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ACIDENTE
NUCLEAR
DE
FUKUSHIMA
Grupo:
Ailson
Douglas
Henri
Natasja
Victor Hugo
DA BOMBA ATOMICA DE HIROSHIMA
E NAGASAKI
AO TERREMOTO DE
MAGNITUDE 8,9 QUE
CAUSOU O TSUNAMI
CAUSANDO O
ACIDENTE NO
COMPLEXO DA
USINA NUCLEAR DE
FUKUSHIMA
O REATOR NUCLEAR E A BOMBA
ATÔMICA TEM O MESMO PRINCÍPIO
O QUE LEVA O JAPÃO A USAR ENERGIA
NUCLEAR????? O país constitui de um conjunto
ilhas situadas entre o norte do
Oceano Pacífico e o Mar do
Japão, a leste da Península
Coreana. Trata-se do décimo
país mais populoso do Mundo,
com 127,7 milhões de
habitantes, em 2012, segundo
estimativas do FMI, distribuídos
em uma extensão de 378 mil
Km2, dessa área 251.000 Km2 de
áreas de florestas, o total
corresponde a pouco mais que
o Estado do Mato Grosso do
Sul.
REATORES SUBDIVISÕES
Reatores a água leve
(Light-Water Reactors - LWR)
Reatores a água pressurizada (Pressurized Water
Reactors - PWR)
Reatores a água fervente (Boiling Water Reactors
- BWR)
Reatores a água leve e grafite (Light-Water
Graphite Reactors - LWGR)
Reatores a água pesada
pressurizada
(Pressurized Heavy-Water
Reactors - PHWR)
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Reatores refrigerados a gás
(Gas-Cooled Reactors - GCR)
CONTEÚDO ENERGÉTICO DOS PRINCIPAIS COMBUSTÍVEIS
Combustível
Pode produzir
cerca de
1 kg de madeira 2 kWh
1 kg de carvão 3 kWh
1 kg de óleo 4 kWh
1 m3 de gás natural 6 kWh
1 kg de urânio natural
Usina nuclear com reator
do tipo PWR
60.000 kWh
Usina nuclear com reator
do tipo FBR (*)
3.000.000 kWh
(*) FBR - Fast Breeder Reactor
Áreas necessárias para a implantação de usinas com
1.000 MWe de capacidade
Fonte de energia Tipo de usina Área necessária (ha)
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Solar foto-voltaica, em
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Não renovável
Óleo e carvão, incluindo
estocagem de combustível.
100
Nuclear e gás natural. 50
O CICLO DA ENERGIA NUCLEAR E OS EFEITOS
AMBIENTAIS
“Não devemos acreditar em tudo nem duvidar de nada, não há consciência e
responsabilidade sem informação.”
O PERIGO DOS ACIDENTES NUCLEARES
DO TERREMOTO AO TSUNAMI
O TSUNAMI
O TSUNAMI
A central estava protegido por um dique projetado para resistir a um maremoto
de 5,7 m de altura, mas cerca de 15 minutos após o terremoto foi atingido por
uma onda de 14 m., que chegou facilmente ao topo do paredão. A planta
inteira, incluindo o gerador de baixa altitude, foi inundada. Como
consequência, os geradores de emergência foram desativados e os reatores
começaram a superaquecer devido à deterioração natural do combustível
nuclear contido neles. Os danos causados pela inundação e pelo terremoto
impediram a chegada da assistência que deveria ser trazida de outros lugares.
MAPA DA USINA NUCLEAR
1 - hastes de
controle
2 - tampa do
reator
3 – quadro do
reator
4- conexão de
entrada e saida
5 - reator vessel
6 – zona ativa
do reator
7 – barras de
combustivel
Todos os povos tem o direito de escolher
os seus próprios caminhos, o direito
elementar democrático da auto-
determinação No caso japonês, se
olharmos com alguma atenção ao mapa e
verificarmos a distribuição das centrais,
fica evidente que não representa apenas
uma ameaça aos japoneses como
também aos países vizinhos. Em
particular os mais próximos, as Coreias, a
China, a Rússia, Taiwan, Filipinas e
outros mais afastados, mas nem por isso
imunes a uma tragédia em terras
nipónicas
Detector de radiação mostra nível
acima do normal perto da estação
de trem de Shibuya, em Tóquio
CONTAMINAÇÃO DA ÁGUA
NÍVEL DE RADIAÇÃO A QUE ESTAMOS EXPOSTOS
E SEUS EFEITOS
os combustíveis nucleares contêm
componentes radioativos perigosos com uma
meia-vida de dezenas de milhares até milhões
de anos, ou seja, esses materiais levam pelo
menos esse tempo para se decompor no meio
ambiente, até tornarem-se inofensivos aos seres
vivos.
Mulher coleta água em vazamento, que
pode estar contaminada em iodo-137
radioativo, na cidade de Ishimaki, na
província de Miyagi.
Seguem abaixo alguns níveis diferentes de exposição a radiação,
todos medidos em milisieverts, e seus efeitos prováveis em
humanos. Os dados são da Agência de Proteção Ambiental dos
EUA.
 Exposição entre 50 e 100 milisieverts: mudanças na composição do
sangue.
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 10.000: destruição da parede intestinal interna, hemorragia interna e
morte em entre 1 e2 semanas.
 20.000: danos ao sistema nervoso central, perda de consciência em
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Acidente em Fukushima poderia ter sido evitado??
Os riscos potenciais de tsunamis para as usinas nucleares são bem compreendidos, e
uma série de padrões internacionais foi desenvolvida para minimizar esses riscos.
Agência de Segurança Nuclear e Industrial, o órgão regulador nuclear japonês, não
aplicou esses padrões
Ela também fracassou em assegurar o desenvolvimento de modelos de simulação de
tsunami de acordo com os padrões internacionais
Em 2008, ela realizou simulações por computador sugerindo que uma repetição do
terremoto devastador do ano 869 provocaria um tsunami que inundaria a usina.
O maior risco que os tsunamis oferecem para as usinas nucleares é a destruição de seu
fornecimento de energia. Sem eletricidade, um reator não pode ser resfriado e uma
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Falta de independência dos organismos reguladores nucleares do Japão e a supervisão
insuficiente que era submetida à Tokyo Electric Power Company – Tepco
O treinamento para reagir a acidentes graves era inadequado. Faltou capacidade de
reação emergencial no local e em nível nacional.
Usinas nucleares mais modernas utilizam um sistema de bombeamento de água
diferente das usinas afetadas pela falta de energia elétrica. Elas possuem um sistema
redundante que, em caso de falta de energia, utiliza a força da gravidade para fazer a
água circular pelo reator e pelo sistema de resfriamento.
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As noticias que chegam do Japão são
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JAPÃO AINDA ESTÁ LONGE DE DESATIVAR A USINA DE FUKUSHIMA E VIRAR ESTA
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Acidente Fukushima

  • 2. DA BOMBA ATOMICA DE HIROSHIMA E NAGASAKI AO TERREMOTO DE MAGNITUDE 8,9 QUE CAUSOU O TSUNAMI CAUSANDO O ACIDENTE NO COMPLEXO DA USINA NUCLEAR DE FUKUSHIMA O REATOR NUCLEAR E A BOMBA ATÔMICA TEM O MESMO PRINCÍPIO
  • 3. O QUE LEVA O JAPÃO A USAR ENERGIA NUCLEAR????? O país constitui de um conjunto ilhas situadas entre o norte do Oceano Pacífico e o Mar do Japão, a leste da Península Coreana. Trata-se do décimo país mais populoso do Mundo, com 127,7 milhões de habitantes, em 2012, segundo estimativas do FMI, distribuídos em uma extensão de 378 mil Km2, dessa área 251.000 Km2 de áreas de florestas, o total corresponde a pouco mais que o Estado do Mato Grosso do Sul.
  • 4. REATORES SUBDIVISÕES Reatores a água leve (Light-Water Reactors - LWR) Reatores a água pressurizada (Pressurized Water Reactors - PWR) Reatores a água fervente (Boiling Water Reactors - BWR) Reatores a água leve e grafite (Light-Water Graphite Reactors - LWGR) Reatores a água pesada pressurizada (Pressurized Heavy-Water Reactors - PHWR) - Reatores refrigerados a gás (Gas-Cooled Reactors - GCR)
  • 5. CONTEÚDO ENERGÉTICO DOS PRINCIPAIS COMBUSTÍVEIS Combustível Pode produzir cerca de 1 kg de madeira 2 kWh 1 kg de carvão 3 kWh 1 kg de óleo 4 kWh 1 m3 de gás natural 6 kWh 1 kg de urânio natural Usina nuclear com reator do tipo PWR 60.000 kWh Usina nuclear com reator do tipo FBR (*) 3.000.000 kWh (*) FBR - Fast Breeder Reactor
  • 6. Áreas necessárias para a implantação de usinas com 1.000 MWe de capacidade Fonte de energia Tipo de usina Área necessária (ha) Renovável (*) Hidrelétrica. 25.000 Solar foto-voltaica, em local muito ensolarado. 5.000 Eólica, em local com muito vento. 10.000 Biomassa plantada. 400.000 Não renovável Óleo e carvão, incluindo estocagem de combustível. 100 Nuclear e gás natural. 50
  • 7. O CICLO DA ENERGIA NUCLEAR E OS EFEITOS AMBIENTAIS
  • 8. “Não devemos acreditar em tudo nem duvidar de nada, não há consciência e responsabilidade sem informação.”
  • 9. O PERIGO DOS ACIDENTES NUCLEARES
  • 10. DO TERREMOTO AO TSUNAMI
  • 12.
  • 13. O TSUNAMI A central estava protegido por um dique projetado para resistir a um maremoto de 5,7 m de altura, mas cerca de 15 minutos após o terremoto foi atingido por uma onda de 14 m., que chegou facilmente ao topo do paredão. A planta inteira, incluindo o gerador de baixa altitude, foi inundada. Como consequência, os geradores de emergência foram desativados e os reatores começaram a superaquecer devido à deterioração natural do combustível nuclear contido neles. Os danos causados pela inundação e pelo terremoto impediram a chegada da assistência que deveria ser trazida de outros lugares.
  • 14. MAPA DA USINA NUCLEAR
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19. 1 - hastes de controle 2 - tampa do reator 3 – quadro do reator 4- conexão de entrada e saida 5 - reator vessel 6 – zona ativa do reator 7 – barras de combustivel
  • 20.
  • 21. Todos os povos tem o direito de escolher os seus próprios caminhos, o direito elementar democrático da auto- determinação No caso japonês, se olharmos com alguma atenção ao mapa e verificarmos a distribuição das centrais, fica evidente que não representa apenas uma ameaça aos japoneses como também aos países vizinhos. Em particular os mais próximos, as Coreias, a China, a Rússia, Taiwan, Filipinas e outros mais afastados, mas nem por isso imunes a uma tragédia em terras nipónicas
  • 22. Detector de radiação mostra nível acima do normal perto da estação de trem de Shibuya, em Tóquio
  • 23.
  • 25. NÍVEL DE RADIAÇÃO A QUE ESTAMOS EXPOSTOS E SEUS EFEITOS
  • 26. os combustíveis nucleares contêm componentes radioativos perigosos com uma meia-vida de dezenas de milhares até milhões de anos, ou seja, esses materiais levam pelo menos esse tempo para se decompor no meio ambiente, até tornarem-se inofensivos aos seres vivos. Mulher coleta água em vazamento, que pode estar contaminada em iodo-137 radioativo, na cidade de Ishimaki, na província de Miyagi.
  • 27. Seguem abaixo alguns níveis diferentes de exposição a radiação, todos medidos em milisieverts, e seus efeitos prováveis em humanos. Os dados são da Agência de Proteção Ambiental dos EUA.  Exposição entre 50 e 100 milisieverts: mudanças na composição do sangue.  500: náusea que se manifesta em questão de horas.  700: vômitos.  750: queda de cabelos que se manifesta entre 2a 3 semanas.  900: diarreia.  1.000: hemorragia.  4.000: possível morte no prazo de dois meses, se a vítima não receber tratamento.  10.000: destruição da parede intestinal interna, hemorragia interna e morte em entre 1 e2 semanas.  20.000: danos ao sistema nervoso central, perda de consciência em questão de minutos emorte no prazo de horas ou dias.
  • 28. Acidente em Fukushima poderia ter sido evitado?? Os riscos potenciais de tsunamis para as usinas nucleares são bem compreendidos, e uma série de padrões internacionais foi desenvolvida para minimizar esses riscos. Agência de Segurança Nuclear e Industrial, o órgão regulador nuclear japonês, não aplicou esses padrões Ela também fracassou em assegurar o desenvolvimento de modelos de simulação de tsunami de acordo com os padrões internacionais Em 2008, ela realizou simulações por computador sugerindo que uma repetição do terremoto devastador do ano 869 provocaria um tsunami que inundaria a usina. O maior risco que os tsunamis oferecem para as usinas nucleares é a destruição de seu fornecimento de energia. Sem eletricidade, um reator não pode ser resfriado e uma fusão pode ocorrer. Falta de independência dos organismos reguladores nucleares do Japão e a supervisão insuficiente que era submetida à Tokyo Electric Power Company – Tepco O treinamento para reagir a acidentes graves era inadequado. Faltou capacidade de reação emergencial no local e em nível nacional. Usinas nucleares mais modernas utilizam um sistema de bombeamento de água diferente das usinas afetadas pela falta de energia elétrica. Elas possuem um sistema redundante que, em caso de falta de energia, utiliza a força da gravidade para fazer a água circular pelo reator e pelo sistema de resfriamento.
  • 29. CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL As noticias que chegam do Japão são cada vez mais preocupantes. Segundo o jornal Asahi Shinbum, há poucos dias perto da usina, foi encontrado um peixe com 5 mil vezes mais radioatividade que o permitido por lei
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33. APÓS A TRAGÉDIA QUE FEZ O MUNDO REAVALIAR O USO DA ENERGIA NUCLEAR, O JAPÃO AINDA ESTÁ LONGE DE DESATIVAR A USINA DE FUKUSHIMA E VIRAR ESTA PÁGINA DE SUA HISTÓRIA os resíduos radioativos que caíram com a chuva se mantém no solo, na terra, asfalto, grama e árvores; segundo, a cortina de radioatividade