a cobrança,  gerida  em  parceria  do Poder Público com os usuários e as comunidades. Agência  de  água  executora  ou operadora de sistemas de fornecimento de água bruta. Cobrança  relacionada  com  valor econômico da água, sujeita às leis do mercado. Cobrança  como  contribuição  dos usuários para melhoria da qualidade e quantidade dos recursos hídricos de uma bacia hidrográfica, assemelhando-se a contribuições de condôminos. Cobrança  como  forma  de  obter receitas para  as atividades de gerenciamento de recursos hídricos e recuperação de custos de investimentos públicos. AVANÇADO INOVADOR CONSERVADOR
Evolução dos Modelos de Gerenciamento das Águas ,[object Object],[object Object]
Modelo Burocrático – Década de 30 do Séc. 20 ,[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],Modelo Burocrático – Década de 30 do Séc. 20
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Modelo Econômico – Financeiro ,[object Object],[object Object]
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Modelo Sistêmico de Integração Participativa ,[object Object],[object Object]
1. Planejamento estratégico  por bacia hidrográfica: ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
2. Tomada  de  decisão  através  de  liberações  multilaterais  e descentralizadas: ,[object Object]
3. Estabelecimento de instrumentos legais e financeiros:  ,[object Object]
Como atuar na Gestão de Recursos Hídricos?
Planejamento ,[object Object]
Classes de abrangência do planejamento Projeto executivo Projeto básico Municipal Estudo de viabilidade Estadual Inventário ou estado de pré-viabilidade ou plano diretor Funcional Regional interestadual Regional intraestadual Plano de enquadramento de recursos hídricos Setorial Nacional Política de recursos hídricos Multissetorial Internacional ESTÁGIO SETOR JURISDIÇÃO
Proposta de estágios de planejamento na gestão de águas  Avaliação das necessidades, anseios e oportunidades sociais, de forma ainda geral, e de programas alternativos que prevejam  medidas  estruturais  (obras civis)  e  não-estruturais  para  atendê- las. Comitês de Bacia Hidrográfica e Conselhos Municipais de Meio Ambiente Bacia ou sub- bacia hidrográfica Plano  Diretor  de  Bacia Hidrográfica Identificação das  necessidades, anseios e oportunidades sociais e de problemas, conflitos e vocações ambientais regionais; avaliações preliminares sobre  adequação  dos recursos ambientais e financeiros disponíveis ao atendimento das demandas; inventário  dos  dados  e informações básicas existentes; recomendação  de  investigações  para as sub-bacias que requeiram análises mais detalhadas. Conselho Nacional de Recursos Hídricos, Comitê de Bacia Hidrográfica. País, região interestadual, grande bacia hidrográfica Plano Geral de Uso Controle  e  Proteção  de Águas Estabelecimento de princípios doutrinários  e  diretrizes  gerais  de atuação  visando  à  coordenação  das intervenções a serem implementadas na gestão das águas. Conselho Nacional ou Estadual de Recursos Hídricos ou de Meio Ambiente. País, região interestadual ou estado Política de Águas NÍVEL DE DETALHAMENTO ENTIDADES INTERVENIENTES ABRANGÊNCIA ESPACIAL ESTÁGIOS DE PLANEJAMENTO
Proposta de estágios de planejamento na gestão de águas  Processamento  do  detalhamento  das obras civis e dos equipamentos, necessários  às  suas  execuções  e montagens, respectivamente; preparo de manuais de usuário para orientação de programas. Conselhos Municipai de Meio Ambiente, Associações comunitárias ou Entidades públicas com Atribuições  específicas. Obra ou  equipamento. Projeto Executivo Detalhamento e orçamento de programas e projetos. Conselhos Municipais de Meio Ambiente e entidades públicas com Atribuições específicas. Microbacia e projetos de intervenção em Bacias hidrográficas. Projeto Básico Suficiente  para  permitir  a  decisão sobre  os  programas  e  projetos  a serem executados. Comitês de Bacia Hidrográfica e Conselhos Municipais de Meio Ambiente Sub-bacia ou microbacia Estudo de Viabilidade NÍVEL DE DETALHAMENTO ENTIDADES INTERVENIENTES ABRANGÊNCIA ESPACIAL ESTÁGIOS DE  PLANEJAMENTO
Elementos de um plano geral de uso, controle e proteção das águas  −  inventário e avaliação preliminar das informações disponíveis; −  avaliações e projeções preliminares dos usos e demandas de recursos hídricos; −  avaliação preliminar das disponibilidades de recursos hídricos; −  avaliação  do  Sistema  de  Gerenciamento  de  Recursos  Hídricos existente e sua adequação à abordagem do problema; −  inventário do estado presente de desenvolvimento e apropriação dos recursos hídricos; −  identificação geral dos problemas,  conflitos inter  e  intra- setoriais, necessidades e oportunidades; −  listagem das possíveis alternativas para solução; −  inventário dos recursos hídricos disponíveis  e  das  oportunidades gerais para seu desenvolvimento; Elementos que poderão também ser abordados Elementos que devem constar
Elementos de um plano geral de uso, controle e proteção das águas  −  inventário  geral  dos  meios  disponíveis  para  satisfação  das necessidades; −  avaliação  preliminar  das  soluções  alternativas  para  atendimento  às metas de planejamento; −  identificação de áreas problemáticas que necessitem atenção prioritária, incluindo conflitos intersetoriais; −  recomendação de ações que possam ser executadas de imediato e daquelas  que  necessitem  de  estudos  complementares  para  serem consideradas. −  avaliação Preliminar da adequação  global  dos recursos hídricos disponíveis ao atendimento às demandas; −  recomendação de investigações específicas a serem realizadas. Elementos que poderão também ser abordados Elementos que devem constar
Elementos componentes de um plano diretor de bacia hidrográfica  −  estimativa das demandas de recursos hídricos,  atuais e futuras; −  estimativa das disponibilidades de recursos hídricos; −  avaliação preliminar das alternativas de gerenciamento dos recursos hídricos; −  estimativas preliminares dos custos, benefícios e conseqüências de programas, projetos e medidas alternativas; −  comparação das alternativas em base de custo-efetividade ou custo- benefício; −  cogitação de ações a serem executadas de imediato e no futuro; −  recomendações  de  ações  a  executar  de  imediato  e  no  futuro, incluindo  a  seleção  de  projetos  e  medidas  a  serem  detalhados  no estágio seguinte. −  avaliação geral das medidas alternativas de atendimento às metas e aos objetivos de planejamento e de atendimento às restrições de caráter ambiental −  estabelecimento  de  prioridades  de atendimento  de  metas  e  objetivos  ou solução  de  problemas  em  oportunidades específicas; −  recomendação  de  projetos  a  serem executados  por  entidades  públicas  e privadas. Elementos que poderão também ser abordados Elementos que devem constar
Elementos componentes de um estudo de viabilidade  -  recomendação, sob ponto de vista técnico, da alternativa ou grupo de alternativas mais adequado. -  comparação das alternativas; - execução da análise econômica (custo-benefício e/ou custo-eficiência) e financeira e da avaliação dos impactos ambientais e sociais; -  preparo de projetos preliminares e estimativas de custos; -  confronto entre as demandas e  as disponibilidades, sob aspectos quantitativos e qualitativos, espaciais e temporais; -  quantificação das disponibilidades de recursos hídricos; - quantificação das demandas específicas de recursos hídricos e dos padrões de qualidade de água a serem implementados; Elementos que devem constar

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Aspectos conceituais do gerenciamento de recursos hídricos2

  • 1. Gerenciamento de Recursos Hídricos Prof. Nilton Goulart Brasília, Abril de 2010
  • 2.
  • 3.
  • 4. Cenário Atual Fonte: R.G. Wetzel, 1983 0,0009 14 Vapor d’água na atmosfera 0,00009 1,2 Rios 0,005 67 Água subterrânea 0,008 104 Água salgada de lagos 0,009 125 Água doce de lagos 0,29 4.000 Água subterrânea 2,08 29.000 Calotas polares e geleiras 97,61 1.370.000 Oceanos Porcentagem do total (%) Volume (km 3 ) Local
  • 5. ÁGUA DOCE DISPONÍVEL 68,70% 31,01% 0,29% Gelo e Neve Águas Subterrâneas Águas Superficiais Cenário Atual
  • 6.
  • 7.  
  • 8.  
  • 9.
  • 10.  
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15. Esgoto Doméstico 31,51% Usinas de Açucar e Álcool 21,44% Industrias Alimentícias 13,87% Industrias Bebidas 0,27% Industrias Químicas 0,83% Industrias Madeiras 4,64% Demais Atividades Industriais 14,70% Industrias Têxteis 1,92% Industrias Couro e Curtume 0,99% Industrias Sucos Cítricos 1,68% Industrias Papel e Celulose 7,25% Laticínios 0,25% Destilarias 0,23% Abatedouros e Frigorífico 0,15% Amidonarias 0,29% Cargas Poluidoras Remanescentes para o interior do Estado de São Paulo (CETESB, 1981) Recursos Hídricos – Fontes de Poluição Gestão da Água
  • 16. USO RACIONAL DA ÁGUA CONSERVAÇÃO DE ÁGUA Evolução de conceitos Atua na DEMANDA Atua na DEMANDA e na OFERTA Sistemas de Gestão de Água
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 22.
  • 23. Uso Racional da Água 3 Redução de Pressão nas Redes Públicas 5 Educação Pública 7 Reciclagem e Reuso de Água 8 Conserto de Vazamento nas Casas 19 Lei sobre aparelhos sanitários 26 Mudança nas Tarifas 32 Consertos de Vazamento nas Redes Públicas % de Economia Medidas
  • 24.
  • 25.
  • 26.
  • 27. ASPECTOS CONCEITUAIS E INSTITUCIONAIS DO GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS
  • 28.
  • 29. A água não é um bem infinito? Ela pode acabar?
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 34.
  • 35.
  • 36.
  • 37.
  • 38.
  • 39.
  • 40.
  • 41.
  • 42. Um caso prático, a micro-bacia do Córrego Samambaia, DF.
  • 46. Procedimentos Metodológicos do desenvolvimento da pesquisa: Caracterização do uso do território na bacia hidrográfica em escala multi-temporal. Identificação e Caracterização espacial dos atores do conflito sócio-ambiental na bacia hidrográfica.
  • 47.  
  • 48.
  • 49.
  • 50.
  • 51.
  • 52.  
  • 53.
  • 54.
  • 55.
  • 56.
  • 57.
  • 58.
  • 59.
  • 60.  
  • 61. Classes de Uso do Território da Micro Bacia do Córrego Samambaia, em Hectares
  • 62.  
  • 63.
  • 64. Quem mora na localidade? Uma Síntese do Perfil Sócio-Econômico dos Habitantes da Micro-Bacia do Córrego Samambaia (Maciel, 2001)
  • 65.
  • 66.  
  • 67.  
  • 68.
  • 69.
  • 70.
  • 71.
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  • 77.
  • 78.
  • 79.
  • 80.
  • 81. Medidas Mitigadoras para a Micro-Bacia
  • 82. O que podemos extrair do caso apresentado?
  • 83. O caminho a ser seguido!
  • 84.
  • 85.
  • 86.
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  • 88.
  • 89.
  • 90.
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  • 122.
  • 123.
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  • 125.
  • 126. Instrumentos de Gestão Definição de Critérios de Cobrança Definição de Critérios de Outorga Política Nacional de Recursos Hídricos Política Distrital de Recursos Hídricos +
  • 127.
  • 128.
  • 129.
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  • 140.
  • 141.
  • 142. PPU= Preço Público Unitário Dados Referentes à Bacia do Rio Araguari Tipo de uso PPU Unidade Valor (R$) Captação de água subterrânea PPU cap m 3 0,0115 Captação de água superficial PPU cap m 3 0,01 Consumo de água bruta PPU cons m 3 0,02 Lançamento de carga orgânica PPU carga Kg 0,10 Transposição de Bacia PPU transp m³ 0,015
  • 143.
  • 144.
  • 145.
  • 146.
  • 147. Modelos de gerenciamento Outorga é um direito de uso transacionável no mercado. Outorga registro dos direitos, mas subordinada a conciliação dos conflitos por negociação nos comitês de bacia, transferível no processo de negociação. Outorga registro dos direitos de uso dos recursos hídricos, fundamental para a proteção dos direitos dos usuários, intransferível e revogável a qualquer tempo pelo poder concedente. Comitê de bacia dispensável ou mero supervisor da agência de água. Comitê de bacia com atribuição e poder de decisão sobre os valores a serem arrecadados e o plano de aplicação de recursos. Comitê de bacia somente como meio de interlocução do Poder Público com os usuários e as comunidades, sem atribuição deliberativa. Agência de água simples reguladora do mercado, com autonomia em relação ao Poder Público Agência de água gestora dos recursos financeiros obtidos com a cobrança, gerida em parceria do Poder Público com os usuários e as comunidades. Agência de água executora ou operadora de sistemas de fornecimento de água bruta. Cobrança relacionada com valor econômico da água, sujeita às leis do mercado. Cobrança como contribuição dos usuários para melhoria da qualidade e quantidade dos recursos hídricos de uma bacia hidrográfica, assemelhando-se a contribuições de condôminos. Cobrança como forma de obter receitas para as atividades de gerenciamento de recursos hídricos e recuperação de custos de investimentos públicos. AVANÇADO INOVADOR CONSERVADOR
  • 148.
  • 149.
  • 150.
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  • 163.
  • 164.
  • 165. Como atuar na Gestão de Recursos Hídricos?
  • 166.
  • 167. Classes de abrangência do planejamento Projeto executivo Projeto básico Municipal Estudo de viabilidade Estadual Inventário ou estado de pré-viabilidade ou plano diretor Funcional Regional interestadual Regional intraestadual Plano de enquadramento de recursos hídricos Setorial Nacional Política de recursos hídricos Multissetorial Internacional ESTÁGIO SETOR JURISDIÇÃO
  • 168. Proposta de estágios de planejamento na gestão de águas Avaliação das necessidades, anseios e oportunidades sociais, de forma ainda geral, e de programas alternativos que prevejam medidas estruturais (obras civis) e não-estruturais para atendê- las. Comitês de Bacia Hidrográfica e Conselhos Municipais de Meio Ambiente Bacia ou sub- bacia hidrográfica Plano Diretor de Bacia Hidrográfica Identificação das necessidades, anseios e oportunidades sociais e de problemas, conflitos e vocações ambientais regionais; avaliações preliminares sobre adequação dos recursos ambientais e financeiros disponíveis ao atendimento das demandas; inventário dos dados e informações básicas existentes; recomendação de investigações para as sub-bacias que requeiram análises mais detalhadas. Conselho Nacional de Recursos Hídricos, Comitê de Bacia Hidrográfica. País, região interestadual, grande bacia hidrográfica Plano Geral de Uso Controle e Proteção de Águas Estabelecimento de princípios doutrinários e diretrizes gerais de atuação visando à coordenação das intervenções a serem implementadas na gestão das águas. Conselho Nacional ou Estadual de Recursos Hídricos ou de Meio Ambiente. País, região interestadual ou estado Política de Águas NÍVEL DE DETALHAMENTO ENTIDADES INTERVENIENTES ABRANGÊNCIA ESPACIAL ESTÁGIOS DE PLANEJAMENTO
  • 169. Proposta de estágios de planejamento na gestão de águas Processamento do detalhamento das obras civis e dos equipamentos, necessários às suas execuções e montagens, respectivamente; preparo de manuais de usuário para orientação de programas. Conselhos Municipai de Meio Ambiente, Associações comunitárias ou Entidades públicas com Atribuições específicas. Obra ou equipamento. Projeto Executivo Detalhamento e orçamento de programas e projetos. Conselhos Municipais de Meio Ambiente e entidades públicas com Atribuições específicas. Microbacia e projetos de intervenção em Bacias hidrográficas. Projeto Básico Suficiente para permitir a decisão sobre os programas e projetos a serem executados. Comitês de Bacia Hidrográfica e Conselhos Municipais de Meio Ambiente Sub-bacia ou microbacia Estudo de Viabilidade NÍVEL DE DETALHAMENTO ENTIDADES INTERVENIENTES ABRANGÊNCIA ESPACIAL ESTÁGIOS DE PLANEJAMENTO
  • 170. Elementos de um plano geral de uso, controle e proteção das águas − inventário e avaliação preliminar das informações disponíveis; − avaliações e projeções preliminares dos usos e demandas de recursos hídricos; − avaliação preliminar das disponibilidades de recursos hídricos; − avaliação do Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos existente e sua adequação à abordagem do problema; − inventário do estado presente de desenvolvimento e apropriação dos recursos hídricos; − identificação geral dos problemas, conflitos inter e intra- setoriais, necessidades e oportunidades; − listagem das possíveis alternativas para solução; − inventário dos recursos hídricos disponíveis e das oportunidades gerais para seu desenvolvimento; Elementos que poderão também ser abordados Elementos que devem constar
  • 171. Elementos de um plano geral de uso, controle e proteção das águas − inventário geral dos meios disponíveis para satisfação das necessidades; − avaliação preliminar das soluções alternativas para atendimento às metas de planejamento; − identificação de áreas problemáticas que necessitem atenção prioritária, incluindo conflitos intersetoriais; − recomendação de ações que possam ser executadas de imediato e daquelas que necessitem de estudos complementares para serem consideradas. − avaliação Preliminar da adequação global dos recursos hídricos disponíveis ao atendimento às demandas; − recomendação de investigações específicas a serem realizadas. Elementos que poderão também ser abordados Elementos que devem constar
  • 172. Elementos componentes de um plano diretor de bacia hidrográfica − estimativa das demandas de recursos hídricos, atuais e futuras; − estimativa das disponibilidades de recursos hídricos; − avaliação preliminar das alternativas de gerenciamento dos recursos hídricos; − estimativas preliminares dos custos, benefícios e conseqüências de programas, projetos e medidas alternativas; − comparação das alternativas em base de custo-efetividade ou custo- benefício; − cogitação de ações a serem executadas de imediato e no futuro; − recomendações de ações a executar de imediato e no futuro, incluindo a seleção de projetos e medidas a serem detalhados no estágio seguinte. − avaliação geral das medidas alternativas de atendimento às metas e aos objetivos de planejamento e de atendimento às restrições de caráter ambiental − estabelecimento de prioridades de atendimento de metas e objetivos ou solução de problemas em oportunidades específicas; − recomendação de projetos a serem executados por entidades públicas e privadas. Elementos que poderão também ser abordados Elementos que devem constar
  • 173. Elementos componentes de um estudo de viabilidade - recomendação, sob ponto de vista técnico, da alternativa ou grupo de alternativas mais adequado. - comparação das alternativas; - execução da análise econômica (custo-benefício e/ou custo-eficiência) e financeira e da avaliação dos impactos ambientais e sociais; - preparo de projetos preliminares e estimativas de custos; - confronto entre as demandas e as disponibilidades, sob aspectos quantitativos e qualitativos, espaciais e temporais; - quantificação das disponibilidades de recursos hídricos; - quantificação das demandas específicas de recursos hídricos e dos padrões de qualidade de água a serem implementados; Elementos que devem constar