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As Cartas Pastorais 1 Timóteo 2 Timóteo Tito Por João Paulo Veloso twitter.com/veloso_JP alegriaesantidade.blogspot.com
Introdução As cartas a Timóteo e a Tito são chamadas “Pastorais” desde o século XVIII. O título é perfeitamente justificado porque são endereçadas a pastores das Igrejas, amigos e colaboradores de Paulo,  e porque  contém conselhos  e deveres de caráter pastoral dos dirigentes de comunidades. As “Pastorais”, além de fornecer um interessante panorama de organização das comunidades, apresentam, também, uma preciosa documentação da catequese primitiva. A grande preocupação dessas cartas é “conservar e transmitir fielmente o ‘depósito da fé’”.
Problema da autenticidade Paulina O problema surgiu no século XIX com a crítica racionalista. Em 1804, J. E. C. Schmidt negou a autenticidade de Primeira Timóteo. Aos poucos a negação atingiu também as outras duas cartas que foram atribuídas a um falsário do século II, o qual teria usado o nome de Paulo para combater o gnosticismo e dar crédito à doutrina do episcopado monárquico na Igreja. Outros autores, menos radicais, atribuíram as cartas a um discípulo de Paulo ou a São Policarpo de Esmirna ou a um membro do seu clero.
Objeções e respostas Vocabulário diferente das outras cartas Resposta: Nem o estilo, nem o vocabulário são decisivos para negar a autoria paulina, sobretudo se tomarmos em consideração a participação ativa dos secretários (Rm 16,22) que não eram simples copistas. Também, o estilo e o vocabulário são normalmente condicionados pelo argumento tratado, pelo estado de espírito do autor e pelos destinatários diretos dos escritos. Paulo, nas Pastorais, usa um tom familiar e simples porque se dirige, como pai, a filhos responsáveis por comunidades.
Objeções e respostas A doutrina: é mais normativa-jurídica. Insiste-se na fidelidade à “verdade”. A fé é vista como um conjunto de verdades a qual se deve crer, e não como adesão à pessoa de Cristo. Resposta: Sem dúvida, a doutrina das pastorais é muito mais pobre e ao tipo prático-normativo. Mas, isso depende do objetivo que o autor quer alcançar e das circunstâncias históricas em que escreve.
Objeções e respostas Os erros combatidos seria o gnosticismo na forma que assumiu no século II. Resposta: Os erros combatidos nas Pastorais, não se apresentam como um sistema doutrinal bem definido como o gnosticismo do século II. Talvez se tratasse do início da gnose ou de alguma tendência gnóstica do próprio judaísmo (Tt 1,14 fala de fábulas judaicas). Note-se, também, que enquanto o gnosticismo de Marcião e Valentino rejeitava o Antigo Testamento em bloco, as Pastorais o supervalorizam.
Objeções e respostas A organização eclesiástica seria muito desenvolvida. Prevalece a Igreja das estruturas no lugar da Igreja Carismática. Já aparecem bem delineados os membros de uma hierarquia interna na Igreja (epíscopos, presbíteros, diáconos. Resposta: Dizer que não existe nenhum interesse pela hierarquia nos escritos do Novo Testamento anteriores às Pastorais é um juízo falso, pois nota-se certos graus de hierarquia em algumas comunidades: os Atos dos Apóstolos falam de “epíscopos e presbíteros”;  “epíscopos e diáconos” em Fl 1,1; são mencionados os chefes de Igrejas em 1Ts 5,12; 1Cor 16,16; Rm12,8. As Pastorais apresentam, apenas, uma maior preocupação pela organização das comunidades, daí a maior insistência nesses termos.
Objeções e respostas Nas Pastorais, ainda há muita confusão: presbíteros e epíscopos são, praticamente, sinônimos; Tito Timóteo não são bispos residenciais, mas itinerantes à disposição do único chefe de todas as comunidades. As notícias pessoais de Paulo não se enquadram no que sabemos do Apóstolo sobretudo através dos Atos. Resposta: Certamente os dados biográficos e cronológicos das Pastorais não se enquadram na vida de Paulo até o ano de 63. É certo, também, que o autor dos Atos dos Apóstolos não tencionava fazer uma biografia de Paulo. Seu objetivo era outro (At 1,8). Nem sempre Atos e Paulo coincidem, e nestes casos sempre devemos dar mais razão aos escritos paulinos.
Timóteo
Timóteo Era originário da cidade de Listra na Licaônia. Seu pai era grego e sua mãe judia (At 16,1). Não se fala nada sobre seu pai, talvez já morto quando conheceu Paulo. Foi educado por sua mãe Eunice e por sua avó Lóide que lhe transmitiram a fé judaica e o conhecimento da Lei de Moisés (2Tm 3,15). Mas por ser filho de pai gentio não foi circuncidado ao oitavo dia. Provavelmente conheceu Paulo por ocasião da segunda viagem missionária.
Timóteo Tornou-se conhecido da comunidade cristã e gozava de grande estima. Foi durante a segunda viagem missionária, ao passar novamente por Listra que Paulo batizou-o e o tomou como seu colaborador. E para facilitar seu contato com os judeus, Paulo fez com que Timóteo fosse circuncidado (At 16,1). Desde então, tornou-se o colaborador fiel do Apóstolo. Esteve com Paulo no momento em que foram escritas as cartas: 1-2 Tessalonicenses (1Ts 1,1; 2Ts 1,1); 2 Coríntios (2Cor 1,1); Romanos (Rm 16,21); Filipenses (Fl 1,1); Colossenses (Cl 1,1) e Filemon (Fm 1). Acompanha Paulo na Macedônia (At 17,14-15); a Corinto (At 18,5) e a Éfeso (At 19,22). Desempenhou várias tarefas de confiança de Paulo e muitas vezes difíceis (1Ts 3,1-2.5-6; 1Cor 4,17; 15,10; Fl 2,19-24; Rm 16,21).
Timóteo Timóteo tinha uma saúde delicada (1Tm 5,23) e um caráter tímido e indeciso (1Cor 4,17; 16,10-11; 1Tm 4,12) talvez reflexo de sua educação familiar e da personalidade de Paulo com quem conviveu. Não sabemos quando recebeu a imposição das mãos (1Tm 4,14; 2Tm 1,6). A primeira carta a ele destinada apresenta-o como responsável da Igreja de Éfeso. Paulo escreve para encorajá-lo e alertá-lo contra os falsos doutores (1,3-20; 4,1-5; 6,3-10). Esteve, provavelmente, com Paulo na época de seu martírio. Depois deve ter retornado a Éfeso onde, segundo a tradição, morreu mártir no ano de 97.
Tito
Tito Tudo o que sabemos de Tito provém dos poucos dados fornecidos pelas cartas paulinas. Não é mencionado nos Atos dos Apóstolos. Era filho de pais gregos (Gl 2,3). Foi convertido ao cristianismo pelo próprio Paulo (Tt 1,4; 1Tm 1,2; 2Tm 1,2) que o chama de “filho”. Não foi circuncidado, como Timóteo. Sua conversão deve ter ocorrido na primeira viagem missionária, pois no final dessa foi com Paulo e Barnabé à Jerusalém para a assembléia em 49/50 (Gl 2,1-5; At 15,2). Acompanhou Paulo a Éfeso durante a terceira viagem missionária. Dali foi enviado por Paulo para Corinto (2Cor 2,12ss; 7,6ss; 12,18) e mais tarde, outra vez para organizar a coleta em Corinto e nas Igrejas da Acaia (2Cor 8,6.23; At 20,4; Rm 15,26). Foi provavelmente ele que levou a perdida “Carta em lágrimas” até Corinto.
Tito Após a libertação da sua primeira prisão romana, Paulo o encarregou do governo da Igreja de Creta (Tt 1,5). Depois foi encontrar-se com Paulo em Nicópolis no Épiro, sendo substituído em Creta por Artemas e Tíquico (Tt 3,12). Não sabemos se de Nicópolis ou de Roma, Paulo enviou-o para evangelizar a Dalmácia (2Tm 4,10) onde seu culto é muito difundido ainda hoje. Tito parece ter sido um homem forte, de intuito rápido e ótimo organizador. É provável que após a morte de Paulo, tenha voltado para Creta. Segundo uma antiga tradição, Tito morreu em Creta com 93 anos de idade.
Pontos de destaque das cartas
1 Tm 1,4 As “genealogias intermináveis” não são as encontradas em Gn, Nm e Cr, mas sim as toledot apócrifas. Quando se entra no mundo de tais especulações, brotam controvérsias opostas ao plano ou administração de Deus.
1 Tm 1,9b-11 A “sã doutrina” é especialidade dessas cartas. Apresenta uma lista de quatorze categorias, muito semelhante à doutrina estóica corrente. Na linguagem da época, qualificava-se de “sã” uma doutrina razoável, plausível; bem distante da loucura da cruz que pregava Paulo (1Cor 1). No entanto, essa “sã doutrina” deve ajustar-se ao evangelho, e não o contrário.
1 Tm 1,20 “Entregar a Satanás” equivale a excomungar temporariamente para provocar a emenda.
1 Tm 2,1-15 É significativo que conceda o primeiro lugar às reuniões de oração, talvez por considerá-las centro da vida comunitária. Por isso, é mais notável que nenhuma das cartas mencione a eucaristia.  A instrução parece dominada pelo desejo de corrigir abusos internos e externos. O tom é de autoridade.
1 Tm 3,1-12 Encontramos aqui duas categorias que possuem a autoridade e exercem a administração na comunidade: os bispos e os diáconos. Originalmente o primeiro significa vigilante, o segundo, servente. Dos bispos fala no singular, dos diáconos, no plural.
2 Tm, 1-2 Ao passar da primeira para a segunda carta, escutamos um tom diferente: mais pessoal nas recordações, mais cordial nos conselhos e avisos.
2 Tm 1,10 O termo parusia, tradicional no corpo paulino, é substituído por epifania para indicar a volta do Senhor.
2 Tm 3,14-17 Este é um dos textos em que a Escritura atesta sobre si mesma; o outro é 2 Pd 1,1-21.
Tt 1,1-4 Para uma carta muito breve, uma saudação muito longa.
Tt 1,16 É a fé sem obras, que Tiago condena (2,17-26). A preocupação de Paulo era antes de tudo a salvação pela fé, independente das obras da lei; a preocupação da nova geração cristã são as obras que brotam da fé.
Tt 2,11-14 Primeira síntese doutrinal da carta. Um dos títulos clássicos de Yhwh no AT é hanun (clemente), que outorga seu favor, que concede graça. Agora a “graça” ou favor de Deus se manifestou na encarnação para a salvação de todos, na morte de Cristo como “resgate”, no anúncio da parusia, que funda a esperança e será “manifestação da glória”. Assim as duas “epifanias” delimitam o arco inteiro da salvação.
Tt 3,4-7 Segunda síntese doutrinal, com algo de hino. Da “bondade” de Deus falam vários salmos (25,7; 27,13; 31,20; 145,7); mas Deus já revelou sua bondade a Moisés (Ex 33,19). Agora essa bondade se manifestou definitivamente em Cristo.  O “amor ao homem” (philanthropia) é atributo divino único no NT.
Bibliografia CNBB. Bíblia Sagrada: tradução da CNBB. Brasília: Edições CNBB, 2008. 7ª ed. PERONDI, Ildo. Cartas Paulinas. Diocese de Apucarana. Trabalho não publicado. SCHÖKEL, Luís Alonso. Bíblia do Peregrino: Novo Testamento. São Paulo: Paulus, 2000. alegriaesantidade.blogspot.com

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As cartas pastorais

  • 1. As Cartas Pastorais 1 Timóteo 2 Timóteo Tito Por João Paulo Veloso twitter.com/veloso_JP alegriaesantidade.blogspot.com
  • 2. Introdução As cartas a Timóteo e a Tito são chamadas “Pastorais” desde o século XVIII. O título é perfeitamente justificado porque são endereçadas a pastores das Igrejas, amigos e colaboradores de Paulo, e porque contém conselhos e deveres de caráter pastoral dos dirigentes de comunidades. As “Pastorais”, além de fornecer um interessante panorama de organização das comunidades, apresentam, também, uma preciosa documentação da catequese primitiva. A grande preocupação dessas cartas é “conservar e transmitir fielmente o ‘depósito da fé’”.
  • 3. Problema da autenticidade Paulina O problema surgiu no século XIX com a crítica racionalista. Em 1804, J. E. C. Schmidt negou a autenticidade de Primeira Timóteo. Aos poucos a negação atingiu também as outras duas cartas que foram atribuídas a um falsário do século II, o qual teria usado o nome de Paulo para combater o gnosticismo e dar crédito à doutrina do episcopado monárquico na Igreja. Outros autores, menos radicais, atribuíram as cartas a um discípulo de Paulo ou a São Policarpo de Esmirna ou a um membro do seu clero.
  • 4. Objeções e respostas Vocabulário diferente das outras cartas Resposta: Nem o estilo, nem o vocabulário são decisivos para negar a autoria paulina, sobretudo se tomarmos em consideração a participação ativa dos secretários (Rm 16,22) que não eram simples copistas. Também, o estilo e o vocabulário são normalmente condicionados pelo argumento tratado, pelo estado de espírito do autor e pelos destinatários diretos dos escritos. Paulo, nas Pastorais, usa um tom familiar e simples porque se dirige, como pai, a filhos responsáveis por comunidades.
  • 5. Objeções e respostas A doutrina: é mais normativa-jurídica. Insiste-se na fidelidade à “verdade”. A fé é vista como um conjunto de verdades a qual se deve crer, e não como adesão à pessoa de Cristo. Resposta: Sem dúvida, a doutrina das pastorais é muito mais pobre e ao tipo prático-normativo. Mas, isso depende do objetivo que o autor quer alcançar e das circunstâncias históricas em que escreve.
  • 6. Objeções e respostas Os erros combatidos seria o gnosticismo na forma que assumiu no século II. Resposta: Os erros combatidos nas Pastorais, não se apresentam como um sistema doutrinal bem definido como o gnosticismo do século II. Talvez se tratasse do início da gnose ou de alguma tendência gnóstica do próprio judaísmo (Tt 1,14 fala de fábulas judaicas). Note-se, também, que enquanto o gnosticismo de Marcião e Valentino rejeitava o Antigo Testamento em bloco, as Pastorais o supervalorizam.
  • 7. Objeções e respostas A organização eclesiástica seria muito desenvolvida. Prevalece a Igreja das estruturas no lugar da Igreja Carismática. Já aparecem bem delineados os membros de uma hierarquia interna na Igreja (epíscopos, presbíteros, diáconos. Resposta: Dizer que não existe nenhum interesse pela hierarquia nos escritos do Novo Testamento anteriores às Pastorais é um juízo falso, pois nota-se certos graus de hierarquia em algumas comunidades: os Atos dos Apóstolos falam de “epíscopos e presbíteros”; “epíscopos e diáconos” em Fl 1,1; são mencionados os chefes de Igrejas em 1Ts 5,12; 1Cor 16,16; Rm12,8. As Pastorais apresentam, apenas, uma maior preocupação pela organização das comunidades, daí a maior insistência nesses termos.
  • 8. Objeções e respostas Nas Pastorais, ainda há muita confusão: presbíteros e epíscopos são, praticamente, sinônimos; Tito Timóteo não são bispos residenciais, mas itinerantes à disposição do único chefe de todas as comunidades. As notícias pessoais de Paulo não se enquadram no que sabemos do Apóstolo sobretudo através dos Atos. Resposta: Certamente os dados biográficos e cronológicos das Pastorais não se enquadram na vida de Paulo até o ano de 63. É certo, também, que o autor dos Atos dos Apóstolos não tencionava fazer uma biografia de Paulo. Seu objetivo era outro (At 1,8). Nem sempre Atos e Paulo coincidem, e nestes casos sempre devemos dar mais razão aos escritos paulinos.
  • 10. Timóteo Era originário da cidade de Listra na Licaônia. Seu pai era grego e sua mãe judia (At 16,1). Não se fala nada sobre seu pai, talvez já morto quando conheceu Paulo. Foi educado por sua mãe Eunice e por sua avó Lóide que lhe transmitiram a fé judaica e o conhecimento da Lei de Moisés (2Tm 3,15). Mas por ser filho de pai gentio não foi circuncidado ao oitavo dia. Provavelmente conheceu Paulo por ocasião da segunda viagem missionária.
  • 11. Timóteo Tornou-se conhecido da comunidade cristã e gozava de grande estima. Foi durante a segunda viagem missionária, ao passar novamente por Listra que Paulo batizou-o e o tomou como seu colaborador. E para facilitar seu contato com os judeus, Paulo fez com que Timóteo fosse circuncidado (At 16,1). Desde então, tornou-se o colaborador fiel do Apóstolo. Esteve com Paulo no momento em que foram escritas as cartas: 1-2 Tessalonicenses (1Ts 1,1; 2Ts 1,1); 2 Coríntios (2Cor 1,1); Romanos (Rm 16,21); Filipenses (Fl 1,1); Colossenses (Cl 1,1) e Filemon (Fm 1). Acompanha Paulo na Macedônia (At 17,14-15); a Corinto (At 18,5) e a Éfeso (At 19,22). Desempenhou várias tarefas de confiança de Paulo e muitas vezes difíceis (1Ts 3,1-2.5-6; 1Cor 4,17; 15,10; Fl 2,19-24; Rm 16,21).
  • 12. Timóteo Timóteo tinha uma saúde delicada (1Tm 5,23) e um caráter tímido e indeciso (1Cor 4,17; 16,10-11; 1Tm 4,12) talvez reflexo de sua educação familiar e da personalidade de Paulo com quem conviveu. Não sabemos quando recebeu a imposição das mãos (1Tm 4,14; 2Tm 1,6). A primeira carta a ele destinada apresenta-o como responsável da Igreja de Éfeso. Paulo escreve para encorajá-lo e alertá-lo contra os falsos doutores (1,3-20; 4,1-5; 6,3-10). Esteve, provavelmente, com Paulo na época de seu martírio. Depois deve ter retornado a Éfeso onde, segundo a tradição, morreu mártir no ano de 97.
  • 13. Tito
  • 14. Tito Tudo o que sabemos de Tito provém dos poucos dados fornecidos pelas cartas paulinas. Não é mencionado nos Atos dos Apóstolos. Era filho de pais gregos (Gl 2,3). Foi convertido ao cristianismo pelo próprio Paulo (Tt 1,4; 1Tm 1,2; 2Tm 1,2) que o chama de “filho”. Não foi circuncidado, como Timóteo. Sua conversão deve ter ocorrido na primeira viagem missionária, pois no final dessa foi com Paulo e Barnabé à Jerusalém para a assembléia em 49/50 (Gl 2,1-5; At 15,2). Acompanhou Paulo a Éfeso durante a terceira viagem missionária. Dali foi enviado por Paulo para Corinto (2Cor 2,12ss; 7,6ss; 12,18) e mais tarde, outra vez para organizar a coleta em Corinto e nas Igrejas da Acaia (2Cor 8,6.23; At 20,4; Rm 15,26). Foi provavelmente ele que levou a perdida “Carta em lágrimas” até Corinto.
  • 15. Tito Após a libertação da sua primeira prisão romana, Paulo o encarregou do governo da Igreja de Creta (Tt 1,5). Depois foi encontrar-se com Paulo em Nicópolis no Épiro, sendo substituído em Creta por Artemas e Tíquico (Tt 3,12). Não sabemos se de Nicópolis ou de Roma, Paulo enviou-o para evangelizar a Dalmácia (2Tm 4,10) onde seu culto é muito difundido ainda hoje. Tito parece ter sido um homem forte, de intuito rápido e ótimo organizador. É provável que após a morte de Paulo, tenha voltado para Creta. Segundo uma antiga tradição, Tito morreu em Creta com 93 anos de idade.
  • 16. Pontos de destaque das cartas
  • 17. 1 Tm 1,4 As “genealogias intermináveis” não são as encontradas em Gn, Nm e Cr, mas sim as toledot apócrifas. Quando se entra no mundo de tais especulações, brotam controvérsias opostas ao plano ou administração de Deus.
  • 18. 1 Tm 1,9b-11 A “sã doutrina” é especialidade dessas cartas. Apresenta uma lista de quatorze categorias, muito semelhante à doutrina estóica corrente. Na linguagem da época, qualificava-se de “sã” uma doutrina razoável, plausível; bem distante da loucura da cruz que pregava Paulo (1Cor 1). No entanto, essa “sã doutrina” deve ajustar-se ao evangelho, e não o contrário.
  • 19. 1 Tm 1,20 “Entregar a Satanás” equivale a excomungar temporariamente para provocar a emenda.
  • 20. 1 Tm 2,1-15 É significativo que conceda o primeiro lugar às reuniões de oração, talvez por considerá-las centro da vida comunitária. Por isso, é mais notável que nenhuma das cartas mencione a eucaristia. A instrução parece dominada pelo desejo de corrigir abusos internos e externos. O tom é de autoridade.
  • 21. 1 Tm 3,1-12 Encontramos aqui duas categorias que possuem a autoridade e exercem a administração na comunidade: os bispos e os diáconos. Originalmente o primeiro significa vigilante, o segundo, servente. Dos bispos fala no singular, dos diáconos, no plural.
  • 22. 2 Tm, 1-2 Ao passar da primeira para a segunda carta, escutamos um tom diferente: mais pessoal nas recordações, mais cordial nos conselhos e avisos.
  • 23. 2 Tm 1,10 O termo parusia, tradicional no corpo paulino, é substituído por epifania para indicar a volta do Senhor.
  • 24. 2 Tm 3,14-17 Este é um dos textos em que a Escritura atesta sobre si mesma; o outro é 2 Pd 1,1-21.
  • 25. Tt 1,1-4 Para uma carta muito breve, uma saudação muito longa.
  • 26. Tt 1,16 É a fé sem obras, que Tiago condena (2,17-26). A preocupação de Paulo era antes de tudo a salvação pela fé, independente das obras da lei; a preocupação da nova geração cristã são as obras que brotam da fé.
  • 27. Tt 2,11-14 Primeira síntese doutrinal da carta. Um dos títulos clássicos de Yhwh no AT é hanun (clemente), que outorga seu favor, que concede graça. Agora a “graça” ou favor de Deus se manifestou na encarnação para a salvação de todos, na morte de Cristo como “resgate”, no anúncio da parusia, que funda a esperança e será “manifestação da glória”. Assim as duas “epifanias” delimitam o arco inteiro da salvação.
  • 28. Tt 3,4-7 Segunda síntese doutrinal, com algo de hino. Da “bondade” de Deus falam vários salmos (25,7; 27,13; 31,20; 145,7); mas Deus já revelou sua bondade a Moisés (Ex 33,19). Agora essa bondade se manifestou definitivamente em Cristo. O “amor ao homem” (philanthropia) é atributo divino único no NT.
  • 29. Bibliografia CNBB. Bíblia Sagrada: tradução da CNBB. Brasília: Edições CNBB, 2008. 7ª ed. PERONDI, Ildo. Cartas Paulinas. Diocese de Apucarana. Trabalho não publicado. SCHÖKEL, Luís Alonso. Bíblia do Peregrino: Novo Testamento. São Paulo: Paulus, 2000. alegriaesantidade.blogspot.com