SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 25
Baixar para ler offline
Universidade Federal de Lavras
Departamento de Engenharia
Análise Granulométrica
Método do Peneiramento
Autor: Guilherme Rodrigues e Silva
Curso: Engenharia Agrícola
Disciplina: GNE109 – Mecânica dos Solos e Fundações
Prof.: Jackson Antônio Barbosa
Objetivos
Demonstrar de forma simplificada as etapas do ensaio para
caracterização granulométrica de uma amostra de solo por
peneiramento, conforme a norma NBR 7181/84;
Normas Consultadas
● NBR 5734 – Peneiras para Ensaio – Especificação;
● NBR 6457 – Preparação de amostras de solo para ensaio normal de
compactação e ensaio de caracterização – Método de ensaio;
Características do Ensaio
● Primordial para caracterização e classificação do solo, para
posterior uso deste na Engenharia;
● Expressa as frações constituintes do solo em percentagem de peso
na amostra tomada para ensaio através de uma curva
granulométrica;
Curva Granulométrica
● Curva normalizada logaritmicamente;
● Abscissas: diâmetro dos grãos;
● Ordenadas:
– Percentagem em peso passante;
– Percentagem em peso retida;
Curva granulométrica - Exemplo
Aparelhos utilizados
● Conforme a norma NBR 7181/84:
– Estufa (60°C-65°C e 100°C-105°C);
– Balanças (elétrica) com capacidade de 200g, 1,5kg, 5kg e 10kg,
com resolução de 0,01g, 0,1g, 0,5g e 1g, respectivamente;
– Pá de mão;
– Rolo de madeira;
– Almofariz e mão de gral;
– Repartidor (2,5cm);
– Cápsulas de porcelana (200ml) e bacias esmaltadas (estufa);
– Relógio com cronômetro;
– Peneiras de 50, 38, 19, 9.5, 4.8, 2, 1.2, 0.6, 0.42, 0.25, 0.15,
0.075mm;
– Agitador mecânico de peneiras;
–
Ensaio - Execução
● O ensaio divide-se em:
– Preparo da amostra;
– Operações preliminares;
– Peneiramento fino;
– Peneiramento grosso;
– Cálculos;
– Resultados;
Execução – Preparo da Amostra
● O preparo é realizado da seguinte forma:
– A amostra coletada é seca ao ar (aproximar-se da umidade
higroscópica);
– Desmanchar os torrões (cuidadosamente) e homogeneizar a
amostra;
– Reduzir a quantidade de material (repartidor) até obter-se uma
amostra representativa em quantidade;
Execução – Preparo da Amostra
● Conforme a NBR 6457 o preparo é feito da seguinte forma:
– A amostra coletada é seca ao ar (aproximar-se da umidade
higroscópica);
– Desmanchar os torrões (cuidadosamente) e homogeneizar a
amostra;
– Reduzir a quantidade de material (repartidor) até obter-se uma
amostra representativa em quantidade;
● Determinar, utilizando a tabela 1, a massa da amostra preparada.
Este valor será chamado Mt
.
Execução – Operações Preliminares
● Determinar, utilizando a tabela 1, a massa da amostra preparada.
Este valor será chamado Mt
.
● Passar este material na peneira de 2mm;
Execução – Operações Preliminares
● Determinar, utilizando a tabela 1, a massa da amostra preparada.
Este valor será chamado Mt
.
● Passar este material na peneira de 2mm;
● Lavar o que ficar retido nesta e colocá-lo na estufa (100°C-105°C)
até constância de massa – Peneiramento grosso;
Execução – Operações Preliminares
● Determinar, utilizando a tabela 1, a massa da amostra preparada.
Este valor será chamado Mt
.
● Passar este material na peneira de 2mm;
● Lavar o que ficar retido nesta e colocá-lo na estufa (100°C-105°C)
até constância de massa – Peneiramento grosso;
● Do material que passou:
– Separar cerca 120g (pesando na balança de resolução 0,01g –
Mh;
– Coletar 100g para determinação da umidade higroscópica (h) –
mínimo de 3 amostras;
Execução – Operações Preliminares
● Lavar o material Mh na peneira de 0,075mm e secá-lo em estufa
(105°C-110°C), até constância de massa;
Execução – Peneiramento fino
● Lavar o material Mh na peneira de 0,075mm e secá-lo em estufa
(105°C-110°C), até constância de massa;
● Peneirar esse material nas peneiras de 1.2, 0.6, 0.42, 0.25, 0.15,
0.075mm;
Execução – Peneiramento fino
● Lavar o material Mh na peneira de 0,075mm e secá-lo em estufa
(105°C-110°C), até constância de massa;
● Peneirar esse material nas peneiras de 1.2, 0.6, 0.42, 0.25, 0.15,
0.075mm – Utilizar agitador mecânico de peneiras;
● Anotar com resolução de 0,01 as massas retidas em cada peneira;
Execução – Peneiramento fino
● Pesar o material retido na peneira de 2,0mm – após retirá-lo da
estufa – com resolução dada pela Tabela 1;
Execução – Peneiramento grosso
● Pesar o material retido na peneira de 2,0mm – após retirá-lo da
estufa – com resolução dada pela Tabela 1;
● Anotar valor como Mg
;
Execução – Peneiramento grosso
● Pesar o material retido na peneira de 2,0mm – após retirá-lo da
estufa – com resolução dada pela Tabela 1;
● Anotar valor como Mg
;
● Passá-lo nas peneiras de 50, 38, 19, 9.5 e 4.8mm, anotar com
(resolução dada pela Tabela 1) as massas retidas acumuladas em
cada peneira;
Execução – Peneiramento grosso
● Cálculo da massa total da amostra seca (Ms):
– Utilizar a seguinte fórmula:
● Onde:
– Mt: massa da amostra seca ao ar;
– Mg: massa do material seco retido na peneira de 2mm;
– h: umidade higroscópica do material retido na peneira de
2mm;
Cálculos
Ms=
{[
(Mt−Mg)
(100+h)
×100]
}+Mg
● Cálculo do percentual de material que passa nas peneiras de 50, 38,
19, 9.5 e 4.8 e 2mm (Qg):
– Utilizar a seguinte fórmula:
● Onde:
– Ms: massa total da amostra seca;
– Mi: massa do material retido acumulado em cada peneira;
Cálculos
Qg=[
(Ms−Mi)
(Ms)
×100]
● Cálculo do percentual de material que passa nas peneiras de 1.2,
0.6, 0.42, 0.25, 0.15, 0.075mm (Qf):
– Utilizar a seguinte fórmula:
● Onde:
– Mh: massa do material úmido submetido ao peneiramento
fino;
– Mi: massa do material retido acumulado em cada peneira;
– N: porcentagem de material que passa na peneira de
2mm;
– h: umidade higroscópica do material que passou pela
peneira de 2mm;
Cálculos
Qf =(Mh×100)−
[ Mi×(100+h)]
(Mh×100)
×N
Resultados
● O resultado final deve ser expresso graficamente, dispondo-se em
abscissas (eixo x) o diâmetro das partículas (malha da peneira) em
escala logarítmica, e em ordenadas (eixo y) as porcentagens das
partículas menores que o diâmetro considerado, em escala
aritmética;
● Programas de computador que geram planilhas eletrônicas nos
auxiliam neste processo;
● Crie o gráfico normalmente em escala aritmética, depois selecione a
abscissa (ou posicione o ponteiro do mouse em cima dela) e
formate de forma que fique normalizado logarítmicamente;
Obrigado pela atenção!
Guilherme Rodrigues e Silva
rdgui1991@gmail.com

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aula classificação dos solos
Aula classificação dos solosAula classificação dos solos
Aula classificação dos solos
karolpoa
 
Fot 2873lista exeucicios_mec_solos_i_ufv_paut_01_pdf
Fot 2873lista exeucicios_mec_solos_i_ufv_paut_01_pdfFot 2873lista exeucicios_mec_solos_i_ufv_paut_01_pdf
Fot 2873lista exeucicios_mec_solos_i_ufv_paut_01_pdf
Marcelo de Lima Beloni
 
Nbr 12216 92 projeto de estação de tratamento de água para
Nbr 12216 92   projeto de estação de tratamento de água paraNbr 12216 92   projeto de estação de tratamento de água para
Nbr 12216 92 projeto de estação de tratamento de água para
Jacqueline Schultz
 

Mais procurados (20)

Relatorio mecanica
Relatorio mecanicaRelatorio mecanica
Relatorio mecanica
 
Aula 13 balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11
Aula 13   balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11Aula 13   balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11
Aula 13 balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11
 
Hidrologia escoamento superficial
Hidrologia   escoamento superficialHidrologia   escoamento superficial
Hidrologia escoamento superficial
 
Sondagem
SondagemSondagem
Sondagem
 
Fabricação do Cimento, da Cal e do Gesso
Fabricação do Cimento, da Cal e do GessoFabricação do Cimento, da Cal e do Gesso
Fabricação do Cimento, da Cal e do Gesso
 
Aula ensaios e limites do solo
Aula  ensaios e limites do soloAula  ensaios e limites do solo
Aula ensaios e limites do solo
 
Aula 2 - Investigação do subsolo.pdf
Aula 2 - Investigação do subsolo.pdfAula 2 - Investigação do subsolo.pdf
Aula 2 - Investigação do subsolo.pdf
 
Aula Prática - Granulometria e Morfoscópia dos Sedimentos
Aula Prática - Granulometria  e Morfoscópia dos SedimentosAula Prática - Granulometria  e Morfoscópia dos Sedimentos
Aula Prática - Granulometria e Morfoscópia dos Sedimentos
 
Aula 4 explicação decantadores dimensionamento
Aula 4 explicação decantadores dimensionamentoAula 4 explicação decantadores dimensionamento
Aula 4 explicação decantadores dimensionamento
 
3.2 índices físicos
3.2 índices físicos3.2 índices físicos
3.2 índices físicos
 
Relatório permeabilidade 2017-1
Relatório   permeabilidade 2017-1Relatório   permeabilidade 2017-1
Relatório permeabilidade 2017-1
 
Materiais da construção civil1
Materiais da construção civil1Materiais da construção civil1
Materiais da construção civil1
 
Aula classificação dos solos
Aula classificação dos solosAula classificação dos solos
Aula classificação dos solos
 
Fot 2873lista exeucicios_mec_solos_i_ufv_paut_01_pdf
Fot 2873lista exeucicios_mec_solos_i_ufv_paut_01_pdfFot 2873lista exeucicios_mec_solos_i_ufv_paut_01_pdf
Fot 2873lista exeucicios_mec_solos_i_ufv_paut_01_pdf
 
Agregado
AgregadoAgregado
Agregado
 
Nbr 12216 92 projeto de estação de tratamento de água para
Nbr 12216 92   projeto de estação de tratamento de água paraNbr 12216 92   projeto de estação de tratamento de água para
Nbr 12216 92 projeto de estação de tratamento de água para
 
Aula3 taludes
Aula3 taludesAula3 taludes
Aula3 taludes
 
P2 2 granulometria.doc
P2 2 granulometria.docP2 2 granulometria.doc
P2 2 granulometria.doc
 
Fenômeno do transporte aula 01
Fenômeno do transporte aula 01Fenômeno do transporte aula 01
Fenômeno do transporte aula 01
 
Classificac3a7c3a3o dos-solos-aashto-sucs
Classificac3a7c3a3o dos-solos-aashto-sucsClassificac3a7c3a3o dos-solos-aashto-sucs
Classificac3a7c3a3o dos-solos-aashto-sucs
 

Destaque

Apostila de Mecânica dos Solos
Apostila de Mecânica dos SolosApostila de Mecânica dos Solos
Apostila de Mecânica dos Solos
Bruno Castilho
 
3.1 análise granulométrica
3.1 análise granulométrica3.1 análise granulométrica
3.1 análise granulométrica
karolpoa
 
Caderno de laboratorio_materiais_de_construcao
Caderno de laboratorio_materiais_de_construcaoCaderno de laboratorio_materiais_de_construcao
Caderno de laboratorio_materiais_de_construcao
Monalisa Macedo
 
02 compactação dos solos
02 compactação dos solos02 compactação dos solos
02 compactação dos solos
thiagolf7
 
Analise granulométrica
Analise granulométricaAnalise granulométrica
Analise granulométrica
PublicaTUDO
 
motiongraphic final
motiongraphic finalmotiongraphic final
motiongraphic final
hamyuuuu
 
Nbr nm iso 2395-1997 - peneiras de ensaio e ensaio de peneiramento
Nbr nm iso 2395-1997 - peneiras de ensaio e ensaio de peneiramentoNbr nm iso 2395-1997 - peneiras de ensaio e ensaio de peneiramento
Nbr nm iso 2395-1997 - peneiras de ensaio e ensaio de peneiramento
Chrystian Santos
 
Apostila de mec solos ba i
Apostila de mec solos ba iApostila de mec solos ba i
Apostila de mec solos ba i
islenrocha
 

Destaque (20)

Peneiramento
PeneiramentoPeneiramento
Peneiramento
 
Ensaio de compactação
Ensaio de compactaçãoEnsaio de compactação
Ensaio de compactação
 
Apostila de Mecânica dos Solos
Apostila de Mecânica dos SolosApostila de Mecânica dos Solos
Apostila de Mecânica dos Solos
 
3.1 análise granulométrica
3.1 análise granulométrica3.1 análise granulométrica
3.1 análise granulométrica
 
Caderno de laboratorio_materiais_de_construcao
Caderno de laboratorio_materiais_de_construcaoCaderno de laboratorio_materiais_de_construcao
Caderno de laboratorio_materiais_de_construcao
 
Mecânica dos solos
Mecânica dos solosMecânica dos solos
Mecânica dos solos
 
Nbr 6457
Nbr 6457Nbr 6457
Nbr 6457
 
Ensaio de adensamento
Ensaio de adensamentoEnsaio de adensamento
Ensaio de adensamento
 
02 compactação dos solos
02 compactação dos solos02 compactação dos solos
02 compactação dos solos
 
Lista 2 índices físicos
Lista 2   índices físicosLista 2   índices físicos
Lista 2 índices físicos
 
Ensaios de densidade e massa especifica
Ensaios de densidade e massa especificaEnsaios de densidade e massa especifica
Ensaios de densidade e massa especifica
 
sistema de classificação dos solos
sistema de classificação dos solossistema de classificação dos solos
sistema de classificação dos solos
 
Analise granulométrica
Analise granulométricaAnalise granulométrica
Analise granulométrica
 
Curva granulométrica
Curva granulométricaCurva granulométrica
Curva granulométrica
 
motiongraphic final
motiongraphic finalmotiongraphic final
motiongraphic final
 
Nbr nm iso 2395-1997 - peneiras de ensaio e ensaio de peneiramento
Nbr nm iso 2395-1997 - peneiras de ensaio e ensaio de peneiramentoNbr nm iso 2395-1997 - peneiras de ensaio e ensaio de peneiramento
Nbr nm iso 2395-1997 - peneiras de ensaio e ensaio de peneiramento
 
Relatório p4 sedimentação
Relatório p4   sedimentaçãoRelatório p4   sedimentação
Relatório p4 sedimentação
 
Relatório de ensaio de permeabilidade
Relatório de ensaio de permeabilidadeRelatório de ensaio de permeabilidade
Relatório de ensaio de permeabilidade
 
Ensaio suporte californiano
Ensaio suporte californianoEnsaio suporte californiano
Ensaio suporte californiano
 
Apostila de mec solos ba i
Apostila de mec solos ba iApostila de mec solos ba i
Apostila de mec solos ba i
 

Semelhante a Análise granulométrica - Peneiramento

Nbr 11579 cimento portland - determinacao da finura por meio da peneira 75 ...
Nbr 11579   cimento portland - determinacao da finura por meio da peneira 75 ...Nbr 11579   cimento portland - determinacao da finura por meio da peneira 75 ...
Nbr 11579 cimento portland - determinacao da finura por meio da peneira 75 ...
profNICODEMOS
 

Semelhante a Análise granulométrica - Peneiramento (14)

Práticas de Laboratório de solos - Ensaios de caracterização
Práticas de Laboratório de solos - Ensaios de caracterização Práticas de Laboratório de solos - Ensaios de caracterização
Práticas de Laboratório de solos - Ensaios de caracterização
 
Nbr 11579 cimento portland - determinacao da finura por meio da peneira 75 ...
Nbr 11579   cimento portland - determinacao da finura por meio da peneira 75 ...Nbr 11579   cimento portland - determinacao da finura por meio da peneira 75 ...
Nbr 11579 cimento portland - determinacao da finura por meio da peneira 75 ...
 
1 relatorio nm 3432
1 relatorio   nm 34321 relatorio   nm 3432
1 relatorio nm 3432
 
Ensaios
EnsaiosEnsaios
Ensaios
 
TFC - Apresentação - Analise da qualidade do Gasóleo
TFC - Apresentação - Analise da qualidade do GasóleoTFC - Apresentação - Analise da qualidade do Gasóleo
TFC - Apresentação - Analise da qualidade do Gasóleo
 
Nbr 7217 ok
Nbr 7217 okNbr 7217 ok
Nbr 7217 ok
 
Práticas de laboratório - Ensaios de Caracterização
Práticas de laboratório - Ensaios de CaracterizaçãoPráticas de laboratório - Ensaios de Caracterização
Práticas de laboratório - Ensaios de Caracterização
 
Secadores Contínuos
Secadores ContínuosSecadores Contínuos
Secadores Contínuos
 
Dner me003-99 material betuminoso - determinação da penetração
Dner me003-99 material betuminoso - determinação da penetraçãoDner me003-99 material betuminoso - determinação da penetração
Dner me003-99 material betuminoso - determinação da penetração
 
Aulas praticas 1 e 2
Aulas praticas 1 e 2Aulas praticas 1 e 2
Aulas praticas 1 e 2
 
Ficha da visita estudo
Ficha da visita estudoFicha da visita estudo
Ficha da visita estudo
 
Ficha da visita estudo
Ficha da visita estudoFicha da visita estudo
Ficha da visita estudo
 
Ensaios e limites do solo
Ensaios e limites do soloEnsaios e limites do solo
Ensaios e limites do solo
 
AMOSTRAGEM AULA 01.pptx
AMOSTRAGEM AULA 01.pptxAMOSTRAGEM AULA 01.pptx
AMOSTRAGEM AULA 01.pptx
 

Último

8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
tatianehilda
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
AntonioVieira539017
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
PatriciaCaetano18
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
marlene54545
 

Último (20)

TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxProdução de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptxGÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 

Análise granulométrica - Peneiramento

  • 1. Universidade Federal de Lavras Departamento de Engenharia Análise Granulométrica Método do Peneiramento Autor: Guilherme Rodrigues e Silva Curso: Engenharia Agrícola Disciplina: GNE109 – Mecânica dos Solos e Fundações Prof.: Jackson Antônio Barbosa
  • 2. Objetivos Demonstrar de forma simplificada as etapas do ensaio para caracterização granulométrica de uma amostra de solo por peneiramento, conforme a norma NBR 7181/84;
  • 3. Normas Consultadas ● NBR 5734 – Peneiras para Ensaio – Especificação; ● NBR 6457 – Preparação de amostras de solo para ensaio normal de compactação e ensaio de caracterização – Método de ensaio;
  • 4. Características do Ensaio ● Primordial para caracterização e classificação do solo, para posterior uso deste na Engenharia; ● Expressa as frações constituintes do solo em percentagem de peso na amostra tomada para ensaio através de uma curva granulométrica;
  • 5. Curva Granulométrica ● Curva normalizada logaritmicamente; ● Abscissas: diâmetro dos grãos; ● Ordenadas: – Percentagem em peso passante; – Percentagem em peso retida;
  • 7. Aparelhos utilizados ● Conforme a norma NBR 7181/84: – Estufa (60°C-65°C e 100°C-105°C); – Balanças (elétrica) com capacidade de 200g, 1,5kg, 5kg e 10kg, com resolução de 0,01g, 0,1g, 0,5g e 1g, respectivamente; – Pá de mão; – Rolo de madeira; – Almofariz e mão de gral; – Repartidor (2,5cm); – Cápsulas de porcelana (200ml) e bacias esmaltadas (estufa); – Relógio com cronômetro; – Peneiras de 50, 38, 19, 9.5, 4.8, 2, 1.2, 0.6, 0.42, 0.25, 0.15, 0.075mm; – Agitador mecânico de peneiras; –
  • 8. Ensaio - Execução ● O ensaio divide-se em: – Preparo da amostra; – Operações preliminares; – Peneiramento fino; – Peneiramento grosso; – Cálculos; – Resultados;
  • 9. Execução – Preparo da Amostra ● O preparo é realizado da seguinte forma: – A amostra coletada é seca ao ar (aproximar-se da umidade higroscópica); – Desmanchar os torrões (cuidadosamente) e homogeneizar a amostra; – Reduzir a quantidade de material (repartidor) até obter-se uma amostra representativa em quantidade;
  • 10. Execução – Preparo da Amostra ● Conforme a NBR 6457 o preparo é feito da seguinte forma: – A amostra coletada é seca ao ar (aproximar-se da umidade higroscópica); – Desmanchar os torrões (cuidadosamente) e homogeneizar a amostra; – Reduzir a quantidade de material (repartidor) até obter-se uma amostra representativa em quantidade;
  • 11. ● Determinar, utilizando a tabela 1, a massa da amostra preparada. Este valor será chamado Mt . Execução – Operações Preliminares
  • 12. ● Determinar, utilizando a tabela 1, a massa da amostra preparada. Este valor será chamado Mt . ● Passar este material na peneira de 2mm; Execução – Operações Preliminares
  • 13. ● Determinar, utilizando a tabela 1, a massa da amostra preparada. Este valor será chamado Mt . ● Passar este material na peneira de 2mm; ● Lavar o que ficar retido nesta e colocá-lo na estufa (100°C-105°C) até constância de massa – Peneiramento grosso; Execução – Operações Preliminares
  • 14. ● Determinar, utilizando a tabela 1, a massa da amostra preparada. Este valor será chamado Mt . ● Passar este material na peneira de 2mm; ● Lavar o que ficar retido nesta e colocá-lo na estufa (100°C-105°C) até constância de massa – Peneiramento grosso; ● Do material que passou: – Separar cerca 120g (pesando na balança de resolução 0,01g – Mh; – Coletar 100g para determinação da umidade higroscópica (h) – mínimo de 3 amostras; Execução – Operações Preliminares
  • 15. ● Lavar o material Mh na peneira de 0,075mm e secá-lo em estufa (105°C-110°C), até constância de massa; Execução – Peneiramento fino
  • 16. ● Lavar o material Mh na peneira de 0,075mm e secá-lo em estufa (105°C-110°C), até constância de massa; ● Peneirar esse material nas peneiras de 1.2, 0.6, 0.42, 0.25, 0.15, 0.075mm; Execução – Peneiramento fino
  • 17. ● Lavar o material Mh na peneira de 0,075mm e secá-lo em estufa (105°C-110°C), até constância de massa; ● Peneirar esse material nas peneiras de 1.2, 0.6, 0.42, 0.25, 0.15, 0.075mm – Utilizar agitador mecânico de peneiras; ● Anotar com resolução de 0,01 as massas retidas em cada peneira; Execução – Peneiramento fino
  • 18. ● Pesar o material retido na peneira de 2,0mm – após retirá-lo da estufa – com resolução dada pela Tabela 1; Execução – Peneiramento grosso
  • 19. ● Pesar o material retido na peneira de 2,0mm – após retirá-lo da estufa – com resolução dada pela Tabela 1; ● Anotar valor como Mg ; Execução – Peneiramento grosso
  • 20. ● Pesar o material retido na peneira de 2,0mm – após retirá-lo da estufa – com resolução dada pela Tabela 1; ● Anotar valor como Mg ; ● Passá-lo nas peneiras de 50, 38, 19, 9.5 e 4.8mm, anotar com (resolução dada pela Tabela 1) as massas retidas acumuladas em cada peneira; Execução – Peneiramento grosso
  • 21. ● Cálculo da massa total da amostra seca (Ms): – Utilizar a seguinte fórmula: ● Onde: – Mt: massa da amostra seca ao ar; – Mg: massa do material seco retido na peneira de 2mm; – h: umidade higroscópica do material retido na peneira de 2mm; Cálculos Ms= {[ (Mt−Mg) (100+h) ×100] }+Mg
  • 22. ● Cálculo do percentual de material que passa nas peneiras de 50, 38, 19, 9.5 e 4.8 e 2mm (Qg): – Utilizar a seguinte fórmula: ● Onde: – Ms: massa total da amostra seca; – Mi: massa do material retido acumulado em cada peneira; Cálculos Qg=[ (Ms−Mi) (Ms) ×100]
  • 23. ● Cálculo do percentual de material que passa nas peneiras de 1.2, 0.6, 0.42, 0.25, 0.15, 0.075mm (Qf): – Utilizar a seguinte fórmula: ● Onde: – Mh: massa do material úmido submetido ao peneiramento fino; – Mi: massa do material retido acumulado em cada peneira; – N: porcentagem de material que passa na peneira de 2mm; – h: umidade higroscópica do material que passou pela peneira de 2mm; Cálculos Qf =(Mh×100)− [ Mi×(100+h)] (Mh×100) ×N
  • 24. Resultados ● O resultado final deve ser expresso graficamente, dispondo-se em abscissas (eixo x) o diâmetro das partículas (malha da peneira) em escala logarítmica, e em ordenadas (eixo y) as porcentagens das partículas menores que o diâmetro considerado, em escala aritmética; ● Programas de computador que geram planilhas eletrônicas nos auxiliam neste processo; ● Crie o gráfico normalmente em escala aritmética, depois selecione a abscissa (ou posicione o ponteiro do mouse em cima dela) e formate de forma que fique normalizado logarítmicamente;
  • 25. Obrigado pela atenção! Guilherme Rodrigues e Silva rdgui1991@gmail.com