2. Mercado de Luxo
O consumo do luxo esteve
sempre presente na sociedade.
Tal uso foi o principal
responsável pela demarcação de
uma fronteira intransponível
entre as classes favorecidas e o
resto da população.
A evolução do Luxo fez com que
este deixasse de ser apenas um es
tilo de vida exclusivo das classes
dominantes
Ostentação: cliente encomenda moto folheada a ouro e
com 268 diamantes
3. Mercado de Luxo
Mas hoje em dia, ao contrário do que ocorreria no
passado, que somente nobres teriam acesso ao luxo, a
classe média no país está em ascensão.
Tendo como características, por exemplo, a qualidade
superior (muitas vezes artesanais ou de alta
tecnologia) de seus bens e serviços.
Seu preço, invariavelmente muito acima da média do
praticado para elementos semelhantes;
Sua raridade, tanto no número de objetos disponíveis,
quanto em sua distribuição exclusiva e seletiva e a
apresentação esteticamente elaborada.
Por fim, quando estes quatro elementos são atendidos,
A MARCA por trás do objeto final, deve ser famosa e
reconhecida em vários lugares do mundo.
4. Mercado de Luxo
O luxo está na moda. As marcas, também. E o
mercado do luxo é o paraíso das marcas.
6. Níveis
O mercado do luxo é dividido em
três níveis:
Pessoas pertencentes à classe mais
alta de consumo.
Pessoas de alto poder aquisitivo e
bastante consumistas.
Pessoas da classe média que
seguem as tendências ditadas pelas
grifes de luxo
7.
8. Os produtos e objetos de
luxo são classificados de
acordo com seu nível de
concepção, elaboração e
composição, e obedecem a
uma hierarquia.
• Luxo inacessível:
• Luxo intermediário
• Luxo acessível:
Produto:
9. Preço:
O preço de mercado de um produto é determinante para sua
vinculação no mercado de luxo. É uma forma de
segmentação de mercado, já que os preços altos restringem
o consumo de bens de luxo às classes mais privilegiadas.
O preço de um produto de luxo é diretamente proporcional
à raridade dos materiais empregados na sua fabricação, ao
nível de habilidade requerida na sua produção.
Nos produtos e objetos de luxo inacessível e luxo
intermediário, o preço final muitas vezes não é importante.
Já no mercado do luxo acessível, a fixação do preço
demanda muito cuidado.
10. Distribuição (PRAÇA)
Ao contrário dos demais
segmentos, a proximidade
do mercado consumidor
não é um fator de
importância primária para
o setor do luxo, pois seus
clientes não têm
empecilhos financeiros
que os privem de se
deslocarem - muitas vezes
a qualquer lugar do país
ou do mundo.
11. Comunicação (PROMOÇÃO)
Os consumidores do luxo – como consumidores - não são tão diferentes
na maior parte do mundo. Muitos deles têm os mesmos hábitos e
cultivam as mesmas noções. Sendo assim, não há necessidade de um
plano de marketing diferenciado.
Quanto ao luxo inacessível, a comunicação é extremamente fechada,
voltada especificamente às classes mais altas.
O luxo intermediário faz uso da publicidade, porém muito pouca e
seletiva. Procura manter a marca em destaque, colocando em evidência o
talento do criador e o renome da casa.
No luxo acessível, a publicidade é essencial, já que sua clientela é
extremamente sensível a esse tipo de apelo. São elaboradas campanhas
completas, através de diversas mídias: mídia impressa, televisão,
cartazes, etc.
12. Mercado de Luxo
O mercado de luxo, de fato, está se tornando um mercado massificado, pelo
menos do ponto de vista das principais empresas do setor. Os grandes
conglomerados do luxo estão interessados, dentro da lógica capitalista do
lucro, em expandir suas operações tanto quanto possível, ainda que isso
signifique comprometer os valores que tornaram o bem de luxo especial.
A China, com seu crescimento invejável e população numerosa, já ostentava,
em 2006, uma sociedade com trezentos mil milionários.
Ainda que de forma mais modesta, Rússia e Índia também já aparecem como
destino certo para o mercado de luxo, impulsionado pela desigualdade social.
O Brasil é outro mercado bastante promissor, como já exposto, mas que
precisa derrubar a elevada barreira tributária que ainda afasta grandes
empresas do setor.