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
 Ausência dos coxins adiposos labiais e da proteção dos
pelos pubianos
 Proximidade do ânus à vagina
 Masturbação
 Níveis baixos de estrógeno das pré- púberes , meopausa
 Pequena abertura himenal
 Retenção de urina no canal vaginal
Fatores Predisponentes

 Uso de roupas apertadas, úmidas ou de material sintético
 Uso de fraldas, sabonetes e cremes irritantes
 Constipação intestinal
 Doenças exantemáticas, IVAS ou Diabetes Mellitus
 Antibioticoterapia prolongada
 Corpo estranho
Fatores Predisponentes

Clínica
 Sintomas:
- Corrimento vaginal
- Sangramento
- Prurido
- Queimação vulvar
- Disúria
 Sinais:
- Edema
- Eritema
- Corrimento
- Escoriação

 Hipoestrogenismo:
 Atrofia urogenital
 Mucosa vaginal
 Fina e ressecada
 Desconforto vaginal, ardor, prurido, ressecamento e
dispareunia.
 Mudanças na microbiota e no pH vaginal
 predispõem à vulvovaginite atrófica.
Menopausa

 Sintomas:
 Fogachos ; aumento da transpiração;
 Alterações de humor ; depressão;
 Fadiga, irritabilidade;
 Perda de memória, insônia;
 Diminuição do desejo sexual.
 Repercussões em longo prazo:
 Maior risco de doenças cardiovasculares
 Perda de massa óssea.
Falência Ovariana

 Vagina
 Epitélio escamoso estratificado e sem glândulas
 Conteúdo vaginal
 Muco cervical, secreções transudadas
 Células epiteliais escamosas descamadas
 Claro, inodoro, viscoso, homogêneo,
 pH entre 3,5 e 4,5
 Sem sinais inflamatórios (neutrófilos)
 Constituintes orgânicos principais da secreção vaginal:
 Proteínas, hidratos de carbono e ácidos graxos,
 Produtos metabólicos da microbiota bacteriana vaginal.
Microbiota Vaginal

 Diferentes espécies de lactobacilos:
 Formação de biofilme
 Inibem a adesão, crescimento e proliferação de outros
microrganismos
 secreção de ácidos orgânicos e produção de substâncias
antimicrobianas (peróxido de hidrogênio, bacteriocinas e
biossurfactantes)
 competição por nutrientes (arginina) e por receptores, no
momento da adesão ao epitélio
Microbiota Vaginal

 O ecossistema vaginal é dinâmico:
 Alterações de quantidade e composição
 Idade, higiene, estado emocional,
 Uso de drogas (antibióticos ou espermicidas),
 Atividade sexual, fase do ciclo menstrual,
 Contraceptivos hormonais e não-hormonais,
 Gravidez e flutuações dos níveis de estrogênio e progesterona.
Microbiota Vaginal

Microbiota Vaginal
Microbiota vaginal no menacme:
• Predomínio de lactobacílios produtores de peróxido de hidrogênio e ácido lático
• Reduzem o pH vaginal:
• limita o crescimento de estreptococos, Gardnerella vaginalis e anaeróbios

 Depleção dos lactobacilos vaginais
 Colonização por E. coli e enterococos
 Pacientes com deficiência de estrógenos
 Maior prevalência de infecção do trato urinário
 Maior risco de infecção pelo HIV e outras DSTs
Microbiota Vaginal
pós- Menopausa

Microbiota Vaginal
pós- Menopausa
Microbiota vaginal normal na mulher não estrogenizada,
exibindo predomínio de cocos

 Vaginose bacteriana
 Flora com diminuição/ ausência de lactobacilos
 Aumento de microrganismos anaeróbios:
 Peptostreptococcus, Bacteróides sp, Gardnerella vaginalis,
Mobiluncus sp e Micoplasma hominis.
 Corrimento vaginal acinzentado e pH> 4,5
 Pós-menopausa: alta frequência de vaginose
bacteriana assintomática
Microbiota Vaginal
Patogênica

 A microbiota vaginal das mulheres que se submetem
à terapia hormonal assemelha-se à microbiota
vaginal de mulheres no menacme.
 Com o estímulo estrogênico, o epitélio escamoso
vaginal torna-se rico em glicogênio, substrato
essencial para a proliferação dos lactobacilos
Microbiologia Vaginal
pós- menopausa

 Hipoestrogenismo
 Atrofia genital
 Dificuldades no manejo terapêutico
Vulvovaginites na
pós-menopausa

 Mulheres > 50 anos
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 Irritação, prurido,
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 Mulheres no menacme
 Uso de substância antiestrogênica
 Patologias que cursam com depleção do estrogênio
 Hiperprolactinemia
 Falência ovariana prematura
Vulvovaginite Atrófica

Queda dos níveis de estrogênio
Atrofia endometrial e aumento do pH vaginal
Mucosa vaginal mais delgada e ressecada
Desconforto vaginal, prurido, dispaurenia
Predisposição a inflamações, infecções e
sintomas urinários
Vulvovaginite Atrófica

Sinais e Sintomas
 Manifestações Clínicas:
 Secura vaginal,
 Dispareunia,
 Prurido genital,
 Irritação ou ardor.
 Sinais:
 Palidez das mucosas,
 Petéquias,
 Friabilidade,
 Ausência de pregas
 Esfregaço vaginal com menor maturação celular:
Aumento da participação proporcional das células basais e redução das
células intermediárias e superficiais do epitélio
Mucosa Vaginal Atrófica
Colo normal
Colo atrófico

 Tratamento da causa infecciosa
 Clindamicina tópica, a 2% por 3 a 7 dias
 Terapia hormonal
 Reposição estrogênca
 Sistêmica
 Local
 Individualizado para cada paciente
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Tratamento

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complementares

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genital decorrente do hipoestrogenismo.
 O uso de progesterona é contraindicado!
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 estimulação endometrial, sangramento
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Vulvovaginite atrófica na pós-menopausa

  • 1.
  • 2.   Ausência dos coxins adiposos labiais e da proteção dos pelos pubianos  Proximidade do ânus à vagina  Masturbação  Níveis baixos de estrógeno das pré- púberes , meopausa  Pequena abertura himenal  Retenção de urina no canal vaginal Fatores Predisponentes
  • 3.   Uso de roupas apertadas, úmidas ou de material sintético  Uso de fraldas, sabonetes e cremes irritantes  Constipação intestinal  Doenças exantemáticas, IVAS ou Diabetes Mellitus  Antibioticoterapia prolongada  Corpo estranho Fatores Predisponentes
  • 4.  Clínica  Sintomas: - Corrimento vaginal - Sangramento - Prurido - Queimação vulvar - Disúria  Sinais: - Edema - Eritema - Corrimento - Escoriação
  • 5.   Hipoestrogenismo:  Atrofia urogenital  Mucosa vaginal  Fina e ressecada  Desconforto vaginal, ardor, prurido, ressecamento e dispareunia.  Mudanças na microbiota e no pH vaginal  predispõem à vulvovaginite atrófica. Menopausa
  • 6.   Sintomas:  Fogachos ; aumento da transpiração;  Alterações de humor ; depressão;  Fadiga, irritabilidade;  Perda de memória, insônia;  Diminuição do desejo sexual.  Repercussões em longo prazo:  Maior risco de doenças cardiovasculares  Perda de massa óssea. Falência Ovariana
  • 7.   Vagina  Epitélio escamoso estratificado e sem glândulas  Conteúdo vaginal  Muco cervical, secreções transudadas  Células epiteliais escamosas descamadas  Claro, inodoro, viscoso, homogêneo,  pH entre 3,5 e 4,5  Sem sinais inflamatórios (neutrófilos)  Constituintes orgânicos principais da secreção vaginal:  Proteínas, hidratos de carbono e ácidos graxos,  Produtos metabólicos da microbiota bacteriana vaginal. Microbiota Vaginal
  • 8.   Diferentes espécies de lactobacilos:  Formação de biofilme  Inibem a adesão, crescimento e proliferação de outros microrganismos  secreção de ácidos orgânicos e produção de substâncias antimicrobianas (peróxido de hidrogênio, bacteriocinas e biossurfactantes)  competição por nutrientes (arginina) e por receptores, no momento da adesão ao epitélio Microbiota Vaginal
  • 9.   O ecossistema vaginal é dinâmico:  Alterações de quantidade e composição  Idade, higiene, estado emocional,  Uso de drogas (antibióticos ou espermicidas),  Atividade sexual, fase do ciclo menstrual,  Contraceptivos hormonais e não-hormonais,  Gravidez e flutuações dos níveis de estrogênio e progesterona. Microbiota Vaginal
  • 10.  Microbiota Vaginal Microbiota vaginal no menacme: • Predomínio de lactobacílios produtores de peróxido de hidrogênio e ácido lático • Reduzem o pH vaginal: • limita o crescimento de estreptococos, Gardnerella vaginalis e anaeróbios
  • 11.   Depleção dos lactobacilos vaginais  Colonização por E. coli e enterococos  Pacientes com deficiência de estrógenos  Maior prevalência de infecção do trato urinário  Maior risco de infecção pelo HIV e outras DSTs Microbiota Vaginal pós- Menopausa
  • 12.  Microbiota Vaginal pós- Menopausa Microbiota vaginal normal na mulher não estrogenizada, exibindo predomínio de cocos
  • 13.   Vaginose bacteriana  Flora com diminuição/ ausência de lactobacilos  Aumento de microrganismos anaeróbios:  Peptostreptococcus, Bacteróides sp, Gardnerella vaginalis, Mobiluncus sp e Micoplasma hominis.  Corrimento vaginal acinzentado e pH> 4,5  Pós-menopausa: alta frequência de vaginose bacteriana assintomática Microbiota Vaginal Patogênica
  • 14.   A microbiota vaginal das mulheres que se submetem à terapia hormonal assemelha-se à microbiota vaginal de mulheres no menacme.  Com o estímulo estrogênico, o epitélio escamoso vaginal torna-se rico em glicogênio, substrato essencial para a proliferação dos lactobacilos Microbiologia Vaginal pós- menopausa
  • 15.   Hipoestrogenismo  Atrofia genital  Dificuldades no manejo terapêutico Vulvovaginites na pós-menopausa
  • 16.   Mulheres > 50 anos  Sensibilidade vulvar,  Irritação, prurido,  Dispareunia e secura vaginal  40% das menopausadas  Deficiência estrogênica  Mulheres no menacme  Uso de substância antiestrogênica  Patologias que cursam com depleção do estrogênio  Hiperprolactinemia  Falência ovariana prematura Vulvovaginite Atrófica
  • 17.  Queda dos níveis de estrogênio Atrofia endometrial e aumento do pH vaginal Mucosa vaginal mais delgada e ressecada Desconforto vaginal, prurido, dispaurenia Predisposição a inflamações, infecções e sintomas urinários Vulvovaginite Atrófica
  • 18.  Sinais e Sintomas  Manifestações Clínicas:  Secura vaginal,  Dispareunia,  Prurido genital,  Irritação ou ardor.  Sinais:  Palidez das mucosas,  Petéquias,  Friabilidade,  Ausência de pregas  Esfregaço vaginal com menor maturação celular: Aumento da participação proporcional das células basais e redução das células intermediárias e superficiais do epitélio
  • 19. Mucosa Vaginal Atrófica Colo normal Colo atrófico
  • 20.   Tratamento da causa infecciosa  Clindamicina tópica, a 2% por 3 a 7 dias  Terapia hormonal  Reposição estrogênca  Sistêmica  Local  Individualizado para cada paciente  Se a reposição estiver contraindicada  Restauração da microbiota vaginal com probióticos Tratamento
  • 21.   Avaliação regular das mulheres menopausadas:  Se atrofia genital:  Incentivo à prática sexual regular,  Prevenção de infecções urinárias recorrentes,  Utilização de lubrificantes vaginais durante o coito  Estrogenização local e/ou sistêmica, quando indicado. Medidas complementares
  • 22.   O uso de baixas doses de estrógenos por via vaginal é eficaz e bem tolerado como tratamento da atrofia genital decorrente do hipoestrogenismo.  O uso de progesterona é contraindicado!  Efeitos colaterais  estimulação endometrial, sangramento transvaginal, hiperplasia endometrial, mastalgia e dor pélvica  Atentar caso a paciente já tenha apresentado alguma neoplasia hormônio-dependente Terapia hormonal