O autor descreve diferentes tipos de vendedores de livros que perambulavam pelas ruas do Rio no início do século XX, incluindo aqueles que vendiam de porta em porta ou recitavam trechos dos livros em voz alta. Ele critica o fato de as pessoas não gostarem de mudanças literárias e preferirem textos de baixa qualidade.
6 mercadores de livros e a leitura das ruas e a pintura das ruas
1. Crônicas: Os mercadores de livros e a leitura das ruas A pintura das ruas A alma encantadora das ruas Alunas: Jackeline de Alcântara Caroline Zvicker
2. Os mercadores de livros e a leitura das ruas Resumo da crônica No Rio no início do século XX, os vendedores de livros perambulavam pelas ruas e vendiam os mesmos livros que eram vendidos no século anterior. Havia os que vendiam de porta em porta e os que apregoavam em voz alta nas ruas, e recitavam versos presentes nos livros que pretendiam vender. Critica o fato do homem não gostar de mudanças, mesmo na literatura, e repelir os textos de qualidade. Critica ainda a literatura lida nas penitenciárias, mal escrita, repleta de episódios trágicos e recheada de sentimentos inferiores. Qualquer novidade nesses textos representa tolice maior que a anterior.
3. Os mercadores de livros e a leitura das ruas Comentário sobre a crônica O autor passa nessa crônica a ideia de “não mudança”, de que as pessoas têm sempre os mesmos gostos, escolhas e não anseiam por mudar isso. Mas o foco central é: as variedades, tipos de mercadores de livros que existem nas ruas. Com apelidos alguns, outros que vendem recitando poemas, poesias e versos da obra oferecida, convencendo o cliente a adquirir seu produto, batendo de porta em porta ou em barracas em locais públicos, como em praças. O autor também destaca a importância e influência das histórias dos livros em nossa vida, como por exemplo, os romances mal feitos influenciam a violência e o assassinato. Na época, era muito comum vendedores de livros, em verdadeiras bibliotecas ambulantes no meio das cidades, o que primeiro eram apenas alguns negros, se tornou um comércio muito grande de mercadores de livros e preços, muito embora os mercadores ainda ganhassem muito mais do que vendiam, fazendo um grande lucro em cima dos produtos.
4. Um amigo convida o narrador, que detesta tenores e pessoas célebres, para ver a pintura das ruas. Assombrado e hesitante, ele aceita o convite. Através das telas pintadas por pessoas anônimas e outras nem tanto, ele vai tomando conhecimento da cidade, de suas ruas, seus prédios. Começam pela arte popular, depois entram nas composições marinhas. A seguir, visitam as grandes telas que a cidade ignora. Depois de ver a arte-reclamo e a social, veem a arte patriótica e ainda a arte romântica (repetitiva e infernal, segundo a opinião do amigo). O clímax se dá quando com a visão da tela do Xavier, artista humilde, que desdenha do sucesso, por medo de ter a tela retirada do seu país. A pintura das ruas Resumo da crônica
5. O autor fala que os pintores de rua, aqueles que não são bajulados pela sociedade, mas esquecidos, anônimos, que, segundo o autor reproduzem muito mais a vida, com seus diversos pontos de vista e humildade, que aqueles artistas mimados pelos jornais e a fama. A pintura das ruas Comentário sobre a crônica