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Biotecnologias e culturas em texturas,
vãos, sombras, cores, sons…
Aconteceu no Centro Cultural de Inclusão e Integração Social da Unicamp Estação
Guanabara de 30 de março a 03 de abril de 2009 um evento do Labjor bem interessante
chamado "Num dado e-vento"!
Com visitas nos períodos da manhã, tarde e noite, os visitantes podiam conhecer e
interagir com exemplos de biotecnologias através de oficinas e dinâmicas que
exemplificavam Intensamente como as biotecnologias e culturas estão presentes no dia-
dia das pessoas. Com imagens, cores, sons e luzes, era um evento para sentir e olhar,
onde foi possível tocar e sonhar, sonhar com um mundo imaginário daqui a alguns anos/
décadas.
Um sopro das ruas, ruas do centro da cidade tão movimentadas de vidas, de sonhos,
ilusões de melhorar, de encontrar, (mas o quê se pretende buscar achar?) Mostrando o
barulho, o agito e a evolução do ser humano quanto à tecnologia e a nano tecnologia
para o bem e o mal do ser humano.
A incerteza de dados lançados sobre o futuro/passado/presente, e do outro que me cerca
que me rodeia. O toque que determina o indeterminado, o inexplicável, o intocável, e o
próximo. Que criatura será criada? Que ser humano irá montar, formar, educar.
A imagem que informa é a que espanta. A foto que registra é a que alegra que leva
a saudade, esperança, amizade.
A biotecnologia avança, o futuro se aproxima, o e-vento passa. Vão às pessoas,
ficam as trocas, os registros, as lembranças. A teia mundial (internet) permite a
conexão dos fatos e momentos. Só resta a memória, em pensamentos e em cartões
digitais. Prazeroso ou perturbador.
__Tive a sensação de estar entrando num computador. Com todos os movimentos
barulhos e várias coisas ao mesmo tempo, tudo que o jovem gosta e isto foi o que
para mim fez a diferença. Pois os alunos já foram vestindo, pegando as roupas
brancas, colocando como lenços ou vestidos, muito legais e divertidos. Ao iniciar
as oficinas eles participavam de tudo
e de maneira muito alegre envolviam as professoras do TIME presente no local,
convidavam para participar das oficinas, ensinou-me a usar o MP4 para gravar áudio,
tinham disposição de participar e ensinar. Praticamente todos os professores presente
no local demonstraram interesse em participar das atividades como:
__Mergulhar, pesquisar, brincar, interagir e aprender em um lugar cheio de tecnologia,
mídias, novidades instigante, moderno, diferente, estranho, anormal, em vários
computadores onde era possível desenhar, tirar fotos, passar para o computador,
mostrar no projetor e deixar no blog.
__Pegar os escritos que estavam nos dados e fazer uma poesia com o que pensou.
__Desenhar ou recortar de uma revista parte de seres humanos ou de animais, valiam
até coisas que não existem, e desenhar um monstrinho que depois foi postado no blog
do calçadão.
__Passar um lenço em frente aos projetores com fotos e parecia que estava pintado na
parede, com um espelho era possível brincar, virando ele para o chão e para o teto e era
como se recortasse as fotos em pedaços mas na verdade eram imagens pegando toda
uma parede e o meu gesto com o espelho que era recortado.
-
-
__Um computador ligado em uma bacia com água, (jogo de DNA). Era assim: tinha
uma bacia pequena com água. Dentro tinha um fio que estava ligado a uma tela que
tinha várias partes de coisas o objetivo era colocar a mão na bacia até formar uma
imagem certa.
__ Era possível ver quanto de energia temos e era bem divertido porque, quando mexia
os dedos na tela, tinham várias formas que se mexiam dependendo da posição da mão.
__Percebia-se as pessoas tirando os sapatos para concentrar energia, um ajudando o
outro com as duas mãos ao mesmo tempo (cidadanias, amizade, trabalham em equipe).
__Computadores para picharmos um site próprio (Primeira vez na vida que pude
pinchar algo e ninguém brigava).
__ O tempo todo tocava músicas de costume populares e conhecidas pelos jovens
presentes no evento.
Tinham umas televisões que passavam a mesma coisa, dando tontura nos convidados se
olhassem muito para as telas das TVs. Tinha poesias no chão…
__O cientista maluco que falava coisas do futuro numa bola de cristal cheia de letras e
depois se transformou no professor: VENSCELAU e deu uma palestra ótima sobre o dia
o e-vento.
Pós e-vento
Na semana seguinte ao evento meus alunos do 5ºano conheceram através de fotos de
narrativas e pesquisas na internet como e quando foi o evento e conforme era feita a
explanação eles demonstraram um interesse muito grande em poder participarem.
Com isso sugeri um trabalho com os dados recebidos no evento:
Eles deveriam ler pesquisar, trocar e montar a partir daqueles modelos palavras que eles
levariam para o futuro da humanidade.
O resultado foi muito bom, pois montaram poesias, textos, narrativas e histórias em
quadrinhos sobre estes sonhos.
Após a pesquisa sobre o que é biotecnologia na internet os alunos participaram de uma
atividade utilizando folhas recebidas no e-vento.
Conforme eu iria descrevendo a história eles deveriam fazer os gestos e incorporar os
personagens através de mímicas com isto começamos:
Imagine que você é um cientista: caneta no bolso, óculos de pesquisador bem grande
para proteger os olhos, jaleco branco e comprido, estamos no ano 2025 e vamos
construir um aleenija .
Com recortes de revista desenhos livres e criatividade construa um monstrinho, um
alen,um ET e foi possível perceber as personalidades dos alunos nas atividades.
Alunos meigos: monstrinhos meigos com cores simples;
Alunos agitados: monstrinhos coloridos;
Alunos que brigam: monstrinhos com armas.
Biotecnologias E Culturas Em Textura1
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  • 1. Biotecnologias e culturas em texturas, vãos, sombras, cores, sons… Aconteceu no Centro Cultural de Inclusão e Integração Social da Unicamp Estação Guanabara de 30 de março a 03 de abril de 2009 um evento do Labjor bem interessante chamado "Num dado e-vento"! Com visitas nos períodos da manhã, tarde e noite, os visitantes podiam conhecer e interagir com exemplos de biotecnologias através de oficinas e dinâmicas que exemplificavam Intensamente como as biotecnologias e culturas estão presentes no dia- dia das pessoas. Com imagens, cores, sons e luzes, era um evento para sentir e olhar, onde foi possível tocar e sonhar, sonhar com um mundo imaginário daqui a alguns anos/ décadas. Um sopro das ruas, ruas do centro da cidade tão movimentadas de vidas, de sonhos, ilusões de melhorar, de encontrar, (mas o quê se pretende buscar achar?) Mostrando o barulho, o agito e a evolução do ser humano quanto à tecnologia e a nano tecnologia para o bem e o mal do ser humano. A incerteza de dados lançados sobre o futuro/passado/presente, e do outro que me cerca que me rodeia. O toque que determina o indeterminado, o inexplicável, o intocável, e o próximo. Que criatura será criada? Que ser humano irá montar, formar, educar. A imagem que informa é a que espanta. A foto que registra é a que alegra que leva a saudade, esperança, amizade. A biotecnologia avança, o futuro se aproxima, o e-vento passa. Vão às pessoas, ficam as trocas, os registros, as lembranças. A teia mundial (internet) permite a conexão dos fatos e momentos. Só resta a memória, em pensamentos e em cartões digitais. Prazeroso ou perturbador. __Tive a sensação de estar entrando num computador. Com todos os movimentos barulhos e várias coisas ao mesmo tempo, tudo que o jovem gosta e isto foi o que para mim fez a diferença. Pois os alunos já foram vestindo, pegando as roupas brancas, colocando como lenços ou vestidos, muito legais e divertidos. Ao iniciar as oficinas eles participavam de tudo
  • 2. e de maneira muito alegre envolviam as professoras do TIME presente no local, convidavam para participar das oficinas, ensinou-me a usar o MP4 para gravar áudio, tinham disposição de participar e ensinar. Praticamente todos os professores presente no local demonstraram interesse em participar das atividades como: __Mergulhar, pesquisar, brincar, interagir e aprender em um lugar cheio de tecnologia, mídias, novidades instigante, moderno, diferente, estranho, anormal, em vários computadores onde era possível desenhar, tirar fotos, passar para o computador, mostrar no projetor e deixar no blog. __Pegar os escritos que estavam nos dados e fazer uma poesia com o que pensou. __Desenhar ou recortar de uma revista parte de seres humanos ou de animais, valiam até coisas que não existem, e desenhar um monstrinho que depois foi postado no blog do calçadão. __Passar um lenço em frente aos projetores com fotos e parecia que estava pintado na parede, com um espelho era possível brincar, virando ele para o chão e para o teto e era como se recortasse as fotos em pedaços mas na verdade eram imagens pegando toda uma parede e o meu gesto com o espelho que era recortado. - -
  • 3. __Um computador ligado em uma bacia com água, (jogo de DNA). Era assim: tinha uma bacia pequena com água. Dentro tinha um fio que estava ligado a uma tela que tinha várias partes de coisas o objetivo era colocar a mão na bacia até formar uma imagem certa. __ Era possível ver quanto de energia temos e era bem divertido porque, quando mexia os dedos na tela, tinham várias formas que se mexiam dependendo da posição da mão. __Percebia-se as pessoas tirando os sapatos para concentrar energia, um ajudando o outro com as duas mãos ao mesmo tempo (cidadanias, amizade, trabalham em equipe). __Computadores para picharmos um site próprio (Primeira vez na vida que pude pinchar algo e ninguém brigava). __ O tempo todo tocava músicas de costume populares e conhecidas pelos jovens presentes no evento. Tinham umas televisões que passavam a mesma coisa, dando tontura nos convidados se olhassem muito para as telas das TVs. Tinha poesias no chão… __O cientista maluco que falava coisas do futuro numa bola de cristal cheia de letras e depois se transformou no professor: VENSCELAU e deu uma palestra ótima sobre o dia o e-vento.
  • 4. Pós e-vento Na semana seguinte ao evento meus alunos do 5ºano conheceram através de fotos de narrativas e pesquisas na internet como e quando foi o evento e conforme era feita a explanação eles demonstraram um interesse muito grande em poder participarem. Com isso sugeri um trabalho com os dados recebidos no evento: Eles deveriam ler pesquisar, trocar e montar a partir daqueles modelos palavras que eles levariam para o futuro da humanidade. O resultado foi muito bom, pois montaram poesias, textos, narrativas e histórias em quadrinhos sobre estes sonhos. Após a pesquisa sobre o que é biotecnologia na internet os alunos participaram de uma atividade utilizando folhas recebidas no e-vento. Conforme eu iria descrevendo a história eles deveriam fazer os gestos e incorporar os personagens através de mímicas com isto começamos: Imagine que você é um cientista: caneta no bolso, óculos de pesquisador bem grande para proteger os olhos, jaleco branco e comprido, estamos no ano 2025 e vamos construir um aleenija . Com recortes de revista desenhos livres e criatividade construa um monstrinho, um alen,um ET e foi possível perceber as personalidades dos alunos nas atividades. Alunos meigos: monstrinhos meigos com cores simples; Alunos agitados: monstrinhos coloridos; Alunos que brigam: monstrinhos com armas.