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                UNIP INTERATIVA
    Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM IV
        Cursos Superiores de Tecnologia




            A WEB3.PIM E A UNIPIM




                       Por:


    João Silva dos Santos - RA: 1229050
    Marinaldo Pinheiro Baia - RA: 1229384
Rafael Henrique de Souza Costa - RA: 1226122
 Curso: Gestão da Tecnologia da Informação
          1º Semestre / 2º Bimestre




              Polo Generalíssimo
                  Belém – PA
                     2012
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    João Silva dos Santos
    Marinaldo Pinheiro Baia
Rafael Henrique de Souza Costa




     A WEB3.PIM E A UNIPIM




               O Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM
               IV, faz parte do Programa Pedagógico
               dos Cursos Superiores de Tecnologia a
               distância    da    UNIP     Interativa    -
               Universidade Paulista, este referente ao
               2º bimestre do 1º semestre do curso.




      Polo Generalíssimo
          Belém – PA
             2012
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Santos, João Silva dos, 1983.
Costa, Rafael Henrique de Souza, 1993.
Baia, Marinaldo Pinheiro, 1989.


A WEB3.PIM e a UNIPIM.

36 f.

Projeto Integrado Multidisciplinar IV – Universidade Paulista, Polo:
Belém-Generalíssimo – PA, Gestão da Tecnologia da Informação,
2012.

1. Rede de Computadores e Telecomunicações. 2. Modelagem de
Processos. 3. Metodologia Científica.




                     Polo Generalíssimo
                         Belém – PA
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                                     RESUMO




      A importância desse projeto é demonstrar a evolução da web, de forma teórica
abordando desde o surgimento até o futuro da mesma, o objetivo prático do mesmo
é desenvolver um projeto baseado na web semântica, que é a tão esperada pela
comunidade tecnológica, uma web inteligente, que saiba arquivar dados do usuário
para que em uma próxima pesquisa, por exemplo, os resultados sejam mais
específicos. O presente projeto foi baseado em pesquisas sobre a criação de
sistemas de interação do usuário com o banco de dados, visando sempre a
caracterização de cada processo necessário para a finalização de uma plano
concreto, também inclui a criação de redes de computadores adequadas para prover
serviços de qualidade e segurança para a transmissão de informações sensíveis a
perdas, sendo assim necessário a utilização de redes privadas para a transmissão
dessas informações sigilosas, constituindo também a edificação de um data center
para armazenar os dados que são indispensáveis para manter as informações
atualizadas. Enfim, tendemos dar um passo para o futuro, colaborando para a
evolução da web 3.0 na produção do projeto em questão.




    Palavras-chave: Web semântica, Web 3.0, evolução da web, rede de
computadores, rede privada e servidor de banco de dados.
                                Polo Generalíssimo
                                    Belém – PA
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                                      ABSTRACT




       The importance of this project is to demonstrate the evolution of the web, so
theoretically approaching from the onset to its future, the practical goal of it is to
develop a project based on the semantic web, which is awaited by the tech
community, an intelligent web, who knows to save user data so that in the next
survey, for example, the results are more specific. This project was based on
research into the creation of systems for user interaction with the database, always
seeking the characterization of the process necessary for the completion of a
concrete plan also includes the creation of computer networking to provide adequate
services quality and security for transmission of sensitive information to losses and
thus required the use of private networks for the transmission of sensitive
information, and is also building a data center to store the data which is essential to
keep the information updated. Anyway we tend to take a step into the future,
contributing to the evolution of Web 3.0 in the production of the Project in question.




Keywords: Semantic Web, Web 3.0, web evolution, computer network, private
network and database server.
                                  Polo Generalíssimo
                                      Belém – PA
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                                    SUMÁRIO




1. INTRODUÇÃO..................................................................7
2. WEB DO SURGIMENTO AO FUTURO............................8
        2.1. O surgimento...................................................8
        2.2. Evolução..........................................................9
        2.3. Da Web 1.0 para a Web 2.0...........................10
        2.4. Web 3.0 ou Web Semântica..........................12
        2.5. Além da Web 3.0............................................14
3. SERVIDOR .....................................................................15
        3.1 - Servidor de E-mail.....................................15
        3.2 - DNS.............................................................16
        3.3 - FTP..............................................................16
        3.4 - DHCP...........................................................16
        3.5 - Endereçamento IP......................................17
4. REDE DE COMPUTADORES..........................................17
        4.1 - Topologias .................................................18
        4.2 - Redes Lan e Wan.......................................18
        4.3 - VPN .............................................................19
        4.4 - Acesso dedicado........................................20
5. BANCO DE DADOS.........................................................21
        5.1 - Data mining.................................................22
6. O PROJETO COMO UM TODO.......................................23
        6.1. Servidor de Banco de Dados....................23
        6.2. A rede UniPIM.............................................24
        6.3. O sistema....................................................26
        6.4. Web3.0 Experience ...................................29
7. PREVISÃO DE CUSTO....................................................31
8. TIME – LINE.....................................................................32
   CONCLUSÃO ..................................................................34
   REFERÊNCIAS................................................................35




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1 – INTRODUÇÃO.




       A   existência   de   uma   organização   social    denominada
Sociedade da Informação, coloca a internet como um ambiente para
acessarmos,    obtermos,     organizarmos   e    usarmos    dados   e
informação para entender, compartilhar, produzir e disseminar
conhecimentos e saberes.
       A evolução da web possibilita a criação de espaços cada vez
mais interativos, nos quais os usuários possam modificar conteúdos
e criar novos ambientes hipertextuais, recursos possíveis devido a
atual concepção de internet Web 2.0. Com a evolução tecnológica e
o uso de novas ferramentas faz dessa tecnologia a mais popular
aplicação na educação como, por exemplo, os chats, blogs, Wikis e
Podcasts tratando-se apenas da ponta de um iceberg dos chamados
softwares sociais representando uma revolução da Web 1.0 na
maneira de gerenciar e dar sentido ou ofertar informação on-line e
aos repositórios de conhecimento, incluindo a informação clínica e
de pesquisa. Os autores apontam a web 3.0 (conhecida Web
Semântica) como pode ser combinada com a Web 2.0 no sentido de
oferecer o que há de mais moderno na arquitetura da participação
coletiva, avaliando e observando as tecnologias, seus usos,
realizando teste para avaliar a melhor definição e as melhores
práticas para incrementar ferramentas ao cotidiano das bibliotecas
como na educação geral. Neste trabalho representamos a empresa
WEB3.PIM. Ficamos encarregados de desenvolvendo um projeto
que contenha conteúdo baseado na Web semântica, é a criação da
UniPIM que atua no ramo educacional e possui um campi por estado
brasileiro e no Distrito Federal afim de atualizar o seu ambiente
WEB.


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2 – A WEB DO SURGIMENTO AO FUTURO



      2.1 - O surgimento.




      A rede mundial de computadores, ou Internet, surgiu em
plena Guerra Fria. Criada com objetivos militares seria uma das
formas das forças armadas norte-americanas de manter as
comunicações sem o inconveniente da distância física, nem o risco
de se perder dados e informações de uma base destruída em caso
de combate. Assim, em 1969, foi criada a ARPANET - ARPAnetwork
e em outubro do mesmo ano foi enviada a primeira mensagem
remotamente, inaugurando na prática suas atividades. Durante os
anos seguintes, a ARPANET foi sendo ampliada com novos pontos
em todo Estados Unidos, além de ser utilizada para fins militares, a
Internet também foi um importante meio de comunicação acadêmico.
      O resto da década de 70 foi marcado pelo crescimento da
rede, por onde circularam mensagens enviadas até mesmo pela
rainha da Inglaterra, Elizabeth II. Também surgiram outras redes
paralelas que posteriormente viriam a se unir à ARPANET. Essa
união não significava em todos os casos o desaparecimento de
alguma dessas redes, pois uma das premissas da ARPANET era de
que ela fosse capaz de comunicar-se com qualquer computador e/ou
rede que houvesse, essa premissa se mantém até hoje. Estudantes
e professores universitários, principalmente dos EUA, trocavam
ideias, mensagens e descobertas pelas linhas da rede mundial. Em
1971, surgiu o modelo experimental do e-mail (o seu primeiro
software veio em 1972), ampliando a utilidade da rede. Já em 1973,
foram criadas as primeiras conexões internacionais, interligando
computadores na Inglaterra e na Noruega.


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      Em 1982, foi implementado o TCP/IP, que é o protocolo
padrão da rede. No ano seguinte, toda a parte militar (que recebeu o
nome de MILNET) foi separada da ARPANET. Em 1985, surgiram os
primeiros domínios (.edu, .org e .gov), logo após à criação deste
conceito. Também nessa época, começou a ser usado o nome
INTERNET para se referir ao conjunto de redes liderado pela
ARPANET. Depois da cisão com a parte militar e o uso já comum do
termo INTERNET, a ARPANET se esgotou e deixou de existir
oficialmente em 1990.




      2.2 – Evolução.




      Foi no ano de 1990 que a Internet começou a alcançar a
população em geral. Neste ano, o engenheiro inglês Tim Bernes-Lee
desenvolveu a World Wide Web (WWW), possibilitando a utilização
de uma interface gráfica e a criação de sites mais dinâmicos e
visualmente interessantes. Para navegar nesse novo sistema, foi
criado um novo tipo de software, conhecido como browser ou
navegador. O primeiro a ter grande impacto foi o Mosaic, liderado
por M.    Andreeseen, que     mais tarde fundaria      a   Netscape
Communications Corporation. O Mosaic se espalhou por milhares de
usuários, tornando a WWW conhecida rapidamente, o que levou à
multiplicação da quantidade de home-pages disponíveis.
      Com a WWW, a tarefa de navegar tornou-se extremamente
simples. Endereçamentos amigáveis e visualização clara e rápida
possibilitaram ao leigo um acesso antes restrito a especialistas. A
partir deste momento, a Internet cresceu em ritmo acelerado e
passou a ser utilizada por vários segmentos sociais. As empresas
descobriram na Internet um excelente caminho para melhorar seus


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lucros, e as vendas on-line dispararam (nos dias atuais),
transformando a Internet em verdadeiros shoppings centers virtuais.
      No final do século, a Internet mantém taxas de crescimento
altíssimas e novos negócios surgem a cada momento.
      A Web evoluiu na sequência de:

            Web 1.0, foi à implantação e popularização da rede em
             si.
            Web 2.0 é a que o mundo vive hoje, centrada nos
             mecanismos de busca como Google e nos sites de
             colaboração do internauta, como Wikipedia, YouTube e
             os sites de relacionamento social, como          como
             o Facebook e Twitter.
            Web 3.0 pretende ser a organização e o uso de
             maneira mais inteligente de todo o conhecimento já
             disponível na Internet.
            Web 4.0 será um sistema inteligente, empregando a
             Inteligência Artificial.




      2.3 - Da Web 1.0 para a Web 2.0.




      Pode-se dizer que a Web 1.0 é o surgimento (1980-1999) da
internet em si, ocorridos na década de 90 como abordados no tópico
“O Surgimento”, basicamente a internet surgiu para informar e trocar
informação, mas somente de maneira estática, como alguns sites,
por exemplo, não tem interação/alteração com os elementos
inseridos (imagens, fundo de página, etc.). Ela é caracterizada por
um "read-only web", em que o internauta pertence ao papel de mero
espectador, sem ter condições de desenvolver o conteúdo dos sites
visitados. O objetivo de um site era estabelecer uma presença online
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e as suas informações disponíveis a qualquer pessoa e a qualquer
momento.




      Figura 1 - Web 1.0, 2.0 e 3.0.




      Já a Web 2.0 representa a segunda década da web (2000-
2009), que é caracterizada por uma mudança no uso da web, não só
para se conectar a uma empresa ou componentes do produto,
dando-lhes informação, mas também permite aos utilizadores ligar
para a empresa/produto e um para o outro. Isto pode ser chamado
de "read-write web", basicamente, e é a construção coletiva do
conhecimento, sua essência é permitir que os usuários não fossem
mais apenas espectadores, e sim que eles se tornem contribuidores.




            Para Mikroyannidis (2007), a Web 2.0 pode ser descrita como a
     Web que dá liberdade aos usuários através das tecnologias para
     colaboração entre pessoas e da descentralização dos meios produtores de
     informação. Ou seja, na Web 2.0 todos são produtores de informação. Além

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     disso, a informação é criada de forma coletiva e não individual. Através de
     sites de relacionamento, ferramentas de comunicação síncrona e
     assíncrona, blogs, Wikis, além de outras formas de colaboração, os
     usuários podem interagir uns com os outros criando a chamada inteligência
     acumulada 2 (GRUBER, 2008).




       Na Web 2.0, ao contrário da Web 1.0, os programas são
abertos, ou seja, outras pessoas podem utilizar uma parte de
determinados programas para produzir outro, assim os programas
são corrigidos e melhorados o tempo todo devido o usuário estar
cada vez mais presentes no processo e transformação, dando suas
sugestões, reportando erros e aproveitando as melhoras constantes
oferecidas nos dias de hoje. “Em outras palavras, com a
possibilidade de assumir o controle da tecnologia, ‘usuários e
criadores podem tornar-se a mesma coisa’ (CASTELLS, 1999)”.




             Segundo Murugesan (2007), a Web 2.0 transforma o antigo modelo
     da Web tradicional, onde os usuários são simples consumidores passivos
     da informação, em uma plataforma social para trocas de experiências
     através da colaboração. Nesta nova era da Web, os usuários podem se
     encontrar, colaborar e interagir para criar e compartilhar conhecimentos.




       Exemplo de Web 2.0 é a Wikipédia, uma enciclopédia feita
pelos próprios utilizadores, blogs, ondem o(s) autor(es) e os leitores
podem se comunicar, e as redes sociais como Orkut, Facebook, etc.
O principal e grande problema da Web 2.0 é a dificuldade de lidar
com o excesso de informações inúteis ou errado-falsas. Essa
mudança cultural continuará na web 3.0, e vai começar a afetar a
cultura dominante, além de ter a possibilidade de levar a mudanças
na lei dos direitos autorais.




       2.4 – Web 3.0 ou Web Semântica.

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      Web 3.0 representa a próxima década da Web (2010-2019), é
quando programas interpretam nossas preferências e nos ajudam a
navegar pela Web. Ela será caracterizada por um "read-write-
execute Web", e vamos ver uma proliferação de SaaS (Software as
a service, isso é, modelos de Software + Serviços), software que
vive em ambientes de trabalho. Certas pessoas entendem a web 3.0
como um conjunto de tecnologias como o RDF (Resource
Description Framework), URIs (Uniforme Resource Identifiers), OWL
(Ontology Web Language) e o XML (eXtensible Markup Language)
que farão com que a informação possa ser analisadas, percebida
com formas eficientes para ajudar computadores a organizar
informações disponíveis em rede. Assim, segundo Spitz (1999): “[...]
É preciso ter acesso à informação, saber buscá-la e encontrá-la,
dominar seu uso, organizá-la e entender suas formas de
organização, e, sobretudo, utilizá-la apropriada, adequada e
eficazmente [...]”. Essas ferramentas podem ajudar as pessoas na
hora de decidir por um pacote de viagem ou o Google Maps, por
exemplo. Ou seja, você analisa muito mais informações com
percentagem mínima de esforço e tempo, porém com resultados
mais precisos.
      Exemplos de web 3.0:
       “Lucy precisa ir ao ortopedista e levar sua mãe ao
fisioterapeuta. Deve, portanto, compatibilizar seus horários e
também fazer com que as sessões de fisioterapia sejam feitas em
locais de qualidade e próximos à casa de sua mãe. Ao invés de
procurar por vários locais e tentar fazer um cruzamento, ela pode
entrar com esses dados em um “agente virtual” no servidor, que
então escolherá rapidamente a melhor opção para ela, aproveitando
os instrumentos da web semântica”.


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      “Fábio atende o celular quando o aparelho de som está
ligado. Imediatamente o volume e abaixado. Aparelhos podem ser
programados para terem certos comportamentos de acordo com
certas circunstâncias”.
      Porém é muito cedo para dizer até onde a Web 3.0 aproximar-
se, mais vai muito além dos conceitos discutidos até hoje.




      2.5 – Além da Web 3.0.




      Seja qual for o nome que daremos à próxima geração da
Web, o que virá depois dela? As teorias variam desde previsões de
conservadores até adivinhações que parecem coisas de filmes de
ficção científica. A web 4.0 será baseada em sistemas operativos da
web. Será um sistema inteligente que englobará não apenas
tecnologias. Certas pessoas afirmam uma transformação do mundo
com uma massa crítica de natureza social, indústria e redes
políticas. A Web 4.0 atinge uma massa crítica de participação em
redes on-line que oferecem transparência global, governança,
distribuição, participação, colaboração na indústria, redes políticas,
sociais e outros esforços importantes da comunidade.




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     Figura 2 – Desenvolvimento da Web 1.0 a suposta 4.0




      3    – SERVIDOR.




      São       equipamentos     especialmente       desenvolvidos     para
fornecer serviços aos computadores que estiverem conectados a
eles por uma rede. Suas funções vão desde o compartilhamento de
arquivos    e    impressoras     entre    diversas    máquinas       até   o
gerenciamento de backups que garantem a segurança dos dados
armazenados em toda a rede, dentre outras. Isto é, servidores são
“supercomputadores”, mais potentes e com mais capacidade de
processamento e armazenamento, que centralizam as informações
disponíveis em rede. Estes equipamentos são recomendados,
principalmente, para uso em empresas que possuem várias
máquinas. Na criação de um servidor, são necessárias algumas
configurações de serviços, que são:




      3.1 - Servidor de E-mail.




      É um método que permite compor, enviar e receber
mensagens através de sistemas eletrônicos de comunicação. O
termo e-mail é aplicado tanto aos sistemas que utilizam a Internet e
são baseados no protocolo SMTP, como aqueles sistemas
conhecidos como intranets, que permitem a troca de mensagens
dentro de uma empresa ou organização e são, normalmente,
baseados em protocolos proprietários.




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      3.2 – DNS.




      O DNS (Domain Name System) é o sistema responsável pela
resolução de nomes em endereços IP, deixando a navegação na
internet mais simples (já que para humanos é mais fácil memorizar
um endereço do que um conjunto de números).
      Quando é digitado um endereço web em um browser ou um
endereço FTP em um cliente FTP ou em qualquer outra aplicação,
esta aplicação pergunta ao DNS quem é este endereço. O papel do
DNS é resolver este nome em um endereço IP e retornar para quem
o perguntou. Deste modo torna-se possível a navegação através de
nomes. O DNS dentro da internet faz parte de uma complexa
hierarquia dentro de um banco de dados, onde cada servidor DNS
tem autorização de responder as requisições sobre os nomes de
domínio de uma quantidade limitada de hosts.




      3.3. - FTP.




      FTP significa File Transfer Protocol, que em português
significa Protocolo de Transferência de Arquivos. Sendo esta uma
ferramenta usada em todo o mundo para a transferência de
ficheiros, dada a sua rapidez e segurança, é usado por todos os
tipos de utilizadores, seja para funções pessoais ou profissionais.




      3.4. – DHCP.




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      Dynamic Host Configuration Protocol serve para enviar
configurações dos protocolos da rede para as máquinas clientes
para que elas possam "enxergar" a rede e as outras máquinas. O
DHCP é um serviço que entrega todos esses números de IP´s para
as   máquinas   clientes   quando     essas   são   ligadas   e   estão
configuradas para receberem um IP automático.




      3.5. – Endereçamento IP.




      Endereço IP é um número identificador de cada dispositivo
conectado na rede, composto por um número de 32 bits,
representados por números decimais, divido em conjuntos de bytes
separados por pontos a cada 8 bits, e a cada conjunto de bits e dado
o nome de octeto, como exemplo, 128.10.2.30.


      Para se conectar aos servidores para a transmissão e
armazenamento das informações, é necessário um meio para
interconectar os computadores aos servidores, sendo assim,
necessária a utilização das redes de computadores.




4 – REDES DE COMPUTADORES.




      A internet (ou a “Rede” como também é conhecida) é um
sistema de redes de computadores interconectadas de proporções
mundiais, atingindo mais de 150 países e reunindo cerca de 300
milhões de computadores (DIZARD, 2000, p. 24) e mais de 400
milhões de usuários, e é através de protocolos TCP/IP que nos
permite acesso a informação e todo tipo de transferência de dados.
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        Esta rede carrega um grande volume de dados contendo
recursos, serviços e documentos interligados por meios de hiper
ligações da World Wide Web, e também contando com a
infraestrutura que suportam correios eletrônicos, serviços de voz e
compartilhamento de arquivos.




        4.1 – Topologias.




        Como topologia de rede, podemos entender o desenho dos
enlaces e a distribuição dos elementos nos enlaces. As mas comuns
são:
               Barramento: Nessa topologia, todos os computadores
                estão conectados a um barramento físico, apenas um
                nó pode transmitir por vez.
               Anel: Nessa topologia todas as máquinas estão
                interligadas formando um grande círculo, cada nó
                reforça a informação até o próximo nó.
               Estrela:     Nesta     topologia     os    dispositivos    são
                conectados a um concentrador, que é o responsável
                por rotear os dados para determinada porta.




        4.2 – Redes Lan e Wan.




                De acordo com Dantas (2002), uma das características mais
       utilizadas para a classificação das redes é a sua abrangência geográfica.
       Assim, é convencionada a classificação das redes em locais – LANs (Local
       Área Networks), metropolitanas – MAN’s (Metropolitan Area Networks) e
       geograficamente distribuídas – WAN’s (Wide Area Networks).




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              Segundo Dantas, ([s.d], p. 246) a rede local – LAN “é uma facilidade
      de comunicação que provê uma conexão de alta velocidade entre
      processadores, periféricos, terminais e dispositivos de comunicação de uma
      forma geral em um único prédio ou campus”. LAN é a tecnologia que
      apresenta uma boa resposta para interligação de dispositivos com
      distâncias relativamente pequenas e com uma largura de banda
      considerável. (DANTAS, [s.d], p. 249).




       Já uma rede WAN atinge uma ampla área geográfica, como
por exemplo, varias cidades. Normalmente LAN’s são conectadas
através de conexões dedicadas, possibilitando acesso completo e
permanente aos seus recursos e facilidades, utilizando dispositivos
como Bridges, Switches e Roteadores para interconectar as LAN’s.
WAN’s usam a tecnologia frame relay, sendo de alto desempenho
que opera nas camadas física e enlace do modelo OSI. Esta
tecnologia utiliza comutação por pacotes para promover a interface
com outras redes (LAN’s) através de dispositivos de borda
(roteadores),     compartilhando        dinamicamente         os    meios      de
transmissão e a largura de banda disponível, de forma mais eficiente
e flexível.




       4.3 - VPN.




        Segundo Silva (2003, p. 17): “Virtual Private Network (VPN),
ou Rede Privada Virtual, é uma rede privativa (com acesso restrito)
construída sobre a infraestrutura de uma rede pública, geralmente a
Internet”. É uma rede de comunicação normalmente utilizada por
uma empresa ou um conjunto de empresas e/ou instituições,
construída em cima de uma rede de comunicações pública (como
por exemplo, a Internet). O tráfego de dados é levado pela rede
pública utilizando protocolos padrão. Quando adequadamente


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implementados, estes protocolos podem assegurar comunicações
seguras através de redes inseguras.
      Com isso, iremos criar uma rede WAN que interligue todos os
campis da WEB3.PIM, com largura de banda satisfatória que iremos
chamar de UniPIM, e para isso, iremos utilizar a estrutura da própria
internet, criando um tunelamento “encriptado” chamado de VPN ou
VLAN. A VLAN trabalha com “encriptação” na camada três do
modelo OSI e é dividida com Cliente/Servidor, onde, o Servidor é
instalado no Data Center e o cliente em cada estação da WEB3.0
Experience Room dos 27 campi. Com esta tecnologia podemos
então atender a exigência do projeto de daremos um range de
endereço IPv4 privado.




      4.4 – Acesso Dedicado.




      Os computadores da LAN’s dentro da WAN devem estar
devidamente protegidos e seguros para se integrarem a uma rede
pública de comunicação de dados, aberta a usuários de todo o
mundo. Além disso, diversos programas e equipamentos precisam
ser instalados e configurados adequadamente para que esses
computadores possam se comunicar com os demais nós da rede.
      A seguir, são relacionadas às principais tarefas envolvidas no
processo de implantação de conexões dedicadas:
              Obtenção    de    endereços     IP    únicos   para   a
               configuração da rede TCP/IP;
              Obtenção de nome de domínio privativo para a
               identificação da rede;
              Nomeação e identificação dos computadores que
               estão interligados na rede interna;


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               Configuração do servidor de DNS - Domain Name
                System;
               Configuração do servidor de E-mail (electronic mail);
               Configuração do servidor de FTP - File Transfer
                Program;
               Configuração do servidor de NEWS - Usenet News;
               Configuração do servidor de WWW - World Wide
                Web (e outros: Gopher, WAIS, etc.);
               Implantação de ferramentas para a gerência de rede;
               Implantação de mecanismos de segurança (firewalls,
                filtros de pacotes, proxy gateways);
               Configuração e distribuição interna de softwares
                aplicativos (WWW, FTP, Telnet, etc);
               Definição e capacitação da equipe de administração
                e suporte de rede;
               Definição de esquemas para manutenção              dos
                equipamentos e programas;




5 - BANCO DE DADOS.




      Banco de Dados é um envoltório de coleção de dados
operacionais que tem por finalidade armazenar informações de
forma independente dos programas que o utilizam, tendo assim a
função de múltiplas aplicações em uma organização, sendo também
o repositório único de armazenamento de dados diminuindo a
redundância e eliminando redefinições semelhantes de diversas
fontes. Seu acesso é dado por meio de linguagens de alto nível, com
objetivo   principal   de   manter     as   informações   para   serem
disponibilizadas ao usuário quando solicitados.

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      Dentre as plataformas mais comuns de banco de dados,
podemos citar:
             Oracle (WWW.oracle.com.br)
             Sybase (WWW.sybase.com.br)
             IBM (WWW.ibm.com.br)
             Microsoft (WWW.microsoft.com.br)


      Para gerenciar o acesso e facilitar a manutenção correta dos
dados armazenados em um ou mais bancos de dados, utilizaremos
o SGBD (Sistema Gerenciador de Banco de Dados) Postgre, o qual
é o mais indicado, pois, é um software que serve de interface entre
usuário e o banco de dados, sendo o SGBD que, entre todos,
suporta a maior quantidade de arquiteturas de hardware e software
do mercado.
      Para o armazenamento mais específico das informações, são
criados data minings dentro dos bancos de dados.




      5.1 – Data Mining.




      Mineração de Dados ou Data Mining, é o processo de
explorar grandes quantidades de dados à procura de padrões
consistentes, extraindo ou ajudando a evidenciar a descoberta de
conhecimento contido neles. São formados por um conjunto de
ferramentas e técnicas de áreas como estatística, recuperação de
informação, inteligência artificial e reconhecimento de padrões.
Talvez a definição mais importante de Data Mining tenha sido
elaborada por Usama Fayyad (Fayyad et al. 1996):




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    “... o processo não-trivial de identificar, em dados, padrões
    válidos,     novos,     potencialmente   úteis   e   ultimamente
    compreensíveis”




      Fig. 3 – Fases do Data mining.




6 – O PROJETO COMO UM TODO.




      6.1 - Servidor de Banco de Dados.




      O servidor de banco de dados estará localizado em São
Paulo-SP, e a modelagem deste será feita em UML, que permite ao
usuário visualizar o produto do seu trabalho. Sendo a base da
criação do RUP (Ration Unified Process), um processo que tem por
finalidade uma solução disciplinada de como assinalar tarefas e
responsabilidades dentro de uma organização de desenvolvimento
de software. Um dos quesitos também é a criação de modelos
visando minimizar a sobrecarga associada à geração e a

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manutenção    de     documentos        e    maximizar    o   conteúdo     das
informações relevantes.


      O RUP utiliza a UML para desenvolvimento dos diagramas do
sistema. É nestes diagramas e representação que seus analistas e
projetistas se basearão para finalizar cada ciclo, tendo em mente as
mudanças que podem ocorrer após a entrega de um software em
relação ao ambiente, aos sistemas operacionais, ao banco de dados
e ao hardware.
      De acordo com o projeto WEB3.PIM, iremos utilizar um banco
de dados orientados a objeto, que tem a função de armazenar na
forma de objeto utilizando uma estrutura de dados também chamada
de orientação a objetos.




      6.2 – A rede UniPIM.




      Os    requisitos     da   rede       UniPIM,   é   a   utilização   de
endereçamento de IP classe C para as LAN’s e para a WAN, a
range de endereços privados.
      Para as redes LAN’s, usaremos a topologia estrela, pois
nessa topologia, cada dispositivo comunica-se dedicadamente a um
controlador ou concentrador no centro da estrutura, nesse caso o
switch nível 2, além de ser de valor mais acessível, se uma estação
falha, apenas ela é afetada, todas as demais permanecem ativas.
Este fator também contribui para tornar mais fácil a identificação e o
isolamento da falha.




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      Fig. 4 – Topologia estrela.




      Sobre essas condições, utilizaremos a máscara de rede
255.255.255.248, que nos disponibiliza 32 sub-redes, pois utilizamos
cinco bits para rede e três bits para host do ultimo octeto, se
utilizamos mais bits para o host o número de dispositivo por sub-
rede será inferior a seis, mas cada polo deverá possuir quatro nós,
então não podemos utilizar mais de cinco e caso utilizarmos menos
de cinco, o número de dispositivos será quatorze, e a rede ficará
mais vulnerável. A faixa de IP por ser classe C e privada, será
192.168.0.0.
              Utilizaremos 27 sub-redes
              Máscara de sub-rede: 255.255.255.248
              IP da rede: 192.168.0.0
              E o Broadcast: 192.168.0.7




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      Fig 5 – Topologia da rede UniPIM.




      6.3 – O sistema.




      A criação de um sistema baseado na web 3.0 não será uma
tarefa fácil, por vários motivos, uns dos principais é a adequação de
um sistema inteligente, que esteja sempre atualizado que é o
principal requisito da web semântica e o uso das ferramentas
Extensible Markup Language (XML) - linguagem de marcação
extensível - e Resource Description Framework (RDF) - estrutura de
descrição de recursos, com isso através das tags o computador
consegue identificar de maneira bem clara os dados evitando que
haja confusão.
      A especificação da OMG UML afirma: “um caso de uso é um
tipo de classificador de comportamento que representa uma
declaração de um comportamento oferecido”.



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      A UML usa 13 diagramas para a criação de software e
sistemas, onde eles estão divididos em 3 categorias, que são:
dinâmicos, estáticos e arquitetural. Para a criação de sistemas,
necessita-se de Ferramentas Case (Computer-Aided Software
Engineering) que é uma classificação que abrange todas as
ferramentas     baseadas      em     computadores          que   auxiliam
atividades de Engenharia de software, desde análise de
requisitos e modelagem até programação e testes.
      Então para a criação do sistema da UniPIM, utilizamos a
ferramenta Case ARGOUML, que é uma ferramenta Open Source e
de fácil entendimento.
      O sistema da WEB3.PIM deverá ser baseado nos diagramas
da UML e da WEB semântica. Ele terá a área do administrador, do
professor e do aluno:
             Área do administrador: O administrador terá em sua
              área a gerência de cadastrar alunos, professores,
              disciplinas, inserir avisos, prover serviços solicitados na
              secretaria, gerar boleto para usuários, etc.
             Área do professor: Já o professor terá acesso a
              inserir notas e frequência de acordo com o mês e a
              turma, participar de chat’s, fóruns e etc.
             Área do aluno: O aluno poderá solicitar serviços pela
              secretaria, visualizar suas aulas e terá acesso a uma
              ‘interatividade’ com outros alunos via chat ou fórum.


       Abaixo demonstramos o diagrama de classes do sistema da
WEB3.PIM com a ferramenta Case ARGOUML respectivamente:




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Fig. 6 – Área do administrador.




Fig. 7 – Área do professor.




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      Fig. 8 – Área do aluno.




      6.4 – Web 3.0 Experience.




      O projeto da WEB3.PIM propõe fornecer um ambiente
computacional, acessado de uma sala, denominada WEB 3.0
Experience Room, por meio de uma WAN com um range de
endereçamento IPv4 privado, sob o nome de UniPIM para todos os
27 campi (um para cada estado Brasileiro) da Universidade UNIP,
levando os usuários a uma experiência na nova tecnologia que
mudará a internet do futuro. O projeto prevê também um sigilo nas
informações, tendo como uma de suas prioridades a segurança dos
dados.
      Na rede LAN, todos os equipamentos da sala Web 3.0
Experience Room deverão estar interligados através de cabos CAT
5e e conectores RJ45 passados por canaletas até o Switch Nível 2,
que também faz o roteamento dos pacotes e a saída encriptada para
a internet pelo cliente VPN, configurando assim a rede com IPv4
com range de numeração privado de topologia do tipo estrela.

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      Como o projeto WEB3.PIM se trata de uma transmissão de
informação estratégica e sigilosa pela Internet, utilizaremos uma
tecnologia que transforme esse meio altamente inseguro em um
meio confiável. Com a VLAN teremos a segurança, da transmissão
entre os diferentes pontos da rede, pois esta é a sua principal
característica. As conexões VLAN, utilizando a Internet também
oferece um custo mais baixo quando comparadas com a contratação
de links dedicados, principalmente quando as distâncias envolvidas
são grandes, como é o caso do nosso projeto.
      E a utilização de um sistema baseado na web semântica, que
atualmente é o foco dos novos sistemas que estão sendo criados em
qualquer plataforma de interação de usuários com a internet.
      Essas informações foram classificadas como sigilosas, pois
se as concorrentes da UniPIM estiverem sabendo da estrutura do
projeto, a mesma perderá a vantagem de estar na vanguarda na
criação de um produto novo.
      Todo projeto em qualquer fase da criação, precisa ser
documentado e aprovado por toda a equipe que elabora o mesmo,
então os documentos referentes a criação da WEB3.PIM estão sob a
custódia do Reitor da UniPIM, porém o coordenador do curso de
engenharia, tentou classificar o projeto como importante ou público.
Mais foi informado que se a notícia desse projeto fosse expressa
publicamente a UniPIM perderia a dianteira entre as outras
universidades.
      Porém durante a elaboração do projeto, o funcionário José da
Silva levou documentos confidenciais para fora da empresa
(constado pelo time de segurança por rastreamentos), há fortes
indícios que este material foi vendido para o concorrente da UniPIM,
mas por possuímos uma justificativa que essas informações foram
retiradas sem autorização do Reitor e por ter comercializado os
dados, recorreremos ao jurídico para o que indivíduo que desfalcou


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          as informações e a concorrente que obteve a informação          seja
          punido apropriadamente.
                Os desafios gerências na criação da WEB3.PIM são vários,
          pois eles surgem desde o conceito do projeto até os testes e
          implementação do mesmo, porém os mais relevantes foram: o
          comprometimento onde cada contribuinte tem de manter o empenho
          do projeto; a criatividade de cada colaborador, visando a qualidade e
          o desempenho do sistema; a elaboração de um sistema inteligente,
          que ainda está em desenvolvimento e o cronograma onde a equipe
          de elaboração teve seu tempo máximo para a criação, teste e
          implementação do mesmo.




          7 – PREVISÃO DE CUSTO.




                Aqui apresentamos os componentes indispensáveis para a
          implementação do projeto WEB3.PIM, desde o necessário para o
          data center até o referente aos polos e o valor dos referidos
          componentes.



ITEM           DESCRIÇÃO                 QUANT. PREÇO UN.           VALOR
 1     Servidor M. Porte (Data Center)      1       R$ 4.400       R$ 4.400
 2       PCs avançados (Clusters)           2       R$ 2.300       R$ 4.600
 3           PCs Básicos (Nós)              4       R$ 700,00       R$2.800
 4      Switch nível 2 (Concentrador)       1       R$ 750,00      R$750,00
 5           Cabo UTP CAT 5e              20 mt      R$ 5,00       R$ 100,00
 6            Conetor RJ45 M.               4        R$ 1,00        R$ 4,00
 7        Licença de B. de Dados            1       R$ 160,00      R$ 160,00
 8        Ferramenta de Aplicação           1       R$ 400,00      R$ 400,00
 9       Ferramenta de Segurança            1       R$ 130,00      R$ 130,00
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                                              TOTAL      R$ 13.344,00




8 – TIME – LINE.




         Um time-line (linha do tempo) é um termo utilizado para
descrever a sequência das fases de um projeto, abaixo mostramos
um time-line do projeto WEB3.PIM, que foi elaborado em quatro
fases.
         1ª Fase:
               Elaboração: Fase do surgimento do conceito do
                projeto.
               Pesquisas: Esta fase encarrega-se da captação de
                conhecimentos sobre tecnologias e evoluções, fizemos
                pesquisas sobre todos os assuntos relevantes para a
                elaboração de um projeto consolidado.


         2ª Fase:
               Análise: Fase que ouvimos os colaboradores e
                verificamos requisitos.
               Desenvolvimento: Nesta fase e feito a estrutura do
                projeto,   construímos    o   projeto   de   rede,   as
                configurações do servidor e fazemos a modelagem do
                sistema.
               Testes: Fase encarregada de verificação de erros e
                consequentemente a correção.


         3ª Fase:
               Implantação: Fase onde se dispõe dos dispositivos
                necessários para a implementação da rede, onde se

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       introduz os endereços IP nas máquinas, adentra com
       as configurações no servidor, comete-se a instalação
       do SGBD e a acomodação do sistema.
      Orçamento: A disponibilização do orçamento.


4ª Fase:
      Divulgação: Fase final onde toda a documentação do
       projeto é fechada e o projeto é divulgado, pois com a
       WEB3.PIM já em uso, não há perigo de perder a
       liderança na evolução da web.




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                                   CONCLUSÃO




       Este trabalho, teve por finalidade criar uma rede de computadores utilizando
vários recursos e metodologias, que foram reunidas e aplicadas de maneira precisa
para montar essa estrutura dentro do espaço UniPIM.
       Diante de um ambiente de mudanças constantes e um mercado altamente
competitivo, o processo de transição para a web 3.0 dependeu muito do esforço da
equipe tendo durante todo o seu percurso de elaboração vários questionamentos e
hipóteses levantados, no qual destacamos a importância do banco de Dados que é
um dos pontos principais da web semântica e para acessa-lo precisa dispor de
pessoas qualificadas. Devido ao fato de muitas empresas ainda não possuírem ou
conhecerem este novo tipo de tecnologia, alguns pontos precisam ser observados
com atenção como o caso dos investimentos de alto nível, principalmente na parte
de infraestrutura.
       Conclui-se que o trabalho gerou um aprendizado de alto nível para os
investigadores do assunto, correspondendo com excelência aos conteúdos
analisados e apresentados no texto, assim a base teórica funcionou como parte de
maior conhecimento para um melhor aprofundamento do tema.
       Através dessa inovação, onde se tem uma web mais inteligente temos
respostas mais precisas ao usuário e expectativas de um desenvolvimento
considerável com o passar do tempo.




                                Polo Generalíssimo
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                                        REFERÊNCIAS




WESLEY, Addison. UNICAMP. Rede de computadores e a Internet. Material para estudos.
2005. Disponível em: <http://www.ic.unicamp.br/~ripolito/peds/st564/material/revisao.pdf>. Acesso
em: 09 nov. 2012.

MENDES, Douglas Rocha. Redes de Computadores: Teoria e Prática. Novatec, 2007.
Disponível em: <http://www.novateceditora.com.br/livros/redescom/capitulo9788575221273.pdf>.
Acesso em: 09 nov. 2012.

CANTÚ, Evandro. Redes de Computadores e Internet. Primavera, 2003.
Disponível                                                                    em:
<http://www.das.ufsc.br/~montez/Disciplinas/materialRedes/ApostilaCantu.pdf>.
Acesso em: 10 nov. 2012.

GOOGLE.        A      Evolução     da      web.     2012.     Disponível                    em:
<http://www.evolutionoftheweb.com/?hl=pt-br>. Acesso em: 07 nov. 2012.

SUA PESQUISA. História          da    Internet.     2004-2012.              Disponível      em:
<http://www.suapesquisa.com/internet/>. Acesso em: 08 nov. 2012.

WIKIPÉDIA A ENCICLOPÉDIA LIVRE. História da Internet. 2012. Disponível em:
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_Internet>. Acesso em: 08 nov. 2012.

UFMG – DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO. Rede de Computadores;
Comunicação fim-afim (transporte): TCP & UDP. Conteúdo programático. 2010. Disponível
em: <http://homepages.dcc.ufmg.br/~mmvieira/redes/cap05.pdf>. Acesso em: 08 nov. 2012.

PROF. Romildo. Visão Geral Das Comunicações De Dados e Das Redes De
Computadores.        Conteúdo      programático.    ----.   Disponível    em:    <
http://www.ifba.edu.br/professores/romildo/downloads/ifba/redes/fourouzan_cap_01.
pdf>. Acesso em: 21 nov. 2012.

XXIV CONGRESSO BRASILEIRO DA COMUNICAÇÃO, setembro 2001, Campo
Grande /MS. A INTERNET COMO MEIO DE COMUNICAÇÃO: POSSIBILIDADES
E       LIMITAÇÕES.         INTERCOM,       2001.       Disponível     em:     <
http://www.jack.eti.br/www/arquivos/documentos/trabalhos/fae/Trabalho_Redes_Adin
arte_26032008.pdf>. Acesso em: 21 nov. 2012.

BONFIN, Vivian Villarinho. Avaliação de acessibilidade de Web sites baseada em
métricas. Disponível em: < http://qualipso.icmc.usp.br/files/TCC_vivian.pdf>. Acesso
em: 21 nov. 2012.


                                     Polo Generalíssimo
                                         Belém – PA
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NAVEGA, Sergio. Princípios Essenciais do Data Mining. Base de dados
Cenadem, 2002. Disponível em: < http://www.intelliwise.com/reports/i2002.pdf>.
Acesso em: 22 nov. 2012.

MICROSOFT OFFICE. XLM para iniciantes. Base de dados Microsoft, 2012.
Disponível em:    <http://office.microsoft.com/pt-br/excel-help/xml-para-iniciantes-
HA010034022.aspx>. Acesso em: 22 de nov. 2012.

CONGRESSO VIRTUAL BRASILEIRO DE ADMINISTRAÇÃO, 04., 2008, São Paulo.
Viabilizando o Acesso a Internet para Pequenas Empresas. São Paulo:
CONVIBRA, 2008. Disponível em: < http://www.convibra.com.br/2004/pdf/143.pdf>.
Acesso em: 22 de nov. 2012.

FRANZIN, Oswaldo et al .VPN - Virtual Private Network (Rede Privada Virtual). GPr
Sistemas/ASP       Systems      -     Agosto/2000.     Disponível     em:       <
http://www.gpr.com.br/download/vpn.pdf>. Acesso em: 22 nov. 2012.

COSTA, Ivanir. Modelagem de Processos. São Paulo: Sol, 2012.

BAPTISTA, Christiane Meilier. Redes de Computadores e Telecomunicações.
São Paulo, 2012.




                                Polo Generalíssimo
                                    Belém – PA
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  • 1. 1 UNIP INTERATIVA Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM IV Cursos Superiores de Tecnologia A WEB3.PIM E A UNIPIM Por: João Silva dos Santos - RA: 1229050 Marinaldo Pinheiro Baia - RA: 1229384 Rafael Henrique de Souza Costa - RA: 1226122 Curso: Gestão da Tecnologia da Informação 1º Semestre / 2º Bimestre Polo Generalíssimo Belém – PA 2012
  • 2. 2 João Silva dos Santos Marinaldo Pinheiro Baia Rafael Henrique de Souza Costa A WEB3.PIM E A UNIPIM O Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM IV, faz parte do Programa Pedagógico dos Cursos Superiores de Tecnologia a distância da UNIP Interativa - Universidade Paulista, este referente ao 2º bimestre do 1º semestre do curso. Polo Generalíssimo Belém – PA 2012
  • 3. 3 Santos, João Silva dos, 1983. Costa, Rafael Henrique de Souza, 1993. Baia, Marinaldo Pinheiro, 1989. A WEB3.PIM e a UNIPIM. 36 f. Projeto Integrado Multidisciplinar IV – Universidade Paulista, Polo: Belém-Generalíssimo – PA, Gestão da Tecnologia da Informação, 2012. 1. Rede de Computadores e Telecomunicações. 2. Modelagem de Processos. 3. Metodologia Científica. Polo Generalíssimo Belém – PA 2012
  • 4. 4 RESUMO A importância desse projeto é demonstrar a evolução da web, de forma teórica abordando desde o surgimento até o futuro da mesma, o objetivo prático do mesmo é desenvolver um projeto baseado na web semântica, que é a tão esperada pela comunidade tecnológica, uma web inteligente, que saiba arquivar dados do usuário para que em uma próxima pesquisa, por exemplo, os resultados sejam mais específicos. O presente projeto foi baseado em pesquisas sobre a criação de sistemas de interação do usuário com o banco de dados, visando sempre a caracterização de cada processo necessário para a finalização de uma plano concreto, também inclui a criação de redes de computadores adequadas para prover serviços de qualidade e segurança para a transmissão de informações sensíveis a perdas, sendo assim necessário a utilização de redes privadas para a transmissão dessas informações sigilosas, constituindo também a edificação de um data center para armazenar os dados que são indispensáveis para manter as informações atualizadas. Enfim, tendemos dar um passo para o futuro, colaborando para a evolução da web 3.0 na produção do projeto em questão. Palavras-chave: Web semântica, Web 3.0, evolução da web, rede de computadores, rede privada e servidor de banco de dados. Polo Generalíssimo Belém – PA 2012
  • 5. 5 ABSTRACT The importance of this project is to demonstrate the evolution of the web, so theoretically approaching from the onset to its future, the practical goal of it is to develop a project based on the semantic web, which is awaited by the tech community, an intelligent web, who knows to save user data so that in the next survey, for example, the results are more specific. This project was based on research into the creation of systems for user interaction with the database, always seeking the characterization of the process necessary for the completion of a concrete plan also includes the creation of computer networking to provide adequate services quality and security for transmission of sensitive information to losses and thus required the use of private networks for the transmission of sensitive information, and is also building a data center to store the data which is essential to keep the information updated. Anyway we tend to take a step into the future, contributing to the evolution of Web 3.0 in the production of the Project in question. Keywords: Semantic Web, Web 3.0, web evolution, computer network, private network and database server. Polo Generalíssimo Belém – PA 2012
  • 6. 6 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO..................................................................7 2. WEB DO SURGIMENTO AO FUTURO............................8 2.1. O surgimento...................................................8 2.2. Evolução..........................................................9 2.3. Da Web 1.0 para a Web 2.0...........................10 2.4. Web 3.0 ou Web Semântica..........................12 2.5. Além da Web 3.0............................................14 3. SERVIDOR .....................................................................15 3.1 - Servidor de E-mail.....................................15 3.2 - DNS.............................................................16 3.3 - FTP..............................................................16 3.4 - DHCP...........................................................16 3.5 - Endereçamento IP......................................17 4. REDE DE COMPUTADORES..........................................17 4.1 - Topologias .................................................18 4.2 - Redes Lan e Wan.......................................18 4.3 - VPN .............................................................19 4.4 - Acesso dedicado........................................20 5. BANCO DE DADOS.........................................................21 5.1 - Data mining.................................................22 6. O PROJETO COMO UM TODO.......................................23 6.1. Servidor de Banco de Dados....................23 6.2. A rede UniPIM.............................................24 6.3. O sistema....................................................26 6.4. Web3.0 Experience ...................................29 7. PREVISÃO DE CUSTO....................................................31 8. TIME – LINE.....................................................................32 CONCLUSÃO ..................................................................34 REFERÊNCIAS................................................................35 Polo Generalíssimo Belém – PA 2012
  • 7. 7 1 – INTRODUÇÃO. A existência de uma organização social denominada Sociedade da Informação, coloca a internet como um ambiente para acessarmos, obtermos, organizarmos e usarmos dados e informação para entender, compartilhar, produzir e disseminar conhecimentos e saberes. A evolução da web possibilita a criação de espaços cada vez mais interativos, nos quais os usuários possam modificar conteúdos e criar novos ambientes hipertextuais, recursos possíveis devido a atual concepção de internet Web 2.0. Com a evolução tecnológica e o uso de novas ferramentas faz dessa tecnologia a mais popular aplicação na educação como, por exemplo, os chats, blogs, Wikis e Podcasts tratando-se apenas da ponta de um iceberg dos chamados softwares sociais representando uma revolução da Web 1.0 na maneira de gerenciar e dar sentido ou ofertar informação on-line e aos repositórios de conhecimento, incluindo a informação clínica e de pesquisa. Os autores apontam a web 3.0 (conhecida Web Semântica) como pode ser combinada com a Web 2.0 no sentido de oferecer o que há de mais moderno na arquitetura da participação coletiva, avaliando e observando as tecnologias, seus usos, realizando teste para avaliar a melhor definição e as melhores práticas para incrementar ferramentas ao cotidiano das bibliotecas como na educação geral. Neste trabalho representamos a empresa WEB3.PIM. Ficamos encarregados de desenvolvendo um projeto que contenha conteúdo baseado na Web semântica, é a criação da UniPIM que atua no ramo educacional e possui um campi por estado brasileiro e no Distrito Federal afim de atualizar o seu ambiente WEB. Polo Generalíssimo Belém – PA 2012
  • 8. 8 2 – A WEB DO SURGIMENTO AO FUTURO 2.1 - O surgimento. A rede mundial de computadores, ou Internet, surgiu em plena Guerra Fria. Criada com objetivos militares seria uma das formas das forças armadas norte-americanas de manter as comunicações sem o inconveniente da distância física, nem o risco de se perder dados e informações de uma base destruída em caso de combate. Assim, em 1969, foi criada a ARPANET - ARPAnetwork e em outubro do mesmo ano foi enviada a primeira mensagem remotamente, inaugurando na prática suas atividades. Durante os anos seguintes, a ARPANET foi sendo ampliada com novos pontos em todo Estados Unidos, além de ser utilizada para fins militares, a Internet também foi um importante meio de comunicação acadêmico. O resto da década de 70 foi marcado pelo crescimento da rede, por onde circularam mensagens enviadas até mesmo pela rainha da Inglaterra, Elizabeth II. Também surgiram outras redes paralelas que posteriormente viriam a se unir à ARPANET. Essa união não significava em todos os casos o desaparecimento de alguma dessas redes, pois uma das premissas da ARPANET era de que ela fosse capaz de comunicar-se com qualquer computador e/ou rede que houvesse, essa premissa se mantém até hoje. Estudantes e professores universitários, principalmente dos EUA, trocavam ideias, mensagens e descobertas pelas linhas da rede mundial. Em 1971, surgiu o modelo experimental do e-mail (o seu primeiro software veio em 1972), ampliando a utilidade da rede. Já em 1973, foram criadas as primeiras conexões internacionais, interligando computadores na Inglaterra e na Noruega. Polo Generalíssimo Belém – PA 2012
  • 9. 9 Em 1982, foi implementado o TCP/IP, que é o protocolo padrão da rede. No ano seguinte, toda a parte militar (que recebeu o nome de MILNET) foi separada da ARPANET. Em 1985, surgiram os primeiros domínios (.edu, .org e .gov), logo após à criação deste conceito. Também nessa época, começou a ser usado o nome INTERNET para se referir ao conjunto de redes liderado pela ARPANET. Depois da cisão com a parte militar e o uso já comum do termo INTERNET, a ARPANET se esgotou e deixou de existir oficialmente em 1990. 2.2 – Evolução. Foi no ano de 1990 que a Internet começou a alcançar a população em geral. Neste ano, o engenheiro inglês Tim Bernes-Lee desenvolveu a World Wide Web (WWW), possibilitando a utilização de uma interface gráfica e a criação de sites mais dinâmicos e visualmente interessantes. Para navegar nesse novo sistema, foi criado um novo tipo de software, conhecido como browser ou navegador. O primeiro a ter grande impacto foi o Mosaic, liderado por M. Andreeseen, que mais tarde fundaria a Netscape Communications Corporation. O Mosaic se espalhou por milhares de usuários, tornando a WWW conhecida rapidamente, o que levou à multiplicação da quantidade de home-pages disponíveis. Com a WWW, a tarefa de navegar tornou-se extremamente simples. Endereçamentos amigáveis e visualização clara e rápida possibilitaram ao leigo um acesso antes restrito a especialistas. A partir deste momento, a Internet cresceu em ritmo acelerado e passou a ser utilizada por vários segmentos sociais. As empresas descobriram na Internet um excelente caminho para melhorar seus Polo Generalíssimo Belém – PA 2012
  • 10. 10 lucros, e as vendas on-line dispararam (nos dias atuais), transformando a Internet em verdadeiros shoppings centers virtuais. No final do século, a Internet mantém taxas de crescimento altíssimas e novos negócios surgem a cada momento. A Web evoluiu na sequência de:  Web 1.0, foi à implantação e popularização da rede em si.  Web 2.0 é a que o mundo vive hoje, centrada nos mecanismos de busca como Google e nos sites de colaboração do internauta, como Wikipedia, YouTube e os sites de relacionamento social, como como o Facebook e Twitter.  Web 3.0 pretende ser a organização e o uso de maneira mais inteligente de todo o conhecimento já disponível na Internet.  Web 4.0 será um sistema inteligente, empregando a Inteligência Artificial. 2.3 - Da Web 1.0 para a Web 2.0. Pode-se dizer que a Web 1.0 é o surgimento (1980-1999) da internet em si, ocorridos na década de 90 como abordados no tópico “O Surgimento”, basicamente a internet surgiu para informar e trocar informação, mas somente de maneira estática, como alguns sites, por exemplo, não tem interação/alteração com os elementos inseridos (imagens, fundo de página, etc.). Ela é caracterizada por um "read-only web", em que o internauta pertence ao papel de mero espectador, sem ter condições de desenvolver o conteúdo dos sites visitados. O objetivo de um site era estabelecer uma presença online Polo Generalíssimo Belém – PA 2012
  • 11. 11 e as suas informações disponíveis a qualquer pessoa e a qualquer momento. Figura 1 - Web 1.0, 2.0 e 3.0. Já a Web 2.0 representa a segunda década da web (2000- 2009), que é caracterizada por uma mudança no uso da web, não só para se conectar a uma empresa ou componentes do produto, dando-lhes informação, mas também permite aos utilizadores ligar para a empresa/produto e um para o outro. Isto pode ser chamado de "read-write web", basicamente, e é a construção coletiva do conhecimento, sua essência é permitir que os usuários não fossem mais apenas espectadores, e sim que eles se tornem contribuidores. Para Mikroyannidis (2007), a Web 2.0 pode ser descrita como a Web que dá liberdade aos usuários através das tecnologias para colaboração entre pessoas e da descentralização dos meios produtores de informação. Ou seja, na Web 2.0 todos são produtores de informação. Além Polo Generalíssimo Belém – PA 2012
  • 12. 12 disso, a informação é criada de forma coletiva e não individual. Através de sites de relacionamento, ferramentas de comunicação síncrona e assíncrona, blogs, Wikis, além de outras formas de colaboração, os usuários podem interagir uns com os outros criando a chamada inteligência acumulada 2 (GRUBER, 2008). Na Web 2.0, ao contrário da Web 1.0, os programas são abertos, ou seja, outras pessoas podem utilizar uma parte de determinados programas para produzir outro, assim os programas são corrigidos e melhorados o tempo todo devido o usuário estar cada vez mais presentes no processo e transformação, dando suas sugestões, reportando erros e aproveitando as melhoras constantes oferecidas nos dias de hoje. “Em outras palavras, com a possibilidade de assumir o controle da tecnologia, ‘usuários e criadores podem tornar-se a mesma coisa’ (CASTELLS, 1999)”. Segundo Murugesan (2007), a Web 2.0 transforma o antigo modelo da Web tradicional, onde os usuários são simples consumidores passivos da informação, em uma plataforma social para trocas de experiências através da colaboração. Nesta nova era da Web, os usuários podem se encontrar, colaborar e interagir para criar e compartilhar conhecimentos. Exemplo de Web 2.0 é a Wikipédia, uma enciclopédia feita pelos próprios utilizadores, blogs, ondem o(s) autor(es) e os leitores podem se comunicar, e as redes sociais como Orkut, Facebook, etc. O principal e grande problema da Web 2.0 é a dificuldade de lidar com o excesso de informações inúteis ou errado-falsas. Essa mudança cultural continuará na web 3.0, e vai começar a afetar a cultura dominante, além de ter a possibilidade de levar a mudanças na lei dos direitos autorais. 2.4 – Web 3.0 ou Web Semântica. Polo Generalíssimo Belém – PA 2012
  • 13. 13 Web 3.0 representa a próxima década da Web (2010-2019), é quando programas interpretam nossas preferências e nos ajudam a navegar pela Web. Ela será caracterizada por um "read-write- execute Web", e vamos ver uma proliferação de SaaS (Software as a service, isso é, modelos de Software + Serviços), software que vive em ambientes de trabalho. Certas pessoas entendem a web 3.0 como um conjunto de tecnologias como o RDF (Resource Description Framework), URIs (Uniforme Resource Identifiers), OWL (Ontology Web Language) e o XML (eXtensible Markup Language) que farão com que a informação possa ser analisadas, percebida com formas eficientes para ajudar computadores a organizar informações disponíveis em rede. Assim, segundo Spitz (1999): “[...] É preciso ter acesso à informação, saber buscá-la e encontrá-la, dominar seu uso, organizá-la e entender suas formas de organização, e, sobretudo, utilizá-la apropriada, adequada e eficazmente [...]”. Essas ferramentas podem ajudar as pessoas na hora de decidir por um pacote de viagem ou o Google Maps, por exemplo. Ou seja, você analisa muito mais informações com percentagem mínima de esforço e tempo, porém com resultados mais precisos. Exemplos de web 3.0: “Lucy precisa ir ao ortopedista e levar sua mãe ao fisioterapeuta. Deve, portanto, compatibilizar seus horários e também fazer com que as sessões de fisioterapia sejam feitas em locais de qualidade e próximos à casa de sua mãe. Ao invés de procurar por vários locais e tentar fazer um cruzamento, ela pode entrar com esses dados em um “agente virtual” no servidor, que então escolherá rapidamente a melhor opção para ela, aproveitando os instrumentos da web semântica”. Polo Generalíssimo Belém – PA 2012
  • 14. 14 “Fábio atende o celular quando o aparelho de som está ligado. Imediatamente o volume e abaixado. Aparelhos podem ser programados para terem certos comportamentos de acordo com certas circunstâncias”. Porém é muito cedo para dizer até onde a Web 3.0 aproximar- se, mais vai muito além dos conceitos discutidos até hoje. 2.5 – Além da Web 3.0. Seja qual for o nome que daremos à próxima geração da Web, o que virá depois dela? As teorias variam desde previsões de conservadores até adivinhações que parecem coisas de filmes de ficção científica. A web 4.0 será baseada em sistemas operativos da web. Será um sistema inteligente que englobará não apenas tecnologias. Certas pessoas afirmam uma transformação do mundo com uma massa crítica de natureza social, indústria e redes políticas. A Web 4.0 atinge uma massa crítica de participação em redes on-line que oferecem transparência global, governança, distribuição, participação, colaboração na indústria, redes políticas, sociais e outros esforços importantes da comunidade. Polo Generalíssimo Belém – PA 2012
  • 15. 15 Figura 2 – Desenvolvimento da Web 1.0 a suposta 4.0 3 – SERVIDOR. São equipamentos especialmente desenvolvidos para fornecer serviços aos computadores que estiverem conectados a eles por uma rede. Suas funções vão desde o compartilhamento de arquivos e impressoras entre diversas máquinas até o gerenciamento de backups que garantem a segurança dos dados armazenados em toda a rede, dentre outras. Isto é, servidores são “supercomputadores”, mais potentes e com mais capacidade de processamento e armazenamento, que centralizam as informações disponíveis em rede. Estes equipamentos são recomendados, principalmente, para uso em empresas que possuem várias máquinas. Na criação de um servidor, são necessárias algumas configurações de serviços, que são: 3.1 - Servidor de E-mail. É um método que permite compor, enviar e receber mensagens através de sistemas eletrônicos de comunicação. O termo e-mail é aplicado tanto aos sistemas que utilizam a Internet e são baseados no protocolo SMTP, como aqueles sistemas conhecidos como intranets, que permitem a troca de mensagens dentro de uma empresa ou organização e são, normalmente, baseados em protocolos proprietários. Polo Generalíssimo Belém – PA 2012
  • 16. 16 3.2 – DNS. O DNS (Domain Name System) é o sistema responsável pela resolução de nomes em endereços IP, deixando a navegação na internet mais simples (já que para humanos é mais fácil memorizar um endereço do que um conjunto de números). Quando é digitado um endereço web em um browser ou um endereço FTP em um cliente FTP ou em qualquer outra aplicação, esta aplicação pergunta ao DNS quem é este endereço. O papel do DNS é resolver este nome em um endereço IP e retornar para quem o perguntou. Deste modo torna-se possível a navegação através de nomes. O DNS dentro da internet faz parte de uma complexa hierarquia dentro de um banco de dados, onde cada servidor DNS tem autorização de responder as requisições sobre os nomes de domínio de uma quantidade limitada de hosts. 3.3. - FTP. FTP significa File Transfer Protocol, que em português significa Protocolo de Transferência de Arquivos. Sendo esta uma ferramenta usada em todo o mundo para a transferência de ficheiros, dada a sua rapidez e segurança, é usado por todos os tipos de utilizadores, seja para funções pessoais ou profissionais. 3.4. – DHCP. Polo Generalíssimo Belém – PA 2012
  • 17. 17 Dynamic Host Configuration Protocol serve para enviar configurações dos protocolos da rede para as máquinas clientes para que elas possam "enxergar" a rede e as outras máquinas. O DHCP é um serviço que entrega todos esses números de IP´s para as máquinas clientes quando essas são ligadas e estão configuradas para receberem um IP automático. 3.5. – Endereçamento IP. Endereço IP é um número identificador de cada dispositivo conectado na rede, composto por um número de 32 bits, representados por números decimais, divido em conjuntos de bytes separados por pontos a cada 8 bits, e a cada conjunto de bits e dado o nome de octeto, como exemplo, 128.10.2.30. Para se conectar aos servidores para a transmissão e armazenamento das informações, é necessário um meio para interconectar os computadores aos servidores, sendo assim, necessária a utilização das redes de computadores. 4 – REDES DE COMPUTADORES. A internet (ou a “Rede” como também é conhecida) é um sistema de redes de computadores interconectadas de proporções mundiais, atingindo mais de 150 países e reunindo cerca de 300 milhões de computadores (DIZARD, 2000, p. 24) e mais de 400 milhões de usuários, e é através de protocolos TCP/IP que nos permite acesso a informação e todo tipo de transferência de dados. Polo Generalíssimo Belém – PA 2012
  • 18. 18 Esta rede carrega um grande volume de dados contendo recursos, serviços e documentos interligados por meios de hiper ligações da World Wide Web, e também contando com a infraestrutura que suportam correios eletrônicos, serviços de voz e compartilhamento de arquivos. 4.1 – Topologias. Como topologia de rede, podemos entender o desenho dos enlaces e a distribuição dos elementos nos enlaces. As mas comuns são:  Barramento: Nessa topologia, todos os computadores estão conectados a um barramento físico, apenas um nó pode transmitir por vez.  Anel: Nessa topologia todas as máquinas estão interligadas formando um grande círculo, cada nó reforça a informação até o próximo nó.  Estrela: Nesta topologia os dispositivos são conectados a um concentrador, que é o responsável por rotear os dados para determinada porta. 4.2 – Redes Lan e Wan. De acordo com Dantas (2002), uma das características mais utilizadas para a classificação das redes é a sua abrangência geográfica. Assim, é convencionada a classificação das redes em locais – LANs (Local Área Networks), metropolitanas – MAN’s (Metropolitan Area Networks) e geograficamente distribuídas – WAN’s (Wide Area Networks). Polo Generalíssimo Belém – PA 2012
  • 19. 19 Segundo Dantas, ([s.d], p. 246) a rede local – LAN “é uma facilidade de comunicação que provê uma conexão de alta velocidade entre processadores, periféricos, terminais e dispositivos de comunicação de uma forma geral em um único prédio ou campus”. LAN é a tecnologia que apresenta uma boa resposta para interligação de dispositivos com distâncias relativamente pequenas e com uma largura de banda considerável. (DANTAS, [s.d], p. 249). Já uma rede WAN atinge uma ampla área geográfica, como por exemplo, varias cidades. Normalmente LAN’s são conectadas através de conexões dedicadas, possibilitando acesso completo e permanente aos seus recursos e facilidades, utilizando dispositivos como Bridges, Switches e Roteadores para interconectar as LAN’s. WAN’s usam a tecnologia frame relay, sendo de alto desempenho que opera nas camadas física e enlace do modelo OSI. Esta tecnologia utiliza comutação por pacotes para promover a interface com outras redes (LAN’s) através de dispositivos de borda (roteadores), compartilhando dinamicamente os meios de transmissão e a largura de banda disponível, de forma mais eficiente e flexível. 4.3 - VPN. Segundo Silva (2003, p. 17): “Virtual Private Network (VPN), ou Rede Privada Virtual, é uma rede privativa (com acesso restrito) construída sobre a infraestrutura de uma rede pública, geralmente a Internet”. É uma rede de comunicação normalmente utilizada por uma empresa ou um conjunto de empresas e/ou instituições, construída em cima de uma rede de comunicações pública (como por exemplo, a Internet). O tráfego de dados é levado pela rede pública utilizando protocolos padrão. Quando adequadamente Polo Generalíssimo Belém – PA 2012
  • 20. 20 implementados, estes protocolos podem assegurar comunicações seguras através de redes inseguras. Com isso, iremos criar uma rede WAN que interligue todos os campis da WEB3.PIM, com largura de banda satisfatória que iremos chamar de UniPIM, e para isso, iremos utilizar a estrutura da própria internet, criando um tunelamento “encriptado” chamado de VPN ou VLAN. A VLAN trabalha com “encriptação” na camada três do modelo OSI e é dividida com Cliente/Servidor, onde, o Servidor é instalado no Data Center e o cliente em cada estação da WEB3.0 Experience Room dos 27 campi. Com esta tecnologia podemos então atender a exigência do projeto de daremos um range de endereço IPv4 privado. 4.4 – Acesso Dedicado. Os computadores da LAN’s dentro da WAN devem estar devidamente protegidos e seguros para se integrarem a uma rede pública de comunicação de dados, aberta a usuários de todo o mundo. Além disso, diversos programas e equipamentos precisam ser instalados e configurados adequadamente para que esses computadores possam se comunicar com os demais nós da rede. A seguir, são relacionadas às principais tarefas envolvidas no processo de implantação de conexões dedicadas:  Obtenção de endereços IP únicos para a configuração da rede TCP/IP;  Obtenção de nome de domínio privativo para a identificação da rede;  Nomeação e identificação dos computadores que estão interligados na rede interna; Polo Generalíssimo Belém – PA 2012
  • 21. 21  Configuração do servidor de DNS - Domain Name System;  Configuração do servidor de E-mail (electronic mail);  Configuração do servidor de FTP - File Transfer Program;  Configuração do servidor de NEWS - Usenet News;  Configuração do servidor de WWW - World Wide Web (e outros: Gopher, WAIS, etc.);  Implantação de ferramentas para a gerência de rede;  Implantação de mecanismos de segurança (firewalls, filtros de pacotes, proxy gateways);  Configuração e distribuição interna de softwares aplicativos (WWW, FTP, Telnet, etc);  Definição e capacitação da equipe de administração e suporte de rede;  Definição de esquemas para manutenção dos equipamentos e programas; 5 - BANCO DE DADOS. Banco de Dados é um envoltório de coleção de dados operacionais que tem por finalidade armazenar informações de forma independente dos programas que o utilizam, tendo assim a função de múltiplas aplicações em uma organização, sendo também o repositório único de armazenamento de dados diminuindo a redundância e eliminando redefinições semelhantes de diversas fontes. Seu acesso é dado por meio de linguagens de alto nível, com objetivo principal de manter as informações para serem disponibilizadas ao usuário quando solicitados. Polo Generalíssimo Belém – PA 2012
  • 22. 22 Dentre as plataformas mais comuns de banco de dados, podemos citar:  Oracle (WWW.oracle.com.br)  Sybase (WWW.sybase.com.br)  IBM (WWW.ibm.com.br)  Microsoft (WWW.microsoft.com.br) Para gerenciar o acesso e facilitar a manutenção correta dos dados armazenados em um ou mais bancos de dados, utilizaremos o SGBD (Sistema Gerenciador de Banco de Dados) Postgre, o qual é o mais indicado, pois, é um software que serve de interface entre usuário e o banco de dados, sendo o SGBD que, entre todos, suporta a maior quantidade de arquiteturas de hardware e software do mercado. Para o armazenamento mais específico das informações, são criados data minings dentro dos bancos de dados. 5.1 – Data Mining. Mineração de Dados ou Data Mining, é o processo de explorar grandes quantidades de dados à procura de padrões consistentes, extraindo ou ajudando a evidenciar a descoberta de conhecimento contido neles. São formados por um conjunto de ferramentas e técnicas de áreas como estatística, recuperação de informação, inteligência artificial e reconhecimento de padrões. Talvez a definição mais importante de Data Mining tenha sido elaborada por Usama Fayyad (Fayyad et al. 1996): Polo Generalíssimo Belém – PA 2012
  • 23. 23 “... o processo não-trivial de identificar, em dados, padrões válidos, novos, potencialmente úteis e ultimamente compreensíveis” Fig. 3 – Fases do Data mining. 6 – O PROJETO COMO UM TODO. 6.1 - Servidor de Banco de Dados. O servidor de banco de dados estará localizado em São Paulo-SP, e a modelagem deste será feita em UML, que permite ao usuário visualizar o produto do seu trabalho. Sendo a base da criação do RUP (Ration Unified Process), um processo que tem por finalidade uma solução disciplinada de como assinalar tarefas e responsabilidades dentro de uma organização de desenvolvimento de software. Um dos quesitos também é a criação de modelos visando minimizar a sobrecarga associada à geração e a Polo Generalíssimo Belém – PA 2012
  • 24. 24 manutenção de documentos e maximizar o conteúdo das informações relevantes. O RUP utiliza a UML para desenvolvimento dos diagramas do sistema. É nestes diagramas e representação que seus analistas e projetistas se basearão para finalizar cada ciclo, tendo em mente as mudanças que podem ocorrer após a entrega de um software em relação ao ambiente, aos sistemas operacionais, ao banco de dados e ao hardware. De acordo com o projeto WEB3.PIM, iremos utilizar um banco de dados orientados a objeto, que tem a função de armazenar na forma de objeto utilizando uma estrutura de dados também chamada de orientação a objetos. 6.2 – A rede UniPIM. Os requisitos da rede UniPIM, é a utilização de endereçamento de IP classe C para as LAN’s e para a WAN, a range de endereços privados. Para as redes LAN’s, usaremos a topologia estrela, pois nessa topologia, cada dispositivo comunica-se dedicadamente a um controlador ou concentrador no centro da estrutura, nesse caso o switch nível 2, além de ser de valor mais acessível, se uma estação falha, apenas ela é afetada, todas as demais permanecem ativas. Este fator também contribui para tornar mais fácil a identificação e o isolamento da falha. Polo Generalíssimo Belém – PA 2012
  • 25. 25 Fig. 4 – Topologia estrela. Sobre essas condições, utilizaremos a máscara de rede 255.255.255.248, que nos disponibiliza 32 sub-redes, pois utilizamos cinco bits para rede e três bits para host do ultimo octeto, se utilizamos mais bits para o host o número de dispositivo por sub- rede será inferior a seis, mas cada polo deverá possuir quatro nós, então não podemos utilizar mais de cinco e caso utilizarmos menos de cinco, o número de dispositivos será quatorze, e a rede ficará mais vulnerável. A faixa de IP por ser classe C e privada, será 192.168.0.0.  Utilizaremos 27 sub-redes  Máscara de sub-rede: 255.255.255.248  IP da rede: 192.168.0.0  E o Broadcast: 192.168.0.7 Polo Generalíssimo Belém – PA 2012
  • 26. 26 Fig 5 – Topologia da rede UniPIM. 6.3 – O sistema. A criação de um sistema baseado na web 3.0 não será uma tarefa fácil, por vários motivos, uns dos principais é a adequação de um sistema inteligente, que esteja sempre atualizado que é o principal requisito da web semântica e o uso das ferramentas Extensible Markup Language (XML) - linguagem de marcação extensível - e Resource Description Framework (RDF) - estrutura de descrição de recursos, com isso através das tags o computador consegue identificar de maneira bem clara os dados evitando que haja confusão. A especificação da OMG UML afirma: “um caso de uso é um tipo de classificador de comportamento que representa uma declaração de um comportamento oferecido”. Polo Generalíssimo Belém – PA 2012
  • 27. 27 A UML usa 13 diagramas para a criação de software e sistemas, onde eles estão divididos em 3 categorias, que são: dinâmicos, estáticos e arquitetural. Para a criação de sistemas, necessita-se de Ferramentas Case (Computer-Aided Software Engineering) que é uma classificação que abrange todas as ferramentas baseadas em computadores que auxiliam atividades de Engenharia de software, desde análise de requisitos e modelagem até programação e testes. Então para a criação do sistema da UniPIM, utilizamos a ferramenta Case ARGOUML, que é uma ferramenta Open Source e de fácil entendimento. O sistema da WEB3.PIM deverá ser baseado nos diagramas da UML e da WEB semântica. Ele terá a área do administrador, do professor e do aluno:  Área do administrador: O administrador terá em sua área a gerência de cadastrar alunos, professores, disciplinas, inserir avisos, prover serviços solicitados na secretaria, gerar boleto para usuários, etc.  Área do professor: Já o professor terá acesso a inserir notas e frequência de acordo com o mês e a turma, participar de chat’s, fóruns e etc.  Área do aluno: O aluno poderá solicitar serviços pela secretaria, visualizar suas aulas e terá acesso a uma ‘interatividade’ com outros alunos via chat ou fórum. Abaixo demonstramos o diagrama de classes do sistema da WEB3.PIM com a ferramenta Case ARGOUML respectivamente: Polo Generalíssimo Belém – PA 2012
  • 28. 28 Fig. 6 – Área do administrador. Fig. 7 – Área do professor. Polo Generalíssimo Belém – PA 2012
  • 29. 29 Fig. 8 – Área do aluno. 6.4 – Web 3.0 Experience. O projeto da WEB3.PIM propõe fornecer um ambiente computacional, acessado de uma sala, denominada WEB 3.0 Experience Room, por meio de uma WAN com um range de endereçamento IPv4 privado, sob o nome de UniPIM para todos os 27 campi (um para cada estado Brasileiro) da Universidade UNIP, levando os usuários a uma experiência na nova tecnologia que mudará a internet do futuro. O projeto prevê também um sigilo nas informações, tendo como uma de suas prioridades a segurança dos dados. Na rede LAN, todos os equipamentos da sala Web 3.0 Experience Room deverão estar interligados através de cabos CAT 5e e conectores RJ45 passados por canaletas até o Switch Nível 2, que também faz o roteamento dos pacotes e a saída encriptada para a internet pelo cliente VPN, configurando assim a rede com IPv4 com range de numeração privado de topologia do tipo estrela. Polo Generalíssimo Belém – PA 2012
  • 30. 30 Como o projeto WEB3.PIM se trata de uma transmissão de informação estratégica e sigilosa pela Internet, utilizaremos uma tecnologia que transforme esse meio altamente inseguro em um meio confiável. Com a VLAN teremos a segurança, da transmissão entre os diferentes pontos da rede, pois esta é a sua principal característica. As conexões VLAN, utilizando a Internet também oferece um custo mais baixo quando comparadas com a contratação de links dedicados, principalmente quando as distâncias envolvidas são grandes, como é o caso do nosso projeto. E a utilização de um sistema baseado na web semântica, que atualmente é o foco dos novos sistemas que estão sendo criados em qualquer plataforma de interação de usuários com a internet. Essas informações foram classificadas como sigilosas, pois se as concorrentes da UniPIM estiverem sabendo da estrutura do projeto, a mesma perderá a vantagem de estar na vanguarda na criação de um produto novo. Todo projeto em qualquer fase da criação, precisa ser documentado e aprovado por toda a equipe que elabora o mesmo, então os documentos referentes a criação da WEB3.PIM estão sob a custódia do Reitor da UniPIM, porém o coordenador do curso de engenharia, tentou classificar o projeto como importante ou público. Mais foi informado que se a notícia desse projeto fosse expressa publicamente a UniPIM perderia a dianteira entre as outras universidades. Porém durante a elaboração do projeto, o funcionário José da Silva levou documentos confidenciais para fora da empresa (constado pelo time de segurança por rastreamentos), há fortes indícios que este material foi vendido para o concorrente da UniPIM, mas por possuímos uma justificativa que essas informações foram retiradas sem autorização do Reitor e por ter comercializado os dados, recorreremos ao jurídico para o que indivíduo que desfalcou Polo Generalíssimo Belém – PA 2012
  • 31. 31 as informações e a concorrente que obteve a informação seja punido apropriadamente. Os desafios gerências na criação da WEB3.PIM são vários, pois eles surgem desde o conceito do projeto até os testes e implementação do mesmo, porém os mais relevantes foram: o comprometimento onde cada contribuinte tem de manter o empenho do projeto; a criatividade de cada colaborador, visando a qualidade e o desempenho do sistema; a elaboração de um sistema inteligente, que ainda está em desenvolvimento e o cronograma onde a equipe de elaboração teve seu tempo máximo para a criação, teste e implementação do mesmo. 7 – PREVISÃO DE CUSTO. Aqui apresentamos os componentes indispensáveis para a implementação do projeto WEB3.PIM, desde o necessário para o data center até o referente aos polos e o valor dos referidos componentes. ITEM DESCRIÇÃO QUANT. PREÇO UN. VALOR 1 Servidor M. Porte (Data Center) 1 R$ 4.400 R$ 4.400 2 PCs avançados (Clusters) 2 R$ 2.300 R$ 4.600 3 PCs Básicos (Nós) 4 R$ 700,00 R$2.800 4 Switch nível 2 (Concentrador) 1 R$ 750,00 R$750,00 5 Cabo UTP CAT 5e 20 mt R$ 5,00 R$ 100,00 6 Conetor RJ45 M. 4 R$ 1,00 R$ 4,00 7 Licença de B. de Dados 1 R$ 160,00 R$ 160,00 8 Ferramenta de Aplicação 1 R$ 400,00 R$ 400,00 9 Ferramenta de Segurança 1 R$ 130,00 R$ 130,00 Polo Generalíssimo Belém – PA 2012
  • 32. 32 TOTAL R$ 13.344,00 8 – TIME – LINE. Um time-line (linha do tempo) é um termo utilizado para descrever a sequência das fases de um projeto, abaixo mostramos um time-line do projeto WEB3.PIM, que foi elaborado em quatro fases. 1ª Fase:  Elaboração: Fase do surgimento do conceito do projeto.  Pesquisas: Esta fase encarrega-se da captação de conhecimentos sobre tecnologias e evoluções, fizemos pesquisas sobre todos os assuntos relevantes para a elaboração de um projeto consolidado. 2ª Fase:  Análise: Fase que ouvimos os colaboradores e verificamos requisitos.  Desenvolvimento: Nesta fase e feito a estrutura do projeto, construímos o projeto de rede, as configurações do servidor e fazemos a modelagem do sistema.  Testes: Fase encarregada de verificação de erros e consequentemente a correção. 3ª Fase:  Implantação: Fase onde se dispõe dos dispositivos necessários para a implementação da rede, onde se Polo Generalíssimo Belém – PA 2012
  • 33. 33 introduz os endereços IP nas máquinas, adentra com as configurações no servidor, comete-se a instalação do SGBD e a acomodação do sistema.  Orçamento: A disponibilização do orçamento. 4ª Fase:  Divulgação: Fase final onde toda a documentação do projeto é fechada e o projeto é divulgado, pois com a WEB3.PIM já em uso, não há perigo de perder a liderança na evolução da web. Polo Generalíssimo Belém – PA 2012
  • 34. 34 CONCLUSÃO Este trabalho, teve por finalidade criar uma rede de computadores utilizando vários recursos e metodologias, que foram reunidas e aplicadas de maneira precisa para montar essa estrutura dentro do espaço UniPIM. Diante de um ambiente de mudanças constantes e um mercado altamente competitivo, o processo de transição para a web 3.0 dependeu muito do esforço da equipe tendo durante todo o seu percurso de elaboração vários questionamentos e hipóteses levantados, no qual destacamos a importância do banco de Dados que é um dos pontos principais da web semântica e para acessa-lo precisa dispor de pessoas qualificadas. Devido ao fato de muitas empresas ainda não possuírem ou conhecerem este novo tipo de tecnologia, alguns pontos precisam ser observados com atenção como o caso dos investimentos de alto nível, principalmente na parte de infraestrutura. Conclui-se que o trabalho gerou um aprendizado de alto nível para os investigadores do assunto, correspondendo com excelência aos conteúdos analisados e apresentados no texto, assim a base teórica funcionou como parte de maior conhecimento para um melhor aprofundamento do tema. Através dessa inovação, onde se tem uma web mais inteligente temos respostas mais precisas ao usuário e expectativas de um desenvolvimento considerável com o passar do tempo. Polo Generalíssimo Belém – PA 2012
  • 35. 35 REFERÊNCIAS WESLEY, Addison. UNICAMP. Rede de computadores e a Internet. Material para estudos. 2005. Disponível em: <http://www.ic.unicamp.br/~ripolito/peds/st564/material/revisao.pdf>. Acesso em: 09 nov. 2012. MENDES, Douglas Rocha. Redes de Computadores: Teoria e Prática. Novatec, 2007. Disponível em: <http://www.novateceditora.com.br/livros/redescom/capitulo9788575221273.pdf>. Acesso em: 09 nov. 2012. CANTÚ, Evandro. Redes de Computadores e Internet. Primavera, 2003. Disponível em: <http://www.das.ufsc.br/~montez/Disciplinas/materialRedes/ApostilaCantu.pdf>. Acesso em: 10 nov. 2012. GOOGLE. A Evolução da web. 2012. Disponível em: <http://www.evolutionoftheweb.com/?hl=pt-br>. Acesso em: 07 nov. 2012. SUA PESQUISA. História da Internet. 2004-2012. Disponível em: <http://www.suapesquisa.com/internet/>. Acesso em: 08 nov. 2012. WIKIPÉDIA A ENCICLOPÉDIA LIVRE. História da Internet. 2012. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_Internet>. Acesso em: 08 nov. 2012. UFMG – DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO. Rede de Computadores; Comunicação fim-afim (transporte): TCP & UDP. Conteúdo programático. 2010. Disponível em: <http://homepages.dcc.ufmg.br/~mmvieira/redes/cap05.pdf>. Acesso em: 08 nov. 2012. PROF. Romildo. Visão Geral Das Comunicações De Dados e Das Redes De Computadores. Conteúdo programático. ----. Disponível em: < http://www.ifba.edu.br/professores/romildo/downloads/ifba/redes/fourouzan_cap_01. pdf>. Acesso em: 21 nov. 2012. XXIV CONGRESSO BRASILEIRO DA COMUNICAÇÃO, setembro 2001, Campo Grande /MS. A INTERNET COMO MEIO DE COMUNICAÇÃO: POSSIBILIDADES E LIMITAÇÕES. INTERCOM, 2001. Disponível em: < http://www.jack.eti.br/www/arquivos/documentos/trabalhos/fae/Trabalho_Redes_Adin arte_26032008.pdf>. Acesso em: 21 nov. 2012. BONFIN, Vivian Villarinho. Avaliação de acessibilidade de Web sites baseada em métricas. Disponível em: < http://qualipso.icmc.usp.br/files/TCC_vivian.pdf>. Acesso em: 21 nov. 2012. Polo Generalíssimo Belém – PA 2012
  • 36. 36 NAVEGA, Sergio. Princípios Essenciais do Data Mining. Base de dados Cenadem, 2002. Disponível em: < http://www.intelliwise.com/reports/i2002.pdf>. Acesso em: 22 nov. 2012. MICROSOFT OFFICE. XLM para iniciantes. Base de dados Microsoft, 2012. Disponível em: <http://office.microsoft.com/pt-br/excel-help/xml-para-iniciantes- HA010034022.aspx>. Acesso em: 22 de nov. 2012. CONGRESSO VIRTUAL BRASILEIRO DE ADMINISTRAÇÃO, 04., 2008, São Paulo. Viabilizando o Acesso a Internet para Pequenas Empresas. São Paulo: CONVIBRA, 2008. Disponível em: < http://www.convibra.com.br/2004/pdf/143.pdf>. Acesso em: 22 de nov. 2012. FRANZIN, Oswaldo et al .VPN - Virtual Private Network (Rede Privada Virtual). GPr Sistemas/ASP Systems - Agosto/2000. Disponível em: < http://www.gpr.com.br/download/vpn.pdf>. Acesso em: 22 nov. 2012. COSTA, Ivanir. Modelagem de Processos. São Paulo: Sol, 2012. BAPTISTA, Christiane Meilier. Redes de Computadores e Telecomunicações. São Paulo, 2012. Polo Generalíssimo Belém – PA 2012