1. III Coloquio de Estudios de Género en América
Latina
Proyecto Estudiantil
O Ingresso na Universidade de São Paulo
– uma abordagem de gênero
Haydée Svab
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo
2. Objetivos
- traçar um panorama do interesse de estudantes por áreas de
conhecimento, de acordo com gênero, na Universidade de São
Paulo entre os anos de 2008 e 2012
- verificar se há desbalanceamento entre as áreas do
conhecimento
O Ingresso na Universidade de São Paulo – uma abordagem de gênero
3. Metodologia
- escolha da Universidade → Universidade de São Paulo (USP)
- consolidação em tabelas dos dados de cursos/carreiras
agrupados em exatas, biológicas e humanidades, conforme
critério da própria fundação que promove o ingresso na USP
- análise de dados à luz de bibliografia
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4. Educação Superior no Brasil
O Ingresso na Universidade de São Paulo – uma abordagem de gênero
5. Educação Superior no Brasil
Evolução da participação de matrículas em cursos de
graduação (presencial e à distância) por sexo – Brasil
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6. Educação Superior no Brasil
Evolução da participação de concluintes em cursos de
graduação (presencial e à distância) por sexo – Brasil
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7. Universidade de São Paulo – USP
ingresso - inscrições
Tabela 1 – Percentuais médios de inscrições por áreas – período 2008-2012
Áreas
Sexo 2008
2009
2010
2011
2012
F
74%
67%
67%
66%
68%
Biológicas
M
25%
23%
24%
23%
23%
F
35%
36%
36%
36%
38%
Exatas
M
64%
63%
64%
64%
62%
F
57%
58%
57%
58%
58%
Humanidades
M
41%
41%
43%
42%
42%
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8. Universidade de São Paulo – USP
ingresso - inscrições
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9. Universidade de São Paulo – USP
ingresso - inscrições
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10. Universidade de São Paulo – USP
ingresso - matrículas
Tabela 4 - Percentuais médios de matrículas por área – período 2008-2012
Áreas
2008
2009
2010
2011
2012
F
68%
61%
63%
62%
63%
Biológicas
M
31%
30%
28%
27%
28%
F
29%
28%
32%
32%
32%
Exatas
M
70%
71%
68%
68%
68%
F
49%
50%
52%
52%
51%
Humanidades
M
50%
49%
48%
48%
49%
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11. Universidade de São Paulo – USP
ingresso - matrículas
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12. Universidade de São Paulo – USP
ingresso - matrículas
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13. Análise dos Dados
ingresso: inscrições x matrículas
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14. Análise dos Dados
desigualdade entre áreas do conhecimento
- cursos om predominância do gênero masculino: apenas
cursos de exatas
- cursos com predominância do gênero feminino:
majoritariamente cursos de biológicas, com alguma presença
de alguns das humanidades (por exemplo, pedagogia ou artes
cênicas)
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15. Áreas STEM
(sciences, technology, engineering and maths)
- reconhecimento do governo brasileiro sobre a necessidade de
investimento na formação de recursos humano
- taxa de formados em 2008 no Brasil: de 2% a 3%
- taxa de formados em Europa e China: mais de 15%
- programa Ciência Sem Fronteiras (Ministério da Educação)
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16. Áreas STEM
(sciences, technology, engineering and maths)
Há barreiras para envolvimento de mulheres de 3 naturezas:
- sociais e ambientais que moldam os interesses das meninas
- o ambiente da faculdade
- o preconceito, mesmo que inconsciente
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17. Na Universidade de São Paulo
- Constatação:
entre o momento da inscrição e o da matrícula, em todas áreas,
há queda do percentual feminino
- não há ações institucionais que discutam / abordem a
divisão sexual existente em seus cursos
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18. Na Universidade de São Paulo
Recomendações:
i) adotar processo seletivo com objetivos claros e transparentes
no que tange tanto a conteúdo quanto a habilidades e
competências;
ii) estreitamento de relações com outros níveis de ensino tendo
em vista promover a igualdade de gêneros e a desconstrução
de preconceitos;
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19. Na Universidade de São Paulo
Recomendações:
iii) promoção de debates acerca do tema dentro e fora do
espaço universitário;
iv) estabelecimento de programas de mentoring para que haja
algum tipo de suporte aos(às) estudantes que, do gênero
feminino ou masculino, são especialmente sensíveis quando
são minorias.
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20. OBRIGADA!
Haydée Svab
hsvab@hsvab.eng.br
PoliGen – Grupo de Estudos de Gênero
site: http://poligen.polignu.org/
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E-mail de contato: poligen@polignu.org
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