3. 18 DE ABRIL DE 1857
Foi no dia 18 de abril de 1857, na cidade de
Paris, capital da França, que veio a lume
"O Livro dos Espíritos", a obra basilar do
Espiritismo.
Ave, 18 de Abril! Antônio Moris Cury,
publicado no Jornal Mundo Espírita de Abril de 1998
4. Ditada pelo mundo invisível e compilada,
separada, classificada e codificada pelo
ínclito professor Hippolyte Léon Denizard
Rivail, que, propositadamente, adotou o
pseudônimo de Allan Kardec, nome que
tivera em recuada existência pretérita.
Ave, 18 de Abril! Antônio Moris Cury,
publicado no Jornal Mundo Espírita de Abril de 1998
5. Verdadeira síntese do conhecimento
humano, é um tesouro colocado em
nossas mãos, que merece, por isso
mesmo, repetimos adredemente, ser lido e
refletido de capa a capa, palavra por
palavra.
Ave, 18 de Abril! Antônio Moris Cury,
publicado no Jornal Mundo Espírita de Abril de 1998
6. O CONTEXTO HISTÓRICO
DO SÉCULO XIX NA EUROPA.
Identificar o contexto histórico do
século XIX na Europa, por ocasião do
surgimento da Doutrina Espírita.
Federação Espírita Brasileira - Estudo Sistematizado da
Doutrina Espírita - Programa Fundamental – Tomo I
7. O PROGRESSO DO ESPÍRITO SE DÁ EM
DOIS CAMPOS DO CONHECIMENTO:
intelectual
moral
Federação Espírita Brasileira - Estudo Sistematizado da
Doutrina Espírita - Programa Fundamental – Tomo I
8. Quando o Espírito encarnado está em condições de
receber novos ensinamentos, o Plano Espiritual envia
Espíritos mais evoluídos, nos dois campos do
conhecimento, para ajudá-lo no seu progresso.
O Século XIX foi um desses momentos em que a
humanidade foi agraciada com um grande número de
Espíritos iluminados que vieram efetuar profundas
transformações na conjuntura política, social,
científica, cultural e econômica daquela época.
Federação Espírita Brasileira – ESDE - Programa Fundamental – Tomo I
9. Poeta, ensaísta, dramaturgo, filósofo, historiador,
responsável por várias reformas na França
(liberdade de imprensa, tolerância religiosa,
Voltaire tributação proporcional).
Político, filósofo e escritor francês. Famoso pela
sua Teoria da Separação dos Poderes.
Montesquieu
http://pt.wikipedia.org/wiki/
10. Filósofo suíço, escritor, teórico político e
um compositor musical autodidata.
Defendia um Estado social legítimo.
Economista francês. Criou a idéia da
“oferta-procura”, fundamento da
economia moderna. Defendia a
agricultura como a principal atividade
criadora de riqueza.
http://pt.wikipedia.org/wiki/
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11. Filósofo e escritor francês. Era um crítico
ferrenho do absolutismo e do clero. Editor da
“Encyclopédie”. Sua edição, em 28 volumes,
demorou 21 anos.
Filósofo, matemático e físico francês.
Participou na edição da “Encyclopédie”. Foi
um expoente no desenvolvimento teórico da
física e da matemática.
http://pt.wikipedia.org/wiki/
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12. Rei francês, criou o Estado-Geral, aboliu o
feudalismo e a tortura, reduziu a força da
Igreja, mas não desenvolveu todas as reformas
prometidas, provocando a revolução francesa.
Imperador da França por 15 anos. Fez grandes
reformas em prol da liberdade individual,
igualdade perante a lei, direito à propriedade,
entre outras.
http://pt.wikipedia.org/wiki/
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16. Cientistas
Darwin
Louis Pasteur
Pierre e Marie Curie
17. A Revolução Francesa fez desencadear sucessivos
progressos culturais, fazendo o século XIX entrar
para a história como o Século da Razão.
Outra revolução diferente marcou, também, esse
período: a REVOLUÇÃO MORAL proposta pelo
ESPIRITISMO.
18. Em 31 de março de 1848, numa tosca cabana, residência
da família Fox (EUA), cria-se um código para conversar
com espíritos e inicia-se o diálogo com o Plano Espiritual.
20. “Foi nesse contexto histórico que surgiu o Espiritismo,
como um conjunto de leis e princípios destinados à
Humanidade, a qual já se encontrava amadurecida para
receber o Consolador, a nova revelação prometida por
Jesus.”
Torchi, Christiano. Espiritismo passo a passo com Kardec. Rio de Janeiro: Federação Espírita
Brasileira, 2007. p.47.
21. O século XIX representou uma época de profundas
O século XIX representou uma época de profundas
transformações para aa humanidade, em vários campos:
transformações para humanidade, em vários campos:
FILOSOFIA POLÍTICA
CIÊNCIAS RELIGIÃO
ESPIRITISMO
22. SURGIMENTO DO ESPIRITISMO ...
É nesse cenário de transformações,
que surge Allan Kardec com sua
missão de esclarecimentos e de
consolação, lançando as bases da
Doutrina Espírita e promovendo
uma verdadeira revolução moral para
o progresso da humanidade.
23. Foi em 1854 que o professor Rivail
ouviu pela primeira vez falar nas
mesas girantes, a princípio do Sr.
Fortier, magnetizador, com o qual
mantinha relações em razão de seus
estudos sobre Magnetismo.
(Allan Kardec - O que é o Espiritismo, Biografia, pág. 14.)
24. Fortier lhe disse que "não somente se
faz girar uma mesa, magnetizando-a,
mas também se pode fazê-la falar”.
"Interroga-se, e ela responde.”
(Allan Kardec - O que é o Espiritismo, Biografia, pág. 14.)
25. Rivail respondeu-lhe: "Isso é uma
outra questão; eu acreditarei quando
vir e quando me tiverem provado que
uma mesa tem cérebro para pensar,
nervos para sentir e que se pode
tornar sonâmbula. Até lá, permita-me
que não veja nisso senão uma
fábula..."
(Allan Kardec - O que é o Espiritismo, Biografia, pág. 14.)
26. No ano de 1855, o Sr. Carlotti, um
amigo de há 25 anos, discorreu sobre
os fenômenos durante mais de uma
hora com o entusiasmo que ele punha
em todas as ideias novas.
(Allan Kardec - O que é o Espiritismo, Biografia, pág. 15.)
27. Apesar de reconhecer nele as
qualidades que caracterizam uma
alma grande e bela, o professor Rivail
desconfiava de sua exaltação.
(Allan Kardec - O que é o Espiritismo, Biografia, pág. 15.)
28. "Ele foi o primeiro a falar-me da
intervenção dos Espíritos, e contou-me
tantas coisas surpreendentes que, longe
de me convencerem, aumentaram as
minhas dúvidas", disse depois Allan
Kardec.
(Allan Kardec - O que é o Espiritismo, Biografia, pág. 15.)
29. Em maio de 1855, o professor Rivail
esteve em casa da Sra. Roger,
sonâmbula, com o Sr. Fortier, seu
magnetizador.
(Allan Kardec - O que é o Espiritismo, Biografia, pág. 16.)
30. Ali encontrou o Sr. Pâtier e a Sra.
Plainemaison, que lhe falaram dos
fenômenos no mesmo sentido que o
Sr. Carlotti, mas noutro tom.
(O que é o Espiritismo, Biografia, pág. 16.)
31. "O Sr. Pâtier era funcionário público,
de certa idade, homem muito
instruído, de caráter grave, frio e
calmo; sua linguagem pausada, isenta
de todo entusiasmo, produziu-me viva
impressão", anotou Kardec.
(O que é o Espiritismo, Biografia, pág. 16.)
32. A convite do Sr. Pâtier, o professor
Rivail foi assistir às experiências
que se realizavam na casa da Sra.
Plainemaison.
(O que é o Espiritismo, Biografia, pág. 16.)
33. A primeira ocorreu numa terça-feira de
maio de 1855, às 20 horas. Diz Allan
Kardec: "Foi aí, pela primeira vez, que
testemunhei o fenômeno das mesas
girantes, que saltavam e corriam, e isso
em condições tais que a dúvida não era
possível".
(O que é o Espiritismo, Biografia, pág. 16.)
34. O codificador relata ter visto
também, na mesma reunião, alguns
ensaios de escrita mediúnica em uma
ardósia com o auxílio de uma cesta.
(O que é o Espiritismo, Biografia, pág. 16.)
40. A respeito da reunião na casa da Sra.
Plainemaison, disse Kardec: Minhas
ideias estavam longe de se haver
modificado, mas naquilo havia um fato
que devia ter uma causa.
(O que é o Espiritismo, Biografia, pág. 16.)
41. Entrevi, sob essas aparentes futilidades e
a espécie de divertimento que com esses
fenômenos se fazia, alguma coisa de sério
e como que a revelação de uma nova lei,
que a mim mesmo prometi aprofundar.
(O que é o Espiritismo, Biografia, pág. 16.)
42. Em um dos serões da Sra. Plainemaison, o
professor Rivail conheceu a família Baudin,
que realizava em sua casa sessões
semanais. "Foi aí que fiz os meus primeiros
estudos sérios em Espiritismo, menos ainda
por efeito de revelações que por
observação", anotou o codificador.
(O que é o Espiritismo, Biografia, pág. 16.)
43. Allan Kardec aplicou à nova ciência o
método experimental. Ele assim
escreveu:
(O que é o Espiritismo, Biografia, pág. 16 e 17.)
44. "Nunca formulei teorias preconcebidas;
observava atentamente, comparava,
deduzia as consequências; dos efeitos
procurava remontar às causas pela
dedução, pelo encadeamento lógico dos
fatos, não admitindo como válida uma
explicação, senão quando ela podia
resolver todas as dificuldades da questão".
(O que é o Espiritismo, Biografia, pág. 16 e 17.)
45. Uma noite, um Espírito amigo, Z., disse
ao professor Rivail que eles foram
conhecidos um do outro em uma anterior
existência, quando, ao tempo dos
Druidas, viveram juntos nas Gálias. O
professor chamava-se, então, Allan
Kardec.
(O que é o Espiritismo, Biografia, pág. 18.)
46. O incentivo recebido naquela oportunidade
de Z. levou o professor a aceitar a tarefa de
pôr em ordem 50 cadernos de
comunicações diversas que haviam sido
reunidas por um grupo de amigos formado
pelos Srs. Carlotti, René Taillandier,
Tiedeman-Manthese, Sardou, pai e filho, e
Didier.
(O que é o Espiritismo, Biografia, pág. 18.)
47. O professor tomou os cadernos, anotou-os
com cuidado, suprimiu as repetições e pôs
em ordem cada ditado, cada relatório de
sessão. Assinalou depois as lacunas a
preencher, as obscuridades a aclarar e
preparou as perguntas necessárias para
chegar a esse resultado.
(O que é o Espiritismo, Biografia, pág. 18.)
48. Até então, as sessões na casa do Sr.
Baudin não tinham nenhum fim
determinado. Com o professor Rivail isso
mudou.
(O que é o Espiritismo, Biografia, pág. 18 e 19.)
49. Ele comparecia a cada sessão com uma
série de questões preparadas e
metodicamente dispostas, que eram
respondidas com precisão, profundeza e
de modo lógico.
(O que é o Espiritismo, Biografia, pág. 18 e 19.)
50. Desde esse momento as reuniões
passaram a ter caráter diferente, e os
assistentes sérios tomaram vivo
interesse pelo trabalho.
(O que é o Espiritismo, Biografia, pág. 18 e 19.)
51. A princípio, o professor Rivail tinha em
vista apenas a sua própria instrução; mais
tarde, quando viu que aquilo formava um
conjunto e tomava as proporções de uma
doutrina, teve o pensamento de o publicar.
(O que é o Espiritismo, Biografia, pág. 19.)
52. O codificador então registrou em suas
memórias: "Foram essas mesmas questões
que, sucessivamente desenvolvidas e
completadas, fizeram a base de O Livro
dos Espíritos".
(O que é o Espiritismo, Biografia, pág. 19.)
53. Em 1856 o professor Rivail frequentou as
reuniões realizadas na casa do Sr.
Roustan, onde trabalhava a senhorita
Japhet, sonâmbula, que obtinha
comunicações com o auxílio da cesta
aguçada, em forma de bico.
(O que é o Espiritismo, Biografia, pág. 19.)
54. Ele fez examinar por essa médium as
comunicações obtidas anteriormente e
postas em ordem.
(O que é o Espiritismo, Biografia, pág. 19.)
55. O trabalho era, no início, efetuado nas
sessões ordinárias, mas, a pedido dos
Espíritos, para que fosse dada mais atenção
a esse exame, foi continuado em sessões
particulares.
(O que é o Espiritismo, Biografia, pág. 19.)
56. O exame feito com o auxílio da senhorita
Japhet não o satisfez inteiramente e, por
isso, toda vez que se lhe oferecia ocasião o
professor Rivail a aproveitava para propor
algumas das questões que lhe pareciam
mais melindrosas.
(O que é o Espiritismo, Biografia, pág. 19.)
57. Escreveu então: Foi assim que mais de
dez médiuns prestaram seu concurso a
esse trabalho.
(O que é o Espiritismo, Biografia, pág. 19.)
58. E foi da comparação e da fusão de
todas essas respostas, coordenadas,
classificadas e muitas vezes refeitas no
silêncio da meditação, que formei a
primeira edição de O Livro dos
Espíritos, a qual apareceu em 18 de
abril de 1857.
(O que é o Espiritismo, Biografia, pág. 19.)
59. No momento de publicá-lo, o autor ficou
embaraçado em resolver como o assinaria,
se com o seu nome civil, ou com um
pseudônimo.
(O que é o Espiritismo, Biografia, pág. 20.)
60. Sendo o seu nome muito conhecido do
mundo científico, em virtude de seus
trabalhos anteriores, e podendo originar
alguma confusão e até prejudicar o êxito do
empreendimento, ele adotou o alvitre de
assiná-lo com o nome de Allan Kardec,
que tivera como druida.
(O que é o Espiritismo, Biografia, pág. 20.)
61. A primeira manifestação ostensiva do
Espírito de Verdade ao professor Rivail
ocorreu em sua casa no dia 25/3/1856 por
meio de pancadas.
(O que é o Espiritismo, Biografia, pág. 20 e 21.)
62. No dia seguinte, em casa do Sr. Baudin, o
professor pôde conversar com o Espírito de
Verdade, apresentado por uma outra
entidade espiritual como sendo um
Espírito familiar do professor.
(O que é o Espiritismo, Biografia, pág. 20 e 21.)
63. E ele assim se identificou: "Para ti
chamar-me-ei Verdade, e todos os meses,
durante um quarto de hora, estarei aqui,
à tua disposição".
(O que é o Espiritismo, Biografia, pág. 20 e 21.)
64. O professor Rivail indagou ao Espírito de
Verdade se esse nome seria uma alusão à
verdade que ele procurava. A resposta
obtida foi: "Talvez, ou, pelo menos, é um
guia que te há de auxiliar e proteger".
(O que é o Espiritismo, Biografia, pág. 20 e 21.)
65. Intentando saber a identidade do Espírito,
o professor perguntou se ele havia
animado alguma personagem conhecida
na Terra. A resposta foi sintomática:
"Disse-te que para ti eu era a Verdade,
o que da tua parte devia importar
discrição; não saberás mais que isto".
(O que é o Espiritismo, Biografia, pág. 20 e 21.)
66. Em razão do êxito que "O Livro dos
Espíritos" alcançou, Kardec decidiu criar
um Jornal Espírita. Solicitou para isso
apoio financeiro ao Sr. Tiedeman, mas
este não estava resolvido a participar do
empreendimento.
(O que é o Espiritismo, Biografia, pág. 22 e 23.)
67. Em 15/11/1857, Kardec perguntou aos seus
guias, por intermédio da médium Ermance
Dufaux, o que deveria fazer. Os Espíritos
lhe disseram que pusesse a ideia em
execução, sem se inquietar com o resto.
(O que é o Espiritismo, Biografia, pág. 22 e 23.)
68. O primeiro número da "Revista Espírita"
saiu no dia 1o de janeiro de 1858, sem um
único assinante, nem sócio capitalista. O
êxito foi surpreendente, os números se
sucederam e, como previram os Espíritos,
o jornal se tornou um poderoso auxiliar de
Kardec na obra da codificação.
(O que é o Espiritismo, Biografia, pág. 22 e 23.)
69. Em 12/6/1856, a senhorita Aline C. foi
intermediária de um interessante diálogo
travado entre Kardec e o Espírito de
Verdade, que lhe falou sobre sua missão,
esclarecendo que ela seria rude e difícil.
(O que é o Espiritismo, Biografia, pág. 23 e 24.)
70. Não creias que te seja suficiente publicar
um livro, dois livros, dez livros, e ficares
tranquilamente em tua casa; não; é
preciso te mostrares no conflito; contra ti
se açularão terríveis ódios, implacáveis
inimigos tramarão a tua perda; estarás
exposto à calúnia, à traição, mesmo
daqueles que te parecerão mais dedicados;
as tuas melhores instruções serão
impugnadas e desnaturadas.
(O que é o Espiritismo, Biografia, pág. 23 e 24.)
71. Sucumbirás mais de uma vez ao peso da
fadiga; em uma palavra, é uma luta quase
constante que terás de sustentar com o
sacrifício do teu repouso, da tua
tranquilidade, da tua saúde e mesmo da
tua vida, porque tu não viverás muito
tempo. Mais de dez anos depois, Kardec
anotou em suas memórias que a previsão
se cumprira integralmente.
(O que é o Espiritismo, Biografia, pág. 23 e 24.)
72. A Sociedade Parisiense de Estudos
Espíritas foi fundada a 1o de abril de 1858.
Até então, as reuniões se realizavam na
casa de Kardec, na Rua dos Mártires,
tendo a senhorita Ermance Dufaux como
principal médium.
(O que é o Espiritismo, Biografia, pág. 25 e 26.)
77. No salão de reuniões cabiam até 20
pessoas, mas cedo já eram 30 os
participantes. Alguns dos assistentes
propuseram, então, formar uma
sociedade espírita e alugar um local mais
apropriado.
(O que é o Espiritismo, Biografia, pág. 25 e 26.)
78. As primeiras reuniões após a fundação
da Sociedade realizavam-se às terças-
feiras no Palais-Royal, galeria Valois.
(O que é o Espiritismo, Biografia, pág. 25 e 26.)
81. Dois anos depois, a Sociedade se
instalou em sede própria, na rua e
passagem Sant'Ana, no 59, na capital
francesa.
(O que é o Espiritismo, Biografia, pág. 25 e 26.)
84. Em 1857, Kardec lança O Livro dos
Espíritos.
Em 1858 iniciava a publicação da
famosa Revue Spirite.
Em 1861 edita O Livro dos Médiuns.
85. Eis os 12 volumes da Revista Espírita - Jornal de Estudos Psicológicos.
86. Em 1864 lançava O Evangelho segundo
o Espiritismo.
Em 1865 publica O Céu e o Inferno
Em 1868 lançou A Gênese.
87. Ao fundar a Revista Espírita em 1858 e
três meses depois a Sociedade
Parisiense de Estudos Espíritas, Kardec
passa a ser o canalizador do movimento
nascente, debatendo-o e divulgando-o
junto a escritores, pensadores, políticos,
eclesiásticos, sábios, homens de todas
as condições e de todos os países.
88.
89. Camille Flammarion
“Ele era o que eu denominarei simplesmente o bom senso
encarnado. Razão reta e judiciosa, aplicava sem cessar à sua
obra permanente as indicações íntimas do senso comum. Não
era essa uma qualidade somenos, na ordem das coisas com que
nos ocupamos. Era, ao contrário, pode-se afirma-lo, a primeira
de todas e a mais preciosa, sem a qual, a obra não teria podido
tornar-se popular, nem lançar pelo mundo suas raízes imensas.”
92. Rue des Martyrs: Kardec e sua
esposa residiram nessa rua no
prédio de número 8.
Foi nesse local que ele escreveu
sua primeira obra espírita "O
livros dos espíritos", em 1857.
Realizava reuniões em seu
apartamento, onde compareciam
em torno de 20 pessoas.
98. Rue de Lille: Local para onde foi
transferida a Livraria Espírita e o
escritório da Revista Espírita, em
1869.
Essa rua é uma das laterais do
famoso Museu D'Orsay. Kardec
desencarnou enquanto fazia as
arrumações para a mudança, no
dia 31 de março do mesmo ano.
99. BIBLIOGRAFIA:
Federação Espírita Brasileira
Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita
Programa Fundamental – Tomo I
Torchi, Christiano. Espiritismo passo a passo com Kardec.
Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 2007. p.47.
O que é o Espiritismo - Allan Kardec
Ave, 18 de Abril! Antônio Moris Cury
Publicado no Jornal Mundo Espírita de Abril de 1998
Fotos retiradas do site :
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