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As manifestações de espíritos são relatadas desde o início dos tempos. Temos
casos na antiga Grécia, na Civilização Egípcia, no antigo Oriente, e até nas
civilizações que habitavam as Américas descobertas pela Europa, no século
XIV. Mas dentre todos esses relatos de manifestações de espíritos, uma se
destaca e é considerada como um divisor de águas: Os Fenômenos de
Hydesville. Estes fenômenos foram de comunicação espiritual (obsessão) que
chamaram a atenção sobre manifestações de espíritos, na América, no século
XIX.
No ano de 1848, acontecimentos sobrenaturais marcaram o início de grandes
revelações para a Humanidade.
Em 11 de dezembro de 1847, a família Fox instalou-se em modesta casa no
vilarejo de Hydesville, Estado de New York, distante cerca de 30 km da
cidade de Rochester. A família compunha-se do Sr. John D, Fox, da esposa D.
Margareth e mais duas filhas; Margareth (Maggie), então com quatorze anos
de idade e Katherine (Kate), de onze anos. O casal possuía mais filhos e
filhas; entre estas, convém destacar Leah, filha mais velha, que morava em
Rochester, onde lecionava música.
Boatos, que circulavam nas vizinhanças, davam conta de que acontecimentos
sobrenaturais haviam ocorrido naquela residência. Protestantes,
frequentadores da Igreja Metodista, os Fox não deram atenção aos
comentários.
Ali vivera anteriormente, em 1844, o casal Bell. Lucretia Pulver, jovem que
servia como dama de companhia do casal, contou uma curiosa história sobre
um homem que se hospedara naquela casa. Certo dia, apareceu um mascate
pedindo pousada. O Sr. Bell aquiesceu. Ele estava sozinho em casa, pois sua
mulher tinha viajado.
E, que, naquela noite, ela foi mandada ir dormir na casa de seus pais. Três
dias depois tornaram a procura-la. Então lhe disseram que o mascate fora
embora. Ela nunca mais viu esse homem. Depois disso, passado algum
tempo, começaram a surgir fenômenos estranhos naquela casa. A mãe de
Lucretia, em visita à Sra. Bell, ouviu desta uma queixa: disse-lhe que se
sentia muito mal naquela casa, e quase não dormia à noite.
Ouvia rumores inexplicáveis; parecia ouvir alguém andar de um quarto para
outro. A jovem Lucretia também testemunhou os fenômenos insólitos
observados naquela casa. Disse que ouvia batidas na cama e abaixo dos pés
da mesma, pois dormia nesse quarto. Uma noite pareceu-me ter ouvido passos
na dispensa, alguém andando desse cômodo até o porão, onde o barulho
cessava.
Os Bells terminaram por mudar-se. Em 1846, instalou-se ali a família
Weekman. Passados alguns dias após terem-se alojado na referida residência,
passaram a ser perturbados por ruídos. Testemunharam estranhas pancadas na
porta de entrada, sem que ninguém visível o estivesse fazendo; passos de
alguém andando na adega ou dentro de casa.
Tudo foi feito para descobrir o autor dos ruídos misteriosos, mas nada foi
conseguido. A família Weekman, como era de se esperar, não permaneceu
muito tempo naquela sinistra casa. Em fins de 1847 deixou-a vaga, saindo de
lá definitivamente. Desse modo, atingimos a data de 11 de dezembro de 1847,
quando a referida residência passou a ser ocupada pela família Fox.
Os Fox mudaram-se para a “casa assombrada”, ignorando a extensão da ação
do “mundo invisível” no espaço daquela moradia. Durante três meses eles
viveram tranquilos na casa que lhes fora designada para morar e, outrossim,
para cumprir sua missão. Depois, os mesmos ruídos insólitos que perturbaram
os antigos inquilinos voltaram a manifestar-se outra vez.
Eram ruídos estranhos, de origem inteiramente desconhecida (Kardec iria
explicá-los mais de uma década depois), começaram a irromper: batidas
leves; sons semelhantes a arranhões nas paredes, assoalho e móveis, os quais
poderiam perfeitamente ser confundidos com rumores naturais produzidos
por vento, estalos de madeira ou ratos. Por isso, a família não deveria ter-se
sentido molestada ou alarmada.
Entretanto, tais ruídos aumentaram de intensidade. Batidas mais nítidas, sons
de arrastar de móveis começaram a fazer-se ouvir por toda a casa, pondo as
meninas em sobressalto, a ponto de se negarem a dormir sozinhas no quarto, e
passaram a querer dormir no quarto dos pais. O fato já era do conhecimento
da vizinhança, que se mobilizava para investigar a origem de tudo aquilo.
As buscas foram em vão. Nada foi descoberto que revelasse a causa daquelas
manifestações. Margareth Fox, esposa de John, pensou que a casa devia estar
assombrada por algum espírito infeliz e inquieto. Ouvira falar dessas coisas,
mas nunca testemunhara nada desse gênero.
Mas tudo mudou na noite do dia 31 de março. Essa data reservava uma
grande surpresa para a família. Desencadeou-se uma série de sons muito
fortes e continuados. Aí, então, deu-se o primeiro lance do fantástico
episódio, que ficou como um marco inamovível na história da fenomenologia
paranormal.
A garota Kate, de onze anos, em sua espontaneidade de criança, teve a ideia
de dirigir a palavra ao autor das pancadas e, com audácia, desafiou a “força
invisível”, travando-se um diálogo com o mistério: - “Senhor Pé-rachado,
faça o que eu faço, batendo palmas”. Imediatamente se ouviram pancadas, em
número igual ao das palmas. Kate ficou tão assustada que se escondeu sob as
cobertas da cama.
Sua irmã aceitou o desafio e disse: -”Faça o que eu faço! Conte um, dois, três,
quatro, etc.”, batendo com suas mãos, de cada vez, o número indicado. As
pancadas ocas se seguiram com a mesma precisão, vindas da parede oposta. A
Sra. Fox pediu a quem estava produzindo os ruídos que batesse o número de
pancadas correspondentes às idades de seus filhos, sucessivamente.
De imediato, foi dada a idade exata de cada um, fazendo pausa de um para
outro, a fim de separar, até o sétimo, do que se fez uma pausa maior e três
batidas mais fortes foram dadas, correspondendo à idade do menor, que havia
morrido. Foi, então, que ela se certificou de que uma inteligência qualquer
estava por trás das estranhas pancadas.
Ela então perdeu o medo do início, notando que o “espírito batedor” não lhes
queria mal, mas apenas se comunicar. Então a conversação foi estabelecida
através de um código convencionado. A esta questão: “Você que bate é um ser
humano?” nenhuma resposta foi dada; mas àquela “Você é um Espírito?” Se
for, dê duas batidas.
A Sra. Fox, perseverando no sistema rudimentar de comunicação com o
espírito, descobriu que ali havia sido assassinado, há quatro anos, pelo Sr.
Bell, morador da casa na época, o mascate Charles B. Rosman, do qual foram
roubados 500 dólares e todos os seus pertences. Seu corpo foi enterrado na
adega da casa. Tais revelações foram confirmadas pelo espírito na presença de
inúmeras testemunhas. Mas, onde a prova do fato, o cadáver da vítima? No
mês de abril, do mesmo ano, iniciaram-se as escavações no local indicado
pelo espírito. Na direção da busca, ouviram-se sons estranhos, como a indicar
que a direção era aquela mesma. As escavações, porém, não levaram a
resultado definitivo.
Encontraram apenas carvão, cal, cabelos e alguns fragmentos de ossos que
foram reconhecidos por um médico como pertencentes a esqueleto humano.
As provas do crime eram precárias e insuficientes, razão talvez pela qual o Sr.
Bell não foi denunciado. Uma comissão, colhendo depoimentos de todos,
redigiu um documento histórico, Relatório dos ruídos misteriosos ouvidos na
casa de Mister John D. Fox. Os ruídos continuaram, e já não eram emitidos
apenas pelo mascate assassinado. A Sra. Fox não imaginava que, ao criar um
código tão elementar de comunicação com os espíritos, estaria contribuindo
para uma celeuma que se estabeleceu em todo o país. Todos desejavam
comunicar-se com os espíritos: saber o que faziam, onde e como viviam, e
sobre questões pessoais, das mais sérias às mais banais.
Outros mortos manifestavam-se às suas famílias, não obstante o empenho de
religiosos que desejavam afastá-los, exorcizando-os sem sucesso. Nesse meio
tempo, os Espíritos solicitaram que se realizasse, na cidade próxima de
Rochester (a cerca de 20 milhas de Hydesville) uma reunião pública, onde
seriam levadas, ao conhecimento de todos, as manifestações do Além.
Orientado pelos Espíritos, o grupo que acompanhava a família Fox,
prontificou-se a seguir as orientações e iniciou os preparativos para a
apresentação em Rochester. No dia 14 de novembro do ano de 1849, no maior
auditório da cidade, o Corinthian Hall, aconteceu uma grande reunião, cujo
tema eram As Batidas de Hydesville. As manifestações dos Espíritos, um ano
e sete meses depois do primeiro contato, ocupavam o noticiário dos jornais.
Dividia-se a opinião pública, entre aqueles que aceitavam o fato como
verdadeiro e aqueles que os atribuíam a invencionice de charlatões,
exploradores de crianças inocentes. Se, na reunião do Corinthian Hall não
houve unanimidade em favor da incontestável manifestação dos Espíritos, a
mesma foi produtiva no sentido de incentivar, ainda mais, a divulgação dos
fenômenos sobrenaturais. Comissões foram organizada. Submeteu-se as
meninas Fox, agora acompanhadas pela irmã mais velha, Leah, casada, a todo
o tipo de precauções que se possa imaginar, no intuito de impedi-las a fraudar
as manifestações. Suspeitava-se até que eram ventríloquas, suposição que, a
exemplo das demais, não encontrou nenhuma comprovação.
Margareth e Kate foram convidadas, em três ocasiões distintas, a
demonstrarem seus hábeis talentos à luz do dia. Jamais se recusaram, por pior
que fosse a humilhação pela qual fossem passar. Despidas, amarradas,
amordaçadas, imobilizadas, os sons de arranhadura e do arrastar de móveis,
os mesmos lá de Hydesville, continuaram a se desenvolver, por onde quer que
elas passassem. Elas foram conclamadas pelos próprios espíritos que lhes
assistiam a persistirem em sua missão reveladora. Passaram, então, a viajar
incessantemente, por todos os estados aos quais eram chamadas a expor seus
dons. A nova realidade se insinuava mais e mais, dia após dia, ano após ano.
A família Fox era vítima de toda sorte de calúnias e perseguição.
O Sr. e a Sra. Fox, acusados da prática de ação enganosa, foram intimados
pelos ministros de sua confissão a renunciar às práticas da propagação do
conhecimento daqueles fenômenos, que eles consideravam como uma grande
verdade, útil para todos, um dever supremo e, recusando a se submeter, foram
cassados pela sua Igreja. Os adeptos que se reunissem em torno deles
sofreriam a mesma reprovação. Os conservadores fanáticos conduziram a
população contra a família Fox. Posteriormente, aperfeiçoado o sistema das
batidas, mas ainda se demonstrando um sistema rudimentar de comunicação,
os Espíritos informaram que “as comunicações não se limitariam à família
Fox, mas se espalhariam pelo mundo”.
Parece que agora se observava uma espécie de contágio, pois, Leah passou a
apresentar também os mesmos fenômenos. Logo começaram a surgir em
outras famílias; era como uma nuvem psíquica, descendo do alto e se
mostrando nas pessoas suscetíveis. Entretanto, a reação das trevas foi grande,
graças, sobretudo, ao meio intolerante em que se davam os fenômenos, numa
sociedade de protestantes e numa época de obscuridade.
A vida das irmãs Fox encerra uma grande lição para todos os espíritas,
especialmente para aqueles que receberam de Deus a missão de interpor-se
entre as duas esferas da existência: a responsabilidade com o próprio
comportamento é o que há de primordial em toda conduta mediúnica. Os
resultados da não-observação desse ponto é absolutamente irreversível.
E disto temos a experiência viva de inúmeros médiuns, estrangeiros e
brasileiros, além dessas irmãs que, dia após dia, foram sendo assediadas pela
fama, pelas tentações dela advindas e não só uma vez a elas cederam. Mas o
soberanamente justo e bom soube, a despeito das complicações até certo
ponto inevitáveis, lhes dar o mérito por erguer de uma vez por todas o véu
existente entre este mundo e o além.
Em 23 de novembro de 1904, o Boston Journal noticiou a descoberta do
esqueleto de um homem cujo espírito se supunha ter ocasionado os
fenômenos na casa da família Fox em 1848.
Meninos de uma escola achavam-se brincando na adega da casa onde
moravam os Fox e, em meio aos escombros de uma parede, talvez falsa, que
existira na adega, os garotos encontraram as peças de um esqueleto humano.
Junto ao esqueleto foi achado um baú de lata usado por mascates. Cinquenta e
seis anos depois, parece não haver dúvida de que foram confirmadas as
informações obtidas em 1848 a respeito do crime ocorrido naquela casa.
Assim, os fatos vieram confirmar a estranha denúncia de um morto, que saía
das trevas para relatar a ação criminosa de que fora vítima, há anos.
Margareth e Kate morreram durante a última década do século XX, e tiveram
um fim triste e nebuloso.
Muita Paz!
Meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br
Com estudos comentados de O Livro dos Espíritos e de O Evangelho
Segundo o Espiritismo. Nova página: Espiritismo com humor.

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Os Fenômenos de Hydesville e o início da Era Espírita

  • 1.
  • 2. As manifestações de espíritos são relatadas desde o início dos tempos. Temos casos na antiga Grécia, na Civilização Egípcia, no antigo Oriente, e até nas civilizações que habitavam as Américas descobertas pela Europa, no século XIV. Mas dentre todos esses relatos de manifestações de espíritos, uma se destaca e é considerada como um divisor de águas: Os Fenômenos de Hydesville. Estes fenômenos foram de comunicação espiritual (obsessão) que chamaram a atenção sobre manifestações de espíritos, na América, no século XIX. No ano de 1848, acontecimentos sobrenaturais marcaram o início de grandes revelações para a Humanidade.
  • 3. Em 11 de dezembro de 1847, a família Fox instalou-se em modesta casa no vilarejo de Hydesville, Estado de New York, distante cerca de 30 km da cidade de Rochester. A família compunha-se do Sr. John D, Fox, da esposa D. Margareth e mais duas filhas; Margareth (Maggie), então com quatorze anos de idade e Katherine (Kate), de onze anos. O casal possuía mais filhos e filhas; entre estas, convém destacar Leah, filha mais velha, que morava em Rochester, onde lecionava música. Boatos, que circulavam nas vizinhanças, davam conta de que acontecimentos sobrenaturais haviam ocorrido naquela residência. Protestantes, frequentadores da Igreja Metodista, os Fox não deram atenção aos comentários.
  • 4. Ali vivera anteriormente, em 1844, o casal Bell. Lucretia Pulver, jovem que servia como dama de companhia do casal, contou uma curiosa história sobre um homem que se hospedara naquela casa. Certo dia, apareceu um mascate pedindo pousada. O Sr. Bell aquiesceu. Ele estava sozinho em casa, pois sua mulher tinha viajado. E, que, naquela noite, ela foi mandada ir dormir na casa de seus pais. Três dias depois tornaram a procura-la. Então lhe disseram que o mascate fora embora. Ela nunca mais viu esse homem. Depois disso, passado algum tempo, começaram a surgir fenômenos estranhos naquela casa. A mãe de Lucretia, em visita à Sra. Bell, ouviu desta uma queixa: disse-lhe que se sentia muito mal naquela casa, e quase não dormia à noite.
  • 5. Ouvia rumores inexplicáveis; parecia ouvir alguém andar de um quarto para outro. A jovem Lucretia também testemunhou os fenômenos insólitos observados naquela casa. Disse que ouvia batidas na cama e abaixo dos pés da mesma, pois dormia nesse quarto. Uma noite pareceu-me ter ouvido passos na dispensa, alguém andando desse cômodo até o porão, onde o barulho cessava. Os Bells terminaram por mudar-se. Em 1846, instalou-se ali a família Weekman. Passados alguns dias após terem-se alojado na referida residência, passaram a ser perturbados por ruídos. Testemunharam estranhas pancadas na porta de entrada, sem que ninguém visível o estivesse fazendo; passos de alguém andando na adega ou dentro de casa.
  • 6. Tudo foi feito para descobrir o autor dos ruídos misteriosos, mas nada foi conseguido. A família Weekman, como era de se esperar, não permaneceu muito tempo naquela sinistra casa. Em fins de 1847 deixou-a vaga, saindo de lá definitivamente. Desse modo, atingimos a data de 11 de dezembro de 1847, quando a referida residência passou a ser ocupada pela família Fox. Os Fox mudaram-se para a “casa assombrada”, ignorando a extensão da ação do “mundo invisível” no espaço daquela moradia. Durante três meses eles viveram tranquilos na casa que lhes fora designada para morar e, outrossim, para cumprir sua missão. Depois, os mesmos ruídos insólitos que perturbaram os antigos inquilinos voltaram a manifestar-se outra vez.
  • 7. Eram ruídos estranhos, de origem inteiramente desconhecida (Kardec iria explicá-los mais de uma década depois), começaram a irromper: batidas leves; sons semelhantes a arranhões nas paredes, assoalho e móveis, os quais poderiam perfeitamente ser confundidos com rumores naturais produzidos por vento, estalos de madeira ou ratos. Por isso, a família não deveria ter-se sentido molestada ou alarmada. Entretanto, tais ruídos aumentaram de intensidade. Batidas mais nítidas, sons de arrastar de móveis começaram a fazer-se ouvir por toda a casa, pondo as meninas em sobressalto, a ponto de se negarem a dormir sozinhas no quarto, e passaram a querer dormir no quarto dos pais. O fato já era do conhecimento da vizinhança, que se mobilizava para investigar a origem de tudo aquilo.
  • 8. As buscas foram em vão. Nada foi descoberto que revelasse a causa daquelas manifestações. Margareth Fox, esposa de John, pensou que a casa devia estar assombrada por algum espírito infeliz e inquieto. Ouvira falar dessas coisas, mas nunca testemunhara nada desse gênero. Mas tudo mudou na noite do dia 31 de março. Essa data reservava uma grande surpresa para a família. Desencadeou-se uma série de sons muito fortes e continuados. Aí, então, deu-se o primeiro lance do fantástico episódio, que ficou como um marco inamovível na história da fenomenologia paranormal.
  • 9. A garota Kate, de onze anos, em sua espontaneidade de criança, teve a ideia de dirigir a palavra ao autor das pancadas e, com audácia, desafiou a “força invisível”, travando-se um diálogo com o mistério: - “Senhor Pé-rachado, faça o que eu faço, batendo palmas”. Imediatamente se ouviram pancadas, em número igual ao das palmas. Kate ficou tão assustada que se escondeu sob as cobertas da cama. Sua irmã aceitou o desafio e disse: -”Faça o que eu faço! Conte um, dois, três, quatro, etc.”, batendo com suas mãos, de cada vez, o número indicado. As pancadas ocas se seguiram com a mesma precisão, vindas da parede oposta. A Sra. Fox pediu a quem estava produzindo os ruídos que batesse o número de pancadas correspondentes às idades de seus filhos, sucessivamente.
  • 10. De imediato, foi dada a idade exata de cada um, fazendo pausa de um para outro, a fim de separar, até o sétimo, do que se fez uma pausa maior e três batidas mais fortes foram dadas, correspondendo à idade do menor, que havia morrido. Foi, então, que ela se certificou de que uma inteligência qualquer estava por trás das estranhas pancadas. Ela então perdeu o medo do início, notando que o “espírito batedor” não lhes queria mal, mas apenas se comunicar. Então a conversação foi estabelecida através de um código convencionado. A esta questão: “Você que bate é um ser humano?” nenhuma resposta foi dada; mas àquela “Você é um Espírito?” Se for, dê duas batidas.
  • 11. A Sra. Fox, perseverando no sistema rudimentar de comunicação com o espírito, descobriu que ali havia sido assassinado, há quatro anos, pelo Sr. Bell, morador da casa na época, o mascate Charles B. Rosman, do qual foram roubados 500 dólares e todos os seus pertences. Seu corpo foi enterrado na adega da casa. Tais revelações foram confirmadas pelo espírito na presença de inúmeras testemunhas. Mas, onde a prova do fato, o cadáver da vítima? No mês de abril, do mesmo ano, iniciaram-se as escavações no local indicado pelo espírito. Na direção da busca, ouviram-se sons estranhos, como a indicar que a direção era aquela mesma. As escavações, porém, não levaram a resultado definitivo.
  • 12. Encontraram apenas carvão, cal, cabelos e alguns fragmentos de ossos que foram reconhecidos por um médico como pertencentes a esqueleto humano. As provas do crime eram precárias e insuficientes, razão talvez pela qual o Sr. Bell não foi denunciado. Uma comissão, colhendo depoimentos de todos, redigiu um documento histórico, Relatório dos ruídos misteriosos ouvidos na casa de Mister John D. Fox. Os ruídos continuaram, e já não eram emitidos apenas pelo mascate assassinado. A Sra. Fox não imaginava que, ao criar um código tão elementar de comunicação com os espíritos, estaria contribuindo para uma celeuma que se estabeleceu em todo o país. Todos desejavam comunicar-se com os espíritos: saber o que faziam, onde e como viviam, e sobre questões pessoais, das mais sérias às mais banais.
  • 13. Outros mortos manifestavam-se às suas famílias, não obstante o empenho de religiosos que desejavam afastá-los, exorcizando-os sem sucesso. Nesse meio tempo, os Espíritos solicitaram que se realizasse, na cidade próxima de Rochester (a cerca de 20 milhas de Hydesville) uma reunião pública, onde seriam levadas, ao conhecimento de todos, as manifestações do Além. Orientado pelos Espíritos, o grupo que acompanhava a família Fox, prontificou-se a seguir as orientações e iniciou os preparativos para a apresentação em Rochester. No dia 14 de novembro do ano de 1849, no maior auditório da cidade, o Corinthian Hall, aconteceu uma grande reunião, cujo tema eram As Batidas de Hydesville. As manifestações dos Espíritos, um ano e sete meses depois do primeiro contato, ocupavam o noticiário dos jornais.
  • 14. Dividia-se a opinião pública, entre aqueles que aceitavam o fato como verdadeiro e aqueles que os atribuíam a invencionice de charlatões, exploradores de crianças inocentes. Se, na reunião do Corinthian Hall não houve unanimidade em favor da incontestável manifestação dos Espíritos, a mesma foi produtiva no sentido de incentivar, ainda mais, a divulgação dos fenômenos sobrenaturais. Comissões foram organizada. Submeteu-se as meninas Fox, agora acompanhadas pela irmã mais velha, Leah, casada, a todo o tipo de precauções que se possa imaginar, no intuito de impedi-las a fraudar as manifestações. Suspeitava-se até que eram ventríloquas, suposição que, a exemplo das demais, não encontrou nenhuma comprovação.
  • 15. Margareth e Kate foram convidadas, em três ocasiões distintas, a demonstrarem seus hábeis talentos à luz do dia. Jamais se recusaram, por pior que fosse a humilhação pela qual fossem passar. Despidas, amarradas, amordaçadas, imobilizadas, os sons de arranhadura e do arrastar de móveis, os mesmos lá de Hydesville, continuaram a se desenvolver, por onde quer que elas passassem. Elas foram conclamadas pelos próprios espíritos que lhes assistiam a persistirem em sua missão reveladora. Passaram, então, a viajar incessantemente, por todos os estados aos quais eram chamadas a expor seus dons. A nova realidade se insinuava mais e mais, dia após dia, ano após ano. A família Fox era vítima de toda sorte de calúnias e perseguição.
  • 16. O Sr. e a Sra. Fox, acusados da prática de ação enganosa, foram intimados pelos ministros de sua confissão a renunciar às práticas da propagação do conhecimento daqueles fenômenos, que eles consideravam como uma grande verdade, útil para todos, um dever supremo e, recusando a se submeter, foram cassados pela sua Igreja. Os adeptos que se reunissem em torno deles sofreriam a mesma reprovação. Os conservadores fanáticos conduziram a população contra a família Fox. Posteriormente, aperfeiçoado o sistema das batidas, mas ainda se demonstrando um sistema rudimentar de comunicação, os Espíritos informaram que “as comunicações não se limitariam à família Fox, mas se espalhariam pelo mundo”.
  • 17. Parece que agora se observava uma espécie de contágio, pois, Leah passou a apresentar também os mesmos fenômenos. Logo começaram a surgir em outras famílias; era como uma nuvem psíquica, descendo do alto e se mostrando nas pessoas suscetíveis. Entretanto, a reação das trevas foi grande, graças, sobretudo, ao meio intolerante em que se davam os fenômenos, numa sociedade de protestantes e numa época de obscuridade. A vida das irmãs Fox encerra uma grande lição para todos os espíritas, especialmente para aqueles que receberam de Deus a missão de interpor-se entre as duas esferas da existência: a responsabilidade com o próprio comportamento é o que há de primordial em toda conduta mediúnica. Os resultados da não-observação desse ponto é absolutamente irreversível.
  • 18. E disto temos a experiência viva de inúmeros médiuns, estrangeiros e brasileiros, além dessas irmãs que, dia após dia, foram sendo assediadas pela fama, pelas tentações dela advindas e não só uma vez a elas cederam. Mas o soberanamente justo e bom soube, a despeito das complicações até certo ponto inevitáveis, lhes dar o mérito por erguer de uma vez por todas o véu existente entre este mundo e o além. Em 23 de novembro de 1904, o Boston Journal noticiou a descoberta do esqueleto de um homem cujo espírito se supunha ter ocasionado os fenômenos na casa da família Fox em 1848.
  • 19. Meninos de uma escola achavam-se brincando na adega da casa onde moravam os Fox e, em meio aos escombros de uma parede, talvez falsa, que existira na adega, os garotos encontraram as peças de um esqueleto humano. Junto ao esqueleto foi achado um baú de lata usado por mascates. Cinquenta e seis anos depois, parece não haver dúvida de que foram confirmadas as informações obtidas em 1848 a respeito do crime ocorrido naquela casa. Assim, os fatos vieram confirmar a estranha denúncia de um morto, que saía das trevas para relatar a ação criminosa de que fora vítima, há anos. Margareth e Kate morreram durante a última década do século XX, e tiveram um fim triste e nebuloso.
  • 20. Muita Paz! Meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br Com estudos comentados de O Livro dos Espíritos e de O Evangelho Segundo o Espiritismo. Nova página: Espiritismo com humor.