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Crônicas: Os mercadores de livros e a leitura das ruas A pintura das ruas A alma encantadora das ruas Alunas:  Jackeline de Alcântara   Caroline Zvicker
Os mercadores de livros e a leitura das ruas Resumo da crônica   	 No Rio no início do século XX, os vendedores de livros perambulavam pelas ruas e vendiam os mesmos livros que eram vendidos no século anterior. Havia os que vendiam de porta em porta e os que apregoavam em voz alta nas ruas, e recitavam versos presentes nos livros que pretendiam vender. Critica o fato do homem não gostar de mudanças, mesmo na literatura, e repelir os textos de qualidade. Critica ainda a literatura lida nas penitenciárias, mal escrita, repleta de episódios trágicos e recheada de sentimentos inferiores. Qualquer novidade nesses textos representa tolice maior que a anterior.
Os mercadores de livros e a leitura das ruas Comentário sobre a crônica O autor passa nessa crônica a ideia de “não mudança”, de que as pessoas têm sempre os mesmos gostos, escolhas e não anseiam por mudar isso.    Mas o foco central é: as variedades, tipos de mercadores de livros que existem nas ruas. Com apelidos alguns, outros que vendem recitando poemas, poesias e versos da obra oferecida, convencendo o cliente a adquirir seu produto, batendo de porta em porta ou em barracas em locais públicos, como em praças.    O autor também destaca a importância e influência das histórias dos livros em nossa vida, como por exemplo, os romances mal feitos influenciam a violência e o assassinato.    Na época, era muito comum vendedores de livros, em verdadeiras bibliotecas ambulantes no meio das cidades, o que primeiro eram apenas alguns negros, se tornou um comércio muito grande de mercadores de livros e preços, muito embora os mercadores ainda ganhassem muito mais do que vendiam, fazendo um grande lucro em cima dos produtos.
Um amigo convida o narrador, que detesta tenores e pessoas célebres, para ver a pintura das ruas. Assombrado e hesitante, ele aceita o convite. Através das telas pintadas por pessoas anônimas e outras nem tanto, ele vai tomando conhecimento da cidade, de suas ruas, seus prédios. Começam pela arte popular, depois entram nas composições marinhas. A seguir, visitam as grandes telas que a cidade ignora. Depois de ver a arte-reclamo e a social, veem a arte patriótica e ainda a arte romântica (repetitiva e infernal, segundo a opinião do amigo). O clímax se dá quando com a visão da tela do Xavier, artista humilde, que desdenha do sucesso, por medo de ter a tela retirada do seu país. A pintura das ruas Resumo da crônica
O autor fala que os pintores de rua, aqueles que não são bajulados pela sociedade, mas esquecidos, anônimos, que, segundo o autor reproduzem muito mais a vida, com seus diversos pontos de vista e humildade, que aqueles artistas mimados pelos jornais e a fama. A pintura das ruas Comentário sobre a crônica
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  • 3. Os mercadores de livros e a leitura das ruas Comentário sobre a crônica O autor passa nessa crônica a ideia de “não mudança”, de que as pessoas têm sempre os mesmos gostos, escolhas e não anseiam por mudar isso. Mas o foco central é: as variedades, tipos de mercadores de livros que existem nas ruas. Com apelidos alguns, outros que vendem recitando poemas, poesias e versos da obra oferecida, convencendo o cliente a adquirir seu produto, batendo de porta em porta ou em barracas em locais públicos, como em praças. O autor também destaca a importância e influência das histórias dos livros em nossa vida, como por exemplo, os romances mal feitos influenciam a violência e o assassinato. Na época, era muito comum vendedores de livros, em verdadeiras bibliotecas ambulantes no meio das cidades, o que primeiro eram apenas alguns negros, se tornou um comércio muito grande de mercadores de livros e preços, muito embora os mercadores ainda ganhassem muito mais do que vendiam, fazendo um grande lucro em cima dos produtos.
  • 4. Um amigo convida o narrador, que detesta tenores e pessoas célebres, para ver a pintura das ruas. Assombrado e hesitante, ele aceita o convite. Através das telas pintadas por pessoas anônimas e outras nem tanto, ele vai tomando conhecimento da cidade, de suas ruas, seus prédios. Começam pela arte popular, depois entram nas composições marinhas. A seguir, visitam as grandes telas que a cidade ignora. Depois de ver a arte-reclamo e a social, veem a arte patriótica e ainda a arte romântica (repetitiva e infernal, segundo a opinião do amigo). O clímax se dá quando com a visão da tela do Xavier, artista humilde, que desdenha do sucesso, por medo de ter a tela retirada do seu país. A pintura das ruas Resumo da crônica
  • 5. O autor fala que os pintores de rua, aqueles que não são bajulados pela sociedade, mas esquecidos, anônimos, que, segundo o autor reproduzem muito mais a vida, com seus diversos pontos de vista e humildade, que aqueles artistas mimados pelos jornais e a fama. A pintura das ruas Comentário sobre a crônica