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Sexualidade & Embriologia
Considerando-se um ciclo menstrual humano de 28 dias, a ovulação ocorrerá em torno do 14º dia. Nesta ocasião, é liberado do ovário um ovócito II em metáfase.
As fímbrias da tuba uterina recobrem o ovário e captam o ovócito liberado. A fecundação deve ocorrer até dentro de um ou dois dias, porque, após este período, o ovócito começa a degenerar, torna-se inviável e morre.
Os espermatozóides possuem um tempo de vida maior, dois a três dias dentro da genitália feminina. A fecundação deve ocorrer no terço distal da tuba uterina, bem próximo ao ovário.
Durante a ejaculação, 3 a 5 ml de sêmen são lançados na parte alta da vagina. Ao contato com o muco cervical os espermatozóides nadam por movimentos próprios através dela.
Existem enzimas seminais que facilitam a passagem dos espermatozóides através do muco cervical. Cavam verdadeiros túneis, facilitando o acesso dos espermatozóides. Sua passagem pelo útero e tubas uterinas é facilitada por delicadas contrações da musculatura lisa destes órgãos. Os espermatozóides atingem o terço distal das tubas uterinas dentro de 6 a 8 horas após o coito.
A determinação do sexo é definida no momento da fecundação ou fertilização pelo tipo de espermatozóide fornecido pelo pai, portador do cromossomo sexual “X” ou “Y”. Portanto, é o gameta paterno que determina o sexo dos filhos.
Embora o sexo do indivíduo já fique determinado no momento da fecundação, as diferentes características morfológicas das gônadas masculinas e femininas só são adquiridas após a sétima semana de desenvolvimento.
Durante este período, as gônadas passam por um estágio indiferenciado, desde que os primórdios do sistema genital são semelhantes em ambos os sexos.
O desenvolvimento dos testículos, ocorre entre a sexta e a oitava semanas, os embriões do sexo masculino começam a mostrar modificações morfológicas gonadais, que acabarão por caracterizar a formação testicular.
O desenvolvimento dos ovários, em embriões femininos, ou seja, sem a influência do cromossomo “Y”, apresentam um desenvolvimento gonadal, mais lento e, até a décima semana, o ovário não apresenta características definidas identificáveis.
Período indiferenciado
 
A genitália externa passa por um período indiferenciado, no qual é impossível diagnosticar, por exame externo, o sexo do embrião.
Durante a nona semana, características sexuais começam a pronunciar-se, mas somente, na décima semana, os órgãos genitais externos tornam-se espessados.
Sexo ambíguo
Desde que a formação dos genitais de ambos os sexos passam por um período indiferenciado, erros, durante esse desenvolvimento, acarretam vários graus de comprometimento.
Indivíduos com diferenciação sexual irregular, nos quais o diagnóstico sexual torna-se muitas vezes difícil por simples inspeção externa, são levados a uma condição de hermafroditismo ou pseudo-hermafroditismo.
O hermafroditismo verdadeiro, quando ocorre simultaneamente no mesmo indivíduo coexistência de testículo e ovário, é uma situação muito rara. Estes indivíduos podem possuir testículos de um lado e ovário de outro, ou terem um testículo fundido a um ovário - ovotestis, de um ou ambos os lados.
Nos casos de pseudo-hermafroditismo, o diagnóstico do sexo também é difícil, contudo não ocorre a coexistência das duas gônadas. Se estes indivíduos possuem testículos, são chamados de pseudo-hermafroditas masculinos; se apresentam ovários, são chamados de pseudo-hermafroditas femininos.
O exame do cariótipo é extremamente importante para o disgnóstico de pessoas com sexo ambíguo, pois este deverá corresponder ao sexo gonadal, exceção feita apenas para os verdadeiros hermafroditas.
Pseudo-hermafroditismo feminino
Neste caso, embora a pessoa seja 44AXX e podendo não apresentar nenhuma anormalidade ovariana, a genitália externa é ambígua. A masculinização externa pode atingir simplesmente um crescimento excessivo do clitóris até a fusão parcial, ou mesmo total dos grandes lábios.
A principal causa do pseudo-hermafroditismo feminino é uma hiperplasia da glândula adrenal durante o período de diferenciação do sistema genital. A excessiva produção de androgênicos pelas adrenais, durante o período fetal, causam a masculinização da genitália externa.
Pseudo-hermafroditismo masculino
São indivíduos 44AXY. Estes casos podem ser resultantes de uma incapacidade dos testículos de produzirem quantidade suficiente de hormônio masculino, andrógeno, e de substâncias indutoras/inibidoras para atuar no desenvolvimento adequado dos genitais;
ou de uma incapacidade dos tecidos fetais de responderem a tais substâncias produzidas pelos testículos.
Malformações congênitas masculinas
TESTÍCULO FEMINILIZANTE: Os indivíduos com este problema são “XY” embora pareçam mulheres normais. Na puberdade, há formação de seios, mas não ocorre menstruação.
A genitália é feminina, mas a vagina termina em fundo cego ou é rudimentar, porque também não há útero. Há a presença de testículos, geralmente intra-abdominais ou no interior dos grandes lábios.
Os testículos podem produzir quantidades normais de testosterona, e a causa desta malformação está seguramente na incapacidade dos tecidos gonodais fetais de reagirem em condições normais aos hormônios androgênicos.
Quando um gameta masculino e um feminino se unem, no momento da fecundação, fica praticamente estabelecido as características somáticas e psíquicas do novo ser humano.
A herança genética fica definida, mas sua expressão também dependerá do meio ambiente relacionado. Não se pode separar gens e ambiente, desde a fecundação até a morte do indivíduo.
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Apres Embriol Sexualidade

  • 2. Considerando-se um ciclo menstrual humano de 28 dias, a ovulação ocorrerá em torno do 14º dia. Nesta ocasião, é liberado do ovário um ovócito II em metáfase.
  • 3. As fímbrias da tuba uterina recobrem o ovário e captam o ovócito liberado. A fecundação deve ocorrer até dentro de um ou dois dias, porque, após este período, o ovócito começa a degenerar, torna-se inviável e morre.
  • 4. Os espermatozóides possuem um tempo de vida maior, dois a três dias dentro da genitália feminina. A fecundação deve ocorrer no terço distal da tuba uterina, bem próximo ao ovário.
  • 5. Durante a ejaculação, 3 a 5 ml de sêmen são lançados na parte alta da vagina. Ao contato com o muco cervical os espermatozóides nadam por movimentos próprios através dela.
  • 6. Existem enzimas seminais que facilitam a passagem dos espermatozóides através do muco cervical. Cavam verdadeiros túneis, facilitando o acesso dos espermatozóides. Sua passagem pelo útero e tubas uterinas é facilitada por delicadas contrações da musculatura lisa destes órgãos. Os espermatozóides atingem o terço distal das tubas uterinas dentro de 6 a 8 horas após o coito.
  • 7. A determinação do sexo é definida no momento da fecundação ou fertilização pelo tipo de espermatozóide fornecido pelo pai, portador do cromossomo sexual “X” ou “Y”. Portanto, é o gameta paterno que determina o sexo dos filhos.
  • 8. Embora o sexo do indivíduo já fique determinado no momento da fecundação, as diferentes características morfológicas das gônadas masculinas e femininas só são adquiridas após a sétima semana de desenvolvimento.
  • 9. Durante este período, as gônadas passam por um estágio indiferenciado, desde que os primórdios do sistema genital são semelhantes em ambos os sexos.
  • 10. O desenvolvimento dos testículos, ocorre entre a sexta e a oitava semanas, os embriões do sexo masculino começam a mostrar modificações morfológicas gonadais, que acabarão por caracterizar a formação testicular.
  • 11. O desenvolvimento dos ovários, em embriões femininos, ou seja, sem a influência do cromossomo “Y”, apresentam um desenvolvimento gonadal, mais lento e, até a décima semana, o ovário não apresenta características definidas identificáveis.
  • 13.  
  • 14. A genitália externa passa por um período indiferenciado, no qual é impossível diagnosticar, por exame externo, o sexo do embrião.
  • 15. Durante a nona semana, características sexuais começam a pronunciar-se, mas somente, na décima semana, os órgãos genitais externos tornam-se espessados.
  • 17. Desde que a formação dos genitais de ambos os sexos passam por um período indiferenciado, erros, durante esse desenvolvimento, acarretam vários graus de comprometimento.
  • 18. Indivíduos com diferenciação sexual irregular, nos quais o diagnóstico sexual torna-se muitas vezes difícil por simples inspeção externa, são levados a uma condição de hermafroditismo ou pseudo-hermafroditismo.
  • 19. O hermafroditismo verdadeiro, quando ocorre simultaneamente no mesmo indivíduo coexistência de testículo e ovário, é uma situação muito rara. Estes indivíduos podem possuir testículos de um lado e ovário de outro, ou terem um testículo fundido a um ovário - ovotestis, de um ou ambos os lados.
  • 20. Nos casos de pseudo-hermafroditismo, o diagnóstico do sexo também é difícil, contudo não ocorre a coexistência das duas gônadas. Se estes indivíduos possuem testículos, são chamados de pseudo-hermafroditas masculinos; se apresentam ovários, são chamados de pseudo-hermafroditas femininos.
  • 21. O exame do cariótipo é extremamente importante para o disgnóstico de pessoas com sexo ambíguo, pois este deverá corresponder ao sexo gonadal, exceção feita apenas para os verdadeiros hermafroditas.
  • 23. Neste caso, embora a pessoa seja 44AXX e podendo não apresentar nenhuma anormalidade ovariana, a genitália externa é ambígua. A masculinização externa pode atingir simplesmente um crescimento excessivo do clitóris até a fusão parcial, ou mesmo total dos grandes lábios.
  • 24. A principal causa do pseudo-hermafroditismo feminino é uma hiperplasia da glândula adrenal durante o período de diferenciação do sistema genital. A excessiva produção de androgênicos pelas adrenais, durante o período fetal, causam a masculinização da genitália externa.
  • 26. São indivíduos 44AXY. Estes casos podem ser resultantes de uma incapacidade dos testículos de produzirem quantidade suficiente de hormônio masculino, andrógeno, e de substâncias indutoras/inibidoras para atuar no desenvolvimento adequado dos genitais;
  • 27. ou de uma incapacidade dos tecidos fetais de responderem a tais substâncias produzidas pelos testículos.
  • 29. TESTÍCULO FEMINILIZANTE: Os indivíduos com este problema são “XY” embora pareçam mulheres normais. Na puberdade, há formação de seios, mas não ocorre menstruação.
  • 30. A genitália é feminina, mas a vagina termina em fundo cego ou é rudimentar, porque também não há útero. Há a presença de testículos, geralmente intra-abdominais ou no interior dos grandes lábios.
  • 31. Os testículos podem produzir quantidades normais de testosterona, e a causa desta malformação está seguramente na incapacidade dos tecidos gonodais fetais de reagirem em condições normais aos hormônios androgênicos.
  • 32. Quando um gameta masculino e um feminino se unem, no momento da fecundação, fica praticamente estabelecido as características somáticas e psíquicas do novo ser humano.
  • 33. A herança genética fica definida, mas sua expressão também dependerá do meio ambiente relacionado. Não se pode separar gens e ambiente, desde a fecundação até a morte do indivíduo.
  • 34. A