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O Sucesso dos Alunos  e Inovação da Aprendizagem:  Uma Intervenção de Liderança Intermédia da Escola
______________________________________________________________Índice ÍNDICE GERAL     Capítulo I     Introdução ..................................................................................................................  1   1. Contextualização do Estudo ---------------------------------------------------------------  4 1.1.     A liderança Intermédia da Escola e     as Estruturas Mobilizadoras de Inovação da Aprendizagem ...................................  4    2. Identificação do Problema ......................................................................................  7   3. Finalidades do Estudo ............................................................................................  10    4.  Objectivos Gerais e Transversais .........................................................................  11   4.1. Objectivos Específicos.......................................................................................  12   5. Significado de Termos..........................................................................................  13   6. Relevância do Estudo...........................................................................................  16     7. Limitações do Estudo..........................................................................................  20   8. Organização Global da Dissertação.....................................................................  21       Capítulo II   1. Revisão da Literatura.............................................................................................  22   1.1.     Impacto das Novas Tecnologias da Informação  22   na Sociedade e no Ensino   2. A Teoria Construtivista de Jerome Bruner.............................................................  24    2.1. A Aquisição do Conhecimento pela Descoberta.................................................  24    3. A Teoria Construtivista de David Ausubel............................................................  25   i
_________________________________________________________________ Índice     4.  Teoria de Vygotsky - A Componente Social da Aprendizagem..................  26   5.  Formação de Professores para a Diversidade..................................................  27   6.  Melhoria do Ensino e  Melhoria da Escola...................................................  28   7.  Avaliação das Escolas e  Melhoria do Ensino..............................................  29   8.  Estrutura Organizativa das Escolas..................................................................  32    9.  Autonomia das Escolas.....................................................................................  33   10. Ensino Tradicional...........................................................................................  34   11. Inovação do Ensino e da Escola........................................................................  35   12. Escola do Futuro...............................................................................................  39   13. Singularidade da Escola....................................................................................  41   14. Novo Paradigma para o Ensino.........................................................................  43   15. Projecto Educativo de Escola............................................................................  44       Capítulo III.    1. Caracterização do Estudo....................................................................................  49     1.1. Plano do Estudo...............................................................................................  52   1.1.1. Estudo de Caso.............................................................................................  53   1.1.2. Paradigma Qualitativo – Paradigma Quantitativo........................................  55   2. Caracterização da Escola................................................................................  56   2.1. Descrição do Meio Envolvente...................................................................  58    2.1.1.Espaço Escolar............................................................................................  58      2.1.2. Descrição Física da Escola........................................................................  58    3. População Escolar...........................................................................................  59     ii
________________________________________________________________Índice        3.1. Apoio da Acção Escolar...........................................................................  59   3.2 Descrição da População Escolar ...............................................................  59    3.3. Comunidade Escolar ...............................................................................  61   4. Operacionalização do Estudo.....................................................................  62   4.1. Plano de Pormenor do Estudo ................................................................  62   5. Amostra do Estudo..................................................................................  62   6. Anteprojecto do Estudo................................................................................  63   6.1. Ambiente Físico – Ambiente Social – Motivação....................................  63   6.1.1.Plano do Anteprojecto.............................................................................  64   6.1.1.1. Apresentação da Proposta de Criação de um Clube...........................   6.1.2. Aprovação da Proposta..........................................................................  65   7. Primeira Fase do Estudo..............................................................................  65   7.1.Objecto de Estudo.....................................................................................  65   7.2. Método de Aprendizagem........................................................................  65   7.3.Modelo Teórico.........................................................................................  66   7.4. Componentes do Modelo.........................................................................  66   7.5. Objectivo do Estudo................................................................................  66   7.6. Primeira Etapa do Estudo.......................................................................  66   7.6.1. Início do Ano - Lectivo 2002-2003.....................................................  66   8.  Segunda Etapa do Estudo........................................................................  66   8.1. Primeiro e segundo  Período ..................................................................  66   8.2. Pesquisa e resposta às questões ...........................................................  67     iii
_________________________________________________________________Índice       8.2.1 Questionário............................................................................................  67    8.3.Pesquisa sobre Regulamentos/Investigação..............................................  67    8.3.1. Elaboração do Regulamento..................................................................  68   8.4. Redacção do Regulamento........................................................................  69   8.5. Avaliação da Criação do Regulamento Interno      Página da Internet ....................................................................................  71   9. Terceira Etapa  ................................................. ...........................................  72    9.1. Primeiro e Terceiros Períodos ...................................................................  72   9.1.1. Reunião dos Alunos e Professores ........................................................  72   9.2.  Apresentação do Plano da Página da Internet........................................  72     9.3. Construção da Página do Clube na Internet...........................................  72          Capítulo IV    1. Avaliação dos  dados .................................................................................  72    1.1. Avaliação do Projecto dos Alunos......................................................  72   1.2. Relatório e Avaliação do Projecto......................................................  73   2. Calendário das Actividades.......................................................................  73     Capítulo V    Conclusão..........................................................................................  73     Considerações Finais........................................................................  76     iv      
_________________________________________________________________Índice         ÍNDICE DE QUADROS           1.Quadro I - Exemplifica a Generalização da Aplicação do Estudo de Caso  50       a Outros Casos Idênticos Desde Que  Não  se Verifiquem Invariantes 2. Quadro II - Duas Culturas de Investigação     Investigação Humanística - Investigação Em Ciências Naturais.........  55         3. Quadro III - Uma Significativa Parte dos Alunos........................................  58     tem Apoio da Acção Social Escolar.........................................      4. Quadro IV -  Variação da População Escolar.............................................  59     5. Quadro V -  Escola - Comunidade Escolar – Espaço Físico......................  61     6. Quadro VI -  Amostra do Estudo................................................................  62     7. Quadro VII – Dimensões do Conhecimento Estruturadas a Partir da     Elaboração do Regulamento e Criação da Página da  Internet...........................  70   V   
Projecto de Investigação O Sucesso dos Alunos e Inovação da Aprendizagem:  Uma Intervenção de Liderança Intermédia da Escola
A abordagem do estudo fundamenta-se na teoria de  auto - regulação ,  modelo de ensino proposto para desenvolver nos alunos as “habilidades” identificadas por Zimmerman e Risemberg (1997), associadas ao  sucesso e às estratégias de melhoria das  a prendizagens .  Quanto aos princípios e às concepções da investigação educacional, o estudo desenvolve-se no paradigma dos raciocínios descritivos qualitativos. As linhas orientadoras da metodologia enquadram esta investigação no estudo de caso.
Este estudo, pretende verificar  se  a realização de um projecto interdisciplinar e  o contexto dinâmico  que  permite realizá - lo, ou seja, o espaço de um clube, contribui para a melhoria da aprendizagem dos alunos. Será importante analisar  ao longo do estudo se este constitui, de algum modo, factor de inovação no ensino e de motivação para uma cultura de participação na escola.
Comunidade Escolar    Insucesso Escolar ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Alunos Básico Secundário 645 270 375 Professores 74 Pessoal  não docente 33 Turmas Básico Secundário 26 12 14 Actividades Lectivas Horário: 8.15 h  - 16.50 h Instalações  -  3 Blocos ( A, B e C ) Refeitório Campo de Jogos  Balneários
A partir do enquadramento teórico acima referido estabelece-se o seguinte problema:Como transformar a escola para conseguir o sucesso educativo? A - Para que serve a escola? B - Como se aprende na escola? C - O que é a escola de hoje? D - Qual é o papel da escola na sociedade? Se não é uma escola de sucesso que estrutura organizativa da escola terá de contribuir para a sua eficácia? Quer ou não transformar-se numa escola de sucesso? Se a resposta é afirmativa, quais são as actuações prioritárias dos agentes educativos na emergência da escola?
Objectivos Gerais e Transversais    Prende-se  este estudo com a investigação de estratégias  de motivação dos alunos e professores, e da comunidade escolar, a fim de contribuir para a melhoria do ensino e da escola. Em princípio, a pesquisa partiu para se aprender a - •  utilizar práticas de  gestão participativa  com a finalidade de motivar os alunos e  os professores para a melhoria da aprendizagem e do ensino.  •  seleccionar actividades ao nível dos  departamentos e clubes que dinamizem as  relações entre os alunos, agentes educativos, e toda a comunidade escolar.  •  planificar e realizar trabalho colectivo e cooperativo a partir da liderança dos  departamentos. •  estabelecer atitudes  de partilha e compromisso entre os professores das  diferentes disciplinas. •  efectuar a autonomia da aprendizagem dos alunos na realização de trabalho  interdisciplinar e  transdisciplinar.  •  aplicar práticas de poder partilhado com recurso aos materiais, aos espaços, e  ao  nível dos saberes . •  solucionar problemas decorrentes de conflitos individuais e interpessoais. •  desenvolver a autoconfiança e sentido da partilha  a executar e avaliar  projectos. •  efectuar o reforço da auto - estima no estabelecimento de intercâmbios com os  pares e as escolas, quer a nível nacional, quer internacional.
Objectivos Específicos   •  Desenvolver a capacidade de aprender a aprender dentro da organização escolar.     •  Desenvolver as competências essenciais e transversais dos alunos de modo a facultar  a sua formação integral  como indivíduos autónomos e capazes de exercer a cidadania.   •  Desenvolver capacidades e métodos de pesquisa e investigação que transformem os    alunos em homens e mulheres de ciência. •  Identificar a prática de trabalho interactivo como meio de estabelecer relações  de    diálogo permanente com todos os interlocutores envolvidos num projecto.   •  Desenvolver o processo de formação dos alunos ao nível científico, humanístico,    artístico e técnico.     •  Descobrir que a valorização  por meio do  estudo é promotora  da integração  na vida activa. •  Desenvolver a autoconfiança e sentido da partilha  a executar e avaliar projectos.   •  Efectuar a melhoria do ensino e da escola num contexto de liderança e formação que    envolva todos os professores.
Numa primeira etapa deste estudo, um grupo de 30 alunos dos 10º, 11º e 12º anos de escolaridade, sócios do clube de Francês,  elaboram o Regulamento Interno do Clube. Na segunda etapa do estudo, e numa colaboração interdisciplinar entre a disciplina de Francês e a disciplina de Informática é criada a Página do Clube de Francês na Internet. Os alunos redigiram o Regulamento Interno do Clube, no ano lectivo de 2002-2003, durante o primeiro, e meados do segundo período. No restante tempo do ano escolar, criaram a Página do Clube na Internet.
O departamento curricular é lugar propício à troca de ideias com os professores. O clube é o sítio do diálogo e da relação informal com os alunos. E esta atmosfera descontraída motiva a criatividade dos jovens  e estimula o sentido da dimensão estética do universo. Destes espaços, e em ambiente de actividade complementar ao currículo dos alunos,  iniciou-se este estudo com a acção voluntária de trinta alunos. O importante seria demostrar que o resultado desta realização se pode extrapolar à  melhoria do sucesso escolar da generalidade dos alunos, e à melhoria das relações cooperativas dos professores na inovação do ensino e da escola.
Da opinião generalizada de que é imprescindível saber seleccionar o que é conhecimento significativo, os investigadores de educação propõem actividades motivadoras para que os jovens possam desenvolver capacidades e habilidades para aprenderem a pensar,  e que se constituem como saberes transversais e transferíveis para situações da vida real. É com base nesta  ideia de construção do conhecimento que são criadas as  salas de estudo  e outras  iniciativas como o  estudo acompanhado . O aluno em vez de ser um subproduto da educação,  adquire a capacidade de pensar com clareza, com agilidade e com espírito crítico. Este processo deve iniciar-se gradualmente na pré - escola e ensino básico e mais intensivamente no secundário.
Seleccionar Conhecimento Significativo  Aluno Sala de Estudo Estudo  Acompanhado Agilidade Clareza Espírito Crítico Conhecimento Informação Aprende a distinguir com Aprende a pensar
Modelo Conceptual de Auto – Regulação  da Aprendizagem  de Zimmerman e Risemberg (1997) Componentes O Modelo admite que no Sucesso Escolar intervêm diversos  componentes, os quais devem ser orientados de forma  pró – activa pelos estudantes, e os professores em formação (Alicia Cardoso, Departamento de Ciencia y Tecnologia del Comportamento – CCP – 114 Productividad Estratégia y Éxito Académico)   Execução Ambiente Social Ambiente Físico Gestão do Tempo Métodos de Aprendizagem Motivação
Os Alunos  revelam ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],As intervenções que contemplam o Ensino de Estratégias Metacognitivas e Indução de Componentes Motivacionais são susceptíveis de cativar os Alunos para a Aprendizagem, e, assim, obter o Sucesso Escolar Estas variáveis interagem e não operam isoladamente
Contexto Social É importante que o professor assuma o papel de mediador, explicitando os processos de auto – regulação e incentive os alunos a imitar os colegas com competências mais desenvolvidas;  crie ambientes e ensine competências que facilitem o pedido de ajuda instrumental (Newman, 1994, Salema); e promova a realização de tarefas em cooperação para facilitar a reconstrução de competências auto – regulatórias  (Henderson e Cunningham, 1994, in Salema).
O acto de aprender  é visto pelos alunos  como um acto passivo e da responsabilidade do professor (Gunstone e Northfield, 1994). Esta visão determina o não envolvimento do aluno no processo o que dificulta ou pode mesmo determinar o seu fracasso no processo de aprendizagem. Para que a aprendizagem se torne eficiente, é necessário que o controlo e a regulação do processo sejam atribuídos ao que aprende. A autoconfiança das suas “habilidades” e a capacidade de progressão são fundamentais ao desenvolvimento da Metacognição. Conhecimento Cognitivo ( Romainville 1994 ) (resultado da  reflexão deliberada  na própria actividade cognitiva). Duas dimensões distintas: – o conhecimento que se tem sobre a própria função cognitiva e controlo deste conhecimento.
Os Constructos Motivacionais mais influentes na Auto – Regulação   Objectivos de realização ,[object Object],[object Object],[object Object]
1ª Dimensão da Auto – Regulação refere-se a Pensamentos  Sentimentos  Acções criados pelos próprios alunos Estes estão sistematicamente orientados para a realização dos seus objectivos e para o uso sistemático de  Estratégias Metacognitivas  Motivadoras  Comportamentais compete ao aluno tomar decisões pessoais e reflectidas para poder controlar o seu processo de aprendizagem
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Comportamento  Ambiente  Processos Internos (regulados por um ciclo contínuo de auto – monitorização) Exercer Controlo sobre os Desempenhos -Trabalho Escrito - Problemas de Matemática - Realização de Testes A Auto - Regulação do Ambiente Físico e Social - Estratégias para Gerir o Tempo - Refere-se aos processos utilizados pelos alunos para organizarem o contexto em  que decorre a aprendizagem, tirando o melhor partido dos recursos disponíveis, materiais e humanos.
Muitos alunos não desenvolvem de maneira espontânea estratégias de aprendizagem, importa implementar o ensino de estratégias cognitivas e metacognitivas modelando a sua aplicação (Snyder e Pressley, 1995, in Salema) Segundo Salema, que cita ainda outros autores, no que diz respeito à  Planificação e Gestão do Tempo , os alunos eficientes investem as horas suficientes para a realização de tarefas escolares e distribuem o tempo consoante as características da tarefa e o seu grau de dificuldade e a importância da matéria a estudar (Dufresne e Kobasigawa, 1998, in Salema). Por este motivo, é importante ensinar  estratégias para gerir o tempo  e eliminar  “distractores”
É importante que o professor assuma o papel de mediador, explicitando os processos de auto – regulação e incentive os alunos a imitarem os colegas com competências mais desenvolvidas;  Crie ambientes e ensine competências que facilitem o pedido de ajuda instrumental  (Newman, 1994, Salema),  e promova a realização de tarefas em cooperação para facilitar a reconstrução de competências auto – regulatórias  (Henderson e Cunningham, 1994, Salema). Contexto Social
O acto de aprender é visto pelos alunos como um acto passivo e da responsabilidade do professor (Gunstone e Northfield, 1992). Esta visão determina o não envolvimento do aluno no processo o que dificulta ou pode mesmo determinar o seu fracasso na aprendizagem. Para que a aprendizagem se torne eficiente, é necessário que o controlo e a regulação do processo sejam atribuídos ao que aprende. A autoconfiança das suas “habilidades” e a capacidade de progressão são fundamentais ao desenvolvimento da  metacognição .
Conhecimento Cognitivo Resultado da reflexão deliberada na própria  actividade cognitiva (Romainville 1994) Duas dimensões distintas:   - O conhecimento que se tem sobre a própria  função cognitiva. - O controle deste conhecimento. Hipótese: A auto – monitorização do processo de aprendizagem torna a evolução cognitiva mais eficiente, e afigura-se que ao aplicar estratégias que encorajam o aluno a verbalizar e reflectir sobre o seu próprio conhecimento, o professor pode oferecer aos alunos vias de acesso ao desenvolvimento por meio destas estratégias de controlo
Ao desenvolver estratégias cognitivas  adequadas, o aluno passa a considerar a aprendizagem prioritária em detrimento do modo como é conseguida. Uma estratégia eficaz deve favorecer ao indivíduo o desenvolvimento de  autonomia  e  independência , contudo, estas são “habilidades” conquistadas a partir do  sentimento de competências, e é  através do envolvimento na actividade que o indivíduo se sente capaz (Gunstone, 1991; Osborne, 1997). A investigação de Gunstone salienta quatro obstáculos:  - a visão do estudante a respeito da própria aprendizagem. - as questões afectivas e motivacionais. - uma prática de avaliação que recompense a natureza da aprendizagem. - a confiança do aluno no professor. (A importância da auto – estima e auto – regulação no processo de construção do conhecimento, Sílvia Zuliani; Ana Carbonera; Denise Ruiz; Artigo)
Estratégias Metacognitivas Principais diferenças entre  conhecimento   metacognitivo  e  controlo cognitivo ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Operacionalização do Estudo  Nesta investigação adopta-se uma abordagem qualitativa, numa primeira fase, e a obtenção dos dados processa-se através de observação directa: o diálogo e troca de informação entre alunos e professores; pesquisa; redacção, publicação de documentos escritos, som e imagens; análise dos documentos de avaliação do projecto e das pautas referentes às classificações dos alunos intervenientes, no 1º e 3º períodos. Na segunda fase do estudo, procede-se ao tratamento de dados dos inquéritos dos alunos e dos professores.
Anteprojecto do Estudo O Ambiente Físico – O Ambiente Social – A Motivação.   A iniciativa de elaborar o plano do projecto do clube partiu do Departamento Curricular de Francês, que apresentou a proposta à Comissão Executiva. A  proposta foi aceite e aprovada, em 26 de Junho de 2002, na reunião do conselho pedagógico.    No início do ano lectivo 2002-2003, os elementos do Grupo de Francês criaram o horário de funcionamento do clube de acordo com a disponibilidade destes professores e em articulação com os horários dos alunos.Procedeu-se a uma montagem de colagens em cartazes a partir de imagens seleccionadas em publicações francesas actuais e destinadas aos jovens. Por meio de afixação de cartazes, os alunos e os professores da disciplina de Francês,  efectuaram a divulgação do clube como espaço aberto a toda a comunidade escolar. O “placard”; “l’affiche publicitaire”, “ l’affiche de théâtre”, são documentos autênticos, com uma determinada função pragmática: informar, divulgar, apelar, publicitar. Habitualmente, os alunos  analisam e constróem  estes documentos, em situação de aula, pois a actividade insere-se nos programas de Francês do currículo dos  alunos. 
Na fase preliminar do projecto e ainda dentro do contexto de divulgação do clube, os alunos redigiram um artigo para o Jornal da Escola. A actividade realizou-se em regime de trabalho cooperativo e utilizando a redacção em língua portuguesa.     Plano do Anteprojecto   •  Apresentação da Proposta de Criação do Clube de Francês na Comissão  Executiva com  -  Definição de Objectivos; -  Modo de Funcionamento;   Proposta de regulamentação; -  Plano de Actividades; - Avaliação; Pressupostos: -   Espaço, Equipamento, Materiais.  •  Aprovação da Proposta da Criação do Clube, em Reunião do Conselho    Pedagógico.
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2.  1ª Etapa    2.1.  Início do Ano - Lectivo  2002 - 2003.   2.2. – Divulgação do Clube através de Cartazes; 2 – Afixação do Horário; 3 – Inscrição dos Sócios; ; 4 – Eleição dos Delegados; 5  - Redacção de um  Artigo  para o Jornal da Escola.   3.  2ª Etapa   2. 3.   - 1º e 2º Período -  Elaboração do Regulamento Interno  do Clube   / Construção da Página do Clube na Internet.        
3.   Pesquisa e respostas às questões. 3.1.  Questionário     O que é um Regulamento? Para que serve um Regulamento? Conhece algum Regulamento? Que interesse tem um regulamento? Qual é a situação colegial, dentro da escola,  que autoriza os alunos a criar o seu próprio Regulamento?   3.2.  Pesquisa sobre  Regulamentos / Investigação   No caso de resposta afirmativa:  a maioria dos alunos conhece o documento. –        Estabelecer o diálogo à volta do valor do documento e se  for possível proceder à análise da forma e do conteúdo do Regulamento. 1)       Pesquisar sobre documentos idênticos/Pesquisar sobre variantes dos documentos . 2)       Analisar os documentos  / Comparar os documentos . 3)       Pesquisar sobre a origem do Regulamento . 4)       Recolha / Análise / Discussão  dos dados. 5)       Investigar o que é uma norma jurídica proveniente de orgãos administrativos no desempenho da sua função.   6)       Investigar o que é uma disposição oficial que explica e regula a aplicação de uma lei ou decreto.  
Fontes de Pesquisa: Enciclopédias; Internet; Código Civil; Código Administrativo; Bibliotecas.    Teve lugar uma visita de estudo à Biblioteca Nacional de Lisboa e à Biblioteca da Universidade de Évora ( Esta visita inseriu-se no contexto do estudo da obra de Virgílio Ferreira “A Aparição”, que consta do Programa de Português dos alunos do Ensino Secundário). [ Regulamento: conjunto de regras, preceitos, prescrições, normas a seguir. (Regulamento de um concurso, Regulamento Interno da Escola, Regulamento da Associação de Pais, Regulamento de Associações...)]
4.  Elaboração do Regulamento     Introdução; Instalações; Horário de Funcionamento; Materiais; Responsáveis; Deveres dos utentes; Direitos dos utentes; Considerações finais.      Os alunos identificaram e analisaram  a estrutura e função do Regulamento, o processo de redacção  traduziu a ideia que retiveram desse documento. Assim, o acto da  escrita  revelou-se tarefa fácil para  os alunos. A introdução foi redigida pelos alunos do décimo segundo ano, com a ajuda dos professores. Para este efeito, todos os alunos procederam a investigação sobre actividades complementares do seu currículo. O horário já estava concluído. Os restantes cinco pontos do Regulamento foram redigidos por seis grupos de alunos, constituídos por cinco elementos e, como sempre, contaram com  a ajuda dos professores.   Grupos: 1º -  Introdução  2º -  Materiais ; 3º -  Responsáveis ; 4º -  Deveres dos utentes ; 5º -  Direitos dos utentes ; 6º -  Considerações Finais.  
5. Redacção do Regulamento Este desempenho exigiu muita aplicação dos alunos e dos professores que acompanharam o decorrer das actividades. Não é difícil  imaginar as múltiplas competências utilizadas pelos alunos na execução destas tarefas.  O empenho dos alunos só foi possível por duas razões: a função pragmática que identificaram no documento que produziam, isto é, o aspecto funcional do Regulamento. E, além disso, verificar o lado  útil do seu esforço, uma vez que os alunos  esperavam ver o produto do seu trabalho a ser divulgado na Internet. Os alunos estavam a criar o seu próprio material para a construção da Página da Internet.  Os alunos desenvolveram capacidades cognitivas e adquiriram conhecimento e, ao ver o seu trabalho valorizado e divulgado, há reforço  da  auto - estima e do controlo de si mesmos, é isso que estabelece a autoconfiança. Estes factores são importantes na construção da autonomia dos indivíduos.
Os alunos  aprenderam a aprender , efectuando  pesquisa, observação, análise, recolha e comparação de dados, discussão dos assuntos, a identificação e resolução dos problemas, estabelecimento de prioridades, distinção e  avaliação, e utilizaram a capacidade de decisão.   Os alunos tiveram oportunidade de pensar e reflectir sobre o seu próprio desempenho. Os alunos redigiram textos e treinaram o processo da escrita. Os problemas e as dificuldades detectados foram sempre superados pelos alunos. A produção deste documento é propícia a criar situações do uso da metacognição dos jovens estudantes. Os alunos aperceberam-se da própria complexidade que constitui estabelecer e criar regras e utilizavam frequentemente a capacidade metacognitiva quando diziam: “ quando entrei para a escola a primeira coisa que ouvi foi a história do respeito das normas”.  “Há normas e regras em tudo”.
A partir da concretização desta tarefa os alunos têm uma melhor concepção  do que são regras e normas e como se formalizam em documentos. Pelo interesse e aplicação, que os alunos revelaram no desenrolar destas actividades, o seu desempenho constituiu um  investimento de auto - regulação do conhecimento e permitiu o controlo da sua aprendizagem. Assim, parece mostrar que os alunos utilizaram  as estratégias metacognitivas e que as revelavam através dos seus comentários livres e espontâneos. Os alunos  admitiram superar a grande parte das dificuldades que a tarefa impunha ao investigar e redigir sobre:  estabelecimento de regras; normas; direitos e deveres dos   utentes; funcionamento; condições de trabalho; responsabilização pela conservação dos espaços e materiais; linhas de conduta; intercâmbios; actividades, objectivos  éticos  e  metas futuras.  Os alunos mostraram-se motivados para iniciar o processo de eleição dos seus representantes e sentiam-se capazes de criar o Regulamento para a Associação de Estudantes.
6.    3º Etapa  6.1.  2º e  3º Períodos do Ano - Lectivo  2002 - 2003.   1º - Reunião entre: alunos, professores de Francês, e professor de    Informática.  2º - Os alunos ofereceram-se para elaborar o Plano da Página da Internet. a)       Elaboraram  e já redigiram o Regulamento do Clube, o historial do Clube; b) Reorganizaram o Horário de Funcionamento;  c)        Pesquisaram sobre aspectos da cultura e civilização francesas. d)        Seleccionaram as imagens e o som. e)        Seleccionaram a música de fundo - o hino francês - a Marseilhaise. f)          Seleccionaram as cores emblemáticas da Bandeira Francesa. g)      Construíram a Página do Clube de Francês na Internet.   
7.  Avaliação da Criação do Regulamento Interno / Página da Internet.     Esta síntese tem por objectivo referir os aspectos capazes de revelar as características dos documentos produzidos, dando forma ao pensamento dos sujeitos da investigação, no âmbito do trabalho realizado, e verificar como este pensamento se organiza no conjunto de intenções expressas por meio da exposição de ideias através da linguagem escrita.  
Quadro VI – Dimensões de Conhecimento Estruturado a Partir do Regulamento Interno e da Página da Internet ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],. Metacognição ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],.  Aquisição do  Conhecimento ,[object Object],[object Object],.  Interesse e Motivação .  Desenvolvimento da auto – estima. Configuração do discurso Dimensão
8.  Calendário das Actividades     A Revisão Curricular do Ensino Básico, iniciada na Escola Secundária de Camarate, no ano lectivo, 2002 - 2003, e a Revisão Curricular do décimo ano de escolaridade, que se iniciou no corrente ano lectivo, 2003 - 2004, são indicadores pertinentes para que a investigação se desenvolva, no período de três  anos, ou seja, até 2005.
9. Conclusão  O  domínio pessoal  do processo de aprendizagem é uma das tendências mais importantes para a investigação em educação. Acredita-se nas suas potencialidades, mas reconhece-se que esta “habilidade” não tem sido muito explorada apesar da sua fundamental importância. Na opinião dos autores, a aprendizagem para se concretizar, enquanto construção individual de conhecimentos, tem como parte integrante a confiança dos alunos nas suas próprias capacidades e habilidades de progressão. No campo da investigação educacional é opinião dos investigadores que estas são as linhas futuras dos estudos sobre as aprendizagem dos estudantes. A auto - regulação refere-se a pensamentos, sentimentos, e acções criadas pelos  próprios alunos. Estes factores estão  sempre presentes na concretização dos objectivos de cada indivíduo. Os alunos aprendem, ou seja, concretizam os seus objectivos com recurso ao uso sistemático de estratégias metacognitivas motivadoras, e comportamentais .
Este modelo de ensino é proposto para desenvolver nos alunos as “habilidades” associadas ao sucesso e às estratégias de melhoria das aprendizagens. Alicia Cardozo, descreve o modelo proposto por Zimmerman y Risemberg (1997), como processo que desenvolve habilidades de auto - regulação “asociadas a la productividad estratégias y éxito académico”.   Para el manejo exitoso de estos componentes es necesario desarrollar un conjunto de habilidades    como la planificación, ejecución y evaluación de múltiples estratégias encaminadas hacia la   autorregulación del comportamiento de aprendizaje así como el incremento de los niveles de    desempeño académico. El uso autorregulado de estratégias relacionadas con estos componentes    puede contribuir a que los estudiantes asuman el control e su aprendizaje y aumenten los niveles de    desempeño académico.
_________Bibliografia   Bibliografia     Aro Zuliani, Silvia Regina; Carbonera, Ana Cristina, Ruiz Restoy, Denise,  Usando o  diário de Classe num Curso de Didáctica: Importância da Auto - Estima e Auto - Regulação no Processo de Construção do Conhecimento . http://www.ufop.br/ichs/conifes/anais/EDU/edu1413.htm .   Ausubel, David,  PSYCHOLOGIE ÉDUCATIVE  , (1968) par Barbara Bowen  http:// www . infed . org / thinkers /bruner. htm   Autonomia gestão e avaliação das escolas, curso de verão . 1998, Edições ASA,  1ª Edição 1999.   Azevedo, Mário,  TESES, RELATÓRIOS E TRABALHOS ESCOLARES , Sugestões para a sua elaboração. Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Departamento de Educação. 1994.   Barroso, João,  Para o desenvolvimento de uma cultura de participação na escola Colecção: Cadernos de Organização e Gestão Curricular Editora: Instituto de Inovação Educacional.   Barroso, Maria José; Penteado; Maria Eugénia;  Sala de Estudo :  Pólo Dinamizador de Competências Auto - Regulatórias Transversais .  Ecos de uma Experiência . Escola    77
Cardozo, Alicia, Departamento de Ciencia y Tecnologia del Comportamiento CCP – 114 Productividad Estrategia y Éxito Académico http://prof.usb.ve/acardozo/ccp114%20programa.htm   Secundária Maria Amália  Vaz de Carvalho, Portugal; Salema, Maria Helena; Centro de Investigação da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Portugal. http://www.eselx.ipl.pt/Iencontro/Actas/textos/sala%20estudo.htm   Bermero, Benito,  Estudio de Caso; Dos Culturas de Investigação; Comparing Qualitative and Quantitatve Methods , por William M. K. Trochim. http://www2.uiah.fi/projects/metodi/253.htm   Bolívar, António,  Como melhorar as Escolas, Estratégias e dinâmicas de melhoria das práticas educativas.   Potencialidades e limites das estratégias de desenvolvimento e mudança . Edições ASA, 1ª Ed.2003.    Bruner, Jerome, (1996).  La Culture de l’éducation  Cambridge MA Harvard Université Pression. Cabral, Ruben de Freitas,  O novo Voo de Ícaro , Discursos sobre Educação, 1999. Escola Superior de Educação João de Deus.   Carine, Ane; Hetkow, Tânia Maria ;  Ensaio sobre Metodologia de Pesquisa na Educação, Ensaio para o cumprimento da disciplina Projecto de Tese I  coordenado  pelas professoras Kátia Siqueira de Freitas, Terezinha Guimarães Miranda, Alda Pepe e Marli Geralda Teixeira,  FACED/UFBA.    78
Eco, Humberto,  Como Se Faz Uma Tese Em Ciências Humanas , Editorial Presença, 1977, 3ª Edição.   Ensino Básico,  Competências Gerais e Transversais , Ministério da Educação   Gimeno, Javier,  Profil De Corps enseignant , Professeur d’associé de stratégie et de gestion (Espagne).   http://216.239.37.104/translate_c?hl= fr &u   Lévy, Pierre, “Le futur Web exprimera l’intelligence collective de l’humanité,” http:// www . journaldunet . com / itws / it _ plvy . shml   Morin, Edgar, Éducation : La Méthode Morin. http://radio-canada. ca /par4/ vb /vb990610. html   Morin, Edgar,  La tête bien faite , Éd. Du Seuil, Coll. “L’histoire immédiate”, 1999.   Senge, Peter,  o organizador da aprendizagem , Mestres Da Gestão-42Gurus Do Management Em Directo.   Vygotsky, L.s.(1978).  Esprit dans la société . Cambridge MA Harvard Université Pression.   Zeichner, Kenneth M.  A Formação Reflexiva de Professores: Ideias e Práticas . EDUCA Lisboa – 1993.    79    

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Sucesso Alunos Inovação Aprendizagem Intervenção Liderança

  • 1. O Sucesso dos Alunos e Inovação da Aprendizagem: Uma Intervenção de Liderança Intermédia da Escola
  • 2. ______________________________________________________________Índice ÍNDICE GERAL     Capítulo I     Introdução .................................................................................................................. 1   1. Contextualização do Estudo --------------------------------------------------------------- 4 1.1.     A liderança Intermédia da Escola e   as Estruturas Mobilizadoras de Inovação da Aprendizagem ................................... 4   2. Identificação do Problema ...................................................................................... 7   3. Finalidades do Estudo ............................................................................................ 10   4. Objectivos Gerais e Transversais ......................................................................... 11   4.1. Objectivos Específicos....................................................................................... 12   5. Significado de Termos.......................................................................................... 13   6. Relevância do Estudo........................................................................................... 16   7. Limitações do Estudo.......................................................................................... 20   8. Organização Global da Dissertação..................................................................... 21     Capítulo II   1. Revisão da Literatura............................................................................................. 22   1.1.     Impacto das Novas Tecnologias da Informação 22   na Sociedade e no Ensino   2. A Teoria Construtivista de Jerome Bruner............................................................. 24   2.1. A Aquisição do Conhecimento pela Descoberta................................................. 24   3. A Teoria Construtivista de David Ausubel............................................................ 25 i
  • 3. _________________________________________________________________ Índice     4. Teoria de Vygotsky - A Componente Social da Aprendizagem.................. 26   5. Formação de Professores para a Diversidade.................................................. 27   6. Melhoria do Ensino e Melhoria da Escola................................................... 28 7. Avaliação das Escolas e Melhoria do Ensino.............................................. 29 8. Estrutura Organizativa das Escolas.................................................................. 32   9. Autonomia das Escolas..................................................................................... 33   10. Ensino Tradicional........................................................................................... 34   11. Inovação do Ensino e da Escola........................................................................ 35   12. Escola do Futuro............................................................................................... 39   13. Singularidade da Escola.................................................................................... 41   14. Novo Paradigma para o Ensino......................................................................... 43   15. Projecto Educativo de Escola............................................................................ 44     Capítulo III.   1. Caracterização do Estudo.................................................................................... 49   1.1. Plano do Estudo............................................................................................... 52   1.1.1. Estudo de Caso............................................................................................. 53   1.1.2. Paradigma Qualitativo – Paradigma Quantitativo........................................ 55   2. Caracterização da Escola................................................................................ 56   2.1. Descrição do Meio Envolvente................................................................... 58   2.1.1.Espaço Escolar............................................................................................ 58   2.1.2. Descrição Física da Escola........................................................................ 58   3. População Escolar........................................................................................... 59   ii
  • 4. ________________________________________________________________Índice        3.1. Apoio da Acção Escolar........................................................................... 59   3.2 Descrição da População Escolar ............................................................... 59   3.3. Comunidade Escolar ............................................................................... 61   4. Operacionalização do Estudo..................................................................... 62   4.1. Plano de Pormenor do Estudo ................................................................ 62   5. Amostra do Estudo.................................................................................. 62   6. Anteprojecto do Estudo................................................................................ 63   6.1. Ambiente Físico – Ambiente Social – Motivação.................................... 63   6.1.1.Plano do Anteprojecto............................................................................. 64   6.1.1.1. Apresentação da Proposta de Criação de um Clube...........................   6.1.2. Aprovação da Proposta.......................................................................... 65   7. Primeira Fase do Estudo.............................................................................. 65   7.1.Objecto de Estudo..................................................................................... 65   7.2. Método de Aprendizagem........................................................................ 65   7.3.Modelo Teórico......................................................................................... 66   7.4. Componentes do Modelo......................................................................... 66   7.5. Objectivo do Estudo................................................................................ 66   7.6. Primeira Etapa do Estudo....................................................................... 66   7.6.1. Início do Ano - Lectivo 2002-2003..................................................... 66   8. Segunda Etapa do Estudo........................................................................ 66   8.1. Primeiro e segundo Período .................................................................. 66   8.2. Pesquisa e resposta às questões ........................................................... 67   iii
  • 5. _________________________________________________________________Índice       8.2.1 Questionário............................................................................................ 67   8.3.Pesquisa sobre Regulamentos/Investigação.............................................. 67   8.3.1. Elaboração do Regulamento.................................................................. 68   8.4. Redacção do Regulamento........................................................................ 69   8.5. Avaliação da Criação do Regulamento Interno Página da Internet .................................................................................... 71 9. Terceira Etapa ................................................. ........................................... 72   9.1. Primeiro e Terceiros Períodos ................................................................... 72   9.1.1. Reunião dos Alunos e Professores ........................................................ 72   9.2. Apresentação do Plano da Página da Internet........................................ 72 9.3. Construção da Página do Clube na Internet........................................... 72       Capítulo IV   1. Avaliação dos dados ................................................................................. 72   1.1. Avaliação do Projecto dos Alunos...................................................... 72   1.2. Relatório e Avaliação do Projecto...................................................... 73   2. Calendário das Actividades....................................................................... 73   Capítulo V   Conclusão.......................................................................................... 73   Considerações Finais........................................................................ 76   iv    
  • 6. _________________________________________________________________Índice         ÍNDICE DE QUADROS           1.Quadro I - Exemplifica a Generalização da Aplicação do Estudo de Caso 50   a Outros Casos Idênticos Desde Que Não se Verifiquem Invariantes 2. Quadro II - Duas Culturas de Investigação   Investigação Humanística - Investigação Em Ciências Naturais......... 55         3. Quadro III - Uma Significativa Parte dos Alunos........................................ 58 tem Apoio da Acção Social Escolar.........................................     4. Quadro IV - Variação da População Escolar............................................. 59     5. Quadro V - Escola - Comunidade Escolar – Espaço Físico...................... 61     6. Quadro VI - Amostra do Estudo................................................................ 62     7. Quadro VII – Dimensões do Conhecimento Estruturadas a Partir da   Elaboração do Regulamento e Criação da Página da Internet........................... 70 V   
  • 7. Projecto de Investigação O Sucesso dos Alunos e Inovação da Aprendizagem: Uma Intervenção de Liderança Intermédia da Escola
  • 8. A abordagem do estudo fundamenta-se na teoria de auto - regulação , modelo de ensino proposto para desenvolver nos alunos as “habilidades” identificadas por Zimmerman e Risemberg (1997), associadas ao sucesso e às estratégias de melhoria das a prendizagens . Quanto aos princípios e às concepções da investigação educacional, o estudo desenvolve-se no paradigma dos raciocínios descritivos qualitativos. As linhas orientadoras da metodologia enquadram esta investigação no estudo de caso.
  • 9. Este estudo, pretende verificar se a realização de um projecto interdisciplinar e o contexto dinâmico que permite realizá - lo, ou seja, o espaço de um clube, contribui para a melhoria da aprendizagem dos alunos. Será importante analisar ao longo do estudo se este constitui, de algum modo, factor de inovação no ensino e de motivação para uma cultura de participação na escola.
  • 10.
  • 11. A partir do enquadramento teórico acima referido estabelece-se o seguinte problema:Como transformar a escola para conseguir o sucesso educativo? A - Para que serve a escola? B - Como se aprende na escola? C - O que é a escola de hoje? D - Qual é o papel da escola na sociedade? Se não é uma escola de sucesso que estrutura organizativa da escola terá de contribuir para a sua eficácia? Quer ou não transformar-se numa escola de sucesso? Se a resposta é afirmativa, quais são as actuações prioritárias dos agentes educativos na emergência da escola?
  • 12. Objectivos Gerais e Transversais   Prende-se este estudo com a investigação de estratégias de motivação dos alunos e professores, e da comunidade escolar, a fim de contribuir para a melhoria do ensino e da escola. Em princípio, a pesquisa partiu para se aprender a - • utilizar práticas de gestão participativa com a finalidade de motivar os alunos e os professores para a melhoria da aprendizagem e do ensino. • seleccionar actividades ao nível dos departamentos e clubes que dinamizem as relações entre os alunos, agentes educativos, e toda a comunidade escolar. • planificar e realizar trabalho colectivo e cooperativo a partir da liderança dos departamentos. • estabelecer atitudes de partilha e compromisso entre os professores das diferentes disciplinas. • efectuar a autonomia da aprendizagem dos alunos na realização de trabalho interdisciplinar e transdisciplinar. • aplicar práticas de poder partilhado com recurso aos materiais, aos espaços, e ao nível dos saberes . • solucionar problemas decorrentes de conflitos individuais e interpessoais. • desenvolver a autoconfiança e sentido da partilha a executar e avaliar projectos. • efectuar o reforço da auto - estima no estabelecimento de intercâmbios com os pares e as escolas, quer a nível nacional, quer internacional.
  • 13. Objectivos Específicos   • Desenvolver a capacidade de aprender a aprender dentro da organização escolar.   • Desenvolver as competências essenciais e transversais dos alunos de modo a facultar a sua formação integral como indivíduos autónomos e capazes de exercer a cidadania.   • Desenvolver capacidades e métodos de pesquisa e investigação que transformem os alunos em homens e mulheres de ciência. • Identificar a prática de trabalho interactivo como meio de estabelecer relações de diálogo permanente com todos os interlocutores envolvidos num projecto.   • Desenvolver o processo de formação dos alunos ao nível científico, humanístico, artístico e técnico.   • Descobrir que a valorização por meio do estudo é promotora da integração na vida activa. • Desenvolver a autoconfiança e sentido da partilha a executar e avaliar projectos.   • Efectuar a melhoria do ensino e da escola num contexto de liderança e formação que envolva todos os professores.
  • 14. Numa primeira etapa deste estudo, um grupo de 30 alunos dos 10º, 11º e 12º anos de escolaridade, sócios do clube de Francês, elaboram o Regulamento Interno do Clube. Na segunda etapa do estudo, e numa colaboração interdisciplinar entre a disciplina de Francês e a disciplina de Informática é criada a Página do Clube de Francês na Internet. Os alunos redigiram o Regulamento Interno do Clube, no ano lectivo de 2002-2003, durante o primeiro, e meados do segundo período. No restante tempo do ano escolar, criaram a Página do Clube na Internet.
  • 15. O departamento curricular é lugar propício à troca de ideias com os professores. O clube é o sítio do diálogo e da relação informal com os alunos. E esta atmosfera descontraída motiva a criatividade dos jovens e estimula o sentido da dimensão estética do universo. Destes espaços, e em ambiente de actividade complementar ao currículo dos alunos, iniciou-se este estudo com a acção voluntária de trinta alunos. O importante seria demostrar que o resultado desta realização se pode extrapolar à melhoria do sucesso escolar da generalidade dos alunos, e à melhoria das relações cooperativas dos professores na inovação do ensino e da escola.
  • 16. Da opinião generalizada de que é imprescindível saber seleccionar o que é conhecimento significativo, os investigadores de educação propõem actividades motivadoras para que os jovens possam desenvolver capacidades e habilidades para aprenderem a pensar, e que se constituem como saberes transversais e transferíveis para situações da vida real. É com base nesta ideia de construção do conhecimento que são criadas as salas de estudo e outras iniciativas como o estudo acompanhado . O aluno em vez de ser um subproduto da educação, adquire a capacidade de pensar com clareza, com agilidade e com espírito crítico. Este processo deve iniciar-se gradualmente na pré - escola e ensino básico e mais intensivamente no secundário.
  • 17. Seleccionar Conhecimento Significativo Aluno Sala de Estudo Estudo Acompanhado Agilidade Clareza Espírito Crítico Conhecimento Informação Aprende a distinguir com Aprende a pensar
  • 18. Modelo Conceptual de Auto – Regulação da Aprendizagem de Zimmerman e Risemberg (1997) Componentes O Modelo admite que no Sucesso Escolar intervêm diversos componentes, os quais devem ser orientados de forma pró – activa pelos estudantes, e os professores em formação (Alicia Cardoso, Departamento de Ciencia y Tecnologia del Comportamento – CCP – 114 Productividad Estratégia y Éxito Académico) Execução Ambiente Social Ambiente Físico Gestão do Tempo Métodos de Aprendizagem Motivação
  • 19.
  • 20. Contexto Social É importante que o professor assuma o papel de mediador, explicitando os processos de auto – regulação e incentive os alunos a imitar os colegas com competências mais desenvolvidas; crie ambientes e ensine competências que facilitem o pedido de ajuda instrumental (Newman, 1994, Salema); e promova a realização de tarefas em cooperação para facilitar a reconstrução de competências auto – regulatórias (Henderson e Cunningham, 1994, in Salema).
  • 21. O acto de aprender é visto pelos alunos como um acto passivo e da responsabilidade do professor (Gunstone e Northfield, 1994). Esta visão determina o não envolvimento do aluno no processo o que dificulta ou pode mesmo determinar o seu fracasso no processo de aprendizagem. Para que a aprendizagem se torne eficiente, é necessário que o controlo e a regulação do processo sejam atribuídos ao que aprende. A autoconfiança das suas “habilidades” e a capacidade de progressão são fundamentais ao desenvolvimento da Metacognição. Conhecimento Cognitivo ( Romainville 1994 ) (resultado da reflexão deliberada na própria actividade cognitiva). Duas dimensões distintas: – o conhecimento que se tem sobre a própria função cognitiva e controlo deste conhecimento.
  • 22.
  • 23. 1ª Dimensão da Auto – Regulação refere-se a Pensamentos Sentimentos Acções criados pelos próprios alunos Estes estão sistematicamente orientados para a realização dos seus objectivos e para o uso sistemático de Estratégias Metacognitivas Motivadoras Comportamentais compete ao aluno tomar decisões pessoais e reflectidas para poder controlar o seu processo de aprendizagem
  • 24.
  • 25. Comportamento Ambiente Processos Internos (regulados por um ciclo contínuo de auto – monitorização) Exercer Controlo sobre os Desempenhos -Trabalho Escrito - Problemas de Matemática - Realização de Testes A Auto - Regulação do Ambiente Físico e Social - Estratégias para Gerir o Tempo - Refere-se aos processos utilizados pelos alunos para organizarem o contexto em que decorre a aprendizagem, tirando o melhor partido dos recursos disponíveis, materiais e humanos.
  • 26. Muitos alunos não desenvolvem de maneira espontânea estratégias de aprendizagem, importa implementar o ensino de estratégias cognitivas e metacognitivas modelando a sua aplicação (Snyder e Pressley, 1995, in Salema) Segundo Salema, que cita ainda outros autores, no que diz respeito à Planificação e Gestão do Tempo , os alunos eficientes investem as horas suficientes para a realização de tarefas escolares e distribuem o tempo consoante as características da tarefa e o seu grau de dificuldade e a importância da matéria a estudar (Dufresne e Kobasigawa, 1998, in Salema). Por este motivo, é importante ensinar estratégias para gerir o tempo e eliminar “distractores”
  • 27. É importante que o professor assuma o papel de mediador, explicitando os processos de auto – regulação e incentive os alunos a imitarem os colegas com competências mais desenvolvidas; Crie ambientes e ensine competências que facilitem o pedido de ajuda instrumental (Newman, 1994, Salema), e promova a realização de tarefas em cooperação para facilitar a reconstrução de competências auto – regulatórias (Henderson e Cunningham, 1994, Salema). Contexto Social
  • 28. O acto de aprender é visto pelos alunos como um acto passivo e da responsabilidade do professor (Gunstone e Northfield, 1992). Esta visão determina o não envolvimento do aluno no processo o que dificulta ou pode mesmo determinar o seu fracasso na aprendizagem. Para que a aprendizagem se torne eficiente, é necessário que o controlo e a regulação do processo sejam atribuídos ao que aprende. A autoconfiança das suas “habilidades” e a capacidade de progressão são fundamentais ao desenvolvimento da metacognição .
  • 29. Conhecimento Cognitivo Resultado da reflexão deliberada na própria actividade cognitiva (Romainville 1994) Duas dimensões distintas: - O conhecimento que se tem sobre a própria função cognitiva. - O controle deste conhecimento. Hipótese: A auto – monitorização do processo de aprendizagem torna a evolução cognitiva mais eficiente, e afigura-se que ao aplicar estratégias que encorajam o aluno a verbalizar e reflectir sobre o seu próprio conhecimento, o professor pode oferecer aos alunos vias de acesso ao desenvolvimento por meio destas estratégias de controlo
  • 30. Ao desenvolver estratégias cognitivas adequadas, o aluno passa a considerar a aprendizagem prioritária em detrimento do modo como é conseguida. Uma estratégia eficaz deve favorecer ao indivíduo o desenvolvimento de autonomia e independência , contudo, estas são “habilidades” conquistadas a partir do sentimento de competências, e é através do envolvimento na actividade que o indivíduo se sente capaz (Gunstone, 1991; Osborne, 1997). A investigação de Gunstone salienta quatro obstáculos: - a visão do estudante a respeito da própria aprendizagem. - as questões afectivas e motivacionais. - uma prática de avaliação que recompense a natureza da aprendizagem. - a confiança do aluno no professor. (A importância da auto – estima e auto – regulação no processo de construção do conhecimento, Sílvia Zuliani; Ana Carbonera; Denise Ruiz; Artigo)
  • 31.
  • 32. Operacionalização do Estudo Nesta investigação adopta-se uma abordagem qualitativa, numa primeira fase, e a obtenção dos dados processa-se através de observação directa: o diálogo e troca de informação entre alunos e professores; pesquisa; redacção, publicação de documentos escritos, som e imagens; análise dos documentos de avaliação do projecto e das pautas referentes às classificações dos alunos intervenientes, no 1º e 3º períodos. Na segunda fase do estudo, procede-se ao tratamento de dados dos inquéritos dos alunos e dos professores.
  • 33. Anteprojecto do Estudo O Ambiente Físico – O Ambiente Social – A Motivação.   A iniciativa de elaborar o plano do projecto do clube partiu do Departamento Curricular de Francês, que apresentou a proposta à Comissão Executiva. A proposta foi aceite e aprovada, em 26 de Junho de 2002, na reunião do conselho pedagógico. No início do ano lectivo 2002-2003, os elementos do Grupo de Francês criaram o horário de funcionamento do clube de acordo com a disponibilidade destes professores e em articulação com os horários dos alunos.Procedeu-se a uma montagem de colagens em cartazes a partir de imagens seleccionadas em publicações francesas actuais e destinadas aos jovens. Por meio de afixação de cartazes, os alunos e os professores da disciplina de Francês, efectuaram a divulgação do clube como espaço aberto a toda a comunidade escolar. O “placard”; “l’affiche publicitaire”, “ l’affiche de théâtre”, são documentos autênticos, com uma determinada função pragmática: informar, divulgar, apelar, publicitar. Habitualmente, os alunos analisam e constróem estes documentos, em situação de aula, pois a actividade insere-se nos programas de Francês do currículo dos alunos. 
  • 34. Na fase preliminar do projecto e ainda dentro do contexto de divulgação do clube, os alunos redigiram um artigo para o Jornal da Escola. A actividade realizou-se em regime de trabalho cooperativo e utilizando a redacção em língua portuguesa.   Plano do Anteprojecto   • Apresentação da Proposta de Criação do Clube de Francês na Comissão Executiva com - Definição de Objectivos; - Modo de Funcionamento; Proposta de regulamentação; - Plano de Actividades; - Avaliação; Pressupostos: - Espaço, Equipamento, Materiais. • Aprovação da Proposta da Criação do Clube, em Reunião do Conselho Pedagógico.
  • 35.
  • 36. 2. 1ª Etapa   2.1. Início do Ano - Lectivo 2002 - 2003.   2.2. – Divulgação do Clube através de Cartazes; 2 – Afixação do Horário; 3 – Inscrição dos Sócios; ; 4 – Eleição dos Delegados; 5 - Redacção de um Artigo para o Jornal da Escola.   3. 2ª Etapa  2. 3.  - 1º e 2º Período - Elaboração do Regulamento Interno do Clube / Construção da Página do Clube na Internet.        
  • 37. 3.  Pesquisa e respostas às questões. 3.1. Questionário   O que é um Regulamento? Para que serve um Regulamento? Conhece algum Regulamento? Que interesse tem um regulamento? Qual é a situação colegial, dentro da escola, que autoriza os alunos a criar o seu próprio Regulamento?   3.2. Pesquisa sobre Regulamentos / Investigação   No caso de resposta afirmativa: a maioria dos alunos conhece o documento. –        Estabelecer o diálogo à volta do valor do documento e se for possível proceder à análise da forma e do conteúdo do Regulamento. 1)      Pesquisar sobre documentos idênticos/Pesquisar sobre variantes dos documentos . 2)      Analisar os documentos / Comparar os documentos . 3)      Pesquisar sobre a origem do Regulamento . 4)      Recolha / Análise / Discussão dos dados. 5)      Investigar o que é uma norma jurídica proveniente de orgãos administrativos no desempenho da sua função. 6)      Investigar o que é uma disposição oficial que explica e regula a aplicação de uma lei ou decreto.  
  • 38. Fontes de Pesquisa: Enciclopédias; Internet; Código Civil; Código Administrativo; Bibliotecas. Teve lugar uma visita de estudo à Biblioteca Nacional de Lisboa e à Biblioteca da Universidade de Évora ( Esta visita inseriu-se no contexto do estudo da obra de Virgílio Ferreira “A Aparição”, que consta do Programa de Português dos alunos do Ensino Secundário). [ Regulamento: conjunto de regras, preceitos, prescrições, normas a seguir. (Regulamento de um concurso, Regulamento Interno da Escola, Regulamento da Associação de Pais, Regulamento de Associações...)]
  • 39. 4. Elaboração do Regulamento   Introdução; Instalações; Horário de Funcionamento; Materiais; Responsáveis; Deveres dos utentes; Direitos dos utentes; Considerações finais.   Os alunos identificaram e analisaram a estrutura e função do Regulamento, o processo de redacção traduziu a ideia que retiveram desse documento. Assim, o acto da escrita revelou-se tarefa fácil para os alunos. A introdução foi redigida pelos alunos do décimo segundo ano, com a ajuda dos professores. Para este efeito, todos os alunos procederam a investigação sobre actividades complementares do seu currículo. O horário já estava concluído. Os restantes cinco pontos do Regulamento foram redigidos por seis grupos de alunos, constituídos por cinco elementos e, como sempre, contaram com a ajuda dos professores.   Grupos: 1º - Introdução 2º - Materiais ; 3º - Responsáveis ; 4º - Deveres dos utentes ; 5º - Direitos dos utentes ; 6º - Considerações Finais.  
  • 40. 5. Redacção do Regulamento Este desempenho exigiu muita aplicação dos alunos e dos professores que acompanharam o decorrer das actividades. Não é difícil imaginar as múltiplas competências utilizadas pelos alunos na execução destas tarefas. O empenho dos alunos só foi possível por duas razões: a função pragmática que identificaram no documento que produziam, isto é, o aspecto funcional do Regulamento. E, além disso, verificar o lado útil do seu esforço, uma vez que os alunos esperavam ver o produto do seu trabalho a ser divulgado na Internet. Os alunos estavam a criar o seu próprio material para a construção da Página da Internet. Os alunos desenvolveram capacidades cognitivas e adquiriram conhecimento e, ao ver o seu trabalho valorizado e divulgado, há reforço da auto - estima e do controlo de si mesmos, é isso que estabelece a autoconfiança. Estes factores são importantes na construção da autonomia dos indivíduos.
  • 41. Os alunos aprenderam a aprender , efectuando pesquisa, observação, análise, recolha e comparação de dados, discussão dos assuntos, a identificação e resolução dos problemas, estabelecimento de prioridades, distinção e avaliação, e utilizaram a capacidade de decisão. Os alunos tiveram oportunidade de pensar e reflectir sobre o seu próprio desempenho. Os alunos redigiram textos e treinaram o processo da escrita. Os problemas e as dificuldades detectados foram sempre superados pelos alunos. A produção deste documento é propícia a criar situações do uso da metacognição dos jovens estudantes. Os alunos aperceberam-se da própria complexidade que constitui estabelecer e criar regras e utilizavam frequentemente a capacidade metacognitiva quando diziam: “ quando entrei para a escola a primeira coisa que ouvi foi a história do respeito das normas”. “Há normas e regras em tudo”.
  • 42. A partir da concretização desta tarefa os alunos têm uma melhor concepção do que são regras e normas e como se formalizam em documentos. Pelo interesse e aplicação, que os alunos revelaram no desenrolar destas actividades, o seu desempenho constituiu um investimento de auto - regulação do conhecimento e permitiu o controlo da sua aprendizagem. Assim, parece mostrar que os alunos utilizaram as estratégias metacognitivas e que as revelavam através dos seus comentários livres e espontâneos. Os alunos admitiram superar a grande parte das dificuldades que a tarefa impunha ao investigar e redigir sobre: estabelecimento de regras; normas; direitos e deveres dos utentes; funcionamento; condições de trabalho; responsabilização pela conservação dos espaços e materiais; linhas de conduta; intercâmbios; actividades, objectivos éticos e metas futuras. Os alunos mostraram-se motivados para iniciar o processo de eleição dos seus representantes e sentiam-se capazes de criar o Regulamento para a Associação de Estudantes.
  • 43. 6.    3º Etapa 6.1. 2º e 3º Períodos do Ano - Lectivo 2002 - 2003. 1º - Reunião entre: alunos, professores de Francês, e professor de Informática. 2º - Os alunos ofereceram-se para elaborar o Plano da Página da Internet. a)       Elaboraram e já redigiram o Regulamento do Clube, o historial do Clube; b) Reorganizaram o Horário de Funcionamento; c)        Pesquisaram sobre aspectos da cultura e civilização francesas. d)        Seleccionaram as imagens e o som. e)        Seleccionaram a música de fundo - o hino francês - a Marseilhaise. f)          Seleccionaram as cores emblemáticas da Bandeira Francesa. g)      Construíram a Página do Clube de Francês na Internet.  
  • 44. 7. Avaliação da Criação do Regulamento Interno / Página da Internet.   Esta síntese tem por objectivo referir os aspectos capazes de revelar as características dos documentos produzidos, dando forma ao pensamento dos sujeitos da investigação, no âmbito do trabalho realizado, e verificar como este pensamento se organiza no conjunto de intenções expressas por meio da exposição de ideias através da linguagem escrita.  
  • 45.
  • 46. 8. Calendário das Actividades A Revisão Curricular do Ensino Básico, iniciada na Escola Secundária de Camarate, no ano lectivo, 2002 - 2003, e a Revisão Curricular do décimo ano de escolaridade, que se iniciou no corrente ano lectivo, 2003 - 2004, são indicadores pertinentes para que a investigação se desenvolva, no período de três anos, ou seja, até 2005.
  • 47. 9. Conclusão  O domínio pessoal do processo de aprendizagem é uma das tendências mais importantes para a investigação em educação. Acredita-se nas suas potencialidades, mas reconhece-se que esta “habilidade” não tem sido muito explorada apesar da sua fundamental importância. Na opinião dos autores, a aprendizagem para se concretizar, enquanto construção individual de conhecimentos, tem como parte integrante a confiança dos alunos nas suas próprias capacidades e habilidades de progressão. No campo da investigação educacional é opinião dos investigadores que estas são as linhas futuras dos estudos sobre as aprendizagem dos estudantes. A auto - regulação refere-se a pensamentos, sentimentos, e acções criadas pelos próprios alunos. Estes factores estão sempre presentes na concretização dos objectivos de cada indivíduo. Os alunos aprendem, ou seja, concretizam os seus objectivos com recurso ao uso sistemático de estratégias metacognitivas motivadoras, e comportamentais .
  • 48. Este modelo de ensino é proposto para desenvolver nos alunos as “habilidades” associadas ao sucesso e às estratégias de melhoria das aprendizagens. Alicia Cardozo, descreve o modelo proposto por Zimmerman y Risemberg (1997), como processo que desenvolve habilidades de auto - regulação “asociadas a la productividad estratégias y éxito académico”. Para el manejo exitoso de estos componentes es necesario desarrollar un conjunto de habilidades como la planificación, ejecución y evaluación de múltiples estratégias encaminadas hacia la autorregulación del comportamiento de aprendizaje así como el incremento de los niveles de desempeño académico. El uso autorregulado de estratégias relacionadas con estos componentes puede contribuir a que los estudiantes asuman el control e su aprendizaje y aumenten los niveles de desempeño académico.
  • 49. _________Bibliografia Bibliografia   Aro Zuliani, Silvia Regina; Carbonera, Ana Cristina, Ruiz Restoy, Denise, Usando o diário de Classe num Curso de Didáctica: Importância da Auto - Estima e Auto - Regulação no Processo de Construção do Conhecimento . http://www.ufop.br/ichs/conifes/anais/EDU/edu1413.htm .   Ausubel, David, PSYCHOLOGIE ÉDUCATIVE , (1968) par Barbara Bowen http:// www . infed . org / thinkers /bruner. htm   Autonomia gestão e avaliação das escolas, curso de verão . 1998, Edições ASA, 1ª Edição 1999.   Azevedo, Mário, TESES, RELATÓRIOS E TRABALHOS ESCOLARES , Sugestões para a sua elaboração. Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Departamento de Educação. 1994.   Barroso, João, Para o desenvolvimento de uma cultura de participação na escola Colecção: Cadernos de Organização e Gestão Curricular Editora: Instituto de Inovação Educacional.   Barroso, Maria José; Penteado; Maria Eugénia; Sala de Estudo : Pólo Dinamizador de Competências Auto - Regulatórias Transversais . Ecos de uma Experiência . Escola 77
  • 50. Cardozo, Alicia, Departamento de Ciencia y Tecnologia del Comportamiento CCP – 114 Productividad Estrategia y Éxito Académico http://prof.usb.ve/acardozo/ccp114%20programa.htm   Secundária Maria Amália Vaz de Carvalho, Portugal; Salema, Maria Helena; Centro de Investigação da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Portugal. http://www.eselx.ipl.pt/Iencontro/Actas/textos/sala%20estudo.htm   Bermero, Benito, Estudio de Caso; Dos Culturas de Investigação; Comparing Qualitative and Quantitatve Methods , por William M. K. Trochim. http://www2.uiah.fi/projects/metodi/253.htm   Bolívar, António, Como melhorar as Escolas, Estratégias e dinâmicas de melhoria das práticas educativas. Potencialidades e limites das estratégias de desenvolvimento e mudança . Edições ASA, 1ª Ed.2003.   Bruner, Jerome, (1996). La Culture de l’éducation Cambridge MA Harvard Université Pression. Cabral, Ruben de Freitas, O novo Voo de Ícaro , Discursos sobre Educação, 1999. Escola Superior de Educação João de Deus.   Carine, Ane; Hetkow, Tânia Maria ; Ensaio sobre Metodologia de Pesquisa na Educação, Ensaio para o cumprimento da disciplina Projecto de Tese I coordenado pelas professoras Kátia Siqueira de Freitas, Terezinha Guimarães Miranda, Alda Pepe e Marli Geralda Teixeira, FACED/UFBA. 78
  • 51. Eco, Humberto, Como Se Faz Uma Tese Em Ciências Humanas , Editorial Presença, 1977, 3ª Edição.   Ensino Básico, Competências Gerais e Transversais , Ministério da Educação   Gimeno, Javier, Profil De Corps enseignant , Professeur d’associé de stratégie et de gestion (Espagne). http://216.239.37.104/translate_c?hl= fr &u   Lévy, Pierre, “Le futur Web exprimera l’intelligence collective de l’humanité,” http:// www . journaldunet . com / itws / it _ plvy . shml   Morin, Edgar, Éducation : La Méthode Morin. http://radio-canada. ca /par4/ vb /vb990610. html   Morin, Edgar, La tête bien faite , Éd. Du Seuil, Coll. “L’histoire immédiate”, 1999.   Senge, Peter, o organizador da aprendizagem , Mestres Da Gestão-42Gurus Do Management Em Directo.   Vygotsky, L.s.(1978). Esprit dans la société . Cambridge MA Harvard Université Pression.   Zeichner, Kenneth M. A Formação Reflexiva de Professores: Ideias e Práticas . EDUCA Lisboa – 1993. 79