Este documento discute as evoluções das técnicas de acesso múltiplo para redes ópticas passivas (PON), comparando TDMA-PON, WDMA-PON e OCDMA-PON. Resume que cada técnica tem vantagens e desvantagens, e que redes híbridas que combinam diferentes técnicas podem fornecer melhor desempenho. Conclui que OCDMA oferece acesso assíncrono e segurança, mas requer técnicas avançadas para reduzir erros.
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
Evolução das técnicas de acesso múltiplo para redes ópticas passivas
1. Evoluções das Técnicas de Acesso
Múltiplo para as Redes
Ópticas Passivas - PON
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Autores: - José Valdemir dos Reis Junior1, 2,
- Guilherme Enéas Vaz Silva3,
- Heitor Bruno Oliveira Galvão3,
- Anderson Leonardo Sanches1,
- Thiago Roberto Raddo1.
1Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação – Escola de Engenharia de São
Carlos, Universidade de São Paulo (EESC/USP) 13566-590 – São Carlos – SP – Brasil
2 Colégio Técnico de Teresina – Universidade Federal do Piauí (CTT/UFPI), Campus
Universitário Ministro Petrônio Portella - Bairro Ininga. 64049-550 – Teresina – PI – Brasil.
3 Universidade Estadual do Piauí – Campus Torquato Neto, Centro de Tecnologia e
Urbanismo (CTU/UESPI) – Teresina – PI – Brasil.
2. Roteiro
1.Introdução
1.1 Cenário Atual da Infraestrutura das operadoras
1.2 Componentes das Redes Ópticas de Acesso
2.Redes Ópticas Passivas
2.1 TDMA-PON
2.2 WDMA-PON
2.3 OCDMA-PON
2.4 Interferência de acesso múltiplo (MAI)
3.Redes Hibridas
3.1 Migração OCDMA-WDMA-TDMA
4.Conclusão
5.Trabalhos Futuros
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3. 1. Introdução
Evolução rápida do mercado
de telecomunicações
Novos serviços oferecidos
para os usuários finais,
dentre eles destaca-se o
serviço triple-play
Essa evolução natural vem
exigindo que as estruturas de
rede ofereçam largura de
banda adequada
Contempla tecnologias que
incluem a XDSL: termo
genérico utilizado para
representar todas as
tecnologias de Linha Digital
de Assinante (DSL), e o
WIMAX.
Contudo, nenhuma destas
estruturas proporciona a
largura de banda e qualidade
de serviço proporcionados
pelas redes de fibras ópticas
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4. 1.1 Cenário atual da
infraestrutura das operadoras
No caso de acesso provido
por redes de fibras ópticas,
uma das possibilidades
apresentadas é a solução
FTTx.
Esta solução apresenta
derivações estruturais: FTTB,
FTTC, FTTH(onde o
atendimento é realizado via
fibra óptica instalada
diretamente na residência do
cliente).
A escolha de uma
determinada estrutura está
diretamente relacionada aos
custos operacionais (OPEX)
e ao capital disponível para
sua implantação (CAPEX).
A opção com melhor
desempenho em termos de
maior largura de banda
disponibilizada é a utilização
da FTTH,
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5. 1.2. Componentes das Redes
Ópticas de Acesso
► Terminal de Rede Óptica (OLT)
- Responsável pelo gerenciamento
da rede
- Localizado entre a interface dos
nós de serviço, pertencente ao
núcleo da rede, e a PON
► A unidade de Rede Óptica - ONU
- Interliga à OLT e a interface de
rede do usuário
► Distribuidor de Rede Óptica –
ODN
- Fornece os meios ópticos de
transmissão ( fibras, Splitter,
Multiplexador, Demultiplexador,
AWG )
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Esquema de Rede Óptica
de Acesso
6. 2. Redes Ópticas Passivas
Trafego: o sentido downstream parte da OLT para as ONUs, no
sentido upstream, por sua vez, é direcionado das ONUs para as
OLTs
Para evitar problemas como perda de informações e degradação
do desempenho e gerenciamento da rede diversas técnicas de
acesso múltiplo têm sido investigadas tais como:
- acesso múltiplo por divisão de tempo (TDMA),
- acesso múltiplo por divisão de comprimento de onda (WDMA),
- acesso múltiplo por divisão de códigos (OCDMA).
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7. 2.1 TDMA-PON
Pacotes de upstream são intervalados no
tempo, exigindo bastante sincronismo dos
pacotes no instante das transmissões nas
ONU’s
A OLT orienta as ONU’s quando enviar os
seus respectivos pacotes.
OLT com receptor em modalidade de
rajada, permite sincronizar rapidamente
pacotes vindo de diferentes ONU’s e podem
também ajudar os diferentes níveis de
amplitude dos pacotes devido às possíveis
perdas no caminho
Cada assinante pode utilizar a largura de
banda total para upstream na duração do
seu slot de tempo predefinido.
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Esquema de TDMA-PON
8. 2.2 WDMA-PON
♦ Toda ONU usa um canal com
diferente comprimento de onda para
enviar seus pacotes as OLT
♦ Exige alta capacidade para isolar os
comprimentos de onda no
demultiplexador a fim de evitar
Crosstalk
♦ Utiliza multiplexador/demultiplexador
ao invés de separador de potências,
apresentado no esquema TDMA-PON
♦ Apresenta para cada assinante um
canal ponto a ponto dedicado para a
OLT, embora eles compartilhem uma
arquitetura física ponto multiponto
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Esquema de WDMA-PON
9. 2.3 OCDMA-PON
♦ Cada ONU usa uma seqüência de
assinatura (código) diferente de
pulso óptico
♦ Na OLT o sinal recebido e
correlacionado com uma seqüência
de assinatura já conhecida
♦ Utiliza
multiplexador/demultiplexador na
rede de distribuição
♦ Transmissão assíncrona, segura,
capacidade flexível sob demanda
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Esquema de OCDMA-PON
10. 2.3 OCDMA-PON
♦ Nos sistemas OCDMA-PON cada bit é dividido em intervalos
de tempo denominados chips.
♦ Uma seqüência especifica de chips permite a formação de
uma assinatura (código OCDMA), distinta para cada usuário
da rede.
♦ Assim os bits “1” a serem transmitidos são codificados no
formato da assinatura dos usuários. Para os bits “0”, ou não
se transmite nada ou transmite-se o complemento da
assinatura.
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11. 2.3 OCDMA-PON
Há diversas técnicas disponíveis para efetuar
a codificação e decodificação de dados dos
usuários nos sistemas OCDMA.
As primeiras a serem utilizadas são
conhecidas como técnicas de codificação
temporal, que manipulam somente o domínio
do tempo para codificar o bit de informação
do usuário.
O período de bit Tb é subdividido em L
períodos menores, conhecidos como períodos
de chip Tc. A quantidade dos chips
iluminados durante a transmissão de um bit
“1” é definida pela ponderação do código.
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Codificador OCDMA 1-D
12. 2.3 OCDMA-PON
A limitação de atender o maior numero
de usuarios sem perder a
ortogonalidade nas redes 1-D pode ser
elegantemente contornada pela adição
de uma outra dimensão ao código, por
exemplo, pela adição de comprimentos
de onda.
Códigos como esses são denominados
de códigos bi-dimensionais (2-D).
Códigos 2-D são definidos em termos
de uma matriz onde as linhas
representam os diversos comprimentos
de ondas adotados e as colunas os
deslocamentos de tempo.
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Codificador OCDMA 2-D
13. 2.4 Interferência de acesso
múltiplo (MAI).
Principal fator de limitação de
desempenho dos sistemas OCDMA-
PON
Ocorre quando usuários coexistem
simultaneamente no canal, de modo
que sinais codificados de usuários
não desejados geram ruídos, ou
seja, causam interferência no código
do usuário de interesse.
Uma das técnicas utilizadas para
compensar a degradação na taxa de
erro de bit do sistema ocasionado
pela MAI é a utilização de técnicas
de correção de erro posterior (FEC)
Nestas técnicas, bits de paridade são
acrescidos aos bits de informação dos
usuários.
Em uma etapa posterior à
decodificação, esses bits de paridade
são manipulados a fim de se localizar
e corrigir determinadas quantidades
de erros.
Este processo é determinado de
acordo com o algoritmo e a
quantidade de bits de paridade
inseridos.
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14. 3. Redes Hibridas
Esta configuração de rede é conhecida na literatura como HPON
(Hybrid PON)
Nos sistemas OCDMA, pode ser destacado o fato de todos os
usuários poderem transmitir dados simultaneamente
Outro atrativo importante deste sistema está no alto nível de
segurança quando comparado ao TDMA, WDMA (já que estes
necessitam de encriptação no domínio elétrico).
Utilização da combinação das diversas técnicas(OCDMA,
WDMA, TDMA) a fim de obter um melhor desempenho para as
redes de acesso.
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15. 3.1 MIGRAÇÃO OCDMA-WDMA-
TDMA
♦ ONU’s equipadas como receptores e
transmissores OCDMA alem dos
existentes para TDMA e WDMA
♦ Verifica-se na figura ao lado que a
ONU-1 e ONU-2 utilizam um mesmo
comprimento de onda para TDMA, as
ONU-3 e ONU-4 utilizam múltiplos
comprimentos de onda para prover o
WDMA, as ONU-5 e ONU-6 utilizam
o mesmo comprimento de onda porem
provendo acesso via CDMA, através
da utilização dos códigos
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Cenário – Com as 3 Técnicas de Acesso
16. 16
Substituto aos splitter-combiner
para prover serviços a uma rede
híbrida TDMA - WDMA - CDMA-
PON
♦ O splitter-combiner deve ser
substituído por vários
multiplexadores WDM e
seletores de comprimento de
onda (WS)
♦ Os seletores de comprimento
de onda (WS) são
dispositivos multiplexadores
WDM passivo que
geralmente são utilizados
para separar comprimentos
de onda dos sinais e de
dados
3.1 MIGRAÇÃO OCDMA-WDMA-
TDMA
17. 4. Conclusão
♦ Verificou-se que os sistemas ópticos baseados nas tecnologias TDMA
e WDMA possuem alocações de canais fixas, caracterizando-os como
sistemas determinísticos.
♦ WDMA apresenta, por sua vez, a vantagem de poder apresentar uma
topologia virtual ponto a ponto, possibilidade de roteamento óptico
dinâmico baseado nos comprimento de onda, e realocação da
capacidade do tráfego. Como desvantagem, esta rede necessita ajuste
fino dos comprimentos de onda, possibilidade de crosstalk entre
comprimentos de onda distintos, e um maior custo dos dispositivos.
♦ As redes OCDMA apresentam como diferencial o fato de serem
totalmente assíncronas, além de oferecerem um elevado grau de
segurança em virtude da codificação das informações dos usuários.
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18. 5. Trabalhos futuros
♦ Técnicas de redução da taxa de erro de bit (BER);
♦ Técnicas de correção avançada de erro (FEC);
♦ Modelagem estatística da rede;
♦ Modelagem da segurança da informação (eavesdropping).
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