SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 30
O que significa  "Meio Ambiente"?
Será que eu sei mesmo o que representa o "Meio Ambiente"?
[object Object]
HELENA LUIZA OLIVEIRA COURA Monografia aprovada como requisito final para a obtenção do título de Especialista em Educação Ambiental. UMA ANÁLISE DO TRABALHO DA COOPMARC UMA COOPERATIVA DE COLETA DE MATERIAL RECICLAVEL NA CIDADE DE CAMAÇARI – BAHIA
A toda essa gente que encontra no fim das coisas,  a razão para o seu recomeço. Fotos do Lixão de Campos dos Goytacazes-RJ
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
HISTÓRICO DO SURGIMENTO DO LIXO URBANO   NO BRASIL ,[object Object],[object Object],[object Object]
A EVOLUÇÃO DO DISCURSO AMBIENTALISTA BIOCENTRISMO AMBIENTALISMO ANTROPOCENTRISMO CENÁRIO  PESSIMISTA ECONOMIA ECOLÓGICA CENÁRIO  OTIMISTA DESENVOLVIMENTO A  QUALQUER PREÇO DESENVOLVIMENTO COM  SUSTENTABILIDADE PRESERVAÇÃO CONSERVAÇÃO DEGRADAÇÃO DESENVOLVIMENTO ZERO
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Fotos de Lixão Grávida no lixão no Rio Grande do Norte Lixão do Jardim Gramacho, Duque de Caxias (RJ), onde vive Estamira  Estamira A geração de resíduos sólidos de diversas origens (domiciliares, hospitalares, industriais e agrícolas) e de diversas naturezas (biodegradáveis, não-biodegradáveis, resistentes ou contrários à vida) é atualmente um dos principais problemas ambientais do mundo (PACHECO at. al, 2004).
Lixão de Paracambi-RJ
ORIGENS DO SERVIÇO DE LIMPEZA URBANA NO BRASIL O serviço ordenado de limpeza urbana foi iniciado em 25 de novembro de 1880, na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, então capital do Império.  “ Nesse dia, o imperador D. Pedro II assinou um Decreto, aprovando o contrato de ‘limpeza e irrigação’ da cidade, que foi executado por Aleixo Gary e, mais tarde, por Luciano Francisco Gary, de cujo sobrenome origina-se a palavra gari” (ABES; 1998). BREVE CENÁRIO DO LIXO URBANO NO BRASIL Segundo o Panorama dos Resíduos Sólidos do Brasil (PRSB) de 2005, o Brasil produz  diariamente  173.524 toneladas (t) de lixo.  60% da quantidade de resíduos coletados é disposto de forma inadequada. Na maioria dos lixões verifica-se a presença de catadores, entre eles crianças.
COMPOSIÇÃO DO LIXO MATERIAIS  ORGÂNICOS MATERIAIS  RECICLÁVEIS REJEITOS 65% a 70% 25 a 30% 5% do total CEMPRE, 2005
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Fonte: edição 2006 do “Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil" Macroregião Com Destinação Adequada Sem Destinação Adequada Total Norte 1.049 6.790 7.839 Nordeste 10.782 18.660 29.442 Centro-oeste 4.493 5.635 10.127 Sudeste 42.644 57.696 100.340 Sul 6.557 7.521 14.079 Brasil 65.525 96.302 161.827
O PRSB (2004) avalia que para a solução da questão do lixo,  seriam necessários recursos totais da ordem de R$ 1,3 bilhão, na fase pré-operacional e R$ 80 milhões por mês na fase operacional, apenas para universalizar os serviços de disposição final do lixo urbano em aterros sanitários.  Em levantamento foi feito em 108 municípios urbanos com população variando de 2 mil a 10 milhões de habitantes, verificou-se que em apenas 20,3% foram identificados aterros sanitários dentro dos padrões definidos pela legislação ambiental brasileira (MCIDADES, 2002). Em mais de 90% dos municípios pesquisados, foram encontradas cooperativas de catadores. Mas, segundo o estudo, apenas 46% das prefeituras possuem sistema organizado de coleta seletiva. Fontes: Cempre/Tetra Pak Américas/EPA/Nolan - ITU Pty (2002) Destino dos resíduos sólidos urbanos  8% 1,5% 90%  Reciclagem Compostagem Aterros/Lixões
PROBLEMAS DECORRENTES DA DISPOSIÇÃO INADEQUADA DO LIXO ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
A COLETA SELETIVA DE MATERIAIS PARA A RECICLAGEM ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Processo da Coleta seletiva FONTE DE PRODUÇÃO SEPARAÇÃO recicláveis  não  recicláveis  orgânicos   COLETA convencional seletiva domiciliar   postos de entrega  postos de troca  catadores  RECICLAGEM ATERRO/LIXÃO
Padrão dos contêineres PLÁSTICO   (VERMELHO) PAPÉIS (AZUL) METAIS   (AMARELO) VIDRO  ( VERDE) BENEFÍCIOS DO PROCESSO DA RECICLAGEM ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Evolução do índice de Reciclagem no Brasil
O CATADOR DE MATERIAIS RECICLÁVEIS ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],AS COOPERATIVAS A etimologia da palavra ‘cooperativa’ vem do latim  cooperare  – operar simultaneamente, prestar colaboração, trabalhar em conjunto para um fim comum” (MAGERA, 2005, p.51).
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Brasil – 1ª cooperativa em 1938. Ramos de atividades: Consumo, Crédito, Educacional, Especial, Infra-estrutura, Habitacional, Mineral, Produção, Saúde, Trabalho, Turismo e Lazer, Transportes de Cargas e Passageiros (OCB, 2003).
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
A COOPMARC  ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
A Comercialização de materiais recicláveis ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Projetos Desenvolvidos pela Cooperativa ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
POLÍTICAS PÚBLICAS CONSIDERAÇÕES FINAIS GESTÃO DE RESÍDUOS  RECILCAGEM - VISÃO INTEGRADORA SOCIAL ECONÔMICA AMBIENTAL GERAÇÃO DE EMPREGO  E RENDA COOPERATIVAS COMUNIDADE,  ESCOLAS E  EMPRESAS E/AMBIENTAL MUDANÇA DE  VALORES APOIO TÉCNICO E FINANCEIRO PARCERIA MELHORIA  DA QUALIDADE DE VIDA NAS CIDADES FOMENTO E SUBSÍDIOS ABERTURA DE USINAS E COOPERATIVAS REMUNERAÇÃO  PELO PODER  PÚBLICO
A maioria dos catadores ainda vive em situação de extrema pobreza, mas existem muitos casos de cooperativas bem organizadas no País onde eles já possuem uma renda mais alta do que a maioria da população pobre de rua.  Atualmente os catadores em todo o Brasil são apelidados pela mídia de “agentes ambientais”, entretanto eles ainda não têm sequer direito ao reconhecimento pelo serviço prestado às gestões públicas nos municípios onde atuam. Continuam executando o seu garimpo no lixo das cidades, suportando a sua condição de miséria e de obscuridade para a grande maioria da sociedade.  O modelo de gestão sócio-ambiental compartilhada, descentralizada, participativa, com inclusão social, constitui-se num novo caminho para o gerenciamento de resíduos sólidos no país.
FOTOS COOPERATIVA
Mensagem para reflexão Adote os 4 Rs Repense   sobre os seus hábitos de consumo. Reduza  sempre que for possível. Reutilize   embalagens e, caso não seja possível, encaminhe o seu lixo para   Reciclar . + 1 R =  Repasse   essa idéia!!!

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Apresentação do Artigo:Impactos socioambientais do lixo produzido em Pau dos ...
Apresentação do Artigo:Impactos socioambientais do lixo produzido em Pau dos ...Apresentação do Artigo:Impactos socioambientais do lixo produzido em Pau dos ...
Apresentação do Artigo:Impactos socioambientais do lixo produzido em Pau dos ...aldrichgodeiro
 
Sem res sol itaberaba t piemonte 19 2 14 cópia
Sem res sol itaberaba t piemonte 19 2 14   cópiaSem res sol itaberaba t piemonte 19 2 14   cópia
Sem res sol itaberaba t piemonte 19 2 14 cópiaJosete Sampaio
 
Rs e sustentabilidade
Rs e sustentabilidadeRs e sustentabilidade
Rs e sustentabilidadePaulo Simões
 
Ciis 2013 anais- Evento Lixo Zero
Ciis 2013 anais- Evento Lixo ZeroCiis 2013 anais- Evento Lixo Zero
Ciis 2013 anais- Evento Lixo ZeroNovaterra Ambiental
 
coleta seletiva e reciclagem
coleta seletiva e reciclagemcoleta seletiva e reciclagem
coleta seletiva e reciclagemTÂnio Alencar
 
Eja Sustentabilidade
Eja Sustentabilidade Eja Sustentabilidade
Eja Sustentabilidade Jomari
 
Resíduos sólidos e seus impactos no meio ambiente/Manaus
 Resíduos sólidos e seus impactos no meio ambiente/Manaus Resíduos sólidos e seus impactos no meio ambiente/Manaus
Resíduos sólidos e seus impactos no meio ambiente/ManausJoyce Nascimento
 
Cartilha Lixo, quem se lixa? : o bê-á-bá da Política Nacional de Resíduos Sól...
Cartilha Lixo, quem se lixa? : o bê-á-bá da Política Nacional de Resíduos Sól...Cartilha Lixo, quem se lixa? : o bê-á-bá da Política Nacional de Resíduos Sól...
Cartilha Lixo, quem se lixa? : o bê-á-bá da Política Nacional de Resíduos Sól...Prefeitura de Olinda
 
TRABALHO COLABORATIVO AUTORAL MEIO AMBIENTE
TRABALHO COLABORATIVO AUTORAL MEIO AMBIENTETRABALHO COLABORATIVO AUTORAL MEIO AMBIENTE
TRABALHO COLABORATIVO AUTORAL MEIO AMBIENTECarla Fernandes
 
Manual para-restauracao-florestal-florestas-de-transicao (1)
Manual para-restauracao-florestal-florestas-de-transicao (1)Manual para-restauracao-florestal-florestas-de-transicao (1)
Manual para-restauracao-florestal-florestas-de-transicao (1)Suzi Marcuzzo
 

La actualidad más candente (20)

Ecocidadao
EcocidadaoEcocidadao
Ecocidadao
 
Apresentação do Artigo:Impactos socioambientais do lixo produzido em Pau dos ...
Apresentação do Artigo:Impactos socioambientais do lixo produzido em Pau dos ...Apresentação do Artigo:Impactos socioambientais do lixo produzido em Pau dos ...
Apresentação do Artigo:Impactos socioambientais do lixo produzido em Pau dos ...
 
Solo, Contaminação, PNGRS
Solo, Contaminação, PNGRSSolo, Contaminação, PNGRS
Solo, Contaminação, PNGRS
 
GEOGRAFIA URBANA
GEOGRAFIA URBANAGEOGRAFIA URBANA
GEOGRAFIA URBANA
 
Aula 2
Aula 2Aula 2
Aula 2
 
Sem res sol itaberaba t piemonte 19 2 14 cópia
Sem res sol itaberaba t piemonte 19 2 14   cópiaSem res sol itaberaba t piemonte 19 2 14   cópia
Sem res sol itaberaba t piemonte 19 2 14 cópia
 
Rs e sustentabilidade
Rs e sustentabilidadeRs e sustentabilidade
Rs e sustentabilidade
 
Ciis 2013 anais- Evento Lixo Zero
Ciis 2013 anais- Evento Lixo ZeroCiis 2013 anais- Evento Lixo Zero
Ciis 2013 anais- Evento Lixo Zero
 
8° B - A sustentabilidade na rua
8° B -  A sustentabilidade na rua8° B -  A sustentabilidade na rua
8° B - A sustentabilidade na rua
 
Cartilha coleta seletiva
Cartilha coleta seletivaCartilha coleta seletiva
Cartilha coleta seletiva
 
coleta seletiva e reciclagem
coleta seletiva e reciclagemcoleta seletiva e reciclagem
coleta seletiva e reciclagem
 
Aula 8 textos
Aula 8   textosAula 8   textos
Aula 8 textos
 
Eja Sustentabilidade
Eja Sustentabilidade Eja Sustentabilidade
Eja Sustentabilidade
 
Resíduos sólidos e seus impactos no meio ambiente/Manaus
 Resíduos sólidos e seus impactos no meio ambiente/Manaus Resíduos sólidos e seus impactos no meio ambiente/Manaus
Resíduos sólidos e seus impactos no meio ambiente/Manaus
 
Cartilha Lixo, quem se lixa? : o bê-á-bá da Política Nacional de Resíduos Sól...
Cartilha Lixo, quem se lixa? : o bê-á-bá da Política Nacional de Resíduos Sól...Cartilha Lixo, quem se lixa? : o bê-á-bá da Política Nacional de Resíduos Sól...
Cartilha Lixo, quem se lixa? : o bê-á-bá da Política Nacional de Resíduos Sól...
 
TRABALHO COLABORATIVO AUTORAL MEIO AMBIENTE
TRABALHO COLABORATIVO AUTORAL MEIO AMBIENTETRABALHO COLABORATIVO AUTORAL MEIO AMBIENTE
TRABALHO COLABORATIVO AUTORAL MEIO AMBIENTE
 
Projeto recriar liderança
Projeto recriar   liderançaProjeto recriar   liderança
Projeto recriar liderança
 
Aula 16 pa revisão
Aula 16   pa revisãoAula 16   pa revisão
Aula 16 pa revisão
 
Manual para-restauracao-florestal-florestas-de-transicao (1)
Manual para-restauracao-florestal-florestas-de-transicao (1)Manual para-restauracao-florestal-florestas-de-transicao (1)
Manual para-restauracao-florestal-florestas-de-transicao (1)
 
teste
testeteste
teste
 

Destacado

Francisco Biazini - Gestão e comercialização de residuos solidos
Francisco Biazini - Gestão e comercialização de residuos solidosFrancisco Biazini - Gestão e comercialização de residuos solidos
Francisco Biazini - Gestão e comercialização de residuos solidosISetor
 
Projeto resíduos sólidos parte 1
Projeto resíduos sólidos parte 1Projeto resíduos sólidos parte 1
Projeto resíduos sólidos parte 1escola
 
Programa de resíduos sólidos urbanos 1
Programa de resíduos sólidos urbanos  1Programa de resíduos sólidos urbanos  1
Programa de resíduos sólidos urbanos 1projetometamorfose2
 
Desafios da Lei municipal de resíduos sólidos
Desafios da Lei municipal de resíduos sólidosDesafios da Lei municipal de resíduos sólidos
Desafios da Lei municipal de resíduos sólidosDialogus Consultoria
 
Gerenciamento de resíduos
Gerenciamento de resíduosGerenciamento de resíduos
Gerenciamento de resíduosCerejo Brasil
 
Apresentação - Projeto de Lei 1991/2007 - Resíduos
Apresentação - Projeto de Lei 1991/2007 - ResíduosApresentação - Projeto de Lei 1991/2007 - Resíduos
Apresentação - Projeto de Lei 1991/2007 - ResíduosProjetoBr
 
Apresentação moacir assunção resíduos
Apresentação moacir assunção resíduosApresentação moacir assunção resíduos
Apresentação moacir assunção resíduosCristiane Cupertino
 
Panorama2010 residuos solidos
Panorama2010 residuos solidosPanorama2010 residuos solidos
Panorama2010 residuos solidosFlorespi
 
Gestão de Resíduos Sólidos
Gestão de Resíduos SólidosGestão de Resíduos Sólidos
Gestão de Resíduos SólidosWillian Cardoso
 
Frases simples e complexas
Frases simples e complexasFrases simples e complexas
Frases simples e complexasMonica Andrade
 
Coleta seletiva conscientização
Coleta seletiva conscientizaçãoColeta seletiva conscientização
Coleta seletiva conscientizaçãoAne Pimentel
 
Politica nacional de resíduos solidos apresentação
Politica nacional de resíduos solidos   apresentaçãoPolitica nacional de resíduos solidos   apresentação
Politica nacional de resíduos solidos apresentaçãoandersoncleuber
 
Apresentação aterro sanitário.
Apresentação aterro sanitário.Apresentação aterro sanitário.
Apresentação aterro sanitário.Carlos Elson Cunha
 
Resíduos Sólidos
Resíduos SólidosResíduos Sólidos
Resíduos SólidosAdminefa
 

Destacado (20)

Age nova versão
Age nova versãoAge nova versão
Age nova versão
 
Francisco Biazini - Gestão e comercialização de residuos solidos
Francisco Biazini - Gestão e comercialização de residuos solidosFrancisco Biazini - Gestão e comercialização de residuos solidos
Francisco Biazini - Gestão e comercialização de residuos solidos
 
Projeto resíduos sólidos parte 1
Projeto resíduos sólidos parte 1Projeto resíduos sólidos parte 1
Projeto resíduos sólidos parte 1
 
Aproveitamento Energético dos Resíduos Sólidos Urbanos - Pedro Penteado
Aproveitamento Energético dos Resíduos Sólidos Urbanos - Pedro PenteadoAproveitamento Energético dos Resíduos Sólidos Urbanos - Pedro Penteado
Aproveitamento Energético dos Resíduos Sólidos Urbanos - Pedro Penteado
 
Programa de resíduos sólidos urbanos 1
Programa de resíduos sólidos urbanos  1Programa de resíduos sólidos urbanos  1
Programa de resíduos sólidos urbanos 1
 
Desafios da Lei municipal de resíduos sólidos
Desafios da Lei municipal de resíduos sólidosDesafios da Lei municipal de resíduos sólidos
Desafios da Lei municipal de resíduos sólidos
 
Gerenciamento de resíduos
Gerenciamento de resíduosGerenciamento de resíduos
Gerenciamento de resíduos
 
Apresentação - Projeto de Lei 1991/2007 - Resíduos
Apresentação - Projeto de Lei 1991/2007 - ResíduosApresentação - Projeto de Lei 1991/2007 - Resíduos
Apresentação - Projeto de Lei 1991/2007 - Resíduos
 
Apresentação moacir assunção resíduos
Apresentação moacir assunção resíduosApresentação moacir assunção resíduos
Apresentação moacir assunção resíduos
 
Panorama2010 residuos solidos
Panorama2010 residuos solidosPanorama2010 residuos solidos
Panorama2010 residuos solidos
 
Gestão de Resíduos Sólidos
Gestão de Resíduos SólidosGestão de Resíduos Sólidos
Gestão de Resíduos Sólidos
 
Frases simples e complexas
Frases simples e complexasFrases simples e complexas
Frases simples e complexas
 
Política Nacional de Resíduos Sólidos
Política Nacional de Resíduos SólidosPolítica Nacional de Resíduos Sólidos
Política Nacional de Resíduos Sólidos
 
Residuos Solidos 2014
Residuos Solidos 2014Residuos Solidos 2014
Residuos Solidos 2014
 
Coleta seletiva conscientização
Coleta seletiva conscientizaçãoColeta seletiva conscientização
Coleta seletiva conscientização
 
Politica nacional de resíduos solidos apresentação
Politica nacional de resíduos solidos   apresentaçãoPolitica nacional de resíduos solidos   apresentação
Politica nacional de resíduos solidos apresentação
 
Apresentação da política nacional de resíduos sólidos mma atualizada
Apresentação da política nacional de resíduos sólidos mma  atualizadaApresentação da política nacional de resíduos sólidos mma  atualizada
Apresentação da política nacional de resíduos sólidos mma atualizada
 
Apresentação aterro sanitário.
Apresentação aterro sanitário.Apresentação aterro sanitário.
Apresentação aterro sanitário.
 
Gerenciamento de resíduos sólidos
Gerenciamento de resíduos sólidosGerenciamento de resíduos sólidos
Gerenciamento de resíduos sólidos
 
Resíduos Sólidos
Resíduos SólidosResíduos Sólidos
Resíduos Sólidos
 

Similar a RESIDUOS SÓLIDOS - PANORAMA

mini seminário 'Em busca da qualidade de vida'
mini seminário 'Em busca da qualidade de vida'mini seminário 'Em busca da qualidade de vida'
mini seminário 'Em busca da qualidade de vida'Suellen Vitória
 
ARTIGO: IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS DO LIXO
ARTIGO: IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS DO LIXOARTIGO: IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS DO LIXO
ARTIGO: IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS DO LIXOaldrichgodeiro
 
Oekobr - 2010
Oekobr - 2010Oekobr - 2010
Oekobr - 2010clarkj_s
 
Mudanças climáticas_-_fórum (1)
 Mudanças climáticas_-_fórum (1) Mudanças climáticas_-_fórum (1)
Mudanças climáticas_-_fórum (1)santaritadf
 
Desenvolvimento sustentável
Desenvolvimento sustentávelDesenvolvimento sustentável
Desenvolvimento sustentáveltirsense
 
111115103834 7b meio_ambiente_henry
111115103834 7b meio_ambiente_henry111115103834 7b meio_ambiente_henry
111115103834 7b meio_ambiente_henrycidadaoalerta
 
A importância da reciclagem na preservação do meio
A importância da reciclagem na preservação do meioA importância da reciclagem na preservação do meio
A importância da reciclagem na preservação do meioLareska Rocha
 
Os impactos sociais da incineração
Os impactos sociais da incineraçãoOs impactos sociais da incineração
Os impactos sociais da incineraçãomncr catadores
 
Educação Ambiental e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos
Educação Ambiental e Gestão Integrada de Resíduos SólidosEducação Ambiental e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos
Educação Ambiental e Gestão Integrada de Resíduos SólidosGlácia Pontes
 
Jornal inteiro
Jornal inteiroJornal inteiro
Jornal inteiroBOLETIM
 
Gestão ambiental
Gestão ambiental Gestão ambiental
Gestão ambiental lenPereira5
 
Sustentabilidade no Brasil: Domingos Tótora como exemplo
Sustentabilidade no Brasil: Domingos Tótora como exemploSustentabilidade no Brasil: Domingos Tótora como exemplo
Sustentabilidade no Brasil: Domingos Tótora como exemploQuetelim Andreoli
 
PGRS Arroio dos Ratos
PGRS Arroio dos RatosPGRS Arroio dos Ratos
PGRS Arroio dos RatosSâmara Gomes
 

Similar a RESIDUOS SÓLIDOS - PANORAMA (20)

mini seminário 'Em busca da qualidade de vida'
mini seminário 'Em busca da qualidade de vida'mini seminário 'Em busca da qualidade de vida'
mini seminário 'Em busca da qualidade de vida'
 
Agenda ambiental
Agenda ambientalAgenda ambiental
Agenda ambiental
 
ARTIGO: IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS DO LIXO
ARTIGO: IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS DO LIXOARTIGO: IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS DO LIXO
ARTIGO: IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS DO LIXO
 
oekobr
oekobroekobr
oekobr
 
Oekobr - 2010
Oekobr - 2010Oekobr - 2010
Oekobr - 2010
 
123
123123
123
 
Mudanças climáticas_-_fórum (1)
 Mudanças climáticas_-_fórum (1) Mudanças climáticas_-_fórum (1)
Mudanças climáticas_-_fórum (1)
 
Desenvolvimento sustentável
Desenvolvimento sustentávelDesenvolvimento sustentável
Desenvolvimento sustentável
 
111115103834 7b meio_ambiente_henry
111115103834 7b meio_ambiente_henry111115103834 7b meio_ambiente_henry
111115103834 7b meio_ambiente_henry
 
A importância da reciclagem na preservação do meio
A importância da reciclagem na preservação do meioA importância da reciclagem na preservação do meio
A importância da reciclagem na preservação do meio
 
Os impactos sociais da incineração
Os impactos sociais da incineraçãoOs impactos sociais da incineração
Os impactos sociais da incineração
 
Educação Ambiental e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos
Educação Ambiental e Gestão Integrada de Resíduos SólidosEducação Ambiental e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos
Educação Ambiental e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos
 
Jornal inteiro
Jornal inteiroJornal inteiro
Jornal inteiro
 
Resíduos sólidos indústriais Fastweld
Resíduos sólidos indústriais FastweldResíduos sólidos indústriais Fastweld
Resíduos sólidos indústriais Fastweld
 
gestão ambiental
gestão ambientalgestão ambiental
gestão ambiental
 
Aula1
Aula1Aula1
Aula1
 
Gestão ambiental
Gestão ambiental Gestão ambiental
Gestão ambiental
 
Sustentabilidade no Brasil: Domingos Tótora como exemplo
Sustentabilidade no Brasil: Domingos Tótora como exemploSustentabilidade no Brasil: Domingos Tótora como exemplo
Sustentabilidade no Brasil: Domingos Tótora como exemplo
 
Encontro Setorial - Alimentos & Bebidas
Encontro Setorial - Alimentos & BebidasEncontro Setorial - Alimentos & Bebidas
Encontro Setorial - Alimentos & Bebidas
 
PGRS Arroio dos Ratos
PGRS Arroio dos RatosPGRS Arroio dos Ratos
PGRS Arroio dos Ratos
 

RESIDUOS SÓLIDOS - PANORAMA

  • 1. O que significa "Meio Ambiente"?
  • 2. Será que eu sei mesmo o que representa o "Meio Ambiente"?
  • 3.
  • 4. HELENA LUIZA OLIVEIRA COURA Monografia aprovada como requisito final para a obtenção do título de Especialista em Educação Ambiental. UMA ANÁLISE DO TRABALHO DA COOPMARC UMA COOPERATIVA DE COLETA DE MATERIAL RECICLAVEL NA CIDADE DE CAMAÇARI – BAHIA
  • 5. A toda essa gente que encontra no fim das coisas, a razão para o seu recomeço. Fotos do Lixão de Campos dos Goytacazes-RJ
  • 6.
  • 7.
  • 8. A EVOLUÇÃO DO DISCURSO AMBIENTALISTA BIOCENTRISMO AMBIENTALISMO ANTROPOCENTRISMO CENÁRIO PESSIMISTA ECONOMIA ECOLÓGICA CENÁRIO OTIMISTA DESENVOLVIMENTO A QUALQUER PREÇO DESENVOLVIMENTO COM SUSTENTABILIDADE PRESERVAÇÃO CONSERVAÇÃO DEGRADAÇÃO DESENVOLVIMENTO ZERO
  • 9.
  • 10. Fotos de Lixão Grávida no lixão no Rio Grande do Norte Lixão do Jardim Gramacho, Duque de Caxias (RJ), onde vive Estamira Estamira A geração de resíduos sólidos de diversas origens (domiciliares, hospitalares, industriais e agrícolas) e de diversas naturezas (biodegradáveis, não-biodegradáveis, resistentes ou contrários à vida) é atualmente um dos principais problemas ambientais do mundo (PACHECO at. al, 2004).
  • 12. ORIGENS DO SERVIÇO DE LIMPEZA URBANA NO BRASIL O serviço ordenado de limpeza urbana foi iniciado em 25 de novembro de 1880, na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, então capital do Império. “ Nesse dia, o imperador D. Pedro II assinou um Decreto, aprovando o contrato de ‘limpeza e irrigação’ da cidade, que foi executado por Aleixo Gary e, mais tarde, por Luciano Francisco Gary, de cujo sobrenome origina-se a palavra gari” (ABES; 1998). BREVE CENÁRIO DO LIXO URBANO NO BRASIL Segundo o Panorama dos Resíduos Sólidos do Brasil (PRSB) de 2005, o Brasil produz diariamente 173.524 toneladas (t) de lixo. 60% da quantidade de resíduos coletados é disposto de forma inadequada. Na maioria dos lixões verifica-se a presença de catadores, entre eles crianças.
  • 13. COMPOSIÇÃO DO LIXO MATERIAIS ORGÂNICOS MATERIAIS RECICLÁVEIS REJEITOS 65% a 70% 25 a 30% 5% do total CEMPRE, 2005
  • 14.
  • 15. O PRSB (2004) avalia que para a solução da questão do lixo, seriam necessários recursos totais da ordem de R$ 1,3 bilhão, na fase pré-operacional e R$ 80 milhões por mês na fase operacional, apenas para universalizar os serviços de disposição final do lixo urbano em aterros sanitários. Em levantamento foi feito em 108 municípios urbanos com população variando de 2 mil a 10 milhões de habitantes, verificou-se que em apenas 20,3% foram identificados aterros sanitários dentro dos padrões definidos pela legislação ambiental brasileira (MCIDADES, 2002). Em mais de 90% dos municípios pesquisados, foram encontradas cooperativas de catadores. Mas, segundo o estudo, apenas 46% das prefeituras possuem sistema organizado de coleta seletiva. Fontes: Cempre/Tetra Pak Américas/EPA/Nolan - ITU Pty (2002) Destino dos resíduos sólidos urbanos 8% 1,5% 90% Reciclagem Compostagem Aterros/Lixões
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20. Evolução do índice de Reciclagem no Brasil
  • 21.
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26.
  • 27. POLÍTICAS PÚBLICAS CONSIDERAÇÕES FINAIS GESTÃO DE RESÍDUOS RECILCAGEM - VISÃO INTEGRADORA SOCIAL ECONÔMICA AMBIENTAL GERAÇÃO DE EMPREGO E RENDA COOPERATIVAS COMUNIDADE, ESCOLAS E EMPRESAS E/AMBIENTAL MUDANÇA DE VALORES APOIO TÉCNICO E FINANCEIRO PARCERIA MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA NAS CIDADES FOMENTO E SUBSÍDIOS ABERTURA DE USINAS E COOPERATIVAS REMUNERAÇÃO PELO PODER PÚBLICO
  • 28. A maioria dos catadores ainda vive em situação de extrema pobreza, mas existem muitos casos de cooperativas bem organizadas no País onde eles já possuem uma renda mais alta do que a maioria da população pobre de rua. Atualmente os catadores em todo o Brasil são apelidados pela mídia de “agentes ambientais”, entretanto eles ainda não têm sequer direito ao reconhecimento pelo serviço prestado às gestões públicas nos municípios onde atuam. Continuam executando o seu garimpo no lixo das cidades, suportando a sua condição de miséria e de obscuridade para a grande maioria da sociedade. O modelo de gestão sócio-ambiental compartilhada, descentralizada, participativa, com inclusão social, constitui-se num novo caminho para o gerenciamento de resíduos sólidos no país.
  • 30. Mensagem para reflexão Adote os 4 Rs Repense sobre os seus hábitos de consumo. Reduza sempre que for possível. Reutilize embalagens e, caso não seja possível, encaminhe o seu lixo para Reciclar . + 1 R = Repasse essa idéia!!!