SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 19
O  PAPEL  DAS  BIBLIOTECAS  PÚBLICAS  PORTUGUESAS NO SUPORTE À LITERACIA EMERGENTE ,[object Object],[object Object],PARTILHAR LIVROS COM BEBÉS  DOS 9 MESES AOS 3 ANOS ,[object Object],[object Object],[object Object]
I. Questões de partida II. Objectivos III. Revisão da literatura IV. Metodologia V. Apresentação dos resultados VI. Conclusões VII. Recomendações SUMÁRIO
I. QUESTÕES DE PARTIDA Investigação ,[object Object],[object Object]
II. OBJECTIVOS 1º Investigar o papel das bibliotecas públicas portuguesas na criação de competências de pré-leitura;  2º Averiguar as semelhanças e diferenças dos projectos de leitura desenvolvidos em 5 bibliotecas públicas; 3º Analisar a importância da promoção da literacia emergente e familiar na óptica dos técnicos de biblioteca.
III. REVISÃO DA LITERATURA ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
IV. METODOLOGIA ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Metodologia Questionário enviado a  132  Bibliotecas, inauguradas até 2004. Responderam  86 ,   das quais  34  têm bebeteca e  12   realizam actividades de leitura. Seleccionou-se uma amostra de  5   Bibliotecas. Critérios para selecção da amostra Existência de bebeteca há 1 ano ou mais Existência de bebeteca há 1 ano ou mais Realização de actividades de leitura para pais e bebés Zona de localização da biblioteca
Metodologia Entrevista ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Estrutura da Entrevista
1. Implementar bebetecas nas bibliotecas públicas portuguesas   V. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS    Génese do espaço BEBETECA Ordem Funcional Adequar o espaço ao público alvo Ordem Interna Atrair novos públicos/  Aumentar os empréstimos Ordem Intelectual  Promover projectos de mediação de leitura
Apresentação dos Resultados 1. Implementar bebetecas nas bibliotecas públicas portuguesas   “ (...) sentíamos que vinham pais que diziam: ‘não há nada para mais pequeninos, não há nada para mais pequeninos’. Perguntavam que espaço de animação havia e nós não tínhamos. Surgiu sobretudo aí, porque sabia que também estava a ser implementado noutras bibliotecas o serviço. Podia ser uma mais valia para a nossa biblioteca.”   (entrevistado da Biblioteca A) “ A bebeteca surge numa altura em que a gente começou a perceber que (...) individualizávamos muito o trabalho com as crianças deixando de fazer muito para todos e começar a trabalhar para grupos alvo definidos e dar continuidade.” (entrevistado 1 da Biblioteca D)
Apresentação dos Resultados 1. Implementar bebetecas nas bibliotecas públicas portuguesas      Importância das bebetecas nas bibliotecas públicas BEBETECA “ é o início de tudo” “ espaço essencial,  quase que obrigatório” “ Pais deitados no  chão com bebés. É giro de se ver” “ É um momento único.  Mesmo de prazer,  de afecto”
Apresentação dos Resultados 2. Papel da biblioteca pública no suporte à literacia emergente ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],“ Às vezes podemos ter 1 [criança], às vezes podemos ter 2, às vezes podemos ter 14. Na sexta-feira passada tivemos 14. E outras vezes não querem ouvir. Às vezes são 2 ou 3. Estão com os pais, estão a brincar, a gente também não força nada. Se quiserem ouvir... se não quiserem ouvir não ouvem.” (entrevistado da Biblioteca E)
Apresentação dos Resultados 2. Papel da biblioteca pública no suporte à literacia emergente   ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],“ Estamos a fazer uma coisa direccionada. Não devemos fazer as coisas por se fazer, mas sim porque há necessidade de se fazer.”  (entrevistado 2 da Biblioteca D)
Apresentação dos Resultados 3. Papel da biblioteca pública no suporte à literacia familiar Partilhar livros Formar mediadores  de leitura Envolver as  Famílias
Apresentação dos Resultados 4. Obstáculos e constrangimentos à dinamização de projectos  ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
CONCLUSÕES ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
RECOMENDAÇÕES ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
O  PAPEL  DAS  BIBLIOTECAS  PÚBLICAS  PORTUGUESAS NO SUPORTE À LITERACIA EMERGENTE ,[object Object],[object Object],PARTILHAR LIVROS COM BEBÉS  DOS 9 MESES AOS 3 ANOS ,[object Object],[object Object],[object Object]

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

O Bibliotecário e a contação de histórias na biblioteca escolar
O Bibliotecário e a contação de histórias na biblioteca escolarO Bibliotecário e a contação de histórias na biblioteca escolar
O Bibliotecário e a contação de histórias na biblioteca escolarTatyanne Valdez
 
Escrever para crianças e jovens: o quê e porquê?
Escrever para crianças e jovens: o quê e porquê?Escrever para crianças e jovens: o quê e porquê?
Escrever para crianças e jovens: o quê e porquê?António Pires
 
Leitura infantil acção de formação para famílias
Leitura infantil   acção de formação para famíliasLeitura infantil   acção de formação para famílias
Leitura infantil acção de formação para famíliasLucília Lopes
 
Projeto Leitura Vai e Vem_ Pré-escolar
Projeto Leitura Vai e Vem_ Pré-escolarProjeto Leitura Vai e Vem_ Pré-escolar
Projeto Leitura Vai e Vem_ Pré-escolarPaula Barroca
 
"Articulação entre a Biblioteca escolar e o CNO" - Adelina Fonseca
"Articulação entre a Biblioteca escolar e o CNO" - Adelina Fonseca"Articulação entre a Biblioteca escolar e o CNO" - Adelina Fonseca
"Articulação entre a Biblioteca escolar e o CNO" - Adelina Fonsecacnovendasnovas
 
Leitura infantil acção de formação para famílias conselhos às famílias
Leitura infantil   acção de formação para famílias  conselhos às famíliasLeitura infantil   acção de formação para famílias  conselhos às famílias
Leitura infantil acção de formação para famílias conselhos às famíliasLucília Lopes
 
A contação de histórias e o desenvolvimento do
A contação de histórias e o desenvolvimento doA contação de histórias e o desenvolvimento do
A contação de histórias e o desenvolvimento doMaria Emilia Lira Correa
 
Apresentação_Valdirene Gomes
Apresentação_Valdirene GomesApresentação_Valdirene Gomes
Apresentação_Valdirene GomesDaniela Queiroz
 
Aula 2 biblioteca escolar
Aula 2 biblioteca escolarAula 2 biblioteca escolar
Aula 2 biblioteca escolarBiblio 2010
 
Proposta de atividades para uma biblioteca dinâmica
Proposta de atividades para uma biblioteca dinâmicaProposta de atividades para uma biblioteca dinâmica
Proposta de atividades para uma biblioteca dinâmicaArmanda Ribeiro
 
Aula 2 biblioteca escolar
Aula 2 biblioteca escolarAula 2 biblioteca escolar
Aula 2 biblioteca escolarBiblio 2010
 
Apostila salvador site
Apostila salvador siteApostila salvador site
Apostila salvador siteRosi Dias
 
Leitura infantil acção de formação para famílias projeto
Leitura infantil   acção de formação para famílias projetoLeitura infantil   acção de formação para famílias projeto
Leitura infantil acção de formação para famílias projetoLucília Lopes
 
Burgos. apresentação.docx
Burgos. apresentação.docxBurgos. apresentação.docx
Burgos. apresentação.docxNuno Marçal
 
A biblioteca escolar para mim é...
A biblioteca escolar para mim é... A biblioteca escolar para mim é...
A biblioteca escolar para mim é... isigoncalves
 
Sala de leitura-OT
Sala de leitura-OTSala de leitura-OT
Sala de leitura-OTmarciabbb
 
A importância da leitura na infância
A importância da leitura na infânciaA importância da leitura na infância
A importância da leitura na infânciaMarcone Oliveira
 

La actualidad más candente (19)

Cópia de agenda julho 2012
Cópia de agenda julho  2012Cópia de agenda julho  2012
Cópia de agenda julho 2012
 
O Bibliotecário e a contação de histórias na biblioteca escolar
O Bibliotecário e a contação de histórias na biblioteca escolarO Bibliotecário e a contação de histórias na biblioteca escolar
O Bibliotecário e a contação de histórias na biblioteca escolar
 
Escrever para crianças e jovens: o quê e porquê?
Escrever para crianças e jovens: o quê e porquê?Escrever para crianças e jovens: o quê e porquê?
Escrever para crianças e jovens: o quê e porquê?
 
Leitura infantil acção de formação para famílias
Leitura infantil   acção de formação para famíliasLeitura infantil   acção de formação para famílias
Leitura infantil acção de formação para famílias
 
Projeto Leitura Vai e Vem_ Pré-escolar
Projeto Leitura Vai e Vem_ Pré-escolarProjeto Leitura Vai e Vem_ Pré-escolar
Projeto Leitura Vai e Vem_ Pré-escolar
 
"Articulação entre a Biblioteca escolar e o CNO" - Adelina Fonseca
"Articulação entre a Biblioteca escolar e o CNO" - Adelina Fonseca"Articulação entre a Biblioteca escolar e o CNO" - Adelina Fonseca
"Articulação entre a Biblioteca escolar e o CNO" - Adelina Fonseca
 
Leitura infantil acção de formação para famílias conselhos às famílias
Leitura infantil   acção de formação para famílias  conselhos às famíliasLeitura infantil   acção de formação para famílias  conselhos às famílias
Leitura infantil acção de formação para famílias conselhos às famílias
 
A contação de histórias e o desenvolvimento do
A contação de histórias e o desenvolvimento doA contação de histórias e o desenvolvimento do
A contação de histórias e o desenvolvimento do
 
Apresentação_Valdirene Gomes
Apresentação_Valdirene GomesApresentação_Valdirene Gomes
Apresentação_Valdirene Gomes
 
Aula 2 biblioteca escolar
Aula 2 biblioteca escolarAula 2 biblioteca escolar
Aula 2 biblioteca escolar
 
Proposta de atividades para uma biblioteca dinâmica
Proposta de atividades para uma biblioteca dinâmicaProposta de atividades para uma biblioteca dinâmica
Proposta de atividades para uma biblioteca dinâmica
 
Aula 2 biblioteca escolar
Aula 2 biblioteca escolarAula 2 biblioteca escolar
Aula 2 biblioteca escolar
 
Apostila salvador site
Apostila salvador siteApostila salvador site
Apostila salvador site
 
Leitura infantil acção de formação para famílias projeto
Leitura infantil   acção de formação para famílias projetoLeitura infantil   acção de formação para famílias projeto
Leitura infantil acção de formação para famílias projeto
 
Burgos. apresentação.docx
Burgos. apresentação.docxBurgos. apresentação.docx
Burgos. apresentação.docx
 
A biblioteca escolar para mim é...
A biblioteca escolar para mim é... A biblioteca escolar para mim é...
A biblioteca escolar para mim é...
 
Sala de leitura-OT
Sala de leitura-OTSala de leitura-OT
Sala de leitura-OT
 
Ot Sala de Leitura - DER Jundiaí realizada
Ot Sala de Leitura - DER Jundiaí realizadaOt Sala de Leitura - DER Jundiaí realizada
Ot Sala de Leitura - DER Jundiaí realizada
 
A importância da leitura na infância
A importância da leitura na infânciaA importância da leitura na infância
A importância da leitura na infância
 

Destacado

Cuco a linguagem dos bebês no teatro
Cuco a linguagem dos bebês no teatroCuco a linguagem dos bebês no teatro
Cuco a linguagem dos bebês no teatroPaulo Fochi
 
Contos populares
Contos populares Contos populares
Contos populares mdufpa
 
História "Gosto muito de ...alimentos diferentes"
História "Gosto muito de ...alimentos diferentes"História "Gosto muito de ...alimentos diferentes"
História "Gosto muito de ...alimentos diferentes"Sónia Rodrigues
 
Apresentação todos no sofá
Apresentação todos no sofáApresentação todos no sofá
Apresentação todos no sofáJoao Ferreira
 
Projeto: Identidade através dos Contos Infantis
Projeto: Identidade através dos Contos Infantis Projeto: Identidade através dos Contos Infantis
Projeto: Identidade através dos Contos Infantis Roberta Silva
 
Quando me sinto... zangado
Quando me sinto... zangadoQuando me sinto... zangado
Quando me sinto... zangadoLurdesRFernandes
 

Destacado (10)

Agenda crpe bril
Agenda crpe bril Agenda crpe bril
Agenda crpe bril
 
Cuco a linguagem dos bebês no teatro
Cuco a linguagem dos bebês no teatroCuco a linguagem dos bebês no teatro
Cuco a linguagem dos bebês no teatro
 
Contos populares
Contos populares Contos populares
Contos populares
 
Carnaval Fichas De Trabalho
Carnaval  Fichas De TrabalhoCarnaval  Fichas De Trabalho
Carnaval Fichas De Trabalho
 
História "Gosto muito de ...alimentos diferentes"
História "Gosto muito de ...alimentos diferentes"História "Gosto muito de ...alimentos diferentes"
História "Gosto muito de ...alimentos diferentes"
 
Apresentação todos no sofá
Apresentação todos no sofáApresentação todos no sofá
Apresentação todos no sofá
 
Projeto: Identidade através dos Contos Infantis
Projeto: Identidade através dos Contos Infantis Projeto: Identidade através dos Contos Infantis
Projeto: Identidade através dos Contos Infantis
 
Quando me sinto... zangado
Quando me sinto... zangadoQuando me sinto... zangado
Quando me sinto... zangado
 
O livro dos medos
O livro dos medosO livro dos medos
O livro dos medos
 
Digital Portfolios
Digital Portfolios Digital Portfolios
Digital Portfolios
 

Similar a Partilhar Livros Com Bebés Dos 9 Meses Aos 3 Anos - apresentação pública da dissertação de mestrado

BE Sabugo - Unidos pela Leitura 15-16
BE Sabugo - Unidos pela Leitura 15-16BE Sabugo - Unidos pela Leitura 15-16
BE Sabugo - Unidos pela Leitura 15-16Luisa Dinis
 
Programas Promocao Leitura
Programas Promocao LeituraProgramas Promocao Leitura
Programas Promocao Leiturasalamagica
 
Jornal escolar palavras d'encantar 17.ª ed.
Jornal escolar palavras d'encantar 17.ª ed.Jornal escolar palavras d'encantar 17.ª ed.
Jornal escolar palavras d'encantar 17.ª ed.Max Teles Teles
 
Atividade biblioteca 2013 julho
Atividade biblioteca 2013   julhoAtividade biblioteca 2013   julho
Atividade biblioteca 2013 julhoAnalu Filgueira
 
Atividade biblioteca 2013 julho
Atividade biblioteca 2013   julhoAtividade biblioteca 2013   julho
Atividade biblioteca 2013 julhoAnalu Filgueira
 
SLIDES TCC II atualizado 20 07 22.pptx
SLIDES TCC II atualizado 20 07 22.pptxSLIDES TCC II atualizado 20 07 22.pptx
SLIDES TCC II atualizado 20 07 22.pptxLucianaMartins952860
 
Atividade biblioteca 2013 julho
Atividade biblioteca 2013   julhoAtividade biblioteca 2013   julho
Atividade biblioteca 2013 julhoNataly Freitas
 
1ª sessão missão da be de porches - 11 de março
1ª sessão   missão da  be de porches - 11 de março1ª sessão   missão da  be de porches - 11 de março
1ª sessão missão da be de porches - 11 de marçoIsabel Rosa
 
Eixo 2 valéria pereira_resumo.doc.
Eixo 2 valéria pereira_resumo.doc.Eixo 2 valéria pereira_resumo.doc.
Eixo 2 valéria pereira_resumo.doc.Josiane Jäger
 
Aler+ Um Projecto de Leitura
Aler+ Um Projecto de LeituraAler+ Um Projecto de Leitura
Aler+ Um Projecto de LeituraAntónio Pires
 
Contos com reflexão na sua escola 2015
Contos com reflexão na sua escola   2015 Contos com reflexão na sua escola   2015
Contos com reflexão na sua escola 2015 Alfredo Leite
 
A biblioteca transforma-se e transforma a escola
A biblioteca transforma-se e transforma a escolaA biblioteca transforma-se e transforma a escola
A biblioteca transforma-se e transforma a escolaAntónio Pires
 
Ana marg.bot.silvaresumo avaliação_biblioteca
Ana marg.bot.silvaresumo avaliação_bibliotecaAna marg.bot.silvaresumo avaliação_biblioteca
Ana marg.bot.silvaresumo avaliação_bibliotecaMargarida Botelho da Silva
 
Feira do livro e da literatura.compact
Feira do livro e da literatura.compactFeira do livro e da literatura.compact
Feira do livro e da literatura.compactAna Paula Cecato
 

Similar a Partilhar Livros Com Bebés Dos 9 Meses Aos 3 Anos - apresentação pública da dissertação de mestrado (20)

BE Sabugo - Unidos pela Leitura 15-16
BE Sabugo - Unidos pela Leitura 15-16BE Sabugo - Unidos pela Leitura 15-16
BE Sabugo - Unidos pela Leitura 15-16
 
+ Leitura.2018.19
+ Leitura.2018.19+ Leitura.2018.19
+ Leitura.2018.19
 
+ Leitura
 + Leitura + Leitura
+ Leitura
 
Programas Promocao Leitura
Programas Promocao LeituraProgramas Promocao Leitura
Programas Promocao Leitura
 
Jornal escolar palavras d'encantar 17.ª ed.
Jornal escolar palavras d'encantar 17.ª ed.Jornal escolar palavras d'encantar 17.ª ed.
Jornal escolar palavras d'encantar 17.ª ed.
 
Atividade biblioteca 2013 julho
Atividade biblioteca 2013   julhoAtividade biblioteca 2013   julho
Atividade biblioteca 2013 julho
 
Atividade biblioteca 2013 julho
Atividade biblioteca 2013   julhoAtividade biblioteca 2013   julho
Atividade biblioteca 2013 julho
 
SLIDES TCC II atualizado 20 07 22.pptx
SLIDES TCC II atualizado 20 07 22.pptxSLIDES TCC II atualizado 20 07 22.pptx
SLIDES TCC II atualizado 20 07 22.pptx
 
Atividade biblioteca 2013 julho
Atividade biblioteca 2013   julhoAtividade biblioteca 2013   julho
Atividade biblioteca 2013 julho
 
Evidencias 1 periodo_14
Evidencias 1 periodo_14Evidencias 1 periodo_14
Evidencias 1 periodo_14
 
MIBE`17
MIBE`17MIBE`17
MIBE`17
 
1ª sessão missão da be de porches - 11 de março
1ª sessão   missão da  be de porches - 11 de março1ª sessão   missão da  be de porches - 11 de março
1ª sessão missão da be de porches - 11 de março
 
Biblioteca 1a
Biblioteca 1aBiblioteca 1a
Biblioteca 1a
 
Eixo 2 valéria pereira_resumo.doc.
Eixo 2 valéria pereira_resumo.doc.Eixo 2 valéria pereira_resumo.doc.
Eixo 2 valéria pereira_resumo.doc.
 
Emilia
EmiliaEmilia
Emilia
 
Aler+ Um Projecto de Leitura
Aler+ Um Projecto de LeituraAler+ Um Projecto de Leitura
Aler+ Um Projecto de Leitura
 
Contos com reflexão na sua escola 2015
Contos com reflexão na sua escola   2015 Contos com reflexão na sua escola   2015
Contos com reflexão na sua escola 2015
 
A biblioteca transforma-se e transforma a escola
A biblioteca transforma-se e transforma a escolaA biblioteca transforma-se e transforma a escola
A biblioteca transforma-se e transforma a escola
 
Ana marg.bot.silvaresumo avaliação_biblioteca
Ana marg.bot.silvaresumo avaliação_bibliotecaAna marg.bot.silvaresumo avaliação_biblioteca
Ana marg.bot.silvaresumo avaliação_biblioteca
 
Feira do livro e da literatura.compact
Feira do livro e da literatura.compactFeira do livro e da literatura.compact
Feira do livro e da literatura.compact
 

Último

Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumUniversidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumPatrícia de Sá Freire, PhD. Eng.
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdfJorge Andrade
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERDeiciane Chaves
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 

Último (20)

Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumUniversidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 

Partilhar Livros Com Bebés Dos 9 Meses Aos 3 Anos - apresentação pública da dissertação de mestrado

  • 1.
  • 2. I. Questões de partida II. Objectivos III. Revisão da literatura IV. Metodologia V. Apresentação dos resultados VI. Conclusões VII. Recomendações SUMÁRIO
  • 3.
  • 4. II. OBJECTIVOS 1º Investigar o papel das bibliotecas públicas portuguesas na criação de competências de pré-leitura; 2º Averiguar as semelhanças e diferenças dos projectos de leitura desenvolvidos em 5 bibliotecas públicas; 3º Analisar a importância da promoção da literacia emergente e familiar na óptica dos técnicos de biblioteca.
  • 5.
  • 6.
  • 7. Metodologia Questionário enviado a 132 Bibliotecas, inauguradas até 2004. Responderam 86 , das quais 34 têm bebeteca e 12 realizam actividades de leitura. Seleccionou-se uma amostra de 5 Bibliotecas. Critérios para selecção da amostra Existência de bebeteca há 1 ano ou mais Existência de bebeteca há 1 ano ou mais Realização de actividades de leitura para pais e bebés Zona de localização da biblioteca
  • 8.
  • 9. 1. Implementar bebetecas nas bibliotecas públicas portuguesas V. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS  Génese do espaço BEBETECA Ordem Funcional Adequar o espaço ao público alvo Ordem Interna Atrair novos públicos/ Aumentar os empréstimos Ordem Intelectual Promover projectos de mediação de leitura
  • 10. Apresentação dos Resultados 1. Implementar bebetecas nas bibliotecas públicas portuguesas “ (...) sentíamos que vinham pais que diziam: ‘não há nada para mais pequeninos, não há nada para mais pequeninos’. Perguntavam que espaço de animação havia e nós não tínhamos. Surgiu sobretudo aí, porque sabia que também estava a ser implementado noutras bibliotecas o serviço. Podia ser uma mais valia para a nossa biblioteca.” (entrevistado da Biblioteca A) “ A bebeteca surge numa altura em que a gente começou a perceber que (...) individualizávamos muito o trabalho com as crianças deixando de fazer muito para todos e começar a trabalhar para grupos alvo definidos e dar continuidade.” (entrevistado 1 da Biblioteca D)
  • 11. Apresentação dos Resultados 1. Implementar bebetecas nas bibliotecas públicas portuguesas  Importância das bebetecas nas bibliotecas públicas BEBETECA “ é o início de tudo” “ espaço essencial, quase que obrigatório” “ Pais deitados no chão com bebés. É giro de se ver” “ É um momento único. Mesmo de prazer, de afecto”
  • 12.
  • 13.
  • 14. Apresentação dos Resultados 3. Papel da biblioteca pública no suporte à literacia familiar Partilhar livros Formar mediadores de leitura Envolver as Famílias
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19.

Notas del editor

  1. Nome da tese, no âmbito do Mestrado x A escolha do tema da dissertação está relacionado... - Por um lado com a minha actividade profissional. Sou bibliotecária, numa biblioteca pública e desenvolvo um projecto de literacia emergente destinado a pais e crianças até aos 3 anos, financiado pela F.C.G., no âmbito do projecto Casa da Leitura; - Por outro com questões de ordem pessoal. Este trabalho proporcionou uma reflexão sobre o papel das bibliotecas públicas no suporte à literacia emergente e à literacia familiar. O interesse deste tema surge com o conhecimento de outros projectos de sucesso a nível Europeu (o Bookstart , no Reino Unido e o Nascuts per llegere , na Catalunha). Quanto mais cedo se investir na educação das crianças, mais elevados serão os resultados escolares.
  2. Esta apresentação irá incidir em 7 pontos, por forma a sintetizar a estrutura da dissertação.
  3. A investigação teve por ponto de partida as seguintes questões. Os projectos têm na sua base uma investigação sólida, com objectivos previamente traçados, ou são testados intuitivamente? Tratando-se de uma investigação predominantemente qualitativa não se formularam, inicialmente questões ou hipóteses, uma vez que a metodologia qualitativa analisa a informação de uma forma indutiva, isto é, analisam e compreendem os fenómenos a partir da recolha dos dados, procedendo, após a análise dos dados, à identificação das questões mais relevantes.
  4. Considerando a necessidade de delimitar o desempenho das bibliotecas públicas em projectos de literacia emergente, junto de um público-alvo específico, definiu-se que a faixa etária dos bebés oscilaria entre os 9 meses e os 3 anos. A partir dos 9 meses a criança já adquiriu competências que lhe dão alguma autonomia, quer na manipulação dos objectos, quer na mobilidade. As primeiras palavras surgem por volta dos 12 meses, a partir de situações quotidianas que se realizam de uma forma regular, sistemática e repetitiva. A idade limite são os 3 anos na medida em que nesta faixa etária há uma menor preocupação e sensibilização acerca da problemática da leitura. A sensibilidade para esta temática inicia-se quando a criança ingressa no Jardim de Infância. Neste sentido, as bibliotecas públicas poderão constituir-se como o único contexto institucional neste domínio.
  5. Literacia : tendo em conta os baixos níveis de literacia da população portuguesa; Literacia emergente : destacar a importância do contacto precoce da criança com o livro e a leitura 2. Contributos da Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem Com o despoletar do conceito de literacia emergente surgem várias investigações sobre a aprendizagem da leitura e da escrita em idade precoce, com origem nas perspectivas de psicólogos como Piaget, Vygostky e Bruner. Com base na psicologia genética de Piaget que considera que o desenvolvimento resulta da interacção do sujeito com o meio, Ferreiro e Teberosky desenvolvem uma investigação com vista a observar o conhecimento das crianças face à leitura e à escrita. As autoras observam que as crianças transpõem várias fases ou níveis de evolução, de forma contínua e sequencial, à semelhança dos estádios de desenvolvimento de Piaget. De início as crianças não distinguem a imagem do texto, posteriormente começam a construir hipóteses e, mais tarde, estabelecem ligações entre o código oral e o escrito. Vygotsky considera que o desenvolvimento do indivíduo resulta da interacção social e da mediação feita pelos outros. Com base no conceito de “Zona de Desenvolvimento Potencial”, que distingue o que a criança consegue fazer autonomamente e o que pode fazer com a ajuda de um adulto, conclui-se que as crianças que beneficiam de actividades de leitura partilhada (ex. leitura de histórias) têm mais hipóteses na aprendizagem da leitura, do que aquelas onde a leitura não é uma prática habitual. Com base nesta teoria Sulzby desenvolve um estudo longitudinal sobre o desenvolvimento da leitura e da escrita, com crianças entre os 5 e os 6 anos de idade. Bruner procura compreender a interacção da criança com o adulto, a partir de uma abordagem sócio-cultural que considera a interacção determinante para o desenvolvimento. Partindo da observação do momento de jogo que se estabelece entre o adulto e o bebé verifica que o jogo pressupõe um tipo de troca, muito semelhante ao diálogo. As interacções daí resultantes promovem o desenvolvimento cognitivo e linguístico da criança, uma vez que o jogo estimula um comportamento exploratório, que por sua vez contribui para levantar hipóteses e encontrar soluções. Snow & Ninio observam que a linguagem utilizada pelas mães na leitura de livros é mais rica e complexa do que a utilizada no momento de jogo, contribuindo para o desenvolvimento linguístico da criança, assim como para a assimilação de comportamentos emergentes de leitura (antecipação, indução e intertextualidade). 3. O Papel das bibliotecas públicas no desenvolvimento da literacia emergente A dinamização de actividades específicas para pais e bebés nas bibliotecas públicas e a criação de espaços adequados, como sejam as bebetecas, contribui para o contacto precoce das crianças com o livro, impulsionando os seus hábitos de leitura, em idade pré-escolar (Fernandes, 2004).
  6. Metodologias de investigação: Nesta investigação optou-se por utilizar mais do que uma perspectiva: o qualitativo e o quantitativo, sendo que o método dominante é o qualitativo. Recolha dos dados: Recorreu-se ao método de investigação quantitativo para a recolha inicial dos dados, através da realização de um inquérito por questionário, de forma a seleccionar a amostra. O inquérito permitiu traçar o panorama nacional das bibliotecas públicas portuguesas, abertas até ao ano de 2004, no que respeita à existência de espaços, aos recursos humanos afectos (número de funcionários e respectiva formação), à tipologia e à periodicidade das actividades , destinadas a bebés e famílias, permitindo, assim, a constituição de uma amostra. Considerou-se que os questionários foram o método mais adequado para a primeira fase da recolha dos dados, uma vez que se tratava de um vasto universo, permitindo desta forma, a selecção de cinco bibliotecas. Após a recepção dos questionários procedeu-se ao tratamento estatístico, através de um programa informático específico, o Excel. A Entrevista foi realizada a 5 bibliotecas públicas portuguesas, tendo-se entrevistado 6 pessoas, sendo que na biblioteca D foram inquiridas duas. Análise dos dados : Análise de conteúdo foi feita através de um programa de análise de dados assistido por computador - ATLAS.ti, para a codificação dos dados, através da criação de códigos, seguindo-se a agregação destes em domínios ou famílias. A principal vantagem em utilizar o ATLAS.ti para análise dos dados prende-se com o facto de simplificar, sistematizar e acelerar os aspectos mecânicos de análise dos dados. Após a leitura das entrevistas procedeu-se à codificação dos dados, através da criação de códigos, seguindo-se a agregação em famílias.
  7. 1. Existência de bebeteca há um ano ou mais: Ano de inauguração oscila entre 2000 e 2004 2. Realização de actividades de leitura para pais e bebés Actividades pontuais centradas no livro e na leitura (teatro infantil, ioga, música, dança); Projectos de mediação directa de leitura 3. Zona de localização da biblioteca (domínios geográficos definidos pela Comissão da Coordenação Regional (CCR) Distribuição geográfica de Norte a Sul do País Norte Litoral Centro Litoral Lisboa e Vale do Tejo Alentejo interior Algarve Litoral
  8. Com base nas entrevistas foram identificados 4 domínios: “Implementar bebetecas nas bibliotecas públicas portuguesas”; “Papel das bibliotecas públicas no suporte á literacia emergente”; “Papel das bibliotecas públicas no suporte à literacia familiar”; “Obstáculos e constrangimentos á dinamização de projectos”.
  9. Ponto 1. Os entrevistados destacam que os motivos para a criação de bebetecas prende-se com: Motivos de ORDEM FUNCIONAL: Ir de encontro às necessidades dos pais que procuram espaços nas bibliotecas, adequados à idade e ao nível de desenvolvimento dos filhos e concretizar o trabalho iniciado com os pais e os bebés; Motivos de ORDEM INTERNA: Aumentar o número de utilizadores e de empréstimos Motivos de ORDEM INTELECTUAL OU Conceptual Implementação de projectos de leitura de intervenção continuada, adequados à faixa etária e ao nível de desenvolvimento da criança evitando a dinamização das mesmas actividades para crianças com características completamente distintas. Com estes projectos promove-se o desenvolvimento linguístico e sócio-afectivo das crianças. Realizar acções de sensibilização destinadas aos pais, para que estes adquiram competências e instrumentos enquanto mediadores da leitura.
  10. 1ª citação – Motivos de ordem funcional e interna. 2ª citação – Desenvolver projectos de mediação directa de leitura
  11. As bibliotecas são unânimes quanto á importância das bebetecas. As crianças que frequentam desde cedo as bibliotecas têm maiores probabilidades de se tornarem futuros utilizadores e leitores, do que aquelas que frequentam a biblioteca por obrigação, fruto de situações escolares. A bebeteca é uma casa. Para a construir há que começar na base, colocar tijolo a tijolo, para depois se atingir o telhado. Também nas casas há questões emocionais. As bebetecas caracterizam-se então pelo afecto, pela cumplicidade, pela interacção e pela partilha. Questões práticas, estruturais: “ é o início de tudo”/ “espaço essencial, quase que obrigatório”: é a base, o alicerce, o sustentáculo Questões emocionais: “ Pais deitados no chão com bebés. É giro de se ver” – interacção, partilha “ É um momento único. Mesmo de prazer, de afecto” - a fecto, cumplicidade “ Acima de tudo é partilhar um momento que, no fundo, ele não vai esquecer, porque é um momento tão íntimo. Está no colo, não está ao lado. Tem a protecção do colo da mãe ou do pai. É um momento único. Mesmo de prazer, de afecto. Acho que é muito, muito, muito importante.” (entrevistado 2 da Biblioteca D)
  12. HÁ EM MUITOS CASOS MUITA ANIMAÇÃO E POUCA LEITURA Actividades pouco centradas no livro e na leitura: peças de teatro, sessões de música, de dança, ioga e sessões de histórias . As B. P. podem e devem ter outras valências para além da leitura, no entanto a promoção da leitura deve ser uma prioridade estratégica das bibliotecas. Razões apontadas para a realização pontual de actividades: recente criação de bebetecas nas bibliotecas públicas, défice de investigação académica no âmbito da literacia emergente; escassez de pessoal técnico com formação especializada Comentário à citação: (esta situação é ilustrada pela resposta de um inquirido) Não se trabalha para um público específico; Não se forma o público adulto; Actividades sem estrutura e com objectivos indefenidos
  13. - Projectos regulares e continuados: com vista a criar hábios e comportamentos emergentes de leitura (antecipação, a indução e a intertextualidade); - Livro ponto de partida e chegada; Comentário à citação: È identificado à priori o público alvo. São definidos objectivos e estratégias de actuação.
  14. São identificados 3 campos de actuação da biblioteca pública no suporte à literacia familiar: PARTILHAR LIVROS E LEITURA: Não há leitura sem livros e sem uma literatura de qualidade; A leitura de histórias é considerada como uma actividade muito significativa, pelo facto de proporcionar uma grande diversidade de interacções entre o adulto e a criança, assim como promover atitudes positivas face à leitura (Mata, 2007). As crianças não sabem propriamente ler e escrever, mas sabem SOBRE o ler e o escrever. FORMAR MEDIADORES DE LEITURA: É fundamental que os técnicos de biblioteca tenham competências na área de promoção da leitura para formarem mediadores de leitura competentes. A formação passa pelo aconselhamento de livros e pela transmissão de técnicas e estratégias para a prática da leitura conjunta. Isto porque não há formação sem especialistas e sem uma estratégia bem definida de actuação. - Transmitir técnicas de exploração do livro e dinamização da história; - Dinamizar sessões práticas de leitura conjunta; - Realizar acções de sensibilização para os pais; - Gerar contextos de reflexão sobre a leitura; - Transformar um não leitor em mediador de leitura. ENVOLVER FAMÍLIAS: De forma a dar continuidade ao trabalho iniciado na biblioteca, além de se estimular laços de afecto e cumplicidade e estimular as trocas comunicacionais. A família é, assim, considerada um forte agente educativo que motiva positivamente a criança para a leitura. Não há envolvimento das famílias sem um trabalho árduo, continuado e projectado a longo prazo A investigação sugere que se intervenha junto de comunidades com níveis de literacia baixos e com fracos hábitos de leitura. A) Práticas de leitura conjunta; B) Acções de sensibilização para pais C) Gerar contextos de reflexão sobre a leitura O adulto assume um papel basilar no processo de mediação da leitura, proporcionando oportunidades à criança para contactar com o material impresso, estimulando o contacto com a linguagem escrita (Mata, 1999). Os adultos são assim, modelos significativos na exploração da linguagem escrita, uma vez que as crianças tendem a imitar os seus comportamentos (Vygotsky, 1995). A família exerce um papel de extrema importância, quer na motivação para a leitura, quer no processo de apreensão e descoberta dos aspectos funcionais, convencionais e conceptuais da linguagem escrita (Mata, 2004). Compreende-se, assim, que a leitura de livros e de histórias promove aquisições de tipo afectivo e cognitivo, mas também linguístico, nomeadamente ao nível do desenvolvimento do vocabulário.
  15. Os dados resultantes deste estudo evidenciam que a implementação de projectos de promoção do livro e da leitura nas bibliotecas públicas estão muitas vezes votados ao fracasso pelos obstáculos e barreiras que frequentemente dificultam o desenvolvimento de boas práticas junto da comunidade. Recursos Humanos: Número reduzido de técnicos qualificados (necessidade de fazer rotatividade de equipas); Formação académica desajustada (à excepção de uns que têm muita experiência e outros que recorrem à autoformação); Competências pessoais desadequadas à função de mediador (não basta “ter jeito”, “paciência”; “sensibilidade”; “intuição”); Ausência de cooperação com outros profissionais. Recursos Documentais: No mercado editorial não existe grande variedade de livros, com qualidade de texto e de ilustrações (ao nível da forma e dos materiais) adequados a esta faixa etária (do nascimento aos três anos de idade). É necessário seleccionar obras de qualidade literária (no que respeita à narrativa escrita e à narrativa pictórica) adequadas ao desenvolvimento cognitivo e à maturação leitora da criança, que nem sempre aparece associado à idade. As linhas orientadoras da DGLB são muito genéricas, fornecendo poucas referências na gestão, estrutura e dinamização dos serviços. Há desconhecimento teórico e científico sobre os objectivos e as funções reais do espaço, os recursos efectivamente necessários para estimular o desenvolvimento das crianças. “ Programa de Apoio às Bibliotecas Municipais” é generalista. “Directrizes para serviços de bibliotecas para crianças” não se centra exclusivamente nas bebetecas e o documento que se centra sobre esse assunto “Guidelines for Library Services to Babies and Todlers” não está traduzido. A citação seguinte evidencia isso mesmo: “ Nós entramos nisto um bocado às cegas.” (entrevistado 2 da Biblioteca D) “ (…) não tínhamos noção nenhuma daquilo que tinha que ter uma bebeteca, neste sentido... qual a especificidade do fundo documental na bebeteca?” (entrevistado 1 da Biblioteca D)
  16. Com base no quadro teórico em que incidiu a presente investigação e após a apresentação e discussão dos dados apresentam-se as seguintes conclusões. Começamos pelos factores positivos : - Todas as bibliotecas são unânimes e a revisão da literatura reforça que o contacto precoce com o livro contribui para o desenvolvimento da criança; - A realização de projectos de leitura com continuidade contribui para o aumento dos hábitos de leitura; Envolvimento da família potencia atitudes positivas da criança face à leitura; Os obstáculos : - O problema é que as bibliotecas públicas têm muitas limitações de recursos; - Por seu lado os técnicos não têm formação em promoção da leitura, sendo que a missão chave das bibliotecas públicas é a promoção da leitura; - Ausência de linhas orientadoras (para a gestão, estrutura e dinamização dos serviço) leva a que os técnicos criem este serviço de acordo com a sua sensibilidade, gosto e intuição. Aplicação de modelos usados em outras bibliotecas o que explica a ausência de fundamentação teórica. - Investigação técnica e científica escassa: não há articulação profícua entre a teoria e a prática, descurando-se o planeamento estratégico e a definição de objectivos
  17. Política nacional de promoção da leitura da responsabilidade da DGLB (homogeneizar o trabalho das bibliotecas públicas neste campo de actuação) Existir um organismo orientador (e não regulador) que promovesse a produção editorial para estas faixas etárias; Tradução das Guidelines: para colmatar a inexistência de linhas orientadoras. Este documento da IFLA incide nos serviços para bebés e crianças até aos 3 anos. Este documento contém indicações sobre: características do público alvo, objectivos do serviço, recursos materiais e documentais que deverão estar disponíveis, áreas de formação dos recursos humanos e, por último, exemplos de boas práticas deste serviço em vários países do mundo; Cooperação nacional e internacional com profissionais de várias áreas: Educadores, animadores, psicólogos. Permuta de conhecimentos e experiências. Cooperação com outras bibliotecas e outras entidades locais. Alargar o campo de actuação às famílias desfavorecidas: - É fundamental intervir junto de comunidades com níveis de literacia baixos e com fracos hábitos de leitura, cujas famílias têm reduzidos recursos financeiros, culturais e educativos. - o insucesso escolar atinge todas as classes sociais, mas as famílias mais desfavorecidas do ponto de vista cultural e económico correm mais riscos. Não trabalhar exclusivamente para os que estão disponíveis para a leitura, mas ir ao encontro das famílias mais desfavorecidas do ponto de vista cultural e económico. E agora um excerto de um poema de Alberto Caeiro (heterónimo de Fernando Pessoa)
  18. Algumas bibliotecas portuguesas são o Tejo. Conhecidas, mediatizadas têm uma grande projecção a nível nacional. Toda a gente as conhece. Mas muitas bibliotecas do nosso país também desenvolvem excelentes projectos de leitura, mas como não recorrem a fortes campanhas de marketing não têm projecção no país, pensando-se que nada se está a fazer. O que é certo é que os projectos em comunidades pequenas têm maior impacto junto da comunidade, do que aquelas que trabalham para grandes grupos (fazendo tudo para todos, não produzindo efeitos a longo prazo).
  19. Quero desde já alertar para o facto de ter detectado uma gralha na dissertação. Depois da paginação em numeração romana utilizou-se numeração árabe, mas por lapso não se iniciou no número 1, havendo uma continuação na contagem. Agradecer o apoio, a colaboração e a sempre disponibilidade dos orientadores (o Prof. Doutor José António Calixto e a Prof. Doutora Luísa Grácio). Questões que podem ser levantadas: Citações não foram traduzidas. Porquê? Ao traduzir-se a citação para língua portuguesa poder-se-ia alterar o sentido da ideia, transmitindo-se um conceito errado; 2. Índice ou Sumário? Na área da Biblioteconomia Índice é Onomástico (para nomes) ou Didascálico (para assuntos). Nesta dissertação utilizou-se um Índice Remissivo. 3. Dados desactualizados. Os dados referem-se a bibliotecas inauguradas até 2004. 4. Que contributos tem a tese para novos estudos? 5. Limitações do estudo? 6. O que mudaria agora no estudo se o recomeçasse?