2. Em comunicação, mídia ou media (um termo derivado do latim medium, meio e media, meios) são os canais ou ferramentas usadas para armazenamento e transmissão de informação ou dados. Mídia muitas vezes é usado como sinônimo de meios de comunicação de massa ou agências de notícias, mas pode se referir a um único meio utilizado para comunicar os dados para qualquer finalidade. CONCEITO
3. O início da comunicação humana através de canais artificiais, ou seja, não através da vocalização ou gestos, remonta às pinturas rupestres antigas, aos mapas e à escrita.
4. A adoção de um meio de comunicação dominante foi importante o suficiente para que os historiadores tenham dividido a história da civilização em "idades", segundo o meio mais amplamente utilizado. Um livro intitulado Five EpochsofCivilization, de William McGaughey (Thistlerose, 2000), divide a história nas seguintes etapas: a escrita ideográfica produziu a primeira civilização; a escrita alfabética, a segunda; a impressão, a terceira; o registro e difusão elétricos, a quarta; e a comunicação por computador, a quinta civilização. A mídia afeta o que as pessoas pensam sobre si mesmas e como elas percebem as outras pessoas. O que pensamos sobre nossa auto-imagem e que imaginamos que os outros deveriam ser, vem através da mídia.
5. Embora se possa argumentar que essas "épocas" são apenas uma teoria de um historiador, a comunicação digital por computador mostra evidências de mudar concretamente a forma como os seres humanos se organizam. As últimas tendências em comunicação, denominada smartmobbing, envolve a organização local através de dispositivos móveis, permitindo a comunicação eficiente na forma muitos-para-muitos e a criação de redes sociais.
6. Mídia Eletrônica No último século a revolução no setor das telecomunicações alterou profundamente a comunicação, proporcionando novos meios de comunicação de longa distância. A primeira transmissão transatlântica de rádio em duas vias ocorreu em 1906 e levou ao desenvolvimento da comunicação comum por suportes analógicos e digitais.
7. Telecomunicações analógicas incluem a telefonia tradicional, o rádio e a TV. As telecomunicações digitais permitem a comunicação mediada por computador, a telegrafia e redes de computadores. Os meios de comunicação modernos permitem agora intensas trocas de longa distância entre grandes números de pessoas (e-mail, fóruns de internet e entrega à distância). Por outro lado, muitos meios de difusão tradicionais e meios de comunicação de massa favorecem a forma de comunicação um-para-muitos (televisão, cinema, rádio, jornais, revistas).
8. Impacto social A tecnologia da mídia tem tornado a comunicação cada vez mais fácil. Hoje as crianças são incentivadas a utilizar meios de comunicação na escola e devem ter uma compreensão geral das diversas tecnologias disponíveis. A internet é sem dúvida uma das ferramentas mais eficazes na mídia de comunicação. Ferramentas como o e-mail, MSN, Facebook, etc, tornaram as pessoas mais próximas e criaram novas comunidades online. No entanto, alguns podem argumentar que certos tipos de mídia podem dificultar a comunicação face-a-face e, portanto, podem resultar em complicações como a fraude de identidade.
9. Em uma sociedade largamente consumista, os meios eletrônicos (como TV) e mídia impressa (como jornais) são importantes para a distribuição de mídia da propaganda. Sociedades mais tecnologicamente avançadas têm acesso a bens e serviços através de meios de comunicação mais novos que as sociedades menos avançadas tecnologicamente.
10. A mídia, através dos meios de comunicação e psicologia, ajudou a interligar diversas pessoas de longe e de perto. Também contribuiu para os negócios on-line e outras atividades que têm uma versão on-line. Todos os meios destinados a afetar o comportamento humano são iniciados através da comunicação e o comportamento esperado tem fundamento na psicologia. Portanto, a compreensão da psicologia dos meios de comunicação e da mídia é fundamental para a compreensão dos efeitos sociais e individuais da mídia. O campo em expansão da psicologia dos meios de comunicação e da mídia combina essas disciplinas estabelecidas de uma forma inovadora.
11. Mudanças em timing baseadas na inovação e eficiência podem não ter uma correlação direta com a tecnologia. A revolução da informação é baseada em avanços modernos. Durante o século XIX o boom da informação surgiu através dos avanços nos sistemas postais, o aumento na acessibilidade aos jornais, assim como da fundação das escolas modernas. Esses avanços só foram ossíveis porque aumentou o número de pessoas alfabetizadas e educadas. A metodologia da comunicação, contudo, mudou e se dispersou em várias direções conforme os motivos do seu impacto sociocultural. O chamado "efeito sociopsicomidiático", cunhado pela mídia e pelo psicólogo Bernard Luskin, aplica-se às implicações socioculturais dos meios de comunicação para a sociedade e comportamento humano.
12. Mídias na educação “A simples introdução dos meios e das tecnologias na escola pode ser a forma mais enganosa de ocultar seus problemas de fundo sob a égide da modernização tecnológica. O desafio é como inserir na escola um ecossistema comunicativo que contemple ao mesmo tempo: experiências culturais heterogêneas, o entorno das novas tecnologias da informação e da comunicação, além de configurar o espaço educacional como um lugar onde o processo de aprendizagem conserve seu encanto”.
13. As mídiaseducam Estamos deslumbrados com o computador e a Internet na escola e vamos deixando de lado a televisão e o vídeo, como se já estivessem ultrapassados, não fossem mais tão importantes ou como se já dominássemos suas linguagens e sua utilização na educação.
14. A televisão, o cinema e o vídeo, CD ou DVD os meios de comunicação audiovisuais desempenham, indiretamente, um papel educacional relevante. Passam-nos continuamente informações, interpretadas; mostram-nos modelos de comportamento, ensinam-nos linguagens coloquiais e multimídia e privilegiam alguns valores em detrimento de outros.
15. A informação e a forma de ver o mundo predominantes no Brasil provêm fundamentalmente da televisão. Ela alimenta e atualiza o universo sensorial, afetivo e ético que crianças e jovens – e grande parte dos adultos - levam a para sala de aula. Como a TV o faz de forma mais despretensiosa e sedutora, é muito mais difícil para o educador contrapor uma visão mais crítica, um universo mais mais abstrato, complexo e na contra-mão da maioria como a escola se propõe a fazer.
16. A TV fala da vida, do presente, dos problemas afetivos - a fala da escola é muito distante e intelectualizada - e fala de forma impactante e sedutora - a escola, em geral, é mais cansativa, concorda?. O que tentamos contrapor na sala de aula, de forma desorganizada e monótona, aos modelos consumistas vigentes, a televisão, o cinema, as revistas de variedades e muitas páginas da Internet o desfazem nas horas seguintes. Nós mesmos como educadores e telespectadores sentimos na pele a esquizofrenia das visões contraditórias de mundo e das narrativas (formas de contar) tão diferentes dos meios de comunicação e da escola.
17. Percebeu que na procura desesperada pela audiência imediata e fiel, os meios de comunicação desenvolvem estratégias e fórmulas de sedução mais e mais aperfeiçoadas: o ritmo alucinante das transmissões ao vivo, a linguagem concreta, plástica, visível?. Mexem com o emocional, com as nossas fantasias, desejos, instintos. Passam com incrível facilidade do real para o imaginário, aproximando-os em fórmulas integradoras, como nas telenovelas.
18. Em síntese, os Meios são interlocutores constantes e reconhecidos, porque competentes, da maioria da população, especialmente da infantil. Esse reconhecimento significa que os processos educacionais convencionais e formais como a escola não podem voltar as costas para os meios, para esta iconosfera tão atraente e, em consequência, tão eficiente. A maior parte do referencial do mundo de crianças e jovens provém da televisão. Ela fala da vida, do presente, dos problemas afetivos - a escola é muito distante e abstrata - e fala de forma viva e sedutora - a escola, em geral, é mais cansativa.
19. Precisamos, em consequência, estabelecer pontes efetivas entre educadores e meios de comunicação. Educar os educadores para que, junto com os seus alunos, compreendam melhor o fascinante processo de troca, de informação-ocultamento-sedução, os códigos polivalentes e suas mensagens. Educar para compreender melhor seu significado dentro da nossa sociedade, para ajudar na sua democratização, onde cada pessoa possa exercer integralmente a sua cidadania.
20. Em que níveis pode ser pensada a relação Comunicação, Meios de Comunicação e Escola? Entendemos que esta pode ser pensada em três níveis: 1. organizacional 2. de conteúdo 3. comunicacional
21. - no nívelorganizacional: umaescolamaisparticipativa, menoscentralizadora, menosautoritária, maisadaptada a cadaindivíduo. Para isso, é importantecomparar o nível do discurso - do que se dizou se escreve - com a práxis - com as efetivasexpressões de participação. - no nível de conteúdo: umaescolaquefalemaisdavida, dos problemasqueafligemosjovens. Tem queprepararpara o futuro, estandosintonizada com o presente. É importantebuscarnosmeios de comunicaçãoabordagens do quotidiano e incorporá-lascriteriosamentenasaulas. - no nívelcomunicacional: conhecer e incorporartodas as linguagens e técnicasutilizadaspelohomemcontemporâneo. Valorizar as linguagensaudiovisuais, junto com as convencionais.
22. A escola precisa exercitar as novas linguagens que sensibilizam e motivam os alunos, e também combinar pesquisas escritas com trabalhos de dramatização, de entrevista gravada, propondo formatos atuais como um programa de rádio uma reportagem para um jornal, um vídeo, onde for possível. A motivação dos alunos aumenta significativamente quando realizam pesquisas, onde se possam expressar em formato e códigos mais próximos da sua sensibilidade. Mesmo uma pesquisa escrita, se o aluno puder utilizar o computador, adquire uma nova dimensão e, fundamentalmente, não muda a proposta inicial.