1) O documento discute o paralelismo entre retas no espaço, analisando suas projeções frontais e horizontais.
2) É mostrado que apenas verificar as projeções não é suficiente, sendo necessário confirmar o paralelismo com retas auxiliares.
3) Exemplos ilustram como usar retas auxiliares para determinar se retas de perfil são ou não paralelas.
2. No espaço, duas rectas são paralelas se são complanares ( estritamente paralelas ) e não têm nenhum ponto em comum, ou se são rectas coincidentes. O presente estudo debruça-se sobre todas as situações de paralelismo estrito entre rectas.
3. As rectas a e b são paralelas entre si no espaço. As suas projecções horizontais a 1 e b 1 são paralelas entre si. As suas projecções frontais a 2 e b 2 são paralelas entre si. Em geral é assim.
4. Com as rectas de perfil, não basta verificar se as projecções frontais e horizontais são paralelas, é necessário confirmar, por exemplo, com rectas auxiliares . Em baixo, duas rectas de perfil que não são paralelas, apesar das suas projecções frontais e horizontais serem paralelas.
5. Neste exemplo, duas rectas auxiliares r e s são paralelas, pelo que são complanares. Assim sendo, as rectas p e p’ são complanares, e como não são concorrentes, são paralelas.
6. Neste exemplo, duas rectas auxiliares r e s não são paralelas, mas são complanares com as rectas p e p’ . Assim sendo, as rectas p e p’ são complanares, e como não são concorrentes, são paralelas.
7. A recta de perfil p está definida pelos pontos A (1; 1; 5) e B (4; 2). A recta de perfil p ’ está definida pelos pontos C (-3; 4; 3) e D (1; 4). Averigúa a posição relativa das duas rectas. r 2 s 2 s 1 r 1 x y ≡ z p 1 ≡ p 2 A 1 A 2 B 1 B 2 p’ 1 ≡ p’ 2 C 1 C 2 D 1 D 2
8. p 1 ≡ p 2 p’ 1 ≡ p’ 2 r 2 s 2 s 1 r 1 Sobre a posição relativa das duas rectas, sabe-se imediatamente que não são concorrentes – podem ser paralelas ou enviesadas. Se forem paralelas, então são complanares, pelo que quaisquer duas rectas concorrentes com p e p’ serão, também elas, complanares. Recorreu-se a duas rectas auxiliares, as rectas r e s . A recta r é c oncorrente com p em A e com p' em D (está definida por dois pontos). A recta s é concorrente com p em B e com p' em C (está definida por dois pontos). As rectas r e s não são complanares (não são paralelas nem concorrentes), pelo que p e p' não são complanares – logo, não são paralelas. x y ≡ z A 1 A 2 B 1 B 2 C 1 C 2 D 1 D 2
9. A mesma recta de perfil p definida pelos pontos A (1; 1; 5) e B (4; 2). Desenha as projecções de uma recta de perfil p ’, paralela à recta p e passando pelo ponto M (-2; 3; 4). r 2 s 2 s 1 r 1 A recta auxiliar s paralela à recta r (derivada dos pontos A e M conhecidos e concorrentes com p e p’) localiza o ponto N, definindo a recta de perfil p’ paralela à recta de perfil p. p’ 1 ≡ p’ 2 x y ≡ z N 2 M 1 M 2 N 1 A 1 A 2 B 1 B 2 p 1 ≡ p 2
10. Averigúa se as rectas de perfil p e p ’ são ou não paralelas. Ambas as rectas estão contidas no plano de perfil π. A recta p está definida pelos pontos E (3; 1) e F (1; 2). A recta p’ está definida pelos pontos M (6; 2) e N (4; 3). (e 1 ) F r Utilizou-se o rebatimento para o Plano Frontal de Projecção, obtendo-se a recta p r e p’ r , que são paralelas, e por tanto as rectas p e p ’ são também necessariamente paralelas. ≡ f π ≡ h π ≡ e 2 ≡ f πr ≡ h πr E r N r M r p r p’ r x p 1 ≡ p 2 ≡ p’ 1 ≡ p’ 2 E 1 E 2 F 1 F 2 ≡ M 2 N 1 M 1 N 2
Notas del editor
Rita p11
Exercício com alunos
Exercício para os alunos
Exercício para os alunos Pode ser resolvida com a mudança de diedro de projecção