SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 36
Grupo 02
ideologia e Ciência
MARX, Karl e ENGELS, Friedrich. A Ideologia
alemã. Várias edições.
DEMO, Pedro. Metodologia científica em
ciências sociais. São Paulo: Atlas, 1995, Capítulos
3 e 4.
A ideologia alemã
A – A ideologia em geral e particularmente a
alemã
Crítica aos jovens-hegelianos (Ludwig
Feuerbach, Bruno Bauer e Max Stirner)
Não são as idéias que criam a realidade, mas a
existência material do homem que cria as idéias;
Pensamento idealista: as transformações propostas
pelos jovens-hegelianos se limitavam ao plano do
pensamento e jamais atingiriam o plano da
realidade:
 "O principal defeito de todo materialismo anterior é que
as coisas, a realidade, o sensório, são concebidas apenas
sob a forma de objeto ou de contemplação, mas não como
uma atividade, uma prática sensorial humana".
Pensamento materialista: surgimento da “percepção
de mundo” de Marx, ou seja, sua ideologia -
materialismo histórico: o importante não é
interpretar o mundo sob determinados pontos de
vista, mas sim transformá-lo;
Primeira exposição do materialismo
histórico:
Explicação da história das sociedades humanas
através de fatos econômicos e técnicos;
Práxis como finalidade do pensamento marxista;
O indivíduo só faz história se passar para o plano da ação;
O homem não é o que ele crê ou o que a religião determina,
mas a história do homem se faz através do seu envolvimento
no processo de produção;
Utopia x ideologia  manutenção/transformação da ordem
(não colocar essa parte)
Ideologia: forma de manipulação (rev. Francesa); para Marx e
Engels seus oponentes eram ideólogos; apenas seus pontos de
vista eram científicos.
A essência humana não é estática e a-histórica, mas sim
construída por meio das relações entre os seres humanos e a
natureza
B – A base real da ideologia –
Intercâmbio [Verkehr] e força produtiva
Divisão entre trabalho material x espiritual
 Cidade-campo
 Barbárie -> civilização
 Organização tribal -> Estado
 Província -> nação
Divisão da população em duas grandes classes
Cidades: concentração de população, de prazeres, de
instrumentos de produção
Campo: isolamento, dispersão
Trabalhadores jornaleiros x corporativismo
 Plebe desorganizada x organização
Cidades: capital natural
Criação da classe burguesa a partir das burguesias locais
de cada cidade
Eliminação da propriedade e do trabalho – acaba com a
subordinação do indivíduo à sua classe
Burgueses se dissociaram do feudalismo
Divisão do trabalho – início das manufaturas
 Expansionismo comercial e manufatureiro = maior
acumulação do capital móvel
Tecelagem = refúgio para quem resistia à corporação
(excluíam ou pagavam mal)
Grande indústria
 Utilização das forças da natureza para fins industriais, a
maquinaria e a divisão mais desenvolvida do trabalho
Concorrência = obrigou os países a defenderem suas
manufaturas
Grande Indústria
 Tornou universal a concorrência
 Transformou todo capital em industrial
 Destruiu a religião, a ideologia, a moral etc.
 Subordinou a ciência da natureza ao capital
 Retirou do trabalho sua Naturwüchsigkeit (aparência natural)
 Criou as grandes cidades que surgiram da noite para o dia
 Destruiu o artesanato
 Sistema automático – pressuposto inicial
 Criou por todo lugar as mesmas relações entre as classes da sociedade,
destruindo o caráter das diferentes nacionalidades
 Luta de classes – quebra o isolamento e toda força organizada
1. Instrumentos de produção e formas
de propriedade
Instrumentos de produção naturais: terra, água, etc
Indivíduos subordinados à natureza
Propriedade (terra) como domínio natural direto
Indivíduos ligados por vínculos (família, tribo, própria
terra, etc)
Troca entre os homens e a natureza
Ligação entre atividade manual e intelectual
Domínio dos proprietários sobre os não-proprietários
pautado em relações pessoais (espécie de comunidade)
- pequena indústria subordinada à utilização do
instrumento de produção natural  ausência de
repartição do trabalho
Instrumentos criados pela civilização
Os indivíduos se subordinam a um produto do
trabalho
Propriedade como domínio do capital (trabalho
acumulado)
Indivíduos independentes, ligados apenas pela troca
(entre si)
Divisão entre trabalho manual e intelectual
Domínio dos proprietários sobre os não-
proprietários pautado no dinheiro
Indústria existe na/pela divisão do trabalho
1.1. Relação do Estado de direito com a
propriedade
Primeira forma de propriedade: propriedade tribal
 Entre os povos antigos surge como propriedade do
Estado
A verdadeira propriedade privada começa com a
propriedade móvel
Desenvolvimento da propriedade tribal na Idade
Média até o capital moderno:
Propriedade fundiária feudal  propriedade móvel
corporativa  capital manufatureiro
Propriedade privada pura: não tem mais a aparência
de comunidade, exclusão da intervenção do Estado
“Compra” do Estado moderno pelos proprietários
privados
“mas ele nada mais é do que a forma de organização
que os burgueses se dão, tanto externa como
internamente, para garantia mútua da sua
propriedade e dos seus interesses.”
Autonomia do Estado apenas em países em que não
houve um desenvolvimento completo de classes
Estado: concretização dos interesses de uma classe
dominante
Direito privado x propriedade privada
Surge a partir da dissolução da comunidade natural
Caso romano e caso moderno
União entre príncipes e burguesia x nobreza feudal =
desenvolvimento do direito
“jus utendi et abutendi”  propriedade torna-se
independente da comunidade
Necessidade de capital para o cultivo do solo
Direito como modo de aquisição de propriedade
PRODUÇÃO DO PRÓPRIO MODO DE TROCAS
C - Comunismo
Comunismo
É um movimento distinto por:
Mudar as bases das relações de produção
Tratar as condições naturais prévias como
criações dos homens e não naturais. Submete-
as ao poder dos indivíduos reunidos
Por isso, comunismo é a criação material das
condições.
Produção de cada indivíduo corresponde à sua
limitação efetiva em cada geração
Esse caráter limitado passa a parecer como uma
contradição para a geração posterior
Atribui-se à época anterior a condição de que ela era
um entrave
Toda evolução histórica consiste no fato de substituir
a forma de trocas anterior por uma nova forma que
corresponde às forças produtivas mais desenvolvidas
e, por isso mesmo, ao modo mais aperfeiçoado da
atividade do indivíduo.
Todos os conflitos da história têm sua origem na
contradição entre as forças produtivas e o modo de
trocas. Observando a história, sempre que ocorre
essa contradição provoca-se uma revolução.
Abolição da divisão do trabalho  Liberdade pessoal
Membros participarão da comunidade como indivíduos
A subsunção de indivíduos à determinadas classes só
será abolida quando se formar uma classe que queira
fazer prevalecer um interesse de classe particular contra
a classe dominante.
Idéia  Burguesia, indivíduos mais livres, entretanto,
realidade é que indivíduos se tornaram menos livres
As condições de vida que lhe são impostas, o trabalho,
fazem do proletariado não ter a oportunidade de chegar a
um momento que poderá passar para outra classe.
Revolução
“ (...) os proletários, se quiserem afirmar-se
enquanto pessoa, devem abolir sua própria
condição de existência anterior, que é ao mesmo
tempo, a de toda a sociedade até hoje, quer dizer,
abolir o trabalho.”
Isso se dá em oposição direta ao que se tem até
agora como expressão do conjunto, ou seja, se dá
em oposição ao Estado, sendo necessário derrubar
esse Estado para poderem realizar sua
personalidade
Metodologia
Científica em
Ciências Sociais
Metodologia como pesquisa
A Criatividade Socializada
Antimetodologia
Cap. 3
Pesquisa Metodológica:
Potencialidades e Limites
Metodologia como pesquisa:
Questionamento da cientificidade da produção
Questionamento da construção do objeto científico
Estudo das abordagens metodológicas
Aferições Metodológicas
Abordagens Metodológicas
Categorias Básicas
Auto-definição
Fenômenos Sociais Privilegiados
Pressupostos Ontológicos
Pretensão Crítica
Ideologia
Comparação Crítica
Tendências Atuais
Aferições Metodológicas
Aplicação de Critérios de Cientificidade
Modo Peculiar de Argumentação
Ideologia Latente ou Manifesta
A que escola metodológica se filia
Balanço entre teoria e empiria
Originalidade
Capacidade crítica
A Criatividade Socializada
Metodologia contém a idéia de caminho a ser seguido
Sociedade como norma
Ciência também é uma norma
Domesticação do candidato
Concepção nomotética da ciência
Ciência racional
Antimetodologia
Antimetodologia também é metodologia
Uma crítica auto-crítica da metodologia
Antimetodologia tocada pela história
Antimetodologia X Petrificações do Método
Anarquismo Político X Anarquismo Epistemológico
Cap. 4
Neutralidade Científica
Neutralidade Científica
Neutralidade científica é um tema polêmico;
A objetividade, utopia da ciência, encontra
correspondência na neutralidade.
Ruptura nas Ciências Sociais
Engajados;
Neutros.
Caso da Alemanha
Problemas gerais:
na separação entre meios e fins;
o juízo de valor como objeto de estudo
 Conclusão: a isenção da valores é necessária,
porém o juízo de valor pode entrar na argumentação
de um cientista.
Deveres do cientista social que inclui
juízo de valor em sua argumentação:
Deixar claro de que pontos da realidade seu juízo de
valor se baseia;
Deixar claro ao leitor ao leitor o que e onde o autor
expressa sua opinião, e explicitar onde existem fatos
e onde existem opiniões.
Três questões sobre a presença do juízo
de valor na ciência:
Até que ponto a visão do cientista social pode ser
isenta de juízo de valor;
Até que ponto é possível ter um valor como objeto de
pesquisa sem participar dele;
Até que ponto o estudo científico pode conter um
juízo de valor.
Seis pontos de contato entre a atividade
científica e o juízo de valor:
Escolha do tema: escolhe-se por algum motivo
inerente ao autor;
Seletividade da abordagem: aborda-se pelo ponto
que sente mais segurança e que melhor domina;
Valores como objetivo: a escolha de valores como
objeto de estudo, sem, contudo, mostra-se a favor ou
contra;
Desfiguração ideológica: fazer um juízo de valor
passar por fato científico;
Aplicação da ciência à prática: com a teoria pode-se
ignorar a prática;
Função social do sociólogo: não é natural a
diferenciação entre a sociologia e o sociólogo, assim
como entre a teoria e a prática.
Algumas distinções:
Fato X valor:
 distinguem-se – de um fato não se segue um valor e vice-
versa;
 na prática, porém, aparecem mesclados.
Meio X fim:
 meio: objeto de estudo – o problema em si;
 fim: juízo de valor.
Ideologia X realidade:
 ideologia: posição a serviço de algum interesse;
 realidade: aquilo que se pretende mudar ao final de um
processo de conhecimento.
Neutralidade esperta ou ingênua
Ativismos baratos
Grupo 02
Bárbara Layza
Felipe Rodrigues
Henrique Cardoso
Jediael Duarte
Luciana Félix
Mayara Souza
Yannê Onofre

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

La actualidad más candente (16)

Aula sobre materialismo historico com base na Ideologia Alema de Karl Marx
Aula sobre materialismo historico com base na Ideologia Alema de Karl MarxAula sobre materialismo historico com base na Ideologia Alema de Karl Marx
Aula sobre materialismo historico com base na Ideologia Alema de Karl Marx
 
Marx a educacao para a sociologia c
Marx a educacao para a sociologia cMarx a educacao para a sociologia c
Marx a educacao para a sociologia c
 
Marx e Durkheim
Marx e DurkheimMarx e Durkheim
Marx e Durkheim
 
Trabalho de sociologia
Trabalho de sociologiaTrabalho de sociologia
Trabalho de sociologia
 
Metodo em Marx
Metodo em MarxMetodo em Marx
Metodo em Marx
 
Apostila de sociologia 2° ano
Apostila de sociologia 2° anoApostila de sociologia 2° ano
Apostila de sociologia 2° ano
 
Prefacio da Contribuicao a Critica da Economia Politica de Karl Marx
Prefacio da Contribuicao a Critica da Economia Politica de Karl MarxPrefacio da Contribuicao a Critica da Economia Politica de Karl Marx
Prefacio da Contribuicao a Critica da Economia Politica de Karl Marx
 
Cp aula 2
Cp aula 2Cp aula 2
Cp aula 2
 
Cp aula 3
Cp aula 3 Cp aula 3
Cp aula 3
 
Trabalho a.i 2013
Trabalho a.i 2013Trabalho a.i 2013
Trabalho a.i 2013
 
Karl Marx
Karl MarxKarl Marx
Karl Marx
 
Karl Marx
Karl MarxKarl Marx
Karl Marx
 
Educação trabalho e afetividade - Aprofundamento IDJ 2013
Educação trabalho e afetividade - Aprofundamento IDJ 2013Educação trabalho e afetividade - Aprofundamento IDJ 2013
Educação trabalho e afetividade - Aprofundamento IDJ 2013
 
TC - Escola de Frankfurt
TC - Escola de FrankfurtTC - Escola de Frankfurt
TC - Escola de Frankfurt
 
Trabalho alienação e consumo
Trabalho  alienação e consumo Trabalho  alienação e consumo
Trabalho alienação e consumo
 
Durkheim, marx, weber
Durkheim, marx, weberDurkheim, marx, weber
Durkheim, marx, weber
 

Similar a A ideologia alemã e o materialismo histórico

A ideologia alemã pps
A ideologia alemã ppsA ideologia alemã pps
A ideologia alemã ppsguestf32d669
 
ciencia e sociais /antonio inacio ferraz estudante de direito na Unip Assis SP
ciencia e sociais /antonio inacio ferraz estudante de direito na Unip Assis SPciencia e sociais /antonio inacio ferraz estudante de direito na Unip Assis SP
ciencia e sociais /antonio inacio ferraz estudante de direito na Unip Assis SPANTONIO INACIO FERRAZ
 
Slides (2).pptx
Slides (2).pptxSlides (2).pptx
Slides (2).pptxLinaKelly3
 
CLÁSSICOS DA SOCIOLOGIA
CLÁSSICOS DA SOCIOLOGIACLÁSSICOS DA SOCIOLOGIA
CLÁSSICOS DA SOCIOLOGIAHisrelBlog
 
Sociologia introduo-oqueprincipaispensamentosepensadores
Sociologia introduo-oqueprincipaispensamentosepensadoresSociologia introduo-oqueprincipaispensamentosepensadores
Sociologia introduo-oqueprincipaispensamentosepensadoresAdeilton Berg Mendes
 
Sociologia introdução - o que é, principais pensamentos e pensadores
Sociologia   introdução - o que é, principais pensamentos e pensadoresSociologia   introdução - o que é, principais pensamentos e pensadores
Sociologia introdução - o que é, principais pensamentos e pensadoresDaniele Rubim
 
Correntes teórico metodológicas do Serviço Social
Correntes teórico metodológicas do Serviço SocialCorrentes teórico metodológicas do Serviço Social
Correntes teórico metodológicas do Serviço SocialCarol Alves
 
Trabalho de sociologia
Trabalho de sociologiaTrabalho de sociologia
Trabalho de sociologiafilemonbernard
 
Trabalho de sociologia
Trabalho de sociologiaTrabalho de sociologia
Trabalho de sociologiafilemonbernard
 
Trabalho de sociologia
Trabalho de sociologiaTrabalho de sociologia
Trabalho de sociologiafilemonbernard
 
Aula - Conceito Geral da Sociologia.pptx
Aula - Conceito Geral da Sociologia.pptxAula - Conceito Geral da Sociologia.pptx
Aula - Conceito Geral da Sociologia.pptxLucianoSoares624804
 
Aula 08 - Modos de Produção e Formações Sociais - I
Aula 08 - Modos de Produção e Formações Sociais - IAula 08 - Modos de Produção e Formações Sociais - I
Aula 08 - Modos de Produção e Formações Sociais - IClaudio Henrique Ramos Sales
 

Similar a A ideologia alemã e o materialismo histórico (20)

A ideologia alemã pps
A ideologia alemã ppsA ideologia alemã pps
A ideologia alemã pps
 
ciencia e sociais /antonio inacio ferraz estudante de direito na Unip Assis SP
ciencia e sociais /antonio inacio ferraz estudante de direito na Unip Assis SPciencia e sociais /antonio inacio ferraz estudante de direito na Unip Assis SP
ciencia e sociais /antonio inacio ferraz estudante de direito na Unip Assis SP
 
Slides (2).pptx
Slides (2).pptxSlides (2).pptx
Slides (2).pptx
 
Teoria marxista ênfase profissionalizante ii
Teoria marxista   ênfase profissionalizante iiTeoria marxista   ênfase profissionalizante ii
Teoria marxista ênfase profissionalizante ii
 
Sociologia
SociologiaSociologia
Sociologia
 
Sociologia geral
Sociologia geralSociologia geral
Sociologia geral
 
Karl marx
 Karl marx Karl marx
Karl marx
 
Introducao a sociologia
Introducao a sociologiaIntroducao a sociologia
Introducao a sociologia
 
Indústria Cultural
Indústria CulturalIndústria Cultural
Indústria Cultural
 
CLÁSSICOS DA SOCIOLOGIA
CLÁSSICOS DA SOCIOLOGIACLÁSSICOS DA SOCIOLOGIA
CLÁSSICOS DA SOCIOLOGIA
 
Sociologia introduo-oqueprincipaispensamentosepensadores
Sociologia introduo-oqueprincipaispensamentosepensadoresSociologia introduo-oqueprincipaispensamentosepensadores
Sociologia introduo-oqueprincipaispensamentosepensadores
 
Sociologia introdução - o que é, principais pensamentos e pensadores
Sociologia   introdução - o que é, principais pensamentos e pensadoresSociologia   introdução - o que é, principais pensamentos e pensadores
Sociologia introdução - o que é, principais pensamentos e pensadores
 
Cazuza já afirmava
Cazuza já afirmavaCazuza já afirmava
Cazuza já afirmava
 
Correntes teórico metodológicas do Serviço Social
Correntes teórico metodológicas do Serviço SocialCorrentes teórico metodológicas do Serviço Social
Correntes teórico metodológicas do Serviço Social
 
Trabalho de sociologia
Trabalho de sociologiaTrabalho de sociologia
Trabalho de sociologia
 
Trabalho de sociologia
Trabalho de sociologiaTrabalho de sociologia
Trabalho de sociologia
 
Trabalho de sociologia
Trabalho de sociologiaTrabalho de sociologia
Trabalho de sociologia
 
Surgimento da sociologia
Surgimento da sociologiaSurgimento da sociologia
Surgimento da sociologia
 
Aula - Conceito Geral da Sociologia.pptx
Aula - Conceito Geral da Sociologia.pptxAula - Conceito Geral da Sociologia.pptx
Aula - Conceito Geral da Sociologia.pptx
 
Aula 08 - Modos de Produção e Formações Sociais - I
Aula 08 - Modos de Produção e Formações Sociais - IAula 08 - Modos de Produção e Formações Sociais - I
Aula 08 - Modos de Produção e Formações Sociais - I
 

Último

Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 

Último (20)

Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 

A ideologia alemã e o materialismo histórico

  • 1. Grupo 02 ideologia e Ciência MARX, Karl e ENGELS, Friedrich. A Ideologia alemã. Várias edições. DEMO, Pedro. Metodologia científica em ciências sociais. São Paulo: Atlas, 1995, Capítulos 3 e 4.
  • 3. A – A ideologia em geral e particularmente a alemã Crítica aos jovens-hegelianos (Ludwig Feuerbach, Bruno Bauer e Max Stirner) Não são as idéias que criam a realidade, mas a existência material do homem que cria as idéias; Pensamento idealista: as transformações propostas pelos jovens-hegelianos se limitavam ao plano do pensamento e jamais atingiriam o plano da realidade:  "O principal defeito de todo materialismo anterior é que as coisas, a realidade, o sensório, são concebidas apenas sob a forma de objeto ou de contemplação, mas não como uma atividade, uma prática sensorial humana".
  • 4. Pensamento materialista: surgimento da “percepção de mundo” de Marx, ou seja, sua ideologia - materialismo histórico: o importante não é interpretar o mundo sob determinados pontos de vista, mas sim transformá-lo; Primeira exposição do materialismo histórico: Explicação da história das sociedades humanas através de fatos econômicos e técnicos; Práxis como finalidade do pensamento marxista;
  • 5. O indivíduo só faz história se passar para o plano da ação; O homem não é o que ele crê ou o que a religião determina, mas a história do homem se faz através do seu envolvimento no processo de produção; Utopia x ideologia  manutenção/transformação da ordem (não colocar essa parte) Ideologia: forma de manipulação (rev. Francesa); para Marx e Engels seus oponentes eram ideólogos; apenas seus pontos de vista eram científicos. A essência humana não é estática e a-histórica, mas sim construída por meio das relações entre os seres humanos e a natureza
  • 6. B – A base real da ideologia – Intercâmbio [Verkehr] e força produtiva Divisão entre trabalho material x espiritual  Cidade-campo  Barbárie -> civilização  Organização tribal -> Estado  Província -> nação Divisão da população em duas grandes classes Cidades: concentração de população, de prazeres, de instrumentos de produção Campo: isolamento, dispersão
  • 7. Trabalhadores jornaleiros x corporativismo  Plebe desorganizada x organização Cidades: capital natural Criação da classe burguesa a partir das burguesias locais de cada cidade Eliminação da propriedade e do trabalho – acaba com a subordinação do indivíduo à sua classe Burgueses se dissociaram do feudalismo Divisão do trabalho – início das manufaturas  Expansionismo comercial e manufatureiro = maior acumulação do capital móvel
  • 8. Tecelagem = refúgio para quem resistia à corporação (excluíam ou pagavam mal) Grande indústria  Utilização das forças da natureza para fins industriais, a maquinaria e a divisão mais desenvolvida do trabalho Concorrência = obrigou os países a defenderem suas manufaturas
  • 9. Grande Indústria  Tornou universal a concorrência  Transformou todo capital em industrial  Destruiu a religião, a ideologia, a moral etc.  Subordinou a ciência da natureza ao capital  Retirou do trabalho sua Naturwüchsigkeit (aparência natural)  Criou as grandes cidades que surgiram da noite para o dia  Destruiu o artesanato  Sistema automático – pressuposto inicial  Criou por todo lugar as mesmas relações entre as classes da sociedade, destruindo o caráter das diferentes nacionalidades  Luta de classes – quebra o isolamento e toda força organizada
  • 10. 1. Instrumentos de produção e formas de propriedade Instrumentos de produção naturais: terra, água, etc Indivíduos subordinados à natureza Propriedade (terra) como domínio natural direto Indivíduos ligados por vínculos (família, tribo, própria terra, etc) Troca entre os homens e a natureza Ligação entre atividade manual e intelectual Domínio dos proprietários sobre os não-proprietários pautado em relações pessoais (espécie de comunidade) - pequena indústria subordinada à utilização do instrumento de produção natural  ausência de repartição do trabalho
  • 11. Instrumentos criados pela civilização Os indivíduos se subordinam a um produto do trabalho Propriedade como domínio do capital (trabalho acumulado) Indivíduos independentes, ligados apenas pela troca (entre si) Divisão entre trabalho manual e intelectual Domínio dos proprietários sobre os não- proprietários pautado no dinheiro Indústria existe na/pela divisão do trabalho
  • 12. 1.1. Relação do Estado de direito com a propriedade Primeira forma de propriedade: propriedade tribal  Entre os povos antigos surge como propriedade do Estado A verdadeira propriedade privada começa com a propriedade móvel Desenvolvimento da propriedade tribal na Idade Média até o capital moderno: Propriedade fundiária feudal  propriedade móvel corporativa  capital manufatureiro Propriedade privada pura: não tem mais a aparência de comunidade, exclusão da intervenção do Estado
  • 13. “Compra” do Estado moderno pelos proprietários privados “mas ele nada mais é do que a forma de organização que os burgueses se dão, tanto externa como internamente, para garantia mútua da sua propriedade e dos seus interesses.” Autonomia do Estado apenas em países em que não houve um desenvolvimento completo de classes
  • 14. Estado: concretização dos interesses de uma classe dominante Direito privado x propriedade privada Surge a partir da dissolução da comunidade natural Caso romano e caso moderno União entre príncipes e burguesia x nobreza feudal = desenvolvimento do direito “jus utendi et abutendi”  propriedade torna-se independente da comunidade Necessidade de capital para o cultivo do solo Direito como modo de aquisição de propriedade
  • 15. PRODUÇÃO DO PRÓPRIO MODO DE TROCAS C - Comunismo
  • 16. Comunismo É um movimento distinto por: Mudar as bases das relações de produção Tratar as condições naturais prévias como criações dos homens e não naturais. Submete- as ao poder dos indivíduos reunidos Por isso, comunismo é a criação material das condições.
  • 17. Produção de cada indivíduo corresponde à sua limitação efetiva em cada geração Esse caráter limitado passa a parecer como uma contradição para a geração posterior Atribui-se à época anterior a condição de que ela era um entrave
  • 18. Toda evolução histórica consiste no fato de substituir a forma de trocas anterior por uma nova forma que corresponde às forças produtivas mais desenvolvidas e, por isso mesmo, ao modo mais aperfeiçoado da atividade do indivíduo. Todos os conflitos da história têm sua origem na contradição entre as forças produtivas e o modo de trocas. Observando a história, sempre que ocorre essa contradição provoca-se uma revolução.
  • 19. Abolição da divisão do trabalho  Liberdade pessoal Membros participarão da comunidade como indivíduos A subsunção de indivíduos à determinadas classes só será abolida quando se formar uma classe que queira fazer prevalecer um interesse de classe particular contra a classe dominante. Idéia  Burguesia, indivíduos mais livres, entretanto, realidade é que indivíduos se tornaram menos livres As condições de vida que lhe são impostas, o trabalho, fazem do proletariado não ter a oportunidade de chegar a um momento que poderá passar para outra classe.
  • 20. Revolução “ (...) os proletários, se quiserem afirmar-se enquanto pessoa, devem abolir sua própria condição de existência anterior, que é ao mesmo tempo, a de toda a sociedade até hoje, quer dizer, abolir o trabalho.” Isso se dá em oposição direta ao que se tem até agora como expressão do conjunto, ou seja, se dá em oposição ao Estado, sendo necessário derrubar esse Estado para poderem realizar sua personalidade
  • 22. Metodologia como pesquisa A Criatividade Socializada Antimetodologia Cap. 3 Pesquisa Metodológica: Potencialidades e Limites
  • 23. Metodologia como pesquisa: Questionamento da cientificidade da produção Questionamento da construção do objeto científico Estudo das abordagens metodológicas Aferições Metodológicas
  • 24. Abordagens Metodológicas Categorias Básicas Auto-definição Fenômenos Sociais Privilegiados Pressupostos Ontológicos Pretensão Crítica Ideologia Comparação Crítica Tendências Atuais
  • 25. Aferições Metodológicas Aplicação de Critérios de Cientificidade Modo Peculiar de Argumentação Ideologia Latente ou Manifesta A que escola metodológica se filia Balanço entre teoria e empiria Originalidade Capacidade crítica
  • 26. A Criatividade Socializada Metodologia contém a idéia de caminho a ser seguido Sociedade como norma Ciência também é uma norma Domesticação do candidato Concepção nomotética da ciência Ciência racional
  • 27. Antimetodologia Antimetodologia também é metodologia Uma crítica auto-crítica da metodologia Antimetodologia tocada pela história Antimetodologia X Petrificações do Método Anarquismo Político X Anarquismo Epistemológico
  • 28. Cap. 4 Neutralidade Científica Neutralidade Científica Neutralidade científica é um tema polêmico; A objetividade, utopia da ciência, encontra correspondência na neutralidade. Ruptura nas Ciências Sociais Engajados; Neutros.
  • 29. Caso da Alemanha Problemas gerais: na separação entre meios e fins; o juízo de valor como objeto de estudo  Conclusão: a isenção da valores é necessária, porém o juízo de valor pode entrar na argumentação de um cientista.
  • 30. Deveres do cientista social que inclui juízo de valor em sua argumentação: Deixar claro de que pontos da realidade seu juízo de valor se baseia; Deixar claro ao leitor ao leitor o que e onde o autor expressa sua opinião, e explicitar onde existem fatos e onde existem opiniões.
  • 31. Três questões sobre a presença do juízo de valor na ciência: Até que ponto a visão do cientista social pode ser isenta de juízo de valor; Até que ponto é possível ter um valor como objeto de pesquisa sem participar dele; Até que ponto o estudo científico pode conter um juízo de valor.
  • 32. Seis pontos de contato entre a atividade científica e o juízo de valor: Escolha do tema: escolhe-se por algum motivo inerente ao autor; Seletividade da abordagem: aborda-se pelo ponto que sente mais segurança e que melhor domina; Valores como objetivo: a escolha de valores como objeto de estudo, sem, contudo, mostra-se a favor ou contra;
  • 33. Desfiguração ideológica: fazer um juízo de valor passar por fato científico; Aplicação da ciência à prática: com a teoria pode-se ignorar a prática; Função social do sociólogo: não é natural a diferenciação entre a sociologia e o sociólogo, assim como entre a teoria e a prática.
  • 34. Algumas distinções: Fato X valor:  distinguem-se – de um fato não se segue um valor e vice- versa;  na prática, porém, aparecem mesclados. Meio X fim:  meio: objeto de estudo – o problema em si;  fim: juízo de valor.
  • 35. Ideologia X realidade:  ideologia: posição a serviço de algum interesse;  realidade: aquilo que se pretende mudar ao final de um processo de conhecimento. Neutralidade esperta ou ingênua Ativismos baratos
  • 36. Grupo 02 Bárbara Layza Felipe Rodrigues Henrique Cardoso Jediael Duarte Luciana Félix Mayara Souza Yannê Onofre