1. Senso Comum e
Conhecimento científico
Alguns tópicos para a sua
compreensão
(o que é comum, o que os
distingue)
2. Aspectos comuns
O senso comum fornece
determinadas soluções que se
revelam satisfatórias e que
incentivam a investigação
científica.
Algumas vezes esta vem
confirmar de forma lógica e
racional o que no senso comum
é um saber intuitivo.
.
Ambos os conhecimentos
surgem para resolver
necessidades práticas, embora
o conhecimento científico não se
desenvolva apenas com esse
objectivo.
3. O conhecimento científico refuta
muitas vezes o senso comum
Outras vezes a investigação
científica refuta as crenças
do senso comum.
O senso comum pode ser
também um obstáculo ao
conhecimento científico,
porque cria expectativas que
podem manipular a
investigação e a neutralidade
da observação científica
4. A linguagem.
O Senso Comum O conhecimento
científico:
Utiliza termos vagos da Utiliza termos precisos,
linguagem comum, que uma linguagem técnica
podem designar um universal da qual faz
número indeterminado parte a contagem e
de coisas suscitando medição assim como
múltiplas uma simbologia que
interpretações. designa a constituição
dos elementos que
Exemplo: ÁGUA
estuda. H2O
5. A organização:
O SENSO COMUM é O Conhecimento
Assistemático visto que científico é Sistemático
acontece um pouco ao porque é um corpo de saber
acaso e inclui saberes organizado que se divide
diversos e sem organização em áreas demarcadas pelo
entre eles. seu objecto de estudo.
Classifica os particulares
em grupos/classes, o que
permite a distinção rigorosa
e um saber mais
especializado.
6. O aspecto crítico:
Acrítico porque segue Crítico porque está
a tradição e a prática e aberto à refutação
não é susceptível de estabelecendo o
estabelecer os seus campo dos factos que
limites de modo a podem ocorrer para a
poder ser refutado, daí teoria ser válida assim
se manter durante como os que não
muitos anos podem..
8. Forma de procedimento do
senso comum:
Abrangente e generalizador
(indutivo) mas também
funciona por analogia.
Baseia-se na prática ou
experiência comum.
Exemplo: As marcas
alemãs são de confiança.
Os alemães são
trabalhadores e
disciplinados.
9. Forma de procedimento da
Ciência:
Sobretudo dedutiva
porque encontra certos
princípios que explicam e
ligam factos diversos.
Esses princípios racionais
são leis que podem ser
aplicadas a vários factos
diferentes.
Também pode ser indutiva,
sobretudo nas Ciências
Humanas como a História,
mas também na Biologia.
10. Método:
O senso comum não O conhecimento
tem um método de científico é Metódico e
investigação ou construído. A
análise, é espontâneo experimentação
surge a partir das científica obedece a
necessidades práticas; hipóteses construídas
surge fragmentado. racionalmente de
modo a poderem ser
testadas por
determinados factos
que as corroboram ou
refutam.
11. Explicação?
Não é explicativo porque não apresenta razões
teóricas que nos façam compreender a necessidade
dos factos que aponta ou das soluções que
preconiza.
12. A ciência…
É uma forma de explicação que aponta as razões
teóricas que permitem compreender a necessidade
dos factos, isto é, demonstra porque ocorrem desse
modo e não de outro.
13. Rigor e fiabilidade da ciência:
É Rigorosa porque as
suas teorias são
sujeitas a testes,
verificações e
discussões deste modo
podem sempre ser
melhoradas ou
substituídas por outras
melhores.
14. Quanto ao conhecimento
vulgar…
ÉSuperficial pois permite tirar conclusões baseando-se apenas na
aparência.
Confunde as causas com os resultados por isso não podem ser testadas
com rigor essas conclusões.
15.
16. Evolução:
Enquanto o senso O conhecimento
comum tem tendência científico Evoluí por
a permanecer idêntico tentativa e refutação,
a si próprio e a sendo as teorias
prevalecer muitas menos aptas
vezes no erro pois substituídas por outras
agarra-se às tradições. mais aptas.
17. CONCLUSÃO?
O conhecimento vulgar é útil para a
sobrevivência e, por vezes pode ser muito
eficaz pois é mais fácil de aplicação, mas
pode enganar-nos enquanto o
conhecimento científico é mais fiável e
objectivo, pois está continuamente sujeito
à crítica e revisão.