O documento discute o uso de jornais na educação e o campo da educação comunicação. Ele fornece detalhes sobre os primórdios do uso de jornais em escolas, números sobre programas de jornal e educação em todo o mundo, objetivos desses programas, benefícios para escola, família e comunidade, embasamento teórico na educação comunicação, e exemplos de projetos de educação comunicação no Brasil.
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
Aula jornal na escola
1. O Jornal na Educação e a
Educomunicação
Apresentado do Mega Evento de Comunicação Interáreas Secal,
no dia 10 de novembro
2. CONTATO
Talita Moretto
talitamoretto@hotmail.com
vamosler@jmnews.com.br
Site do Projeto Vamos Ler:
www.vamoslerjornaldamanha.com.br
Blog:
3. Primórdios do uso do jornal na educação
A primeira evidência do uso de jornais em ambientes educativos
data de 1795, quando o jornal norte americano „The Portland
Eastern Herald‟ (Maine) publicou uma coluna explicando os
méritos do instrumento para o ensino. Em 1932, o jornal „New
York Times‟ (EUA) começou a entrar nas escolas como forma de
incentivar a leitura, o aprendizado e a construção de cidadania.
No Brasil, o pioneiro foi o jornal „Zero Hora‟ (RS), em 1980.
Hoje, a Associação Nacional de Jornais (ANJ) é uma das maiores
incentivadoras de Programas Jornal e Educação.
4. Números
• 77 países no mundo possuem Programas de Jornal
e Educaçao:
Argentina, Áustria, Austrália, Bélgica, República do Benim (Francês),
Burkina Faso (Africano), Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica,
República Tcheca, Dinamarca, República Dominicana, Equador, El
Salvador, Estônia, Finlândia, França, Alemanha, Gana, Grécia,
Guatemala, Hungria, Islândia, Índia, Indonésia, Iraque, Irlanda, Itália,
Jamaica, Japão, Jordânia, Koreia, Kuwait, Líbano, Libéria, Lituânia,
Luxemburgo, Macedônia, Malásia, Mali, México, Marocos, Nepal,
Holanda, Nova Zelândia, Nigéria, Noruega, Paquistão, Panama, Paraguai,
Peru, Portugal, Filipinas, Rússia, Sérvia, Senegal, Cingapura, África do
Sul, Espanha, Sri Lanka, Sudão, Súécia, Suíça, Tailândia, Trinidad,
Uganda, Ucrânia, Reino Unido, USA, Uruguai, Venezuela, Zâmbia,
Bermuda, Tanzânia, Quênia.
• 50 PJEs são desenvolvidos no Brasil (jornais
associados à ANJ);
5. Principais Objetivos
o Mostrar os benefícios do jornal em sala de aula como material
de apoio para professores;
o Auxiliar jovens a ler e filtrar as informações recebidas
diariamente;
o Formar leitores, incentivar a leitura (em jovens e adultos);
o Aperfeiçoar escrita e oralidade;
o Estimular o senso crítico e a opinião;
o Inserir a comunidade escolar nas decisões sociais;
o Aproximar família e escola.
6. Benefícios: Escola, Família e Comunidade
o Promove o diálogo (escolar e familiar);
o Amplia o conhecimento de mundo;
o Oferece subsídios para a discussão de fatos e problemas
sociais;
o Traz a informação para perto, contextualizando com a
realidade do aluno, sua família e o meio em que vive;
o Auxilia na formação do senso crítico e da opinião;
o Aumenta o índice de leitura (jovens passam a frequentar mais
a biblioteca).
7. Embasamento Teórico
O „Vamos Ler‟ está sustentado na Educomunicação...
Comunicação + Educação + Ação
...que envolve os campos de estudo da Mídia e da Educação,
reconhecendo a influência da mídia na sociedade e na
construção das identidades sociais.
• Essa denominação - Educomunicação - foi cunhada pelo
argentino Mário Kaplún, em meados de 1978. Kaplún foi um
dos precursos de fazer educação através dos meios de
comunicação.
• No Brasil, quem utiliza muito é o professor Ismar Oliveira
Soares, da USP.
8. O que é Educomunicação
Um campo de intervenção social. Tem o objetivo de intervir e
modificar a sociedade;
Nela está contida a ideia de gestão: conjunto de ações
inerentes ao planejamento, implementação e avaliação de
processos, programas e produtos destinados a criar e a
fortalecer ecossistemas comunicativos em espaços educativos
presenciais e virtuais, que podem ser: escolas, centros culturais,
emissoras de TV e rádio educativos, centros produtores de
materiais educativos analógicos e digitais, centros
coordenadores de educação a distância ou “e-learning”, e
outros.
Fonte: Senac/SP
9. Gestão na Educomunicação
Envolve uma mudança de olhar e uma nova maneira de
relacionar-se com o conhecimento e a aprendizagem. Não de
centralização e controle, mas de coordenação e participação,
ações e recursos;
Exige democratização do projeto político-pedagógico;
Exige compreensão das relações interpessoais;
Exige a percepção de que são necessárias mudanças nos
processos pedagógicos e relações pessoais.
Ismar de Freitas Soares: “O que caracteriza a gestão é, em suma,
a costura que o profissional alcança produzir – por meio da
ação prática – entre as várias vertentes que aproximam a
Comunicação da Educação”
Fonte: Senac/SP
10. Parâmetros de um Projeto Educomunicador
Favorecimento do protagonismo e da expressão;
Gestão democrática;
Ampliação dos espaços de expressão e competência
comunicativa;
Perspectiva dialógica, relação horizontal entre os integrantes;
Aceitação de novos referenciais;
Fortalecimento de ecossistema comunicativo.
Fonte: Senac/SP
11. Perfil do Educomunicador
Todo profissional da cultura e da educação que agrega
competência comunicativa à ação ou trabalha para desenvolver
a competência comunicativa de seus alunos.
Segundo Genevieve Jacquinot, “um professor do século
XXI que integra os diferentes meios nas suas práticas
pedagógicas e trabalha na convergência entre as ciências da
educação e da comunicação”.
Fonte: Senac/SP
12. Perfil do Educomunicador,
segundo Ismar Soares
Assessorar o sistema de meios de comunicação no
desenvolvimento de programas e projetos na área educativa;
Assessorar o sistema educativo a planejar e a implantar
sistemas tecnológicos facilitadores dos processos didáticos;
Implementar programas voltados para educação em face ao
fenômeno da comunicação (leitura crítica da comunicação);
Planejar e executar a gestão da comunicação, de seus recursos
e seus processos nos diversos espaços educativos;
Pesquisar fenômenos próprios da inter-relação
Comunicação/Educação.
13. Projetos de Educomunicação no Brasil
NCE/USP; Organização BemTV;
Educom TV; CECIP – Centro de
EducaRede; Criação de Imagem
Popular;
Cidade Escola Aprendiz;
Cipó – Comunicação
Rede CEP –
Interativa;
Comunicação, Educação
e Participação; Projeto Saúde e Alegria;
Organização Açuba; Escola da Amazônia.