2. Em 1969, a nave Apollo 11 voou 380.000 quilômetros para coletar rochas da superfície da Lua.
Em 2011, ainda não conseguimos furar um poço de 6 quilômetros na crosta da Terra para atingir o
manto terrestre. Coletar amostras do manto (a enorme camada de lava que fica entre o núcleo do
planeta e a crosta) significa conhecer a composição de dois terços do volume da Terra. A primeira
tentativa de atingi-lo foi em 1961: americanos furaram 2,1 quilômetros na rocha duríssima da
crosta perto da Califórnia. A tecnologia da época não foi mais fundo. Após 50 anos, a equipe de
geólogos do navio Chikyu (Terra, em japonês) tenta de novo. Expedições preliminares abriram e
aprofundaram um poço de 1,5 quilômetro perto da Costa Rica. Em 13 de abril, a equipe do Chikyu
começa a aprofundar o poço até 5,5 quilômetros – até 500 metros antes do manto. Não há
tecnologia para ir além. Até 2018, os geólogos esperam criar novas brocas e lubrificantes para
operar a 300 graus célsius, ir ao manto e coletar lava. “Temos de saber sua composição”, diz o
líder da expedição, o geólogo francês Benoit Ildefonse. “Estudar o manto ajudará a entender
melhor os terremotos e as erupções vulcânicas.”
4. A estrutura interna da Terra é representada em modelos que se baseiam em dois
critérios diferentes: a composição química e as propriedades físicas. No modelo
da estrutura interna da Terra segundo a sua composição química, são
consideradas três unidades estruturais concêntricas - crosta, manto e núcleo -
separadas por superfícies de descontinuidade.
5. Qual a importância das estruturas internas da terra?
Elas nos possibilitam entender a fundo
fenômenos como terremotos e maremotos.
Além disso, nos auxilia a compreender a
consistência e a origem de nosso campo
magnético e de nossa força gravitacional.
6. Qual a importância das estruturas internas da terra?
Elas nos possibilitam entender a fundo
fenômenos como terremotos e maremotos.
Além disso, nos auxilia a compreender a
consistência e a origem de nosso campo
magnético e de nossa força gravitacional.