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FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS
ENGENHARIA CIVIL
MATERIAIS DE CONSTRUÇAO CIVIL II
PAVIMENTAÇÃO
Salvador – Ba
2014
PAVIMENTAÇÃO
Trabalho apresentado à disciplina Materiais de construção civil II do curso de Engenharia Civil
da Faculdade de Tecnologia e Ciências, como requisito da 2ª avaliação do 2º semestre, sob
orientação doProf. Paulo Oliveira.
EQUIPE :
Alisson Gabriel
Camila ribeiro
Halysson Mafra
Hellen Amorim
Salvador – BA
2014
INTRODUÇÃO
Assim como a necessidade de deslocamento periódico entre dois pontos gerou a
construção dos caminhos e das estradas, a necessidade de que esses caminhos, ou essas estradas,
permitissem o tráfego em qualquer época do ano gerou os revestimentos do leito, evoluindo até
o que hoje se conhece como pavimento.
A estrutura que se constrói sobre o leito de terra pode variar, quer no que e refere à
espessura quer no que se refere aos materiais utilizados, em consonância não só com as
solicitações, como também com a própria função que a estrada está exercendo, ou deverá
exercer.
HISTORICO
Na evolução dos meios de transporte terrestres, com o homem dirigindo seu próprio
veículo, o transporte rodoviário — muito embora nem sempre seja possível situar as épocas
exatas de passagem de um estágio de desenvolvimento a outro, pois a evolução teve início com
a picada e atingiu o elevado nível das vias expressas e auto-estradas de hoje.
Com o aumento cada vez maior da freqüência das viagens, na medida em que o
transporte mais e mais se tornava necessário para a própria sobrevivência dos povos, um outro
grave problema tinha que ser resolvido ou, pelo menos, ter seus efeitos atenuados os caminhos
e as estradas precisavam ser transitáveis em qualquer época do ano. A forma natural de resolver
esse crucial problema, evitando que, em muitas regiões, as estradas não dessem passagem
praticamente por metade do ano, foi revestir o leito carroçável, dando-lhe estabilidade, inclusive
na época das chuvas.
PAVIMENTOS DE BAIXO CUSTO
 É de baixo custo o pavimento cuja vida útil, no dimensionamento, for considerada como
perfazendo de metade a um terço da vida útil normal dos pavimentos;
 É de baixo custo o pavimento executado a fim de garantir tráfego permanente na estrada,
sem qualquer outra exigência que levaria a um dispêndio de dinheiro.
DEFINIÇÃO
Segundo a NBR-7207/82 da ABNT tem-se a seguinte definição:
Pavimento é a estrutura construída sobre a terraplenagem e destinada, técnica e
economicamente, a:
 resistir e distribuir os esforços verticais oriundos do tráfego;
 melhorar as condições de rolamento quanto ao conforto e segurança;
 resistir aos esforços horizontais (desgaste), tornando mais durável a superficie de
rolamento.
A figura abaixo mostra a disposição normal de um pavimento completo, ou um pavimento
em que as condições da fundação não permitiram a eliminação de nenhuma camada. De cima
para baixo, os materiais utilizados nas camadas são mais nobres, sendo o revestimento ou capa
de rolamento a camada mais nobre de um pavimento.
14.00m
3.50m 7.00m 3.50m
3.50m 3.50m0.80m
revestimentooucapaderolamento
base
sub-base
reforçodosub-leito
regularizaçãodosub-leito
sub-leito
CAMADAS QUE COMPÕEM O PAVIMENTO
Num pavimento rodoviário, distinguimos as seguintes camadas:
Sub-leito: É o terreno de fundação do pavimento. No caso mais comum, isto é, estrada
já em tráfego já há algum tempo, e a qual se pretende pavimentar, apresenta-se com a superfície
irregular, exigindo a regularização.
Regularização: É a camada de espessura irregular, construída sobre o sub-leito e
destinada a conformá-lo, transversal e longitudinalmente, com o projeto. Deve ser executada
sempre em aterro, evitando-se:
— sejam executados cortes difíceis no material da “casca”, já compactada pelo tráfego;
— seja substituida uma camada, já compactada, por uma camada a ser compactada, nem
sempre atingindo a porcentagem de compactação existente.
Reforço do sub-leito: Sua definição é ainda motivo de discussões mais ou menos
acadêmicas. É uma camada de espessura constante, construída, se necessário, acima da
regularização, com características técnicas inferiores ao material usado na camada que lhe for
superior, porém superiores às do material do sub-jeito.
Se o reforço do sub-leito deve ser considerado camada do pavimento ou da fundação, é
um problema que não afeta a espessura total do pavimento, pois as diversas camadas devem ter
capacidade de suporte para receber os esforços transmitidos através das camadas superiores.
Sub-base: É a camada complementar à base, quando, por circunstâncias tecno-
econômicas, não for aconselhável construir a base diretamente sobre a regularização ou reforço
do sub-leito.
Base: É a camada destinada a receber e distribuir os esforços oríundos do tráfego, e
sobre a qual se constrói o revestimento.
 Revestimento (capa de rolamento): É a camada, tanto quanto possível impermeável,
que recebe diretamente a ação do tráfego, é destinada a melhorar a superfície de rolamento
quanto às condições de conforto e segurança, além de resistir ao desgaste (durabilidade).
CLASSIFICAÇÃO DOS PAVIMENTOS
A classificação de pavimentos adotada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas é
consubstanciada na “Terminologia Brasileira TB-7”.
Sendo o pavimento constituído de diversas camadas, é muito difícil chegar-se a um termo
que defina toda a estrutura.
 Pavimento rígido
Pavimento rígido é aquele pouco deformável, constituido principalmente de concreto de
cimento.
 Pavimento flexível
Pavimento flexivel é aquele em que as deformações, até um certo limite, não levam ao
rompimento. São os pavimentos não rígidos.
Os exemplos seguintes mostram as dificuldades que decorrem das definições acima:
Vias /Anchíeta e Anhangüera (até Jundiaí)
Base: macadame hidráulico (flexivel)
Revestimento: lajes de concreto de cimento (rígido)
Recapeamento executado: concreto betuminoso (flexível).
Na maioria de sua extensão, a rede rodoviária do Estado de São Paulo, apresenta o
seguinte pavimento:
Base: solo cimento (rígido)
Revestimento: pré-misturado a quente (flexivel)
Podemos encontrar também outros tipos de pavimentos, como:
Base: macadame hidráulico (flexível)
Revestimento concreto betuminoso (flexível)
E assim por diante. Vê-se, assim, que não há restrições quanto utilização de uma base
rígida superposta por revestimento flexivel, e vice-versa, tornando difícil estabelecer um
critério único de classificação.
Assim, a TB-7 e a maioria dos, que se preocupam com classificação de pavimentos
preferem dar terminologia às bases e, independentemente, aos revestimentos.
Teriamos, então:
Terminologia dos pavimentos
Concreto de cimento
Macadame de cimento
Solo cimento
Solo estabilizado
Granulométricamente
Solo-betume
Macadame hidráulico
Macadame betuminoso
Alvenaria poliédrica
Paralelepipedos
Brita graduada
Rígida
Flexível
Base
Concreto de cimento
Macadame de cimento
Flexível
Paralelepípedos rejuntados comcimento
Betuminoso
Concreto betuminoso
Pré misturado a frio
Pré misturado a quente
Tratamento superficial
Alvenaria poliédrica
Paralelepípedos
Blocos de concreto pré moldados
e articulados
Calçamento
Rígido
Revestimento
MATERIAIS
A construção de um pavimento exige não só o conhecimento dos materiais constituintes das
camadas desse pavimento, mas também dos materiais constituintes do sub-leito e dos materiais que
possam interferir na construção dos drenos, acostamentos, cortes e aterros.
ASFALTO
Os asfaltos constituem, um dos tipos dos materiais betuminosos. Há uma grande variedade
de materiais betuminosos que podem ser empregados em pavimentação, quer na construção de
bases, quer na construção de revestimentos. A escolha depende da natureza dos serviços e do
equipamento disponível.
Materiais betuminosos são hidrocarbonetos, de cor, dureza e volatilidade variáveis, que se
encontram, às vezes, associados a materiais naturais. Em geral, são solúveis no bisulfeto de
carbono – S2C.
Betumes são combinações de hidrocarbonetos produzidos naturalmente ou por combustão,
ou por ambos associados, encontrados freqüentemente acompanhados por derivados não
metálicos e sempre completamente solúveis no bi-sulfeto de carbono -- S2C. Em geral, o termo
betume engloba asfaltos e alcatrões.
A utilização dos asfaltos em pavimentação deve-se às propriedades dos mesmos, no que se
refere principalmente à impermeabilidade e poder aglutinante.
Os egípcios já utilizavam os materiais betuminosos na impermeabilização das múmias. Os
gregos, por sua vez, fabricavam, com esses materiais, bolas de fogo, que eram arremessadas
por catapultas dentro das muralhas dos inimigos. Os romanos impermeabilizavam os aquedutos
com materiais betuminosos, e os incas usavam rochas impregnadas de betume na pavimentação
de ruas.
Por volta de 1800, os materiais betuminosos passaram a ser utilizados em pavimentação,
ainda sob a forma de rocha asfáltica. As principais qualidades que fizeram com que os
pavimentos cada vez mais fossem construídos com materiais betuminosos são:
 Adesividade entre o betume e os agregados, que permite a ligação entre as pedras;
 Impermeabilidade;
 Durabilidade das misturas e manutenção das propriedades do betume por muitos anos;
 Possibilidade de trabalho a diversas temperaturas;
 Preço competitivo ou vantajoso em relação a materiais destinados às mesmas funções.
Com o desenvolvimento da indústria do petróleo, gradativamente a utilização dos asfaltos
nativos cedeu lugar à utilização dos asfaltos de petróleo.
CONTROLE DE COMPACTAÇÃO
Em um grande número de obras de Engenharia Civil há a necessidade de se proceder à
escavação, transporte e deposição de solo em outro local. Exemplo típicos são: a construção de
barragens de terra, aterros para obras viárias, ou sobre os quais irão ser construidos quaisquer
tipos de edifício.
Existem vantagens técnicas e econômicas de submeter a deposição do solo a um processo
que densifique, isto é, que reduza a proporção de vazios.
O controle de execução de um aterro com respeito às características limita-se,
principalmente:
 Controle da densidade e do teor de umidade de compactação.
 Peso específico seco bem como o teor de umidade de compactação são comparados com
o peso específico máximo e com o teor de umidade ótimo determinados em ensaio de
compactação padronizado.
 Grau de compactação, que é a relação entre o peso específico seco do aterro e o peso
específico máximo obtido no ensaio.
 Diferença entre o teor de umidade de compactação e o teor de umidade ótimo, obtido
também no ensaio a servir de referência.
A compactação tem como finalidade a determinação direta do grau de compactação,
desprezando no momento do controle, o conhecimento da umidade e do peso específico seco
do solo. E evidente que, quanto maior o grau de compactação de um solo, maior sua resistência
à deformação.
Para solos granulares essa regra é rigorosamente válida. No entanto, para solos argilosos,
um excesso de compactação pode resultar em maior deformação, devido a outros fatores que
podem ser influenciados por esse excesso de compactação. O equipamento adequado dará ao
solo compactação conveniente.
DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS
O dimensionamento de um pavimento consiste na determinação das camadas da sub-base,
base e revestimento, de forma que essas camadas sejam suficientes para resistir, transmitir e
dístribuir as pressões ao sub-Ieito, sem sofrer deformações.
Antes de qualquer cálculo, deve-se fazer um estudo compreendendo a coleta de amostras
e ensaios de laboratório dos materiais do sub-leito, assim como dos materiais que serâo usados
nas diversas camadas do pavimento.
MÉTODOS DE DIMENSIONAMENTO
 Método do índice de Grupo (IG)
 Método California Bearing Ratto (CBR)
 Método de HVEEM
 Método do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER).
 Método de IVANOV
 Método A.A.S.H.O.
CONCLUSÃO
Pode-se concluir que com a evolução dos meios de transporte terrestres a pavimentação
tem exercido um papel fundamental na facilidade, rapidez e segurança de locomoção nos dias
de hoje, resultando assim, uma significativa melhoria de vida da população.
REFERÊNCIAS
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 7207 - Terminologia e classificação
de pavimentação, Rio de Janeiro, 1982.
SENÇO, Wlastermiler de, 1929 - Manual de técnicas de pavimentação: volume 1 /
Wlastermiler de Senço. -- 2. ed. ampl. — São Paulo: Pini, 2007.

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Historia dos pavimentos

  • 1. FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS ENGENHARIA CIVIL MATERIAIS DE CONSTRUÇAO CIVIL II PAVIMENTAÇÃO Salvador – Ba 2014
  • 2. PAVIMENTAÇÃO Trabalho apresentado à disciplina Materiais de construção civil II do curso de Engenharia Civil da Faculdade de Tecnologia e Ciências, como requisito da 2ª avaliação do 2º semestre, sob orientação doProf. Paulo Oliveira. EQUIPE : Alisson Gabriel Camila ribeiro Halysson Mafra Hellen Amorim Salvador – BA 2014
  • 3. INTRODUÇÃO Assim como a necessidade de deslocamento periódico entre dois pontos gerou a construção dos caminhos e das estradas, a necessidade de que esses caminhos, ou essas estradas, permitissem o tráfego em qualquer época do ano gerou os revestimentos do leito, evoluindo até o que hoje se conhece como pavimento. A estrutura que se constrói sobre o leito de terra pode variar, quer no que e refere à espessura quer no que se refere aos materiais utilizados, em consonância não só com as solicitações, como também com a própria função que a estrada está exercendo, ou deverá exercer. HISTORICO Na evolução dos meios de transporte terrestres, com o homem dirigindo seu próprio veículo, o transporte rodoviário — muito embora nem sempre seja possível situar as épocas exatas de passagem de um estágio de desenvolvimento a outro, pois a evolução teve início com a picada e atingiu o elevado nível das vias expressas e auto-estradas de hoje. Com o aumento cada vez maior da freqüência das viagens, na medida em que o transporte mais e mais se tornava necessário para a própria sobrevivência dos povos, um outro grave problema tinha que ser resolvido ou, pelo menos, ter seus efeitos atenuados os caminhos e as estradas precisavam ser transitáveis em qualquer época do ano. A forma natural de resolver esse crucial problema, evitando que, em muitas regiões, as estradas não dessem passagem praticamente por metade do ano, foi revestir o leito carroçável, dando-lhe estabilidade, inclusive na época das chuvas. PAVIMENTOS DE BAIXO CUSTO  É de baixo custo o pavimento cuja vida útil, no dimensionamento, for considerada como perfazendo de metade a um terço da vida útil normal dos pavimentos;  É de baixo custo o pavimento executado a fim de garantir tráfego permanente na estrada, sem qualquer outra exigência que levaria a um dispêndio de dinheiro.
  • 4. DEFINIÇÃO Segundo a NBR-7207/82 da ABNT tem-se a seguinte definição: Pavimento é a estrutura construída sobre a terraplenagem e destinada, técnica e economicamente, a:  resistir e distribuir os esforços verticais oriundos do tráfego;  melhorar as condições de rolamento quanto ao conforto e segurança;  resistir aos esforços horizontais (desgaste), tornando mais durável a superficie de rolamento. A figura abaixo mostra a disposição normal de um pavimento completo, ou um pavimento em que as condições da fundação não permitiram a eliminação de nenhuma camada. De cima para baixo, os materiais utilizados nas camadas são mais nobres, sendo o revestimento ou capa de rolamento a camada mais nobre de um pavimento. 14.00m 3.50m 7.00m 3.50m 3.50m 3.50m0.80m revestimentooucapaderolamento base sub-base reforçodosub-leito regularizaçãodosub-leito sub-leito
  • 5. CAMADAS QUE COMPÕEM O PAVIMENTO Num pavimento rodoviário, distinguimos as seguintes camadas: Sub-leito: É o terreno de fundação do pavimento. No caso mais comum, isto é, estrada já em tráfego já há algum tempo, e a qual se pretende pavimentar, apresenta-se com a superfície irregular, exigindo a regularização. Regularização: É a camada de espessura irregular, construída sobre o sub-leito e destinada a conformá-lo, transversal e longitudinalmente, com o projeto. Deve ser executada sempre em aterro, evitando-se: — sejam executados cortes difíceis no material da “casca”, já compactada pelo tráfego; — seja substituida uma camada, já compactada, por uma camada a ser compactada, nem sempre atingindo a porcentagem de compactação existente. Reforço do sub-leito: Sua definição é ainda motivo de discussões mais ou menos acadêmicas. É uma camada de espessura constante, construída, se necessário, acima da regularização, com características técnicas inferiores ao material usado na camada que lhe for superior, porém superiores às do material do sub-jeito. Se o reforço do sub-leito deve ser considerado camada do pavimento ou da fundação, é um problema que não afeta a espessura total do pavimento, pois as diversas camadas devem ter capacidade de suporte para receber os esforços transmitidos através das camadas superiores. Sub-base: É a camada complementar à base, quando, por circunstâncias tecno- econômicas, não for aconselhável construir a base diretamente sobre a regularização ou reforço do sub-leito. Base: É a camada destinada a receber e distribuir os esforços oríundos do tráfego, e sobre a qual se constrói o revestimento.  Revestimento (capa de rolamento): É a camada, tanto quanto possível impermeável, que recebe diretamente a ação do tráfego, é destinada a melhorar a superfície de rolamento quanto às condições de conforto e segurança, além de resistir ao desgaste (durabilidade).
  • 6. CLASSIFICAÇÃO DOS PAVIMENTOS A classificação de pavimentos adotada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas é consubstanciada na “Terminologia Brasileira TB-7”. Sendo o pavimento constituído de diversas camadas, é muito difícil chegar-se a um termo que defina toda a estrutura.  Pavimento rígido Pavimento rígido é aquele pouco deformável, constituido principalmente de concreto de cimento.  Pavimento flexível Pavimento flexivel é aquele em que as deformações, até um certo limite, não levam ao rompimento. São os pavimentos não rígidos. Os exemplos seguintes mostram as dificuldades que decorrem das definições acima: Vias /Anchíeta e Anhangüera (até Jundiaí) Base: macadame hidráulico (flexivel) Revestimento: lajes de concreto de cimento (rígido) Recapeamento executado: concreto betuminoso (flexível). Na maioria de sua extensão, a rede rodoviária do Estado de São Paulo, apresenta o seguinte pavimento: Base: solo cimento (rígido) Revestimento: pré-misturado a quente (flexivel) Podemos encontrar também outros tipos de pavimentos, como: Base: macadame hidráulico (flexível) Revestimento concreto betuminoso (flexível) E assim por diante. Vê-se, assim, que não há restrições quanto utilização de uma base rígida superposta por revestimento flexivel, e vice-versa, tornando difícil estabelecer um critério único de classificação.
  • 7. Assim, a TB-7 e a maioria dos, que se preocupam com classificação de pavimentos preferem dar terminologia às bases e, independentemente, aos revestimentos. Teriamos, então: Terminologia dos pavimentos Concreto de cimento Macadame de cimento Solo cimento Solo estabilizado Granulométricamente Solo-betume Macadame hidráulico Macadame betuminoso Alvenaria poliédrica Paralelepipedos Brita graduada Rígida Flexível Base Concreto de cimento Macadame de cimento Flexível Paralelepípedos rejuntados comcimento Betuminoso Concreto betuminoso Pré misturado a frio Pré misturado a quente Tratamento superficial Alvenaria poliédrica Paralelepípedos Blocos de concreto pré moldados e articulados Calçamento Rígido Revestimento
  • 8. MATERIAIS A construção de um pavimento exige não só o conhecimento dos materiais constituintes das camadas desse pavimento, mas também dos materiais constituintes do sub-leito e dos materiais que possam interferir na construção dos drenos, acostamentos, cortes e aterros. ASFALTO Os asfaltos constituem, um dos tipos dos materiais betuminosos. Há uma grande variedade de materiais betuminosos que podem ser empregados em pavimentação, quer na construção de bases, quer na construção de revestimentos. A escolha depende da natureza dos serviços e do equipamento disponível. Materiais betuminosos são hidrocarbonetos, de cor, dureza e volatilidade variáveis, que se encontram, às vezes, associados a materiais naturais. Em geral, são solúveis no bisulfeto de carbono – S2C. Betumes são combinações de hidrocarbonetos produzidos naturalmente ou por combustão, ou por ambos associados, encontrados freqüentemente acompanhados por derivados não metálicos e sempre completamente solúveis no bi-sulfeto de carbono -- S2C. Em geral, o termo betume engloba asfaltos e alcatrões. A utilização dos asfaltos em pavimentação deve-se às propriedades dos mesmos, no que se refere principalmente à impermeabilidade e poder aglutinante. Os egípcios já utilizavam os materiais betuminosos na impermeabilização das múmias. Os gregos, por sua vez, fabricavam, com esses materiais, bolas de fogo, que eram arremessadas por catapultas dentro das muralhas dos inimigos. Os romanos impermeabilizavam os aquedutos com materiais betuminosos, e os incas usavam rochas impregnadas de betume na pavimentação de ruas. Por volta de 1800, os materiais betuminosos passaram a ser utilizados em pavimentação, ainda sob a forma de rocha asfáltica. As principais qualidades que fizeram com que os pavimentos cada vez mais fossem construídos com materiais betuminosos são:  Adesividade entre o betume e os agregados, que permite a ligação entre as pedras;  Impermeabilidade;  Durabilidade das misturas e manutenção das propriedades do betume por muitos anos;  Possibilidade de trabalho a diversas temperaturas;
  • 9.  Preço competitivo ou vantajoso em relação a materiais destinados às mesmas funções. Com o desenvolvimento da indústria do petróleo, gradativamente a utilização dos asfaltos nativos cedeu lugar à utilização dos asfaltos de petróleo. CONTROLE DE COMPACTAÇÃO Em um grande número de obras de Engenharia Civil há a necessidade de se proceder à escavação, transporte e deposição de solo em outro local. Exemplo típicos são: a construção de barragens de terra, aterros para obras viárias, ou sobre os quais irão ser construidos quaisquer tipos de edifício. Existem vantagens técnicas e econômicas de submeter a deposição do solo a um processo que densifique, isto é, que reduza a proporção de vazios. O controle de execução de um aterro com respeito às características limita-se, principalmente:  Controle da densidade e do teor de umidade de compactação.  Peso específico seco bem como o teor de umidade de compactação são comparados com o peso específico máximo e com o teor de umidade ótimo determinados em ensaio de compactação padronizado.  Grau de compactação, que é a relação entre o peso específico seco do aterro e o peso específico máximo obtido no ensaio.  Diferença entre o teor de umidade de compactação e o teor de umidade ótimo, obtido também no ensaio a servir de referência. A compactação tem como finalidade a determinação direta do grau de compactação, desprezando no momento do controle, o conhecimento da umidade e do peso específico seco do solo. E evidente que, quanto maior o grau de compactação de um solo, maior sua resistência à deformação. Para solos granulares essa regra é rigorosamente válida. No entanto, para solos argilosos, um excesso de compactação pode resultar em maior deformação, devido a outros fatores que podem ser influenciados por esse excesso de compactação. O equipamento adequado dará ao solo compactação conveniente.
  • 10. DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS O dimensionamento de um pavimento consiste na determinação das camadas da sub-base, base e revestimento, de forma que essas camadas sejam suficientes para resistir, transmitir e dístribuir as pressões ao sub-Ieito, sem sofrer deformações. Antes de qualquer cálculo, deve-se fazer um estudo compreendendo a coleta de amostras e ensaios de laboratório dos materiais do sub-leito, assim como dos materiais que serâo usados nas diversas camadas do pavimento. MÉTODOS DE DIMENSIONAMENTO  Método do índice de Grupo (IG)  Método California Bearing Ratto (CBR)  Método de HVEEM  Método do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER).  Método de IVANOV  Método A.A.S.H.O. CONCLUSÃO Pode-se concluir que com a evolução dos meios de transporte terrestres a pavimentação tem exercido um papel fundamental na facilidade, rapidez e segurança de locomoção nos dias de hoje, resultando assim, uma significativa melhoria de vida da população.
  • 11. REFERÊNCIAS ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 7207 - Terminologia e classificação de pavimentação, Rio de Janeiro, 1982. SENÇO, Wlastermiler de, 1929 - Manual de técnicas de pavimentação: volume 1 / Wlastermiler de Senço. -- 2. ed. ampl. — São Paulo: Pini, 2007.