O documento descreve a origem e evolução histórica do Carnaval, desde festividades na antiguidade em homenagem a deuses como Ísis até a definição do período como um momento de despedida da carne antes da Quaresma. Também aborda perspectivas espirituais sobre os aspectos positivos e negativos das manifestações do Carnaval.
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
História e significados do Carnaval
1.
2.
3.
4. carrum navalis adeus à carne
carnelevarium
(1097
carnelevare
(1130)
carnelevamen
(1195)
(FERREIRA, Felipe in “O Livro de Ouro do Carnaval Brasileiro)
7. ... as festas em homenagem à deusa Ísis
egípcia ou ao deus Baco romano, entre
outras tantas, não são festas carnavalescas
nem precursoras somente do Carnaval, mas
sim de todos os tipos de festas públicas
populares que o mundo conheceu depois
delas, incluindo as festas juninas, os rodeios
e até mesmo o Natal ou o Halloween.”
(FERREIRA, Felipe in “O Livro de Ouro do Carnaval Brasileiro)
8. “Mas é somente nos primeiros séculos da Era
Cristã que surgem relatos mais detalhados de
divertimentos populares associando máscaras,
fantasias e desfiles processionais. No Antigo
Egito, uma das festas mais famosas era realizada
durante a primavera em homenagem a Ísis,
deusa da castidade que era invocada para
superar grandes e pequenas tragédias da vida. A
festividade, longe de se apresentar como uma
orgia descontrolada, era caracterizada por atos
piedosos.”
(FERREIRA, Felipe in “O Livro de Ouro do Carnaval Brasileiro)
9. “O Barco de Ísis”
Pintura Romana – Século I – Biblioteca Apostólica Vaticana
12. “O uso de máscaras e
disfarces era comum
nas celebrações da
Antiguidade e
representava uma
forma de contato com
o elemento divino.”
(Il Mondo Illustrato – 20.02.1847)
(FERREIRA, Felipe in “O Livro de Ouro do Carnaval Brasileiro)
13. “A história começou no ano 604
quando o papa Gregório I deliberou
que, num determinado período do
ano, os fiéis deveriam deixar a vida
cotidiana, para durante certo número
de dias, dedicarem-se exclusivamente
às questões espirituais.(...).”
(FERREIRA, Felipe in “O Livro de Ouro do Carnaval Brasileiro)
14. “(...) Esses últimos dias de fartura antes
dos quarenta dias de penúria começaram
então a ser chamados de dias do “adeus à
carne”, que em italiano, fala-se dias da
“carne vale” ou do “carnevale”. Surge
assim a palavra para definir o período do
ano onde a comilança e a esbórnia corriam
soltas, e que acabaria por se tornar uma
espécie de antônimo de Quaresma:
Carnaval.”
(FERREIRA, Felipe in “O Livro de Ouro do Carnaval Brasileiro)
15. (“A luta entre o Carnaval e a Quaresma”, 1559)
Pieter Brueghel (1525-1569)
16. “Nesse primeiro momento, o Carnaval não é uma festa
diferente das outras que aconteciam durante o ano, com
seus excessos e descontroles. O que dava o caráter especial
ao Carnaval, o que o distinguia das outras festividades, era a
grande concentração de brincadeiras num mesmo período, a
proximidade com a longa abstinência da Quaresma e o fato
de a coisa toda ter dia e hora marcados para acabar, pois à
meia-noite da Terça-feira Gorda – ou seja, ao primeiro minuto
da Quarta-feira de Cinzas – tudo terminava e o mundo
parecia reencontrar seu eixo.”
(FERREIRA, Felipe in “O Livro de Ouro do Carnaval Brasileiro)
17. “O Carnaval,
antes de ser uma
festa, é uma
data.”
(Martine Grimberg, pesquisadora)
(FERREIRA, Felipe in “O Livro de Ouro do Carnaval Brasileiro)
19. “No Brasil, o primeiro
carnaval surgiu em
1641, promovido pelo
governador Correia de
Sá e Benevides em
homenagem ao rei Dom
João IV, restaurador do
trono de Portugal.”
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21. Eu vejo as pernas de louça
Da moça que passa e não posso pegar...
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar.
Há quanto tempo desejo seu beijo
Molhado de maracujá...
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar.
E quem me ofende, humilhando, pisando,
Pensando que eu vou aturar...
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar.
(Trecho da música “Quando o Carnaval Chegar”, de Chico Buarque)
22. “(...) destacou que muitos dos aspectos
importantes da mania estabelecem um elo
entre ela e a psicologia dos carnavais,
eventos que proporcionam oportunidades
socialmente sancionadas para a liberação
de impulsos totalmente proibidos”.
(GROF, Stanislav in “Psicologia do Futuro”, citando Otto Fenichel
(1898-1946) – Ed. Heresis)
23. “Há estudiosos do comportamento e da
psique, sinceramente convencidos da
necessidade de descarregarem-se as
tensões e os recalques nesses dias em que
a “carne nada vale”, cuja primeira sílaba
compôs o verbete carnaval”
(MIRANDA. M. P./FRANCO, Divaldo P. in “Nas Fronteiras da Loucura”
29. “Em face dos desconcertos emocionais que os
exageros festivos produzem nas criaturas
menos cautelosas, há uma verdadeira
perturbadora da sociedade
terrestre, quando legiões de Espíritos infelizes,
ociosos e perversos, são atraídas e sincronizam
com as mentes desarvoradas.”
(MIRANDA, M. P / FRANCO Divaldo P. in “Entre os dois mundos”
30. (MIRANDA, M. P / FRANCO Divaldo P. in “Entre os dois mundos”
31. (MIRANDA, M. P / FRANCO Divaldo P. in “Entre os dois mundos”
32. “Há, nestes momentos de indisciplina
sentimental, largo acesso das forças
das trevas nos corações e, às vezes,
, de uma hora de
insânia e de esquecimento do dever.”
33. (...) As mentes, em torpe comércio de
interesses subalternos, haviam produzido
uma atmosfera pestilenta, na qual se
nutriam vibriões psíquicos, formas-
pensamento de mistura com Entidades
perversas, viciadas e dependentes, em
espetáculo pandemônico deprimente.”
(Esp. Manoel P. de Miranda)
(FRANCO, Divaldo in “Nas Fronteiras da Loucura”)
34. (...) As duas populações – a física e
a espiritual –, em perfeita sintonia,
misturavam-se, sustentando-se,
disputando mais largas concessões
em simbiose psíquica...”
(Esp. Manoel P. de Miranda)
(FRANCO, Divaldo in “Nas Fronteiras da Loucura”)
35. “Estas horas são muito importantes de
transição moral da Terra e dos seus habitantes.
Legiões que se demoravam retidas nestas
faixas, ainda assinaladas pela babárie,
portadoras de instintos agressivos em
afloramento, vêm sendo trazidas à
reencarnação em massa, obtendo a
oportunidade de fazer a opção para a
liberdade ou exílio.”
(Esp. Manoel P. de Miranda.)
(FRANCO, Divaldo in “Nas Fronteiras da Loucura”)
38. (...) Grande, expressiva faixa da humanidade
terrena transita entre os limites do instinto e
os pródromos da razão, mais sequiosa de
sensações do que ansiosa pelas emoções
superiores. Natural que se permita, nestes
dias, os excessos que reprime por todo o
ano, sintonizada com as Entidades que lhe
são afins...”
(Esp. Manoel P. de Miranda)
(FRANCO, Divaldo in “Nas Fronteiras da Loucura”)
39. (...) Sem dúvida, porém, a festa (o carnaval) é o
vestígio da barbárie e do primitivismo ainda
reinantes e que um dia desaparecerão da
Terra, quando a alegria pura, a jovialidade, a
satisfação, o júbilo real substituírem as paixões
do prazer violento e o homem houver
despertado para a beleza, a arte, sem agressão
nem promiscuidade.”
(Esp. Manoel P. de Miranda)
(FRANCO, Divaldo in “Nas Fronteiras da Loucura”)
40. “Nenhum Espírito equilibrado, em face
do bom senso que deve presidir a
existência das criaturas, pode fazer a
apologia da loucura generalizada que
adormece as consciências nas festas
carnavalescas.” ( Esp. Emmanuel)
(XAVIER, F.C in “Revista Internacional de Espiritismo”)
41. “Afastar-se de festas lamentáveis,
como aquelas que assinalam a
passagem do carnaval, inclusive as que
se destaquem pelos excessos de gula,
desregramento ou manifestações
exteriores espetaculares.”
(Esp. André Luiz)
(VIEIRA, Waldo in “Conduta Espírita”)
42. “Momo não é tão feio
quanto pintam. Somos
nós mesmos que o
fazemos perigoso ou
não, segundo o que
trazemos em nosso
íntimo.”
(PIRES, Herculano J. in O Infinito e o Finito)