SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 40
Descargar para leer sin conexión
TURBO PASCAL
Turbo Pascal
 Existem versões do turbo Pascal para o Dos e
para o Windows.
Em qualquer dos casos, os seus componentes
principais são:
- Editor de programas – onde se escrevem e
testam os programas.
- Compilador – Faz a tradução do programa, isto
é, traduz o código-fonte em código executável
 Para trabalhar com o programa Turbo Pascal,
basta entrar no ambiente de trabalho e
seleccionar a opção que se pretende.
File – Open
- Save, etc.
 Para verificar se o programa está bem escrito,
de acordo com as regras de sintaxe da
linguagem e do compilador, podemos fazer um
teste de compilação ou tentar correr o programa
Turbo Pascal
Verificar, compilar e correr o programa
 Para compilar o programa, sem o fazer correr,
utiliza-se o comando Compile ou F9.
 Para correr o programa, utiliza-se o comando
Run ou Ctrl F9.
 O programa só começa a correr se não existir
nenhum erro, se existir o compilador pára no
primeiro erro que encontrar e indica uma
mensagem correspondente ao erro encontrado
 Para correr no Turbo Pascal para Windows um
programa criado no turbo pascal para ms-dos,
deve escrever-se no inicio do programa a
seguinte declaração:
 Uses WinCrt;
Esta declaração é imprescindível para o programa
poder utilizar as janelas próprias do windows, na sua
escrita de mensagens e interacção com o utilizador no
ecrã do computador
Noções básicas de Pascal
 Um cabeçalho – constituído pela palavra
Program seguido do nome do programa
 Declarações – constituído pela declaração de
variáveis e outros elementos necessários ao
programa
 Instruções – Este é o bloco principal do
programa, é constituído pelas instruções,
estruturas de controlo e sub-programas.
Um programa é constituido por:
Instruções básicas
 Cabeçalho
 Program nome
 Parte declarativa
 Var nome_das_variáveis : Tipo_variável;
 Parte de instruções
 Um programa em Pascal começa com a palavra Begin e
termina com a palavra End
 Dentro deste define-se todas as instruções
necessárias para executar o programa.
 Instruções de escrita – Começam com a
palavra Write (escrever)
 Instruções de leitura – Começam com a
palavra Read (ler)
 Instruções de atribuição – Estas instruções
utilizam o operador := (operador de atribuição,
equivalente ao sinal igual numa operação
matemática)
Instruções de escrita, leitura e atribuição
Caracteres especiais
 Lista dos caracteres mais frequentes:
 ; (ponto e virgula) – é um dos caracteres
utilizados com maior frequência num
programa, como indicador de separação entre
duas instruções;
 , (virgula) – tem função de separar diferentes
elementos dentro de uma lista de
identificadores ou argumentos.
 ( ) (parênteses) – Servem para englobar o/ou
os argumentos a considerar.
 ‘ (apóstrofe) – usado para delimitar caracteres ou
uma string;
 { } (chavetas) – para incluir comentários no
programa;
 (* …*) (parênteses e asterisco) – caracteres que
também podem ser usados para incluir
comentários num programa;
 := (dois pontos e igual) – operador de atribuição;
 + - * / operadores aritméticos.
NOTA : Nos programas devemos sempre utilizar
comentários, pois isso facilita a sua leitura.
Exemplo de um programa em Pascal
Programa, em Pseudocódigo, que calcula a área
de um rectângulo.
Inicio
Escrever (“Qual o comprimento”);
Ler (comp);
Escrever (“Qual a largura”);
Ler (larg);
area  comp * larg;
escrever (“area = “, area);
fim
Módulo 2  pascal
Exercícios
 Converta para Pascal os seguintes algoritmos:
1 - Calcula o dobro de um número.
2 – Soma 2 números e multiplica o resultado pelo
primeiro número.
3 – calcula a média de 4 notas.
Módulo 2  pascal
Módulo 2  pascal
Tipo da variável é
real, para aceitar
casas decimais
Constantes e Variáveis
 Constantes – É um valor definido no inicio do
programa, esse é inalterado ao longo de todo o
programa.
 Sintaxe:
 Const nome=valor;
 Ex: Const Pi=3.14;
 Variáveis – Estas como já vimos são muito
importantes nos programas pois é através delas
que as instruções manipulam os valores que
podem variar com o decurso das operações
 Sintaxe: VAR nome_variavel : tipo_variavel;
 Exemplos:
 Var nome:string;
idade:integer;
peso,altura:real;
Neste caso definimos três tipos de variáveis:
Nome é do tipo string – aceita uma cadeia de caracteres
Idade é do tipo inteiro – aceita números inteiros
Peso e altura é do tipo real – aceita números reais
Nome:=“Maria”;
Idade:=4;
Peso:=22.0;
Altura:=0.64;
Instruções de atribuição às
variáveis declaradas.
Tipos de dados
 Integer – É um subconjunto dos inteiros (que
constituem como se sabe um conjunto infinito).Os
inteiros deste conjunto utilizam 2 bytes para a sua
representação e variam entre [-32 768, +32 767].
 Para definir um inteiro padrão em Pascal utilizam-se
2 bytes, ou 16 bits. Se fizermos as contas com 16
bits podemos codificar 2 elevado a 16 números, ou
seja 65 536. Dividindo em 2 partes uma para
negativa e outra para positiva não esquecendo do
zero dá-nos o intervalo apresentado
 Longint – Um tipo de inteiros maior que utiliza 4
bytes ( em vez dos 2 anteriores) o que permite
definir 2 elevado a 32 (32 é o nº de bits
correspondente a 4 bytes), isto traduz-se no
intervalo:
- 2 147 483 647 a + 2 147 483 647
 Word – Um conjunto de inteiros definido por 2
bytes, que só aceita os números positivos:
o intervalo vai de:
0 a +65 535
 Shortint – um tipo inteiro menor, que utiliza
apenas 1 byte. O intervalo vai de: -127 a +128
 Byte – também só utiliza 1 byte, e é constituído
só por 0 e nº positivos. O intervalo vai de:
0 a +255
 Estes tipos de dados utilizam-se para
economizar memória, e só devem ser utilizados
quando sabemos que os valores que vamos
utilizar não ultrapassam esses limites.
 Real – Este tipo representa números que podem
utilizar partes decimais e expoentes. O intervalo
varia de :
-38 38
2.9 x 10 a 1.7 x 10 (para positivos)
-39 38
-2.9 x 10 a 1.7 X 10 (para negativos)
 Char – Corresponde a caracteres individuais. Os
caracteres disponíveis são todos os caracteres
da tabela ASCII.
Este tipo de dado aceita qualquer tipo de
caracter, mas apenas um de cada vez.
Existe uma função em Pascal que converte um
nº inteiro para o caracter da tabela ASCII é a
função CHR.
Exemplo:
writeln (chr(65));
Escreve no ecrã a letra A .
 String – Estas variáveis utilizam uma cadeia de
caracteres. São mais adequadas ao
manuseamento do texto, a instruções de leitura,
escrita e atribuição.
Exemplo:
nome := ‘maria’;
 Booleano – Estes dados assumem apenas dois
valores verdadeiro ou falso (True ou False).
Instruções de escrita
 Write ou writeln – Têm como função escrever no
ecrã do computador uma determinada
mensagem.
 Write – O cursor permanece na mesma linha
depois da mensagem introduzida.
 Writeln – O cursor muda para uma nova linha
depois da mensagem introduzida
 Se digitar writeln sem nenhum argumento o
cursor escreve uma linha em branco.
Exemplos da instrução Write:
write (‘ola’); escreve olá
write (‘área = ’ , area); escreve area=valor
write (‘área = ‘, comp*larg); escreve area=valor
(esse resulta da multiplicação dos valores lidos)
write (‘área =’ , area:5:2); escreve area=valor ,o 5:2
indica que a variável é escrita em 5 espaços,
incluindo 2 casas decimais
Instruções de leitura
 Read ou readln – Aqui incluem-se os valores
das variáveis introduzidas pelo utilizador e que o
programa vai ler.
 Se utilizar readln sem qualquer variável obriga o
utilizador a digitar Enter para poder continuar.
 Não se esqueça que o read ou readln não aceita
mensagens, apenas variáveis.
Instruções de atribuição
 Uma instrução de atribuição – é uma instrução
que faz com que uma variável receba um valor
directamente por código e não por input do
utilizador. Representa-se por :=
Expressões, operadores e operandos em
Pascal
 Operadores aritméticos:
+ , - , * , / , div e mod
 Operadores relacionais ou comparativos:
= , < , > , >=, <=, <> e IN (incluido em)
 Operadores lógicos:
not, and e or
Algumas funções predefinidas no Pascal
Funções Designação Tipo de
argumento
Tipo de
resultado
Sqr (x) Quadrado de x Inteiro ou
real
Inteiro ou
real
Sqrt(x) Raiz quadrada
de
Inteiro ou
real
real
Exp(x) Exponencial de
x
Inteiro ou
real
real
Odd (x) Avalia se x é
impar
inteiro booleano
Funções Designação Tipo de
argumento
Tipo de
resultado
Ord (x) Determina o
ordinal de x
ordinal inteiro
Chr (x) Carácter ascii inteiro caracter
Eoln (x) Avalia o fim de
linha
booleano
Eof(x) Avalia fim do
ficheiro
booleano
maxint Indica maximo
inteiro
inteiro
Funções Designação Tipo de
argumento
Tipo de
resultado
Abs (x) Valor absoluto
de x
Inteiro ou
real
Inteiro ou
real
Round (x) Valor
arredondado de
x
real interiro
Trunc (x) Valor truncado
de x
real inteiro
Pred (x) Predecessor de
x
ordinal ordinal
Succ (x) Sucessor de x ordinal ordinal
Exercícios
 Elabore um programa que indique o valor absoluto,
arredondado e o truncado de
a = -1.25 e b = 1.74
 Elabore um programa que calcule o quadrado de 3,
a raiz quadrada de 9, este só poderá aceitar 5
espaços sendo um deles uma casa decimal
 Elabore um programa que indica qual o caracter da
tabela ascii com o nº 65, e indica qual o ordinal,o
caracter anterior e o posterior e indica também o
maior inteiro.
Para por este
nº mais
pequeno faz-
se:
Módulo 2  pascal
Módulo 2  pascal
Módulo 2  pascal
Módulo 2  pascal
Estruturas de controlo
 São poucos os programas que só utilizam instruções
básicas ou comandos simples. Em programação
necessitamos de outros tipos de comandos ou
instruções, que nos permitem fazer programas com
maiores potencialidades.
 As estruturas de controlo permitem-nos controlar o
fluxo das acções de um programa.
 São elas que por exemplo decidem que acções
podemos executar entre 2 ou mais alternativas, ou
então executar repetidamente uma determinada
acção ou conjunto de acções.
As estruturas de controlo dividem-se em:
 Estruturas de decisão ou selecção
 Com base numa condição (IF…THEN…ELSE)
 Com base num selector (CASE…OF…)
 Estruturas de repetição ou ciclos
 Com base numa condição no inicio ou no final do ciclo
(WHILE…DO…) (REPEAT…UNTIL…);
 Com base num contador (FOR…TO…DO…)
Estruturas de controlo

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Apostila programação "pascalzim"
Apostila programação "pascalzim"Apostila programação "pascalzim"
Apostila programação "pascalzim"deniscody
 
Lógica de programação 2
Lógica de programação 2Lógica de programação 2
Lógica de programação 2José Lopes
 
Introdução à Programação
Introdução à ProgramaçãoIntrodução à Programação
Introdução à ProgramaçãoMario Sergio
 
Open4Education | MC59 - Aprendendo a programar de forma divertida e eficiente...
Open4Education | MC59 - Aprendendo a programar de forma divertida e eficiente...Open4Education | MC59 - Aprendendo a programar de forma divertida e eficiente...
Open4Education | MC59 - Aprendendo a programar de forma divertida e eficiente...tdc-globalcode
 
Oficina de Lógica de Programação - Uso do Scratch e do GvR
Oficina de Lógica de Programação - Uso do Scratch e do GvROficina de Lógica de Programação - Uso do Scratch e do GvR
Oficina de Lógica de Programação - Uso do Scratch e do GvRCiro Matheus
 
Aula 1 aed - lógica de programação
Aula 1   aed - lógica de programaçãoAula 1   aed - lógica de programação
Aula 1 aed - lógica de programaçãoElaine Cecília Gatto
 
Aulas 13 e 14 - Algoritmos
Aulas 13 e 14 - AlgoritmosAulas 13 e 14 - Algoritmos
Aulas 13 e 14 - AlgoritmosJocelma Rios
 
Algoritmos e lp parte 5-subalgoritmos
Algoritmos e lp parte 5-subalgoritmosAlgoritmos e lp parte 5-subalgoritmos
Algoritmos e lp parte 5-subalgoritmosMauro Pereira
 
Algoritmos e lp parte 1-introdução
Algoritmos e lp parte 1-introduçãoAlgoritmos e lp parte 1-introdução
Algoritmos e lp parte 1-introduçãoMauro Pereira
 
Logica Algoritmo 02 Algoritmo
Logica Algoritmo 02 AlgoritmoLogica Algoritmo 02 Algoritmo
Logica Algoritmo 02 AlgoritmoRegis Magalhães
 
Algoritmos - Aula 15 - Modularizacao e Escopo de Variaveis
Algoritmos - Aula 15 - Modularizacao e Escopo de VariaveisAlgoritmos - Aula 15 - Modularizacao e Escopo de Variaveis
Algoritmos - Aula 15 - Modularizacao e Escopo de VariaveisRodrigo Kiyoshi Saito
 
Algoritmos computacionais
Algoritmos computacionaisAlgoritmos computacionais
Algoritmos computacionaisDérick Platini
 
Algoritmos e linguagem pascal
Algoritmos e linguagem pascalAlgoritmos e linguagem pascal
Algoritmos e linguagem pascalangelicamenegassi
 
Algoritmo estruturado
Algoritmo estruturadoAlgoritmo estruturado
Algoritmo estruturadodasko
 
Visualg primeira interação
Visualg   primeira interaçãoVisualg   primeira interação
Visualg primeira interaçãoHumberto Cepep
 

La actualidad más candente (20)

Algoritmo aula 01-f
Algoritmo   aula 01-fAlgoritmo   aula 01-f
Algoritmo aula 01-f
 
Apostila programação "pascalzim"
Apostila programação "pascalzim"Apostila programação "pascalzim"
Apostila programação "pascalzim"
 
Algoritmos em portugol
Algoritmos em portugolAlgoritmos em portugol
Algoritmos em portugol
 
Lógica de programação 2
Lógica de programação 2Lógica de programação 2
Lógica de programação 2
 
Introdução à Programação
Introdução à ProgramaçãoIntrodução à Programação
Introdução à Programação
 
Open4Education | MC59 - Aprendendo a programar de forma divertida e eficiente...
Open4Education | MC59 - Aprendendo a programar de forma divertida e eficiente...Open4Education | MC59 - Aprendendo a programar de forma divertida e eficiente...
Open4Education | MC59 - Aprendendo a programar de forma divertida e eficiente...
 
Oficina de Lógica de Programação - Uso do Scratch e do GvR
Oficina de Lógica de Programação - Uso do Scratch e do GvROficina de Lógica de Programação - Uso do Scratch e do GvR
Oficina de Lógica de Programação - Uso do Scratch e do GvR
 
Aula 1 aed - lógica de programação
Aula 1   aed - lógica de programaçãoAula 1   aed - lógica de programação
Aula 1 aed - lógica de programação
 
Aulas 13 e 14 - Algoritmos
Aulas 13 e 14 - AlgoritmosAulas 13 e 14 - Algoritmos
Aulas 13 e 14 - Algoritmos
 
Algoritmos e lp parte 5-subalgoritmos
Algoritmos e lp parte 5-subalgoritmosAlgoritmos e lp parte 5-subalgoritmos
Algoritmos e lp parte 5-subalgoritmos
 
Algoritmos e lp parte 1-introdução
Algoritmos e lp parte 1-introduçãoAlgoritmos e lp parte 1-introdução
Algoritmos e lp parte 1-introdução
 
Man UAL
Man UALMan UAL
Man UAL
 
Logica Algoritmo 02 Algoritmo
Logica Algoritmo 02 AlgoritmoLogica Algoritmo 02 Algoritmo
Logica Algoritmo 02 Algoritmo
 
Algoritmos - Aula 15 - Modularizacao e Escopo de Variaveis
Algoritmos - Aula 15 - Modularizacao e Escopo de VariaveisAlgoritmos - Aula 15 - Modularizacao e Escopo de Variaveis
Algoritmos - Aula 15 - Modularizacao e Escopo de Variaveis
 
Algoritmos computacionais
Algoritmos computacionaisAlgoritmos computacionais
Algoritmos computacionais
 
Algoritmos
AlgoritmosAlgoritmos
Algoritmos
 
Algoritmos e linguagem pascal
Algoritmos e linguagem pascalAlgoritmos e linguagem pascal
Algoritmos e linguagem pascal
 
Algoritmo estruturado
Algoritmo estruturadoAlgoritmo estruturado
Algoritmo estruturado
 
Algoritmos
AlgoritmosAlgoritmos
Algoritmos
 
Visualg primeira interação
Visualg   primeira interaçãoVisualg   primeira interação
Visualg primeira interação
 

Destacado

Aula 02 operadores aritiméticos
Aula 02   operadores aritiméticosAula 02   operadores aritiméticos
Aula 02 operadores aritiméticosTácito Graça
 
Caderno didatico pascal
Caderno didatico pascalCaderno didatico pascal
Caderno didatico pascalAlvaro Melo
 
Passar de algoritmo para pascal
Passar de algoritmo para pascalPassar de algoritmo para pascal
Passar de algoritmo para pascalmoraesdenise
 
Aula 03 estrutura de seleção
Aula 03   estrutura de seleçãoAula 03   estrutura de seleção
Aula 03 estrutura de seleçãoTácito Graça
 
Guia Rápido Da Linguagem Pascal
Guia Rápido Da Linguagem PascalGuia Rápido Da Linguagem Pascal
Guia Rápido Da Linguagem PascalMikeNandes
 
Estruturação de Linguagens de Programação (Pascal e C++)
Estruturação de Linguagens de Programação (Pascal e C++)Estruturação de Linguagens de Programação (Pascal e C++)
Estruturação de Linguagens de Programação (Pascal e C++)Mauricio Volkweis Astiazara
 
Aula 01 introdução a linguagem pascal
Aula 01   introdução a linguagem pascalAula 01   introdução a linguagem pascal
Aula 01 introdução a linguagem pascalTácito Graça
 
Agoritmo e l gica de programa--o - apostila pascal
Agoritmo e l gica de programa--o - apostila pascalAgoritmo e l gica de programa--o - apostila pascal
Agoritmo e l gica de programa--o - apostila pascaljucasalao
 
Exercícios para EsSA
Exercícios para EsSAExercícios para EsSA
Exercícios para EsSAJorge Pedro
 

Destacado (20)

Apostila curso php_my_sql(portugues)
Apostila curso php_my_sql(portugues)Apostila curso php_my_sql(portugues)
Apostila curso php_my_sql(portugues)
 
Apostila pascal
Apostila pascal Apostila pascal
Apostila pascal
 
Aula 02 operadores aritiméticos
Aula 02   operadores aritiméticosAula 02   operadores aritiméticos
Aula 02 operadores aritiméticos
 
Caderno didatico pascal
Caderno didatico pascalCaderno didatico pascal
Caderno didatico pascal
 
Passar de algoritmo para pascal
Passar de algoritmo para pascalPassar de algoritmo para pascal
Passar de algoritmo para pascal
 
Aula 03 estrutura de seleção
Aula 03   estrutura de seleçãoAula 03   estrutura de seleção
Aula 03 estrutura de seleção
 
Guia Rápido Da Linguagem Pascal
Guia Rápido Da Linguagem PascalGuia Rápido Da Linguagem Pascal
Guia Rápido Da Linguagem Pascal
 
Pascal
PascalPascal
Pascal
 
Apostila pascal
Apostila pascalApostila pascal
Apostila pascal
 
Estruturação de Linguagens de Programação (Pascal e C++)
Estruturação de Linguagens de Programação (Pascal e C++)Estruturação de Linguagens de Programação (Pascal e C++)
Estruturação de Linguagens de Programação (Pascal e C++)
 
Apostila de-delphi
Apostila de-delphiApostila de-delphi
Apostila de-delphi
 
Pascal Unit
Pascal UnitPascal Unit
Pascal Unit
 
Aula 01 introdução a linguagem pascal
Aula 01   introdução a linguagem pascalAula 01   introdução a linguagem pascal
Aula 01 introdução a linguagem pascal
 
Pascal
PascalPascal
Pascal
 
Agoritmo e l gica de programa--o - apostila pascal
Agoritmo e l gica de programa--o - apostila pascalAgoritmo e l gica de programa--o - apostila pascal
Agoritmo e l gica de programa--o - apostila pascal
 
Aula 05 subprogramas
Aula 05   subprogramasAula 05   subprogramas
Aula 05 subprogramas
 
EVOLUÇÃO DA LINGUAGEM DELPHI - ARTIGO
EVOLUÇÃO DA LINGUAGEM DELPHI - ARTIGOEVOLUÇÃO DA LINGUAGEM DELPHI - ARTIGO
EVOLUÇÃO DA LINGUAGEM DELPHI - ARTIGO
 
Marinha concursos
Marinha   concursosMarinha   concursos
Marinha concursos
 
Apostila ib
Apostila ibApostila ib
Apostila ib
 
Exercícios para EsSA
Exercícios para EsSAExercícios para EsSA
Exercícios para EsSA
 

Similar a Módulo 2 pascal

Similar a Módulo 2 pascal (20)

Lógica de programação pascal
Lógica de programação   pascalLógica de programação   pascal
Lógica de programação pascal
 
53297189 apostila-algoritmo-e-logica-i
53297189 apostila-algoritmo-e-logica-i53297189 apostila-algoritmo-e-logica-i
53297189 apostila-algoritmo-e-logica-i
 
Fascículo1java
Fascículo1javaFascículo1java
Fascículo1java
 
Apostila linguagem c
Apostila linguagem cApostila linguagem c
Apostila linguagem c
 
Apostila linguagem c
Apostila linguagem cApostila linguagem c
Apostila linguagem c
 
Apostila linguagem c
Apostila linguagem cApostila linguagem c
Apostila linguagem c
 
Cet P Sistemas Linguagem C Introducao
Cet P Sistemas Linguagem C IntroducaoCet P Sistemas Linguagem C Introducao
Cet P Sistemas Linguagem C Introducao
 
Algoritmos e Lógica de Programação
Algoritmos e Lógica de ProgramaçãoAlgoritmos e Lógica de Programação
Algoritmos e Lógica de Programação
 
Logica de Programacao
Logica de ProgramacaoLogica de Programacao
Logica de Programacao
 
Algoritmos - Aula 07 A - Lacos
Algoritmos - Aula 07 A - LacosAlgoritmos - Aula 07 A - Lacos
Algoritmos - Aula 07 A - Lacos
 
01 logica
01 logica01 logica
01 logica
 
Cap 2
Cap 2Cap 2
Cap 2
 
Cap 2
Cap 2Cap 2
Cap 2
 
Algoritmos - Aula 02 - Construcao de algoritmos
Algoritmos - Aula 02 - Construcao de algoritmosAlgoritmos - Aula 02 - Construcao de algoritmos
Algoritmos - Aula 02 - Construcao de algoritmos
 
Lógica de programação 1
Lógica de programação 1Lógica de programação 1
Lógica de programação 1
 
Aula de C e C++
Aula de C e C++Aula de C e C++
Aula de C e C++
 
Java2
Java2Java2
Java2
 
Pesquisa ppi 2
Pesquisa ppi 2Pesquisa ppi 2
Pesquisa ppi 2
 
XVII SAMET - Prof. Marcello Macarthy [Mini-curso Fortran - 5ª feira 02.12.2010]
XVII SAMET - Prof. Marcello Macarthy [Mini-curso Fortran - 5ª feira 02.12.2010]XVII SAMET - Prof. Marcello Macarthy [Mini-curso Fortran - 5ª feira 02.12.2010]
XVII SAMET - Prof. Marcello Macarthy [Mini-curso Fortran - 5ª feira 02.12.2010]
 
Guia para traducao algoritmos x l ps
Guia para traducao algoritmos x l psGuia para traducao algoritmos x l ps
Guia para traducao algoritmos x l ps
 

Módulo 2 pascal

  • 2. Turbo Pascal  Existem versões do turbo Pascal para o Dos e para o Windows. Em qualquer dos casos, os seus componentes principais são: - Editor de programas – onde se escrevem e testam os programas. - Compilador – Faz a tradução do programa, isto é, traduz o código-fonte em código executável
  • 3.  Para trabalhar com o programa Turbo Pascal, basta entrar no ambiente de trabalho e seleccionar a opção que se pretende. File – Open - Save, etc.  Para verificar se o programa está bem escrito, de acordo com as regras de sintaxe da linguagem e do compilador, podemos fazer um teste de compilação ou tentar correr o programa Turbo Pascal
  • 4. Verificar, compilar e correr o programa  Para compilar o programa, sem o fazer correr, utiliza-se o comando Compile ou F9.  Para correr o programa, utiliza-se o comando Run ou Ctrl F9.  O programa só começa a correr se não existir nenhum erro, se existir o compilador pára no primeiro erro que encontrar e indica uma mensagem correspondente ao erro encontrado
  • 5.  Para correr no Turbo Pascal para Windows um programa criado no turbo pascal para ms-dos, deve escrever-se no inicio do programa a seguinte declaração:  Uses WinCrt; Esta declaração é imprescindível para o programa poder utilizar as janelas próprias do windows, na sua escrita de mensagens e interacção com o utilizador no ecrã do computador
  • 6. Noções básicas de Pascal  Um cabeçalho – constituído pela palavra Program seguido do nome do programa  Declarações – constituído pela declaração de variáveis e outros elementos necessários ao programa  Instruções – Este é o bloco principal do programa, é constituído pelas instruções, estruturas de controlo e sub-programas. Um programa é constituido por:
  • 7. Instruções básicas  Cabeçalho  Program nome  Parte declarativa  Var nome_das_variáveis : Tipo_variável;  Parte de instruções  Um programa em Pascal começa com a palavra Begin e termina com a palavra End  Dentro deste define-se todas as instruções necessárias para executar o programa.
  • 8.  Instruções de escrita – Começam com a palavra Write (escrever)  Instruções de leitura – Começam com a palavra Read (ler)  Instruções de atribuição – Estas instruções utilizam o operador := (operador de atribuição, equivalente ao sinal igual numa operação matemática) Instruções de escrita, leitura e atribuição
  • 9. Caracteres especiais  Lista dos caracteres mais frequentes:  ; (ponto e virgula) – é um dos caracteres utilizados com maior frequência num programa, como indicador de separação entre duas instruções;  , (virgula) – tem função de separar diferentes elementos dentro de uma lista de identificadores ou argumentos.  ( ) (parênteses) – Servem para englobar o/ou os argumentos a considerar.
  • 10.  ‘ (apóstrofe) – usado para delimitar caracteres ou uma string;  { } (chavetas) – para incluir comentários no programa;  (* …*) (parênteses e asterisco) – caracteres que também podem ser usados para incluir comentários num programa;  := (dois pontos e igual) – operador de atribuição;  + - * / operadores aritméticos. NOTA : Nos programas devemos sempre utilizar comentários, pois isso facilita a sua leitura.
  • 11. Exemplo de um programa em Pascal Programa, em Pseudocódigo, que calcula a área de um rectângulo. Inicio Escrever (“Qual o comprimento”); Ler (comp); Escrever (“Qual a largura”); Ler (larg); area  comp * larg; escrever (“area = “, area); fim
  • 13. Exercícios  Converta para Pascal os seguintes algoritmos: 1 - Calcula o dobro de um número. 2 – Soma 2 números e multiplica o resultado pelo primeiro número. 3 – calcula a média de 4 notas.
  • 16. Tipo da variável é real, para aceitar casas decimais
  • 17. Constantes e Variáveis  Constantes – É um valor definido no inicio do programa, esse é inalterado ao longo de todo o programa.  Sintaxe:  Const nome=valor;  Ex: Const Pi=3.14;  Variáveis – Estas como já vimos são muito importantes nos programas pois é através delas que as instruções manipulam os valores que podem variar com o decurso das operações
  • 18.  Sintaxe: VAR nome_variavel : tipo_variavel;  Exemplos:  Var nome:string; idade:integer; peso,altura:real; Neste caso definimos três tipos de variáveis: Nome é do tipo string – aceita uma cadeia de caracteres Idade é do tipo inteiro – aceita números inteiros Peso e altura é do tipo real – aceita números reais Nome:=“Maria”; Idade:=4; Peso:=22.0; Altura:=0.64; Instruções de atribuição às variáveis declaradas.
  • 19. Tipos de dados  Integer – É um subconjunto dos inteiros (que constituem como se sabe um conjunto infinito).Os inteiros deste conjunto utilizam 2 bytes para a sua representação e variam entre [-32 768, +32 767].  Para definir um inteiro padrão em Pascal utilizam-se 2 bytes, ou 16 bits. Se fizermos as contas com 16 bits podemos codificar 2 elevado a 16 números, ou seja 65 536. Dividindo em 2 partes uma para negativa e outra para positiva não esquecendo do zero dá-nos o intervalo apresentado
  • 20.  Longint – Um tipo de inteiros maior que utiliza 4 bytes ( em vez dos 2 anteriores) o que permite definir 2 elevado a 32 (32 é o nº de bits correspondente a 4 bytes), isto traduz-se no intervalo: - 2 147 483 647 a + 2 147 483 647  Word – Um conjunto de inteiros definido por 2 bytes, que só aceita os números positivos: o intervalo vai de: 0 a +65 535
  • 21.  Shortint – um tipo inteiro menor, que utiliza apenas 1 byte. O intervalo vai de: -127 a +128  Byte – também só utiliza 1 byte, e é constituído só por 0 e nº positivos. O intervalo vai de: 0 a +255  Estes tipos de dados utilizam-se para economizar memória, e só devem ser utilizados quando sabemos que os valores que vamos utilizar não ultrapassam esses limites.
  • 22.  Real – Este tipo representa números que podem utilizar partes decimais e expoentes. O intervalo varia de : -38 38 2.9 x 10 a 1.7 x 10 (para positivos) -39 38 -2.9 x 10 a 1.7 X 10 (para negativos)
  • 23.  Char – Corresponde a caracteres individuais. Os caracteres disponíveis são todos os caracteres da tabela ASCII. Este tipo de dado aceita qualquer tipo de caracter, mas apenas um de cada vez. Existe uma função em Pascal que converte um nº inteiro para o caracter da tabela ASCII é a função CHR. Exemplo: writeln (chr(65)); Escreve no ecrã a letra A .
  • 24.  String – Estas variáveis utilizam uma cadeia de caracteres. São mais adequadas ao manuseamento do texto, a instruções de leitura, escrita e atribuição. Exemplo: nome := ‘maria’;  Booleano – Estes dados assumem apenas dois valores verdadeiro ou falso (True ou False).
  • 25. Instruções de escrita  Write ou writeln – Têm como função escrever no ecrã do computador uma determinada mensagem.  Write – O cursor permanece na mesma linha depois da mensagem introduzida.  Writeln – O cursor muda para uma nova linha depois da mensagem introduzida  Se digitar writeln sem nenhum argumento o cursor escreve uma linha em branco.
  • 26. Exemplos da instrução Write: write (‘ola’); escreve olá write (‘área = ’ , area); escreve area=valor write (‘área = ‘, comp*larg); escreve area=valor (esse resulta da multiplicação dos valores lidos) write (‘área =’ , area:5:2); escreve area=valor ,o 5:2 indica que a variável é escrita em 5 espaços, incluindo 2 casas decimais
  • 27. Instruções de leitura  Read ou readln – Aqui incluem-se os valores das variáveis introduzidas pelo utilizador e que o programa vai ler.  Se utilizar readln sem qualquer variável obriga o utilizador a digitar Enter para poder continuar.  Não se esqueça que o read ou readln não aceita mensagens, apenas variáveis.
  • 28. Instruções de atribuição  Uma instrução de atribuição – é uma instrução que faz com que uma variável receba um valor directamente por código e não por input do utilizador. Representa-se por :=
  • 29. Expressões, operadores e operandos em Pascal  Operadores aritméticos: + , - , * , / , div e mod  Operadores relacionais ou comparativos: = , < , > , >=, <=, <> e IN (incluido em)  Operadores lógicos: not, and e or
  • 30. Algumas funções predefinidas no Pascal Funções Designação Tipo de argumento Tipo de resultado Sqr (x) Quadrado de x Inteiro ou real Inteiro ou real Sqrt(x) Raiz quadrada de Inteiro ou real real Exp(x) Exponencial de x Inteiro ou real real Odd (x) Avalia se x é impar inteiro booleano
  • 31. Funções Designação Tipo de argumento Tipo de resultado Ord (x) Determina o ordinal de x ordinal inteiro Chr (x) Carácter ascii inteiro caracter Eoln (x) Avalia o fim de linha booleano Eof(x) Avalia fim do ficheiro booleano maxint Indica maximo inteiro inteiro
  • 32. Funções Designação Tipo de argumento Tipo de resultado Abs (x) Valor absoluto de x Inteiro ou real Inteiro ou real Round (x) Valor arredondado de x real interiro Trunc (x) Valor truncado de x real inteiro Pred (x) Predecessor de x ordinal ordinal Succ (x) Sucessor de x ordinal ordinal
  • 33. Exercícios  Elabore um programa que indique o valor absoluto, arredondado e o truncado de a = -1.25 e b = 1.74  Elabore um programa que calcule o quadrado de 3, a raiz quadrada de 9, este só poderá aceitar 5 espaços sendo um deles uma casa decimal  Elabore um programa que indica qual o caracter da tabela ascii com o nº 65, e indica qual o ordinal,o caracter anterior e o posterior e indica também o maior inteiro.
  • 34. Para por este nº mais pequeno faz- se:
  • 39. Estruturas de controlo  São poucos os programas que só utilizam instruções básicas ou comandos simples. Em programação necessitamos de outros tipos de comandos ou instruções, que nos permitem fazer programas com maiores potencialidades.  As estruturas de controlo permitem-nos controlar o fluxo das acções de um programa.  São elas que por exemplo decidem que acções podemos executar entre 2 ou mais alternativas, ou então executar repetidamente uma determinada acção ou conjunto de acções.
  • 40. As estruturas de controlo dividem-se em:  Estruturas de decisão ou selecção  Com base numa condição (IF…THEN…ELSE)  Com base num selector (CASE…OF…)  Estruturas de repetição ou ciclos  Com base numa condição no inicio ou no final do ciclo (WHILE…DO…) (REPEAT…UNTIL…);  Com base num contador (FOR…TO…DO…) Estruturas de controlo