SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 29


São as reações de transferência de elétrons
 Esta transferência se produz entre um conjunto

de espécies químicas, um oxidante e um redutor
▪ O Redutor é aquela espécie química que tende a ceder
elétrons.
▪ O Oxidante é a espécie que tende a captar esses
elétrons.


Oxidação
 Em cada oxidação há uma perda de elétrons, o que

equivale a dizer que um elemento aumentou
seu número de oxidação.
▪ 2Cl– → 2 Clo + 2 e–



Redução
 Em toda redução há um ganho total de elétrons, o

que significa que um elemento diminui seu número de
oxidação:
▪ Na+ + e– → Nao
Eletrodo ") é formado por um metal, mergulhado numa solução contendo cátions desse
metal.
Exemplo


Ponte Salina
 Para evitar a mistura das soluções, utiliza-se a

ponte salina, que une os dois compartimentos do
eletrodo e completa, o circuito elétrico. A ponte
salina é formada por um gel contendo solução
salina aquosa concentrada dentro de um tubo. A
solução salina mais utilizada é o KCl, pois os íons
K+ e Cl– não afetam as reações que ocorrem nas
células.





Capacidade de sofrer redução é chamada
de Potencial de Redução (Ered).
Capacidade de sofrer oxidação é chamado de
Potencial de Oxidação (Eóxi),
Visto que esses valores depende da
pressão, temperatura e concentração da
solução, determinou-se um potencialpadrão
 Normal,

em 25°C, pressão
concentração de 1,0 mol/L
 Identificado pelo símbolo E0.

de

1atm,

e


Quanto menor o potencial-padrão de
redução, maior a capacidade que o metal
possui de doar elétrons e vice-versa. De
maneira similar, quanto menor o potencialpadrão de oxidação, maior a capacidade que
o metal possui de receber os elétrons e viceversa.
 Maior Ered sofre redução
 Maior Eóxi, sofre oxidação
ou




Medida da voltagem ou intensidade de corrente
elétrica de uma pilha
Condições para Condução da Corrente Elétrica
 Uma diferença de potencial (ddp);

 Um meio condutor
 ddp ou ∆E


Pode ser expressa em termos de potencial de
redução ou de oxidação
 Esses potenciais têm o mesmo valor, porém

possuem sinais contrários.
∆E0 = E0red (cátodo) - E0 red

∆E0 = E0oxi (ânodo) - E0 oxi

(ânodo)

(cátodo)
No interior de um tubo invertido é colocada
uma lâmina de platina ligada a um fio também
de platina. O sistema é mergulhado numa
solução aquosa 1,0 M de H2SO4. Injeta-se na
abertura lateral do tubo gás hidrogênio sob
pressão de 1 atm, a 25 °C. Parte do gás
hidrogênio
adere
à
superfície
da
platina, fenômeno este chamado de adsorção.
 O gás adsorvido na placa forma uma película de
H2 sobre a platina e o conjunto funciona como
se fosse uma placa de hidrogênio, mergulhada
numa solução contendo cátions (eletrodo de
hidrogênio).


Reações no eletrodo de Hidrogênio:
– Perda de e-: H
2 + 2e E = 0,00 V
– Ganho de e : 2 + 2e H E = 0,00 V
–

2(g)

–

–

2(g)

0

0



No caso da pilha formada pelos eletrodos de cobre e hidrogênio , a ddp registrada foi de 0,34 V.
Com o funcionamento da pilha, percebemos que no eletrodo de cobre ocorreu deposição do
metal na placa, donde concluímos que houve redução do íon , como mostra a equação:




O do eletrodo de hidrogênio (= zero) é menor que o do eletrodo de cobre.
Como:



O sinal positivo indica que o eletrodo de cobre possui um Ered maior que o do eletrodo de
hidrogênio, ou seja, o íon Cu2+ é capaz de oxidar o H2: H2 2H+ + 2eComo percebemos nos exemplos descritos, o eletrodo de hidrogênio pode ser o cátodo ou o
ânodo de uma pilha. Se combinarmos o eletrodo de hidrogênio com eletrodos dos mais variados
metais, perceberemos que alguns se comportam como o eletrodo de cobre , já outros como o
eletrodo de zinco .




Para sabermos se a reação é espontânea ou
não, devemos adotar a seguinte conduta;
 verificar, no sentido indicado da reação, a espécie

que sofre oxidação (perde e–) e a espécie que sofre
redução (ganha e–);
 se a espécie que sofre redução apresentar
um maior que o da espécie que sofre oxidação, a
reação é espontânea; caso contrário, não.
▪
▪
▪
▪
▪

Leclanché
Alcalina
Mercúrio
Níquel-cádmio
Lítio-iodo


Formação da Ferrugem
 Temos que a superfície do metal é o catodo e o

centro da gota é o anodo. Onde a gota está
presente existirá a oxidação do ferro e a superfície
reduzirá. Na verdade ocorrerá um fluxo de
elétrons saindo do anodo e se espalhando para
toda superfície metálica.


Formação da Ferrugem – Continuação
 As reações ocorridas são:
 Anôdo, ocorre a oxidação do ferro: Fe0 → Fe2+ + 2e Cátodo, ocorre a redução do oxigênio para formação da hidroxila, OH- (que






participará da formação do óxido): O2 + 2 H2O + 4e- → 4 OHSomando as semi-equações, temos: 2 Fe + O2 + 2 H2O → 2 Fe(OH)2
O Fe(OH)2 será oxidado à Fe(OH)3 pelo oxigênio atmosférico, pois o Fe3+ é
mais estável do que o Fe2+.
Fe(OH)3 = ferrugem
Quanto mais íons existirem na água da gota, mais fácil ocorrerá a reação.
É comum que o ferro seja recoberto por película de tinta (ou zarcão) ou de
outro metal, como estanho, zinco ou crômio, a fim de ser protegido contra
corrosão.
▪ A folha de aço usada nas latas para bebidas ou alimentos é revestida por películas de
estanho, seja pela imersão em estanho fundido, seja por galvanoplastia. O estanho
protege o ferro desde que a película seja contínua.
▪ Metal de Sacrifício: associar ao ferro um metal que seja mais reativo do que ele, como o
zinco ou o magnésio. Esse metal sofrerá oxidação antes do ferro, protegendo-o assim






Consiste em uma reação de oxirredução não
espontânea.
É o inverso de uma pilha.
Na eletrólise há a necessidade de uma fonte
externa de corrente elétrica (contínua) para
que uma reação não espontânea ocorra.
O recipiente em que se realiza a eletrólise
recebe o nome de célula eletrolítica ou cuba
eletrolítica.
O eletrólito, ou substância que conduz eletricidade, deve
ser um composto iônico líquido (fundido), ou então em
solução. Pode ser um composto molecular, desde que este
se ionize quando em solução.
 Os íons negativos são atraídos pelo pólo (ânodo), onde
irão perder elétrons (oxidação). Os elétrons cedidos ao
pólo
migram através do circuito externo até o
pólo (cátodo). Lá, estes serão "ganhos" pelos íons
positivos (redução).



Tipos de Eletrólise:
 Ígnea
 Soluções Aquosas





Para que ocorra uma eletrólise é necessária a
presença de íons livres.
Um composto iônico, no estado sólido, não
deve sofrer eletrólise, já que não possui íons
livres.
Uma forma de liberar os íons deste composto
é aquecê-los até a fusão (fundir).


Exemplo: Eletrólise ígnea do NaCl

Observação
– Normalmente os eletrodos utilizados são de grafite.
- O número de elétrons libertados no ânodo é sempre igual ao número de elétrons absorvidos
no cátodo, em qualquer instante da eletrólise
Quando um eletrólito é dissolvido em água (havendo ionização ou
dissociação do mesmo), além dos seus íons, devemos considerar a
ionização da própria água.
 Experimentalmente, observa-se que, na eletrólise aquosa, apenas
um tipo de cátion é atraído por vez no cátodo, e, enquanto ele
estiver presente na solução, nenhuma outra espécie será atraída. O
mesmo ocorre em relação aos ânions no ânodo.




Exemplo
Suponhamos uma solução aquosa de AB. Os íons presentes na
solução serão:
 A+(aq) e B-(aq) provenientes do eletrólito AB
 H+(aq) e OH-(aq) provenientes da água

Consultando a tabela de E0red e, verificarmos que o possui H+(aq)
maior que o A+(aq) (hipotético), o H+(aq) vai se reduzir mais
facilmente.
 Assim, a reação que ocorre, neste caso, é a descarga do H+(aq) e
não a do A+(aq).
 No caso dos ânions em solução, podemos dizer que, quanto maior
a eletronegatividade do ânion, maior será sua tendência de atrair
os elétrons e, portanto, mais difícil será doá-los.
 Suponha, no exemplo anterior, que B– seja menos eletronegativo
que OH–. Logo, B– perderá elétrons mais facilmente (descarrega
primeiro).






Ordem crescente de facilidade de descarga
para cátions e ânions.
Cátions: IA+, IIA2+, Al3+, H+, cátions restantes
(atraídos pelo pólo –).

Ânions: F–, ânions oxigenados,

,
Eletroquímica

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Aula i fbaiano_eletroquimica
Aula i fbaiano_eletroquimicaAula i fbaiano_eletroquimica
Aula i fbaiano_eletroquimicaSaulo Luis Capim
 
Importância da oxidação e da redução na extracção do ferro
Importância da oxidação e da redução na extracção do ferroImportância da oxidação e da redução na extracção do ferro
Importância da oxidação e da redução na extracção do ferroDébora Neves
 
Eletrólise_ Aplicações
Eletrólise_ AplicaçõesEletrólise_ Aplicações
Eletrólise_ AplicaçõesQuimica Ensino
 
Eletroquímica Para Jovens do Ensino Médio
Eletroquímica Para Jovens do Ensino MédioEletroquímica Para Jovens do Ensino Médio
Eletroquímica Para Jovens do Ensino MédioRene Lins
 
Eletroquimica PILHAS
Eletroquimica PILHASEletroquimica PILHAS
Eletroquimica PILHASAna Dias
 
Capitulo 5 oxidação e redução
Capitulo 5 oxidação e reduçãoCapitulo 5 oxidação e redução
Capitulo 5 oxidação e reduçãoFlavio Cardoso Reis
 
Conceito de oxidação e de redução
Conceito de oxidação e de reduçãoConceito de oxidação e de redução
Conceito de oxidação e de reduçãoCelestino Silva
 
Eletroquímica
EletroquímicaEletroquímica
EletroquímicaRene Lins
 
Trabalho de quimica
Trabalho de quimicaTrabalho de quimica
Trabalho de quimicaRenato Reis
 
Eletroquimica e eletrolise
Eletroquimica e eletroliseEletroquimica e eletrolise
Eletroquimica e eletrolisedaiaprof
 

La actualidad más candente (20)

Aula i fbaiano_eletroquimica
Aula i fbaiano_eletroquimicaAula i fbaiano_eletroquimica
Aula i fbaiano_eletroquimica
 
Eletroquimica
EletroquimicaEletroquimica
Eletroquimica
 
Importância da oxidação e da redução na extracção do ferro
Importância da oxidação e da redução na extracção do ferroImportância da oxidação e da redução na extracção do ferro
Importância da oxidação e da redução na extracção do ferro
 
Eletrólise aplicações
Eletrólise    aplicaçõesEletrólise    aplicações
Eletrólise aplicações
 
Eletrólise_ Aplicações
Eletrólise_ AplicaçõesEletrólise_ Aplicações
Eletrólise_ Aplicações
 
Eletroquímica Para Jovens do Ensino Médio
Eletroquímica Para Jovens do Ensino MédioEletroquímica Para Jovens do Ensino Médio
Eletroquímica Para Jovens do Ensino Médio
 
Eletroquimica PILHAS
Eletroquimica PILHASEletroquimica PILHAS
Eletroquimica PILHAS
 
Pilhas (básico)
Pilhas (básico)Pilhas (básico)
Pilhas (básico)
 
Eletroquímica
EletroquímicaEletroquímica
Eletroquímica
 
Capitulo 5 oxidação e redução
Capitulo 5 oxidação e reduçãoCapitulo 5 oxidação e redução
Capitulo 5 oxidação e redução
 
Conceito de oxidação e de redução
Conceito de oxidação e de reduçãoConceito de oxidação e de redução
Conceito de oxidação e de redução
 
Eletroquímica
EletroquímicaEletroquímica
Eletroquímica
 
Trabalho de quimica
Trabalho de quimicaTrabalho de quimica
Trabalho de quimica
 
Eletroquimica
EletroquimicaEletroquimica
Eletroquimica
 
PILHAS DE VOLTAS
PILHAS DE VOLTASPILHAS DE VOLTAS
PILHAS DE VOLTAS
 
Eletroquimica e eletrolise
Eletroquimica e eletroliseEletroquimica e eletrolise
Eletroquimica e eletrolise
 
01 aula introdução eletroquímica
01 aula introdução eletroquímica01 aula introdução eletroquímica
01 aula introdução eletroquímica
 
Aula 8 -_proc_redox
Aula 8 -_proc_redoxAula 8 -_proc_redox
Aula 8 -_proc_redox
 
TEORIA da ELETROQUÍMICA
TEORIA da ELETROQUÍMICATEORIA da ELETROQUÍMICA
TEORIA da ELETROQUÍMICA
 
Eletroquímica
EletroquímicaEletroquímica
Eletroquímica
 

Similar a Eletroquímica

Eletroquímica - células eletrolíticas
Eletroquímica  -  células eletrolíticasEletroquímica  -  células eletrolíticas
Eletroquímica - células eletrolíticasstagewd
 
Eletrólise aplicações
Eletrólise    aplicaçõesEletrólise    aplicações
Eletrólise aplicaçõesQuimica Ensino
 
Pilhas e baterias
Pilhas e bateriasPilhas e baterias
Pilhas e bateriasDiogo Spera
 
Relatório pilhas e eletrólise
Relatório pilhas e eletrólise Relatório pilhas e eletrólise
Relatório pilhas e eletrólise Railane Freitas
 
Apostila de Química
Apostila de QuímicaApostila de Química
Apostila de QuímicaFelicio1956
 
Apostila de Química
Apostila de QuímicaApostila de Química
Apostila de QuímicaFelicio1956
 
Aula de Eletroquímica
Aula de Eletroquímica Aula de Eletroquímica
Aula de Eletroquímica Felicio1956
 
eletroquimica - filipe martins (1).pdf
eletroquimica - filipe martins (1).pdfeletroquimica - filipe martins (1).pdf
eletroquimica - filipe martins (1).pdfCarlaGrosso7
 
Eletroquimica - aula de pilhas e baterias
Eletroquimica - aula de pilhas e bateriasEletroquimica - aula de pilhas e baterias
Eletroquimica - aula de pilhas e bateriasCamila Ortulan
 
19 pilha de moedas
19 pilha de moedas19 pilha de moedas
19 pilha de moedasGiselly2
 
Equil brio-da-oxida--o-e-redu--o
Equil brio-da-oxida--o-e-redu--oEquil brio-da-oxida--o-e-redu--o
Equil brio-da-oxida--o-e-redu--oJanaina Leitinho
 
Eletroquimica e pilhas
Eletroquimica e pilhasEletroquimica e pilhas
Eletroquimica e pilhasKaires Braga
 
1-Aula introdutória de Eletroquímica....
1-Aula introdutória de Eletroquímica....1-Aula introdutória de Eletroquímica....
1-Aula introdutória de Eletroquímica....JeovanaAraujo5
 

Similar a Eletroquímica (20)

Eletroquímica - células eletrolíticas
Eletroquímica  -  células eletrolíticasEletroquímica  -  células eletrolíticas
Eletroquímica - células eletrolíticas
 
Leveson
LevesonLeveson
Leveson
 
Trabalho de quimica
Trabalho de quimicaTrabalho de quimica
Trabalho de quimica
 
Leveson
LevesonLeveson
Leveson
 
Pr tica 9
Pr tica 9Pr tica 9
Pr tica 9
 
Aula+escrita+eletrólise
Aula+escrita+eletróliseAula+escrita+eletrólise
Aula+escrita+eletrólise
 
Eletrólise aplicações
Eletrólise    aplicaçõesEletrólise    aplicações
Eletrólise aplicações
 
Pilhas e baterias
Pilhas e bateriasPilhas e baterias
Pilhas e baterias
 
Relatório pilhas e eletrólise
Relatório pilhas e eletrólise Relatório pilhas e eletrólise
Relatório pilhas e eletrólise
 
Pilhas e baterias
Pilhas e bateriasPilhas e baterias
Pilhas e baterias
 
Apostila de Química
Apostila de QuímicaApostila de Química
Apostila de Química
 
Apostila de Química
Apostila de QuímicaApostila de Química
Apostila de Química
 
Aula de Eletroquímica
Aula de Eletroquímica Aula de Eletroquímica
Aula de Eletroquímica
 
eletroquimica - filipe martins (1).pdf
eletroquimica - filipe martins (1).pdfeletroquimica - filipe martins (1).pdf
eletroquimica - filipe martins (1).pdf
 
Eletroquimica - aula de pilhas e baterias
Eletroquimica - aula de pilhas e bateriasEletroquimica - aula de pilhas e baterias
Eletroquimica - aula de pilhas e baterias
 
19 pilha de moedas
19 pilha de moedas19 pilha de moedas
19 pilha de moedas
 
Equil brio-da-oxida--o-e-redu--o
Equil brio-da-oxida--o-e-redu--oEquil brio-da-oxida--o-e-redu--o
Equil brio-da-oxida--o-e-redu--o
 
Apostila corrosão Cap. 2
Apostila corrosão   Cap. 2Apostila corrosão   Cap. 2
Apostila corrosão Cap. 2
 
Eletroquimica e pilhas
Eletroquimica e pilhasEletroquimica e pilhas
Eletroquimica e pilhas
 
1-Aula introdutória de Eletroquímica....
1-Aula introdutória de Eletroquímica....1-Aula introdutória de Eletroquímica....
1-Aula introdutória de Eletroquímica....
 

Eletroquímica

  • 1.
  • 2.  São as reações de transferência de elétrons  Esta transferência se produz entre um conjunto de espécies químicas, um oxidante e um redutor ▪ O Redutor é aquela espécie química que tende a ceder elétrons. ▪ O Oxidante é a espécie que tende a captar esses elétrons.
  • 3.
  • 4.  Oxidação  Em cada oxidação há uma perda de elétrons, o que equivale a dizer que um elemento aumentou seu número de oxidação. ▪ 2Cl– → 2 Clo + 2 e–  Redução  Em toda redução há um ganho total de elétrons, o que significa que um elemento diminui seu número de oxidação: ▪ Na+ + e– → Nao
  • 5.
  • 6.
  • 7. Eletrodo ") é formado por um metal, mergulhado numa solução contendo cátions desse metal. Exemplo
  • 8.
  • 9.  Ponte Salina  Para evitar a mistura das soluções, utiliza-se a ponte salina, que une os dois compartimentos do eletrodo e completa, o circuito elétrico. A ponte salina é formada por um gel contendo solução salina aquosa concentrada dentro de um tubo. A solução salina mais utilizada é o KCl, pois os íons K+ e Cl– não afetam as reações que ocorrem nas células.
  • 10.    Capacidade de sofrer redução é chamada de Potencial de Redução (Ered). Capacidade de sofrer oxidação é chamado de Potencial de Oxidação (Eóxi), Visto que esses valores depende da pressão, temperatura e concentração da solução, determinou-se um potencialpadrão  Normal, em 25°C, pressão concentração de 1,0 mol/L  Identificado pelo símbolo E0. de 1atm, e
  • 11.
  • 12.  Quanto menor o potencial-padrão de redução, maior a capacidade que o metal possui de doar elétrons e vice-versa. De maneira similar, quanto menor o potencialpadrão de oxidação, maior a capacidade que o metal possui de receber os elétrons e viceversa.  Maior Ered sofre redução  Maior Eóxi, sofre oxidação
  • 13. ou   Medida da voltagem ou intensidade de corrente elétrica de uma pilha Condições para Condução da Corrente Elétrica  Uma diferença de potencial (ddp);  Um meio condutor  ddp ou ∆E
  • 14.  Pode ser expressa em termos de potencial de redução ou de oxidação  Esses potenciais têm o mesmo valor, porém possuem sinais contrários. ∆E0 = E0red (cátodo) - E0 red ∆E0 = E0oxi (ânodo) - E0 oxi (ânodo) (cátodo)
  • 15. No interior de um tubo invertido é colocada uma lâmina de platina ligada a um fio também de platina. O sistema é mergulhado numa solução aquosa 1,0 M de H2SO4. Injeta-se na abertura lateral do tubo gás hidrogênio sob pressão de 1 atm, a 25 °C. Parte do gás hidrogênio adere à superfície da platina, fenômeno este chamado de adsorção.  O gás adsorvido na placa forma uma película de H2 sobre a platina e o conjunto funciona como se fosse uma placa de hidrogênio, mergulhada numa solução contendo cátions (eletrodo de hidrogênio).  Reações no eletrodo de Hidrogênio: – Perda de e-: H 2 + 2e E = 0,00 V – Ganho de e : 2 + 2e H E = 0,00 V – 2(g) – – 2(g) 0 0
  • 16.   No caso da pilha formada pelos eletrodos de cobre e hidrogênio , a ddp registrada foi de 0,34 V. Com o funcionamento da pilha, percebemos que no eletrodo de cobre ocorreu deposição do metal na placa, donde concluímos que houve redução do íon , como mostra a equação:   O do eletrodo de hidrogênio (= zero) é menor que o do eletrodo de cobre. Como:  O sinal positivo indica que o eletrodo de cobre possui um Ered maior que o do eletrodo de hidrogênio, ou seja, o íon Cu2+ é capaz de oxidar o H2: H2 2H+ + 2eComo percebemos nos exemplos descritos, o eletrodo de hidrogênio pode ser o cátodo ou o ânodo de uma pilha. Se combinarmos o eletrodo de hidrogênio com eletrodos dos mais variados metais, perceberemos que alguns se comportam como o eletrodo de cobre , já outros como o eletrodo de zinco . 
  • 17.  Para sabermos se a reação é espontânea ou não, devemos adotar a seguinte conduta;  verificar, no sentido indicado da reação, a espécie que sofre oxidação (perde e–) e a espécie que sofre redução (ganha e–);  se a espécie que sofre redução apresentar um maior que o da espécie que sofre oxidação, a reação é espontânea; caso contrário, não.
  • 19.  Formação da Ferrugem  Temos que a superfície do metal é o catodo e o centro da gota é o anodo. Onde a gota está presente existirá a oxidação do ferro e a superfície reduzirá. Na verdade ocorrerá um fluxo de elétrons saindo do anodo e se espalhando para toda superfície metálica.
  • 20.  Formação da Ferrugem – Continuação  As reações ocorridas são:  Anôdo, ocorre a oxidação do ferro: Fe0 → Fe2+ + 2e Cátodo, ocorre a redução do oxigênio para formação da hidroxila, OH- (que      participará da formação do óxido): O2 + 2 H2O + 4e- → 4 OHSomando as semi-equações, temos: 2 Fe + O2 + 2 H2O → 2 Fe(OH)2 O Fe(OH)2 será oxidado à Fe(OH)3 pelo oxigênio atmosférico, pois o Fe3+ é mais estável do que o Fe2+. Fe(OH)3 = ferrugem Quanto mais íons existirem na água da gota, mais fácil ocorrerá a reação. É comum que o ferro seja recoberto por película de tinta (ou zarcão) ou de outro metal, como estanho, zinco ou crômio, a fim de ser protegido contra corrosão. ▪ A folha de aço usada nas latas para bebidas ou alimentos é revestida por películas de estanho, seja pela imersão em estanho fundido, seja por galvanoplastia. O estanho protege o ferro desde que a película seja contínua. ▪ Metal de Sacrifício: associar ao ferro um metal que seja mais reativo do que ele, como o zinco ou o magnésio. Esse metal sofrerá oxidação antes do ferro, protegendo-o assim
  • 21.     Consiste em uma reação de oxirredução não espontânea. É o inverso de uma pilha. Na eletrólise há a necessidade de uma fonte externa de corrente elétrica (contínua) para que uma reação não espontânea ocorra. O recipiente em que se realiza a eletrólise recebe o nome de célula eletrolítica ou cuba eletrolítica.
  • 22. O eletrólito, ou substância que conduz eletricidade, deve ser um composto iônico líquido (fundido), ou então em solução. Pode ser um composto molecular, desde que este se ionize quando em solução.  Os íons negativos são atraídos pelo pólo (ânodo), onde irão perder elétrons (oxidação). Os elétrons cedidos ao pólo migram através do circuito externo até o pólo (cátodo). Lá, estes serão "ganhos" pelos íons positivos (redução). 
  • 23.  Tipos de Eletrólise:  Ígnea  Soluções Aquosas
  • 24.    Para que ocorra uma eletrólise é necessária a presença de íons livres. Um composto iônico, no estado sólido, não deve sofrer eletrólise, já que não possui íons livres. Uma forma de liberar os íons deste composto é aquecê-los até a fusão (fundir).
  • 25.  Exemplo: Eletrólise ígnea do NaCl Observação – Normalmente os eletrodos utilizados são de grafite. - O número de elétrons libertados no ânodo é sempre igual ao número de elétrons absorvidos no cátodo, em qualquer instante da eletrólise
  • 26. Quando um eletrólito é dissolvido em água (havendo ionização ou dissociação do mesmo), além dos seus íons, devemos considerar a ionização da própria água.  Experimentalmente, observa-se que, na eletrólise aquosa, apenas um tipo de cátion é atraído por vez no cátodo, e, enquanto ele estiver presente na solução, nenhuma outra espécie será atraída. O mesmo ocorre em relação aos ânions no ânodo. 
  • 27.   Exemplo Suponhamos uma solução aquosa de AB. Os íons presentes na solução serão:  A+(aq) e B-(aq) provenientes do eletrólito AB  H+(aq) e OH-(aq) provenientes da água Consultando a tabela de E0red e, verificarmos que o possui H+(aq) maior que o A+(aq) (hipotético), o H+(aq) vai se reduzir mais facilmente.  Assim, a reação que ocorre, neste caso, é a descarga do H+(aq) e não a do A+(aq).  No caso dos ânions em solução, podemos dizer que, quanto maior a eletronegatividade do ânion, maior será sua tendência de atrair os elétrons e, portanto, mais difícil será doá-los.  Suponha, no exemplo anterior, que B– seja menos eletronegativo que OH–. Logo, B– perderá elétrons mais facilmente (descarrega primeiro). 
  • 28.    Ordem crescente de facilidade de descarga para cátions e ânions. Cátions: IA+, IIA2+, Al3+, H+, cátions restantes (atraídos pelo pólo –). Ânions: F–, ânions oxigenados, ,