4. O bullying pode ocorrer em qualquer
contexto social, como escolas,
universidades, famílias, vizinhança e
locais de trabalho. O que, à primeira vista,
pode parecer um simples apelido
inofensivo pode afetar emocional e
fisicamente o alvo da ofensa.
5. Além de um possível isolamento ou
queda do rendimento escolar, crianças e
adolescentes que passam por
humilhações racistas, difamatórias ou
separatistas podem apresentar doenças
psicossomáticas e sofrer de algum tipo de
trauma que influencie traços da
personalidade.
12. Discussões ou brigas pontuais não
são bullying. Para que seja bullying, é
necessário que a agressão ocorra entre
pares (colegas de classe ou de trabalho,
por exemplo). Todo bullying é uma
agressão, mas nem toda a agressão é
classificada como bullying.
15. Não. O bullying sempre existiu. No
entanto, o primeiro a relacionar a palavra
a um fenômeno foi Dan Olweus, professor
da Universidade da Noruega, no fim da
década de 1970. Ao estudar as
tendências suicidas entre adolescentes, o
pesquisador descobriu que a maioria
desses jovens tinha sofrido algum tipo de
ameaça e que, portanto, o bullying era um
mal a combater.
16. PODER, POPULARIDADE, IMAGEM DE SI
MESMO.
É uma pessoa que não aprendeu a
transformar sua raiva em diálogo e para quem
o sofrimento do outro não é motivo para ele
deixar de agir. Pelo contrário, sente-se
satisfeito com a opressão do agredido,
supondo ou antecipando quão dolorosa será
aquela crueldade vivida pela vítima, o que o
leva a sentir prazer.
17. Sim. É comum pensar que há apenas
dois envolvidos no conflito: o autor e o
alvo. Esse terceiro personagem é
responsável pela continuidade do conflito.
O espectador é uma testemunha dos
fatos.
19. TAMBÉM SÃO CONSIDERADOS
ESPECTADORES OS QUE ATUAM COMO
PLATEIA ATIVA OU COMO TORCIDA,
REFORÇANDO A AGRESSÃO, RINDO OU
DIZENDO PALAVRAS DE INCENTIVO.
ELES RETRANSMITEM IMAGENS OU
FOFOCAS.
27. É a prática do bullying em
ambientes virtuais, tais como
redes sociais, softwares de
comunicação, tais como
Facebook, What’s up, Skype,
Linkden, e assim por diante.
28. O Marco Civil de abril de 2014 instituiu leis
brasileiras para controlar e tornar segura a
navegação naWeb e o uso de recursos tecnológicos:
Redes sociais só podem ser utilizadas por maiores de
16 anos;
Celulares não pertencem às crianças. O chip é
cadastrado no CPF de um maior de 18 anos. Por este
motivo, quem responde por atos cometidos por
crianças e adolescentes é o adulto responsável.
Além de outros pormenores.
30. VÍTIMA:
- Pedir ajuda;
- Não acreditar no que o
agressor diz;
- Não agir com
passividade ou
agressividade;
- Não acreditar que
merece a situação.
AGRESSOR e seus
familiares:
- Colocar-se no lugar da
vítima (empatia);
- Pedir ajuda dos pais ou
professores;
- Procurar ajuda
especializada.
31. ESPECTADORES:
- Colocar-se no lugar da vítima;
- Pedir ajuda;
- Não incentivar agressões físicas ou verbais;
- Não levar adiante recados, apelidos e formas
de expor a vítima;
- Lembrar de que o espectador omisso é co-
autor da ação.
35. REVISTA ESCOLA. São Paulo: Editora Abril. Ago. 2009.
FANTE, Cléo. Fenômeno Bullying: como prevenir a violência nas
escolas e educar para a paz.
SCHELB, Guilherme. Violência e Criminalidade Infanto-juvenil.