O teatroforadoeixo apresenta a peça Casamento Aberto, Quase Escancarado, de Dario Fo e Franca Rame. A peça é uma comédia que aborda a relação conjugal de forma irreverente, mostrando como o casamento tradicional pode ser questionado. A direção é de Régius Brandão e o elenco conta com Antonella Batista e o próprio Régius Brandão.
3. Casamento Aberto , Quase Escancarado ( Coppia Aperta ) de Dario Fo e Franca Rame é um dos maiores sucessos do teatro mundial, já foi encenada em cidades como Nova Iorque , Berlim , Milão , Paris , Madrid , Lisboa , Barcelona , Buenos Aires , São Paulo , Porto Alegre , entre outras.
4. Coppia Aperta foi escrita em 1983 pelo casal Dario Fo (Prêmio Nobel de Literatura 1997) e Franca Rame, logo após o grande impacto causado pela peça Tutta Casa Letto e Chiesa composta de monólogos sobre a condição da mulher e que tornou-se mais conhecida entre nós com o título de Brincando Em Cima Daquilo . Apesar do tema ser absolutamente sério, o texto é carregado de ironias, provocações e se desenvolve em forma de farsa. É um carrossel vertiginoso de situações cômicas nas quais nos reconhecemos facilmente. Tais situações, tão típicas e grotescas, encontram um caminho preciso através do riso para chegar a uma síntese naturalmente dramática. Antonia é uma mulher que baseia sua vida na educação conservadora de seus pais. Pio, seu marido, é o protótipo do marido que pensa ter herdado, via mesma educação, o direito de exercer um tipo de poder que lhe permite ter aventuras “amorosas” sem que isto constitua um motivo de separação. O marido então propõe a mulher, para poderem continuar casados, que tenham um casamento aberto. Porém, ele não poderá prever o que acontecerá com ela...
5. A falta de solenidade para abordar temas complexos é uma das principais características da obra de Dario Fo e Franca Rame . Dario Fo foi laureado com o Prêmio Nobel de Literatura em 1997 e é atualmente o dramaturgo mais encenado no mundo depois de William Shakespeare.
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7. Régius Brandão (1956) é ator, diretor, autor e produtor. Como ator participou de mais de 40 espetáculos de reconhecida importância no cenário artístico e cultural, entre eles: O Rei da Vela de Oswald de Andrade, Merlin, A Terra Deserta de Tankred Dorst, Marat-Sade de Peter Weiss, Um Inimigo do Povo de H. Ibsen, Nietszche no Paraguay de J. Zanotta , O Prudente Presidente de J. Zanotta, Casamento Aberto, Quase Escancarado de Dario Fo e Franca Rame), Quartett de Heiner Muller, Foi Bom Pra Você? com textos de Luis Fernando Verissimo e Supérfluo Abandono de sua autoria, entre outros. Trabalhou com importantes diretores teatrais, entre eles: Néstor Monastério, Dilmar Messias, Ronald Radde, Paulo Albuquerque, Arines Íbias, Sonia Pellegrino, Júlio Zanotta Vieira, Carlos Cunha Filho, Nélson Magalhães, Mário Masetti, Federico Wollf (Argentina), Carlos María Alsina (Laboratório Técnico Per Atore/Milão-Itália e Teatro Él Pulmon, Argentina), entre outros. Estreou como diretor com Zum Ou Zois de Carlos Meceni e J. M. Padovani inaugurando o Teatro da Cia. De Arte em Porto Alegre (1985) e destacou-se no ano seguinte em sua segunda direção estreando também como autor de Dom Quixote & Dulcinéia que recebeu 7 indicações ao Prêmio Açorianos. Dirigiu ainda: Criador Versus Criaturas de Érico Veríssimo (Espetáculo produzido pela Secretaria de Cultura de Porto Alegre, para homenagear o autor), Charlie, O Clown, Homo Sapiens, entre outros. Seus últimos trabalhos de direção mereceram grande destaque: Quartett de Heiner Muller (6 indicações ao Açorianos), Com Açúcar, Com Afeto, Até Que Caia O Teto (Financiado pelo FUMPROARTE de Porto Alegre), Supérfluo Abandono, O Pinto r(7 indicações Açorianos) e SINGULARIDADES DE UMA CIVILIZAÇÃO (adaptação de A Cidade E A Serras de Eça de Queirós, em Aracaju, SE, contemplado no Edital de Fomento ao Teatro da FUNCAJU. Autor dos textos teatrais: Dom Quixote & Dulcinéia, Charlie, O Clown, Rhapsody In Blue, Supérfluo Abandono (1991), O Pintor (1992), Com Açúcar, Com Afeto Até Que Caia o Teto e Singularidades de Uma Civilização (livre adaptação de A Cidade E As Serras de Eça de Queirós). É um dos autores de Educa-se Uma Criança? Ed. Artes e Ofícios e de inúmeros artigos para jornais e publicações especializadas. Em cinema atuou em: A Pequena Vida das Pessoas Grandes- de Jaime Lerner, A Matadeira de Jorge Furtado, Festa de Margarette de Renato Falcão, Diário de Um Novo Mundo de Paulo Nascimento, Rolex de Ouro curta metragem de Beto Rodrigues e ANITA, Una Vita Per Garibaldi de Aurélio Grimaldi (produção ítalo-brasileira), Doce de Coco de Penna Filho e na série SEGREDO, produzida pela RTP de Portugal em exibição em diversos países da Europa e África. Fez a preparação de elenco e asssitência de direção de Lurdinha, A Vendedora de Ilusões de Cesar Cavalcanti. Como produtor de espetáculos teatrais destacou-se no panorama artístico cultural com mais de 15 produções entre os anos de 1985 e 1998. E produziu também espetáculos de nomes consagrados nacional e internacionalmente como: Beatriz Segall, Wagner Tiso, Márcio Montarroyos, Grupo de Dança 1 o Ato de Minas Gerais, Grupo Galpão de Montevidéo – Uruguai. Atualmente dirige o teatroforadoeixo. Recentemente atuou como avaliador em todas as etapas do PRÊMIO CULTURA VIVA do MinC e como selecionador do FAM Festival Audio Visual do MERCOSUL (Florianópolis).
8. Antonella Batista EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL em teatro, televisão e cinema 2008 – QUATRO DESTINOS, MINISÉRIE de quatro episódios para RBS TV SC/RS 2008 – Ciclo de Leitura Dramática . COMPANHIA DE ARTE “ IRREVERSÍVEIS ”. 2008 – “ AINDA É CEDO AMOR ”, texto de Gil Guzzo.Direção de Marcello Serra. 2008 – “UMA VISITA”, texto de Martin Walser,direção e adaptação de Antônio Cunha 2007 – Longa Metragem “Doce de Coco”. Direção e Roteiro de Penna Filho. 2007 – Curta metragem “ A Caminho ”. Direção e Roteiro de Sebastião Braga. 2006 – Longa metragem “ A Antropóloga ”. Direção de Zeca Pires. Roteiro de Tânia Lamarca e Sandra Nebelung. 2006 – Curta metragem “ Mnésia ”. Direção e roteiro de Oscar R. Junior. 2004 – Curta metragem “ Fantasmas ”. Direção e roteiro de Rodrigo Amboni. Baseado na obra “Fantasmas” de Paul Auster do livro: Trilogia de Nova York. 2002 – “ Sonho de Uma Noite de Verão ”. De Shakespeare. Direção de Paulo Reis. 2001 – Assistência de Direção e Administração em “Pinóquio ”. Texto de Moacyr Góes e Amândio Gomes. 2000 – “ Bonitinha mas Ordinária ”. De Nelson Rodrigues. Direção de Moacyr Góes. 1999 – “ Crimes do Coração ”. Texto de Beth Henley. Direção de Cristina Bethencourt. 1998 – “ A Indústria da Violência ”. Texto e direção de Augusto Thomas Vannuci. 1997 – “ Divinas Palavras ”. De Valle-Inclan. Direção de Moacyr Góes. 1995 – “ Exorbitâncias ”. Direção de Antonio Abujamra. 1995 – VOCÊ DECIDE. Episódio “ O Matador ”. Direção de Flávio Colatrello. Rede Globo de Televisão. 1994 – “ Peer Gynt ”. De Ibsen. Direção de Moacyr Góes. 1994 – “ Madona de Cedro ”. Minisérie da Rede Globo de Televisão. Direção Tisuka Yamasaki. 1993 – “ Epifanias ”. Adaptação de “O Sonho” de Strindberg. Encenação Moacyr Góes. 1993 – Projeto Escola: “ Aurora da Minha Vida ”. De Naum Alves de Souza. 1992 – “ Perigosas Peruas ”. Novela da Rede Globo de Televisão. (participação). 1991 – “ Os Gigantes da Montanha ”. De Luigi Pirandello. Encenação de Moacyr Góes. 1990 – “ A Escola de Bufões ”. De Michel de Guelderode. Encenação de Moacyr Góes. 1989 – Projeto “ O Teatro na Escola ”. Com o Grupo Milk Shakespeare, Zig Zig Za de Regina Fontelle. 1989 – “ A Trágica História do Doutor Fausto ”. Christopher Marlowe. Encenação de Moacyr Góes. 1989 – “ Se Correr o Bicho Pega, Se Ficar o Bicho Come ”. De Oduvaldo Vianna Filho e Ferreira Gullar. Direção Amir Haddad. 1988 – “ Baal ”. De Bertold Brecht. Encenação Moacyr Góes. 1986 – “ O Palhaço e a Bailarina ”. Bienal Teatral ministrada por Fábio Junqueira na Casa de Artes de Laranjeiras.
9. FICHA TÉCNICA autores DARIO FO e FRANCA RAME Direção e tradução RÉGIUS BRANDÃO elenco ANTONELLA BATISTA RÉGIUS BRANDÃO figurinos,cenografia e iluminação RÉGIUS BRANDÃO assistente para iluminação e trilha sonora MARCELLO TRIGO realização teatroforadoeixo